SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  11
POEMA E CANÇÃO Professora Ana Nery Santos [email_address] http://lied-costaesilva.blogspot.com
POEMA ,[object Object],[object Object]
CANÇÃO ,[object Object]
VINICIUS DE MORAES ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
CECÍLIA MEIRELES CANÇÃO Pus o meu sonho num navio e o navio em cima do mar; - depois, abri o mar com as mãos, para o meu sonho naufragar Minhas mãos ainda estão molhadas do azul das ondas entreabertas, e a cor que escorre de meus dedos  colore as areias desertas. O vento vem vindo de longe, a noite se curva de frio; debaixo da água vai morrendo meu sonho, dentro de um navio... Chorarei quanto for preciso, para fazer com que o mar cresça, e o meu navio chegue ao fundo  e o meu sonho desapareça. Depois, tudo estará perfeito; praia lisa, águas ordenadas, meus olhos secos como pedras e as minhas duas mãos quebradas.
VINICIUS DE MORAES Rosa de Hiroshima Composição: Vinícius de Moraes / Gerson Conrad  Pensem nas crianças Mudas telepáticas Pensem nas meninas Cegas inexatas Pensem nas mulheres Rotas alteradas Pensem nas feridas Como rosas cálidas Mas, oh, não se esqueçam Da rosa da rosa Da rosa de Hiroshima A rosa hereditária A rosa radioativa Estúpida e inválida A rosa com cirrose A anti-rosa atômica Sem cor sem perfume Sem rosa sem nada
Caminhando e cantando e seguindo a canção Somos todos iguais braços dados ou não Nas escolas nas ruas, campos, construções Caminhando e cantado e seguindo a canção Então, vem vamos embora que esperar não é saber Quem sabe faz a hora e não espera acontecer Então, vem vamos embora que esperar não é saber Quem sabe faz a hora e não espera acontecer Pelos campos a fome em grandes plantações Pelas ruas marchando indecisos cordões Ainda fazem da flor seu mais forte refrão E acreditam nas flores vencendo o canhão Então, vem vamos embora que esperar não é saber Quem sabe faz a hora e não espera acontecer Então, vem vamos embora que esperar não é saber Quem sabe faz a hora e não espera acontecer Há soldados armados, amados ou não Quase todos perdidos de armas na mão Nos quartéis lhes ensinam uma antiga lição: De morrer pela pátria e viver sem razão Então, vem vamos embora que esperar não é saber Quem sabe faz a hora e não espera acontecer Então, vem vamos embora que esperar não é saber Quem sabe faz a hora e não espera acontecer Nas escolas, nas ruas, campos, construções Somos todos soldados, armados ou não Caminhando e cantando e seguindo a canção Somos todos iguais, braços dados ou não Os amores na mente, as flores no chão A certeza na frente, a história na mão Caminhando e cantando e seguindo a canção Aprendendo e ensinando uma nova lição Então, vem vamos embora que esperar não é saber Quem sabe faz a hora e não espera acontecer Então, vem vamos embora que esperar não é saber Quem sabe faz a hora e não espera acontecer. Pra não dizer que não falei das flores –Geraldo Vandré
PRA NÃO DIZER QUE NÃO FALEI DAS FLORES – GERALDO VANDRÉ
ATIVIDADE ,[object Object],[object Object]
POEMA “MARCHA” – CECÍLIA MEIRELES Quando penso no teu rosto, fecho os olhos de saudade; tenho visto muita coisa, menos a felicidade. Soltam-se os meus dedos ristes, dos sonhos claros que invento. Nem aquilo que imagino já me dá contentamento. Como tudo sempre acaba, oxalá seja bem cedo! A esperança que falava tem lábios brancos de medo. O horizonte corta a vida isento de tudo, isento… Não há lágrima nem grito: apenas consentimento.
ATIVIDADE ,[object Object],[object Object]

Contenu connexe

Tendances

Poesia de João Negreiros
Poesia de João NegreirosPoesia de João Negreiros
Poesia de João Negreiros
Adminefa
 
Poesia e poema
Poesia e poemaPoesia e poema
Poesia e poema
ionasilva
 
Slide aniversário de recife
Slide   aniversário de recifeSlide   aniversário de recife
Slide aniversário de recife
Sandra Cavalcanti
 
Morte e vida_severina
Morte e vida_severinaMorte e vida_severina
Morte e vida_severina
cecchetto8
 
João Cabral de Melo Neto 3º B
João Cabral de Melo Neto 3º BJoão Cabral de Melo Neto 3º B
João Cabral de Melo Neto 3º B
cvp
 
Principais poetas brasileiros
Principais poetas brasileirosPrincipais poetas brasileiros
Principais poetas brasileiros
Rafael Marques
 

Tendances (20)

Poesias
PoesiasPoesias
Poesias
 
Manuel alegre escritor do mês - maio
Manuel alegre escritor do mês - maioManuel alegre escritor do mês - maio
Manuel alegre escritor do mês - maio
 
Manuel Alegre
Manuel AlegreManuel Alegre
Manuel Alegre
 
João cabral de melo neto
João cabral de melo netoJoão cabral de melo neto
João cabral de melo neto
 
Pobre poesia
Pobre poesiaPobre poesia
Pobre poesia
 
Cecília meireles
Cecília meirelesCecília meireles
Cecília meireles
 
Poesia de João Negreiros
Poesia de João NegreirosPoesia de João Negreiros
Poesia de João Negreiros
 
Aula Poesia
Aula PoesiaAula Poesia
Aula Poesia
 
Poesias
PoesiasPoesias
Poesias
 
João cabral
João cabralJoão cabral
João cabral
 
Poesia e poema
Poesia e poemaPoesia e poema
Poesia e poema
 
Slide aniversário de recife
Slide   aniversário de recifeSlide   aniversário de recife
Slide aniversário de recife
 
Fotos da Itália
Fotos da ItáliaFotos da Itália
Fotos da Itália
 
81 Lalontananza
81 Lalontananza81 Lalontananza
81 Lalontananza
 
Noite da poesia slide
Noite da poesia slideNoite da poesia slide
Noite da poesia slide
 
Morte e vida_severina
Morte e vida_severinaMorte e vida_severina
Morte e vida_severina
 
João Cabral de Melo Neto 3º B
João Cabral de Melo Neto 3º BJoão Cabral de Melo Neto 3º B
João Cabral de Melo Neto 3º B
 
Principais poetas brasileiros
Principais poetas brasileirosPrincipais poetas brasileiros
Principais poetas brasileiros
 
Concurso poesia na corda 2011
Concurso poesia na corda 2011Concurso poesia na corda 2011
Concurso poesia na corda 2011
 
Jose Regio
Jose RegioJose Regio
Jose Regio
 

En vedette

Lingua em uso linguagem e lingua
Lingua em uso   linguagem e linguaLingua em uso   linguagem e lingua
Lingua em uso linguagem e lingua
Moises Ribeiro
 
Prosa x poema x soneto
Prosa x poema x sonetoProsa x poema x soneto
Prosa x poema x soneto
Valeria Nunes
 
Semantica pires de oliveira intro linguistica
Semantica pires de oliveira intro linguisticaSemantica pires de oliveira intro linguistica
Semantica pires de oliveira intro linguistica
jefreirocha
 
Linguagem,+LíNgua+E+Fala
Linguagem,+LíNgua+E+FalaLinguagem,+LíNgua+E+Fala
Linguagem,+LíNgua+E+Fala
jayarruda
 
Linguagem e Comunicação
Linguagem e ComunicaçãoLinguagem e Comunicação
Linguagem e Comunicação
7 de Setembro
 
Variedades Linguísticas
Variedades LinguísticasVariedades Linguísticas
Variedades Linguísticas
7 de Setembro
 

En vedette (20)

Poesia, poeta, poema lara trindade 7-a
Poesia, poeta, poema   lara trindade 7-aPoesia, poeta, poema   lara trindade 7-a
Poesia, poeta, poema lara trindade 7-a
 
Interpretação de texto
Interpretação de textoInterpretação de texto
Interpretação de texto
 
Oficina de poesia visual
Oficina de poesia visualOficina de poesia visual
Oficina de poesia visual
 
Variantes Linguísticas na Música
Variantes Linguísticas na MúsicaVariantes Linguísticas na Música
Variantes Linguísticas na Música
 
Contos
ContosContos
Contos
 
Linguagem, língua e fala
Linguagem, língua e falaLinguagem, língua e fala
Linguagem, língua e fala
 
Prosa e verso
Prosa e versoProsa e verso
Prosa e verso
 
Elaboração de biografia
Elaboração de biografia Elaboração de biografia
Elaboração de biografia
 
Lingua em uso linguagem e lingua
Lingua em uso   linguagem e linguaLingua em uso   linguagem e lingua
Lingua em uso linguagem e lingua
 
Linguagem e língua
Linguagem e línguaLinguagem e língua
Linguagem e língua
 
Prosa x poema x soneto
Prosa x poema x sonetoProsa x poema x soneto
Prosa x poema x soneto
 
Plano de aula prosa e poesia (4° bimestre)
Plano de aula prosa e poesia (4° bimestre) Plano de aula prosa e poesia (4° bimestre)
Plano de aula prosa e poesia (4° bimestre)
 
Explicação sobre texto poético para Fundamental
Explicação sobre texto poético para FundamentalExplicação sobre texto poético para Fundamental
Explicação sobre texto poético para Fundamental
 
Semantica pires de oliveira intro linguistica
Semantica pires de oliveira intro linguisticaSemantica pires de oliveira intro linguistica
Semantica pires de oliveira intro linguistica
 
Conto
ContoConto
Conto
 
Elaborar biografia
Elaborar biografiaElaborar biografia
Elaborar biografia
 
Variedades linguísticas
Variedades linguísticasVariedades linguísticas
Variedades linguísticas
 
Linguagem,+LíNgua+E+Fala
Linguagem,+LíNgua+E+FalaLinguagem,+LíNgua+E+Fala
Linguagem,+LíNgua+E+Fala
 
Linguagem e Comunicação
Linguagem e ComunicaçãoLinguagem e Comunicação
Linguagem e Comunicação
 
Variedades Linguísticas
Variedades LinguísticasVariedades Linguísticas
Variedades Linguísticas
 

Similaire à Pemaecancao

Vem vamos embora ana silva - 18nov2008
Vem vamos embora   ana silva - 18nov2008Vem vamos embora   ana silva - 18nov2008
Vem vamos embora ana silva - 18nov2008
Agostinho.Gouveia
 
Venise, Venice, Veneza..
Venise, Venice, Veneza..Venise, Venice, Veneza..
Venise, Venice, Veneza..
Carlos Marques
 
venecia
veneciavenecia
venecia
bythor
 
1 poemas declame para drummond 2012
1   poemas  declame para drummond 20121   poemas  declame para drummond 2012
1 poemas declame para drummond 2012
Dulenary Martins
 

Similaire à Pemaecancao (20)

A poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e CaracterísticassA poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e Característicass
 
Vem vamos embora ana silva - 18nov2008
Vem vamos embora   ana silva - 18nov2008Vem vamos embora   ana silva - 18nov2008
Vem vamos embora ana silva - 18nov2008
 
Vamos Embora2
Vamos Embora2Vamos Embora2
Vamos Embora2
 
Semana da Poesia em Miranda do Corvo
Semana da Poesia  em Miranda do CorvoSemana da Poesia  em Miranda do Corvo
Semana da Poesia em Miranda do Corvo
 
Chuva de Poemas 1.pdf
Chuva de Poemas 1.pdfChuva de Poemas 1.pdf
Chuva de Poemas 1.pdf
 
Concurso poesia na_corda_2010
Concurso poesia na_corda_2010Concurso poesia na_corda_2010
Concurso poesia na_corda_2010
 
A vida de Vinicius de Moraes
A vida de Vinicius de MoraesA vida de Vinicius de Moraes
A vida de Vinicius de Moraes
 
Um mar de poemas !
Um mar de poemas !Um mar de poemas !
Um mar de poemas !
 
Contemp julho__25
Contemp  julho__25Contemp  julho__25
Contemp julho__25
 
Contemp julho__25
Contemp  julho__25Contemp  julho__25
Contemp julho__25
 
Alda lara
Alda laraAlda lara
Alda lara
 
Tipos de poesias
Tipos de poesiasTipos de poesias
Tipos de poesias
 
Tipos De Poesia
Tipos De PoesiaTipos De Poesia
Tipos De Poesia
 
Poemas e poesias a poesia tem tudo a ver com tudo
Poemas e poesias a poesia tem tudo a ver com tudoPoemas e poesias a poesia tem tudo a ver com tudo
Poemas e poesias a poesia tem tudo a ver com tudo
 
Biblioteca Global - Ponte entre Culturas
Biblioteca Global - Ponte entre CulturasBiblioteca Global - Ponte entre Culturas
Biblioteca Global - Ponte entre Culturas
 
Venise, Venice, Veneza..
Venise, Venice, Veneza..Venise, Venice, Veneza..
Venise, Venice, Veneza..
 
Venise
VeniseVenise
Venise
 
venecia
veneciavenecia
venecia
 
1 poemas declame para drummond 2012
1   poemas  declame para drummond 20121   poemas  declame para drummond 2012
1 poemas declame para drummond 2012
 
Musicas da tafona
Musicas da tafonaMusicas da tafona
Musicas da tafona
 

Plus de NTE RJ14/SEEDUC RJ

Diretrizes curriculares nacionais para o ensino médio
Diretrizes curriculares nacionais para o ensino médioDiretrizes curriculares nacionais para o ensino médio
Diretrizes curriculares nacionais para o ensino médio
NTE RJ14/SEEDUC RJ
 
Projeto de tecnologia educacional formação nte gt60 (2)
Projeto de tecnologia educacional formação nte gt60 (2)Projeto de tecnologia educacional formação nte gt60 (2)
Projeto de tecnologia educacional formação nte gt60 (2)
NTE RJ14/SEEDUC RJ
 
Seminário métodos contraceptivos 8 ano
Seminário métodos contraceptivos 8 anoSeminário métodos contraceptivos 8 ano
Seminário métodos contraceptivos 8 ano
NTE RJ14/SEEDUC RJ
 

Plus de NTE RJ14/SEEDUC RJ (20)

C.E. Alfredo Neves
C.E. Alfredo NevesC.E. Alfredo Neves
C.E. Alfredo Neves
 
Caderno iii
Caderno   iiiCaderno   iii
Caderno iii
 
Caderno ii
Caderno   iiCaderno   ii
Caderno ii
 
Caderno i
Caderno   iCaderno   i
Caderno i
 
A formacao
A formacaoA formacao
A formacao
 
Diretrizes curriculares nacionais para o ensino médio
Diretrizes curriculares nacionais para o ensino médioDiretrizes curriculares nacionais para o ensino médio
Diretrizes curriculares nacionais para o ensino médio
 
Caderno1 primeiraetapa - slide
Caderno1 primeiraetapa - slideCaderno1 primeiraetapa - slide
Caderno1 primeiraetapa - slide
 
Caderno I - Anexo - SEEDUC
Caderno I - Anexo - SEEDUCCaderno I - Anexo - SEEDUC
Caderno I - Anexo - SEEDUC
 
Caderno 1 - formação de professores do ensino médio - ensino médio e formação...
Caderno 1 - formação de professores do ensino médio - ensino médio e formação...Caderno 1 - formação de professores do ensino médio - ensino médio e formação...
Caderno 1 - formação de professores do ensino médio - ensino médio e formação...
 
Tutorial a tube_atualizado
Tutorial a tube_atualizadoTutorial a tube_atualizado
Tutorial a tube_atualizado
 
Explorando o geogebra
Explorando o geogebraExplorando o geogebra
Explorando o geogebra
 
Redes sociais
Redes sociaisRedes sociais
Redes sociais
 
Facebook2
Facebook2Facebook2
Facebook2
 
Tutorial blog fácil
Tutorial blog fácilTutorial blog fácil
Tutorial blog fácil
 
Acesso conexao professor
Acesso conexao professorAcesso conexao professor
Acesso conexao professor
 
Aprentacao projetor
Aprentacao projetorAprentacao projetor
Aprentacao projetor
 
Tutorial a tube_atualizado
Tutorial a tube_atualizadoTutorial a tube_atualizado
Tutorial a tube_atualizado
 
Projeto de tecnologia educacional formação nte gt60 (2)
Projeto de tecnologia educacional formação nte gt60 (2)Projeto de tecnologia educacional formação nte gt60 (2)
Projeto de tecnologia educacional formação nte gt60 (2)
 
Escravidão
EscravidãoEscravidão
Escravidão
 
Seminário métodos contraceptivos 8 ano
Seminário métodos contraceptivos 8 anoSeminário métodos contraceptivos 8 ano
Seminário métodos contraceptivos 8 ano
 

Dernier

8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
tatianehilda
 
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticaSlide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
sh5kpmr7w7
 
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxResponde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
AntonioVieira539017
 

Dernier (20)

P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
 
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfPROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAPROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
 
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptxSeminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
 
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
 
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdfTCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
 
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
 
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
 
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do séculoSistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do século
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
 
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
 
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
 
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
 
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticaSlide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
 
GÊNERO CARTAZ - o que é, para que serve.pptx
GÊNERO CARTAZ - o que é, para que serve.pptxGÊNERO CARTAZ - o que é, para que serve.pptx
GÊNERO CARTAZ - o que é, para que serve.pptx
 
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxResponde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
 

Pemaecancao

  • 1. POEMA E CANÇÃO Professora Ana Nery Santos [email_address] http://lied-costaesilva.blogspot.com
  • 2.
  • 3.
  • 4.
  • 5. CECÍLIA MEIRELES CANÇÃO Pus o meu sonho num navio e o navio em cima do mar; - depois, abri o mar com as mãos, para o meu sonho naufragar Minhas mãos ainda estão molhadas do azul das ondas entreabertas, e a cor que escorre de meus dedos colore as areias desertas. O vento vem vindo de longe, a noite se curva de frio; debaixo da água vai morrendo meu sonho, dentro de um navio... Chorarei quanto for preciso, para fazer com que o mar cresça, e o meu navio chegue ao fundo e o meu sonho desapareça. Depois, tudo estará perfeito; praia lisa, águas ordenadas, meus olhos secos como pedras e as minhas duas mãos quebradas.
  • 6. VINICIUS DE MORAES Rosa de Hiroshima Composição: Vinícius de Moraes / Gerson Conrad Pensem nas crianças Mudas telepáticas Pensem nas meninas Cegas inexatas Pensem nas mulheres Rotas alteradas Pensem nas feridas Como rosas cálidas Mas, oh, não se esqueçam Da rosa da rosa Da rosa de Hiroshima A rosa hereditária A rosa radioativa Estúpida e inválida A rosa com cirrose A anti-rosa atômica Sem cor sem perfume Sem rosa sem nada
  • 7. Caminhando e cantando e seguindo a canção Somos todos iguais braços dados ou não Nas escolas nas ruas, campos, construções Caminhando e cantado e seguindo a canção Então, vem vamos embora que esperar não é saber Quem sabe faz a hora e não espera acontecer Então, vem vamos embora que esperar não é saber Quem sabe faz a hora e não espera acontecer Pelos campos a fome em grandes plantações Pelas ruas marchando indecisos cordões Ainda fazem da flor seu mais forte refrão E acreditam nas flores vencendo o canhão Então, vem vamos embora que esperar não é saber Quem sabe faz a hora e não espera acontecer Então, vem vamos embora que esperar não é saber Quem sabe faz a hora e não espera acontecer Há soldados armados, amados ou não Quase todos perdidos de armas na mão Nos quartéis lhes ensinam uma antiga lição: De morrer pela pátria e viver sem razão Então, vem vamos embora que esperar não é saber Quem sabe faz a hora e não espera acontecer Então, vem vamos embora que esperar não é saber Quem sabe faz a hora e não espera acontecer Nas escolas, nas ruas, campos, construções Somos todos soldados, armados ou não Caminhando e cantando e seguindo a canção Somos todos iguais, braços dados ou não Os amores na mente, as flores no chão A certeza na frente, a história na mão Caminhando e cantando e seguindo a canção Aprendendo e ensinando uma nova lição Então, vem vamos embora que esperar não é saber Quem sabe faz a hora e não espera acontecer Então, vem vamos embora que esperar não é saber Quem sabe faz a hora e não espera acontecer. Pra não dizer que não falei das flores –Geraldo Vandré
  • 8. PRA NÃO DIZER QUE NÃO FALEI DAS FLORES – GERALDO VANDRÉ
  • 9.
  • 10. POEMA “MARCHA” – CECÍLIA MEIRELES Quando penso no teu rosto, fecho os olhos de saudade; tenho visto muita coisa, menos a felicidade. Soltam-se os meus dedos ristes, dos sonhos claros que invento. Nem aquilo que imagino já me dá contentamento. Como tudo sempre acaba, oxalá seja bem cedo! A esperança que falava tem lábios brancos de medo. O horizonte corta a vida isento de tudo, isento… Não há lágrima nem grito: apenas consentimento.
  • 11.