Este documento descreve uma proposta de projeto chamado "Expedições do século XXI" que visa realizar expedições educativas e de pesquisa em localidades brasileiras afetadas pela pobreza entre 2012-2015. O projeto incluiria atividades educativas para professores, alunos, profissionais de saúde e a comunidade, bem como pesquisas de pós-graduação relacionadas a temas como saúde, educação e pobreza. As expedições ocorreriam em municípios priorizados pelo Plano Brasil sem Misé
2. O Globo, 19 de fevereiro de 2012 30 de março de 2012
3.
4. Iniciativas IOC e projetos de doutorado
Expedições 2012-2015
Projetos de
doutorado
1- Doenças associadas à
pobreza
2- Educação, cultura e
pobreza
3- Território, ambiente,
saúde
Tania Araújo-Jorge, 2012
5. Projeto Expedições: em negociação na Capes
Coordenação:
Tania C de Araujo Jorge –Fiocruz
RJ/IOC
Marcos André Vannier Santos –
Fiocruz BA/ CPqGM
Paulo Sérgio D´Andrea - Fiocruz
RJ/IOC
Nilton Bahlis dos Santos – Fiocruz
RJ/ICICT
Antonio Carlos Pavão – UFPE/ Rede
Novos Talentos
6.
7. Público alvo
a) Professores da educação básica (ensino fundamental e médio),
cuja atualização e aperfeiçoamento sejam recomendados por
um diagnóstico da situação local de ensino no município
visitado
b) Alunos da educação básica (ensino fundamental e médio)
indicados pelos respectivos professores.
c) População geral dos municípios visitados, com ênfase nas
famílias em situação de maior vulnerabilidade em função da
condição de vida em situação de extrema pobreza.
d) Profissionais de saúde, cultura e assistência social, em
atividades integradas e apoiadas pelas escolas públicas dos
municípios visitados.
e) Gestores públicos dos municípios visitados e lideranças
comunitárias e profissionais, que comporão as redes local e
nacional da Fiocruz em apoio ao Plano Brasil sem Miséria.
8. Comissão Especial do IOC migração de
projetos atuais e novos projetos
projetos de doutorado já em andamento: poderão ser adaptados/atualizados para
atender aos requisitos da chamada de projetos.
doutorandos, cursando desde o 1º até o 8º período de Doutorado, dos seis Programas
de PG do IOC
Qualificação de seu projeto num programa de alta relevância social, com prioridade em
nível do
Ministério da Saúde e da Fiocruz.
Contribuição para o aumento de bolsas de doutorado do IOC, uma vez que a bolsa
liberada poderá ampliar as vagas nos próximos processos seletivos para doutorado
no IOC.
Dúvidas: projetobrasilsemmiseria@ioc.fiocruz.br
1- em oficinas de debate sobre os projetos candidatos, segundas feiras de 9 as 12h,
sala 202 no castelo mourisco
2- por consulta ao email acima, enviando seu projeto original e sua proposta de
modificação, explicitando: qual sua idéia sobre como seu estudo pode apoiar o Plano
BSM e que tipo de produto/proposta/processo poderia ser gerado para ser agregado
ao BSM no período de 2011 a 2015; se teria alguma necessidade adicional de
recursos para acelerar o desenvolvimento do projeto e divulgação do(s) produto(s);
se o orientador estaria de acordo com a idéia (segue copia desta ao orientador).
9. Podem ser incluídos no Programa IOC pelo
Brasil sem Miséria
• 1- ( ) abordam um dos temas prioritários do Plano Brasil sem Miséria, a
saber:
• Saúde (doenças associadas à pobreza2 tais como tuberculose,
hanseníase, leishmanioses, dengue, malária, esquistossomose,
geohelmintoses, parasitoses intestinais, anemias carenciais, febre
reumática, sífilis, doença de Chagas, filariose, oncocercose e tracoma;
hipertensão e diabetes; saúde da família; saúde na Escola; saúde materno-
infantil e pré-natal/rede cegonha, saúde bucal e ocular, saúde mental,
combate ao crack e outras drogas);
• Educação (alfabetização, ensino técnico, educação de mulheres);
• Empreendimentos do PAC (habitação e saneamento, educação infantil,
unidades básicas de saúde);
• Segurança alimentar (cozinhas comunitárias, bancos de alimentos);
• Apoio à população em situação de rua;
• Capacitação e qualificação da população em extrema pobreza entre 18
e 59 anos (PRONATEC e Programa Mulheres Mil, MEC
• e/ou
• 2- gerem produtos sobre esses temas, tais como: materiais informativos
• /comunicativos aos portadores das referidas doenças ou aos profissionais
de
• saúde, educação ou comunicação que lidam com o tema (folhetos, vídeos,
10. Podem ser incluídos no Programa IOC pelo
Brasil sem Miséria
• 2- gerem produtos sobre esses temas, tais como: materiais informativos
/comunicativos aos portadores das referidas doenças ou aos profissionais
de saúde, educação ou comunicação que lidam com o tema (folhetos,
vídeos, jogos, blogs, páginas em redes sociais ou outros); e/ou sugiram
ações ou linhas de investimento aos governos federal, estadual ou
municipal que contribuam para mitigar os problemas de saúde tratados (ex:
recomendação de política pública, de local a ser particularmente
trabalhado, de estratégia a ser perseguida; e/ou recomendem processos,
protocolos ou procedimentos para melhoria da assistência, da vigilância
ou da promoção da saúde nos temas tratados e/ou
• 3- ( ) se desenvolvam na interação com pessoas a quem se dirigem os
esforços do Plano Brasil sem Miséria (em trabalhos junto a unidades de
saúde, de educação, de cultura ou de assistência social que lidem com
famílias pobres que sobrevivem com renda per capita menor que 70 reais
por mês, precisando inclusão no Programa Bolsa Família, e/ou que já
recebem a Bolsa Família) e/ou
• 4- ( ) se desenvolva em municípios ou estados que já tenham ou estejam
preparando seus Planos Brasil sem Miséria com foco no público-alvo do
Plano Brasil sem Miséria: crianças, jovens, idosos, mulheres, portadores de
doenças negligenciadas
11. Objetivos
• Realizar 30 expedições de 2012 a 2014 por localidades
em que a pobreza desafia o desenvolvimento social e
econômico Articulando uma rede de parceiros;
• Promover nas expedições ações convergentes de
educação e divulgação científica, promoção da saúde e
da cultura em municípios que estiverem engajados no
BSM;
• Apoiar atividades de pesquisa-ação de professores nas
cidades visitadas pelas expedições, irradiando iniciativas
similares em cidades vizinhas;
• Consolidar as redes locais de afirmação da cidadania,
com base na difusão e compartilhamento da ciência e da
saúde como elementos da cultura;
12. Experiência prévia em que se baseia a
proposta
a) Expedição piloto em Paudalho-PE (janeiro de 2012)
b) Intervenção da Fiocruz-Brasilia em Sobradinho II (janeiro-junho de
2012)
c) Cursos de férias da rede Nacional de Educação e Ciência
d) Fiocruz pra Você (eventos anuais das Unidades da Fiocruz)
e) Celebração da Saúde e Cidadania (eventos da Secretaria Municipal de
Saúde do Rio)
f) Oficinas temáticas do IOC para professores e agentes de saúde e de
cultura
g) Cursos de atualização para professores (Fiocruz BA, MG, RJ)
h) Ciência na estrada (Fiocruz Bahia) e Ciência Móvel (Museu da Vida e
Espaço Ciência)
i) Cursos de Saúde comunitária do IOC (Manguinhos e campus Mata
Atlântica)
j) Gestão e educação ambiental – Fiocruz- RJ
k) Desenvolvimento local e planejamento territorial – Fiocruz-RJ
l) Articulação de políticas para o território – Fiocruz-RJ
13. Escolha dos locais para realização das
expedições, dentre os 5565 municípios
brasileiros 10 critérios combinados (mínimo 4)
1- Obrigatório: Municípios prioritários do Plano Brasil sem Miséria, que serão alvo de
ações de eliminação da pobreza extrema, a partir da lista elaborada com os critérios
usados pelo MDS para a formulação do Plano, de modo a assegurar o alinhamento das
atividades das expedições ao esforço de erradicação da miséria no Brasil;
2- Obrigatório: Municípios aderentes ao Plano Saúde na Escola (PSE), que articula as
equipes da estratégia de Saúde da Família da Atenção Básica do SUS com as escolas
locais, com foco na saúde das crianças e jovens em idade escolar, para assegurar ações
ancoradas nas escolas e integradas entre educação e saúde;
3- Obrigatório: Municípios com indicadores de prevalência ou incidência de doenças
infecciosas associadas à pobreza com relevância em saúde pública, tais como:
· causadas por bactérias como tuberculose, hanseníase, tracoma, febre reumática e leptospirose (doenças
controláveis por antibiótico-terapia e/ou imunoprevenção ou imunoterapia, educação popular e melhoria de renda
e habitação),
· causadas por vermes e parasitas como esquistossomose e parasitoses intestinais (helmintoses, amebíases e
giardíases, doenças controláveis por quimioterapia, educação popular e melhoria de renda e habitação )
· transmitidas por insetos como leishmanioses e doença de Chagas, malária e dengue (doenças controláveis por
manejo ambiental, educação popular em saúde, linhas de cuidado na atenção básica e vigilância ambiental,
entomológica e epidemiológica)
· doenças relativas à subnutrição e anemias carenciais, causadas por déficit alimentar (por baixa ingestão de
alimentos que aportem o ferro necessário para a produção de glóbulos vermelhos, como fígado, carne, ovos e
feijão, verduras, legumes e vegetais) ou por perdas de sangue (decorrentes de verminoses, de hemorragias ou
de alcoolismo; verminoses e outras infecções retroalimentam anemias carenciais e vice-versa; anemias podem
ser agravadas por infecções crônicas, câncer ou doenças inflamatórias, sendo a artrite reumatóide e a
tuberculose as mais importantes).
14. Escolha dos locais para realização das
expedições, dentre os 5565 municípios
brasileiros 10 critérios combinados
(no mínimo 4)
4- Obrigatório: Municípios que se comprometam a apoiar as expedições da Fiocruz com
investimentos (recursos financeiros e humanos) como contrapartida, confirmando
resposta favorável ao contato e convite e/ou a chamada pública de seleção;
5- Municípios e estados comprovadamente aderentes ao Plano Brasil sem Miséria,
mediante a pacto com o MDS através de Planos Estaduais e Municipais, para assegurar
ações integradas e sustentáveis, com responsabilidades e compromissos locais;
6- Municípios com uma Rede de Assistência Social bem estabelecida pela Secretaria da
área
7- Municípios e estados registrados no circuito das expedições históricas do Instituto
Oswaldo Cruz de 1910 a 1914, para comparações das condições de vida e saúde das
populações 100 anos após as descrições feitas pela Fiocruz;
8- Municípios onde a Fiocruz desenvolve pesquisas de campo para investigação e/ou
vigilância epidemiológica e/ou ambiental;
9- Municípios aderentes ao Programa de Cidades Saudáveis, para potencializar suas
atividades e/ou com forte atividade de Pontos de Cultura credenciados no MinC
10-Municípios em estados/regiões em que a Fiocruz mantém Institutos com atividades,
ou parcerias estreitas com órgãos de educação e/ou saúde locais;
15. Atividades propostas e descrição:
componentes para as expedições
Cada expedição será preparada de modo a conter componentes de ensino,
extensão,pesquisa e cooperação/integração, e a assegurar continuidade após
o período específico de realização da viagem
Ensino:
a) Componente educativo para professores (formação continuada) e alunos: cursos de 20 a 40
horas com a filosofia de estimular o espírito investigador de professores e alunos, sobre temas
relevantes para os eixos de interesse do Plano Brasil sem Miséria com compartilhamento de 40
vagas: 12 para professores, 24 para alunos e 5 para profissionais de saúde, cultura e assistência
social
b) Componente educativo para profissionais de saúde e de assistência social: 2 minicursos de
formação (3-4 horas) no tema do curso, durante o período da expedição, com compartilhamento
de vagas 15 para os profissionais em questão e 5 para professores
c) Componente educativo para desenvolvimento local e inclusão produtiva: oficinas de
inclusão produtiva em temas com potencial de geração de renda de interesse e aplicação local,
em parceria com a Secretaria de Assistência Social local e o Sebrae.
d) Componente educativo para alunos de Mestrado, Doutorado e Iniciação Científica
integrantes das equipes expedicionárias, com seminários formativos prévios e rodas dialógicas
antes, durante e após cada expedição (disciplina eletiva de 30 horas/2 créditos)
e) Componente educativo em pesquisa-ação para professores com seus alunos: projetos de
continuidade a serem desenvolvidos no local pelos professores, em associação com profissionais
de saúde, cultura e/ou assistência social;
16. Atividades propostas e descrição:
componentes para as expedições
Extensão:
f) Componente social de divulgação em ciência e
saúde: 2 dias de atividades de ciência, saúde e
cultura, nas cidades visitadas pela expedição
Pesquisa:
g) Componente de investigação de campo de
projetos de Pós-Graduação inseridos na Rede
Fiocruz pelo Brasil sem Miséria segundo os
convênios estabelecidos pela Fiocruz com o
MDS e com a CAPES
17. Atividades propostas e descrição:
componentes para as expedições
Cooperação/integração:
h) Componente integrador intersetorial: composição e fortalecimento
de rede local e rede nacional de parceiros locais, estaduais e
nacionais, pré- e pós-expedição.
i) Componente de consolidação pós-evento: projeto de trabalho numa
ou mais escolas do município; agendamento de visitas do ônibus
“Ciência Móvel”; participação das feiras de ciências municipal,
estadual e nacional; participação nas olimpíadas de ciências
(química, astronomia, matemática, saúde e ambiente); participação
na semana nacional de ciência e tecnologia; núcleo local de apoio a
ações de saúde e cidadania, com programa de trabalho e relações
profissionais estabelecidas; participação do município no Pólo da
UAB mais próximo ou criação de novos pólos da UAB; eventos
locais de celebração locais de saúde e cidadania; expedição de
retorno (6 meses após)
18. Atividades anteriores às expedições
7.1. Oficinas de integração local
no mínimo três reuniões prévias na localidade escolhida
integração dos diversos atores participantes locais
compor 50 a 60% da equipe com participantes locais e definir as prioridades locais a
serem trabalhadas: tema dos cursos e oficinas, locais de realização de atividades,
perspectivas de multiplicação em cidades vizinhas posteriormente, integração na rede
social da Fiocruz pelo Brasil sem Miséria.
7.2. Oficinas de preparação dos cursos para professores
40 vagas: 12 para professores, 24 para alunos e 5 para profissionais de saúde, cultura e
assistência social (composição híbrida testada com sucesso pelo Espaço Ciência nos seus
diversos Cursos de Férias)
20 a 40 horas
Escola escolhida pela equipe local, adequada para as atividades do curso; potencial para
integração de atividades com a comunidade extra-escolar.
Metodologia “De Meis”, validada na Rede Novos Talentos.
tema escolhido no processo de preparação anterior
1 coordenador(a) e uma equipe adjunta por ele(a) indicada, com experiência prévia na
metodologia adotada nos Cursos de Férias e/ou realizar formação especifica para atuação
nessa metodologia durante o projeto, seja em oficinas especiais preparadas para isso ou
participando previamente de curso similar na rede.
19. Atividades anteriores às expedições
Temas dos cursos
Saúde é o que interessa, doença é que não presta: 1- Saúde na família
Saúde é o que interessa, doença é que não presta: 2- Água, saúde e
doença
Saúde é o que interessa, doença é que não presta: 3- Ambiente saudável
Saúde é o que interessa, doença é que não presta: 4- Doenças
transmitidas por insetos
Temas de ciência a serem trabalhados nos cursos
Biologia: saúde, ambiente, doenças da pobreza nos municípios
específicos, promoção da saúde
Química: água, ambiente, lixo, resíduos, alimentos
Matemática: estatísticas descritivas e probabilísticas de saúde e sócio-
econômicas
Física: medidas, movimentos,
Geografia/História: Brasil, desenvolvimento, trabalho,
20. Atividades anteriores às expedições
7.3. Oficinas de inclusão produtiva para desenvolvimento local
publico alvo: população alcançada pelo Plano Brasil sem Miséria em seus
diversos programas sociais e educacionais.
previamente pactuadas com a Secretaria de Assistência Social e com a o
SEBRAE, com
vistas a mobilizar o maior potencial para desenvolvimento sócio-
econômico local.
7.4. Oficinas de preparação dos mini-cursos das expedições
2 a 4 mini-cursos/oficinas com 3 horas de duração sobre temas de interesse
dos profissionais de saúde, assistência social e cultura.
organizados a partir das experiências disponíveis nas Unidades da Fiocruz e
seus parceiros, com ênfase nas prioridades temáticas identificadas nas
oficinas de integração tratadas no item 7.1.
objetivo central: disseminar tecnologias sociais relacionadas ao controle
das doenças da pobreza, como, por exemplo, oficinas de ciência e arte
para educação popular em saúde nos temas referidos, gestão do lixo
doméstico, programas de reciclagem, reaproveitamento alimentar,
intervenção na temperatura e qualidade das casas, entre outras ações.
Estratégias para realizar ações dialógicas em escolas da zona rural: problemas
regionais, alimentos típicos da região.
tecnologias sociais para aproveitamento da agricultura familiar visando à promoção da
sustentabilidade nas comunidades envolvidas.
21. Atividades anteriores às expedições
7.5. Oficinas de mobilização e formação de alunos de Pós-Graduação
expedicionários
até 20 vagas para que alunos de mestrado e doutorado das Pós-Graduações
da Fiocruz (e seus parceiros), de modo a possibilitar sua imersão na
realidade social do Brasil em atividades intelectuais e práticas de trabalho
de campo. Disciplina eletiva para os programas de PG da Fiocruz
intitulada “Práticas de trabalho social em campo”, com 30 horas, equivalente
a 2 créditos.
no mínimo 6 horas para atividades antes e 6 para atividades depois da
expedição, e 18 horas para as atividades durante a expedição.
7.6. Oficinas de organização das redes sociais locais
Em cada expedição: uma rede social no facebook, para mobilização e
comunicação integrada entre a equipe e os participantes da rede.
coordenar, focalizar e convergir localmente os trabalhos de redes de inclusão
social e democratização da ciência, com o de redes de educação popular,
de pontos de cultura, de promoção da saúde na estratégia de saúde da
família.
potencializar ações do Estado e agir como catalisadores de ações educativas
semear idéias e grupos criativos, contagiar jovens e mobilizar inteligências e
braços.
22. Atividades anteriores às expedições
7.8. Exposições itinerantes
Em cada expedição: uma ou mais exposições itinerantes
1- expedições históricas do Instituto Oswaldo Cruz ao NE
simples, conjuntos de posters (banners) verticais, para serem expostos em
escolas ou praças,
servem de âncoras com os conteúdos temáticos que serão trabalhados nas
expedições.
Todas ganham uma versão digital em apresentações Power point e em
pequenos clipes animados e musicados.
2- doenças perpetuadoras da pobreza, 144 milhões de pessoas, sem certeza
sobre a incidência de co-infecções. Elas são perpetuadoras, pois
prejudicam tanto a capacidade cognitiva como a laboral das pessoas
acometidas,
Comprometem o ingresso e o sucesso no mercado de trabalho.
23. Atividades posteriores às expedições
7.10. Participação nos núcleos e/ou comitês locais do Plano
Brasil sem Miséria
no local (e adjacências) da expedição
estados em que a Fiocruz mantém Instituto próprio e/ou parceria
estreita com órgão de educação ou saúde
núcleos locais para articulação dos parceiros do projeto
integrado aos Comitês Intersetoriais locais do Brasil sem Miséria,
pré-condição para que o Estado ou Município receba os recursos e
ações do Plano participação da Fiocruz/parceiros = indicador de
sucesso da expedição + acompanhamento das ações em curso no até
que o resultado final do BSM seja alcançado naquele município/local;
programa de trabalho: metas locais: ascensão social da
população em
extrema pobreza + acesso a serviços públicos por essa população +
inclusão em atividades geradoras de renda + melhoria dos
indicadores de saúde e de educação + aumento da educação
cientifica e em saúde + participação de alunos e professores nas
atividades propostas (numero de projetos desenvolvidos nas escolas
e nas unidades básicas de saúde, participação em Feiras de Ciência e
Saúde, em Olimpíadas educativas, criação de centros locais de
ciência, cultura e
arte integrados, entre outros)
24. Atividades posteriores às expedições
•
7.11. Novos cursos, mini-cursos e projetos realizados na cidade/região a
partir dos
profissionais egressos das atividades da expedição
egressos das atividades da expedição continuidade do trabalho.
novas edições (no mínimo uma) do mesmo curso e/ou dos minicursos realizados,
formatadas e realizada pelos próprios profissionais locais (ainda que contando com a
participação de 1 a 3 expedicionários Fiocruz para apoio) fortalecimento do tema no
trabalho educativo do município + capacidade multiplicadora alcançada pela expedição
trabalho de final de curso em até 30 dias: um ou mais projetos de trabalho numa ou
mais escolas do município, com a participação dos alunos que fizerem o curso com
eles (sistema pesquisador/assistente; professor/monitor);
recursos para custeio de um projeto pós-expedição egressos
o núcleo Fiocruz-BSM local, ou o Comitê Intersetorial BSM local acompanhará o
processo recomendando o projeto a ser apoiado, a partir de uma avaliação local pelos
próprios profissionais envolvidos.
Outras atividades (indicadores de progresso e de sucesso da expedição):
agendamento de visitas do ônibus “Ciência Móvel” ou similar disponível no Estado;
participação das feiras de ciências municipal, estadual e nacional;
participação nas olimpíadas de ciências (química, astronomia, matemática, saúde e
ambiente) e nos eventos de saúde e cultura;
participação na Semana Nacional de Ciência e Tecnologia e nos Dias
Nacionais/Regionais da Saúde, da Sustentabilidade, da Poesia, entre outros;
núcleos locais de apoio a ações de saúde e cidadania, com programa de trabalho e
relações profissionais estabelecidas;
eventos locais de celebração locais de saúde e cidadania;
participação do município em Pólo(s) locais da UAB (Universidade Aberta do Brasil) ou
criação de novos pólos da UAB;
25. Atividades posteriores às expedições
7.12. Projetos locais de continuidade: pesquisa-ação
Trabalho final do curso apresentado em até 30 dias
coordenado pelo(s) professor(es) e seus alunos cursistas, e apoiado pelos profissionais
de outros setores que tiverem participado do curso
apoio financeiro (R$ 3 mil reais para custeio + 2 bolsas PIBID para professors + 3 bolsas
PIBID para alunos) por 6 meses, renováveis por mais 6 meses mediante os avanços
em seu desenvolvimento.
construído coletivamente ou escolhido dentre varias propostas competitivas, sempre por
decisão coletiva do grupo que participou do curso.
acompanhados pelo Núcleo Fiocruz local:
1º mês Debate dos projetos
2º mês Aperfeiçoamento e/ou elaboração de projetos
3º mês Oficinas
4º mês Palestra
5º mês Oficinas
6º mês Seminário aberto para exposição dos resultados/ avaliação/decisão de
continuidade/renovação
7º ao 12 mês Oficinas bimensais para acompanhamento
26. Atividades posteriores às expedições
7.13. Expedição de retorno
Diferente da primeira, e focalizada num evento que exponha e dê visibilidade ao trabalho local realizado após
a primeira expedição, a expedição de retorno
Objetivo: propiciar um momento de síntese do efeito do trabalho realizado e de avaliação do seu potencial de
sustentabilidade. Essa
apenas com no máximo 20% dos expedicionários iniciais, e deverá integrar egressos da primeira expedição e
novos participantes identificados no trabalho de continuidade realizado.
6 a 24 meses depois da primeira expedição
organizada pelo núcleo/comitê local, com apoio da coordenação geral do projeto.
7.14. Registros orais e escritos e disseminação/divulgação das Expedições
repositório digital de todo o trabalho realizado e de todos os relatórios individuais e coletivos gerados nas
expedições.
Serão disponibilizados publica e gratuitamente todas as aulas e materiais educativos preparados e utilizados
nos eventos de formação, bem como todos os trabalhos de final de curso produzidos.
Será incentivada a publicação das experiências em diversos meios, tanto para disseminação entre pares
como na
sociedade em geral.
7.15. Seminários de pesquisas relacionadas às expedições
Todos os projetos de pesquisa da Fiocruz identificados com os objetivos do BSM poderão participar, seja com
a agregação de materiais educativos e membros da equipe expedicionária, seja com a proposição de
realização de expedição em paralelo a expedições para pesquisa de campo nas diversas áreas do
conhecimento (epidemiologia, paleontologia,ecologia, ambiente, etc).
uma vez a cada semestre, ou no mínimo uma vez por ano, será realizado um seminário integrador das
pesquisas Fiocruz no BSM, para disseminação das experiências, cooperação, integração e criação de
ambiente para proposição de novas idéias e inovações sociais e tecnológicas no processo.
27. Produtos e resultados previstos:
• 30 Núcleos/comitês de Apoio ao Plano Brasil sem Miséria em 30 locais
• Diagnósticos sócio-econômicos locais e planos de trabalho para intervenções
ntegradas dos núcleos/comitês
• Cursos de Férias: “Saúde é o que interessa, doença é o que não presta”
• Eventos: “Celebração da Saúde e Cidadania”
• Fóruns de integração: “Ciência, educação e cultura para a saúde”
• Espaços de ciência e arte criados e/ou fortalecidos nos municípios visitados
(centros de ciência e cultura)
• Oficinas de Ciência, Arte e Cidadania elaboradas
• Exposições itinerantes
• Banco virtual para acesso a materiais educativos e a experiências da rede
• Vídeos e apresentações diversas sobre as experiências da rede
• Rede social virtual pelo Brasil sem Miséria.
• Projetos de desenvolvimento de tecnologias sociais e inovação para inclusão
produtiva
• Projetos de pesquisa e de formação de recursos humanos: teses, dissertações,
monografias
28. Comunicação integrada da Rede
Fiocruz pelo Brasil sem Miséria
1- Levantar as experiências e os materiais educativos produzidos pelos grupos participantes para
abordar e trabalhar as doenças associadas à pobreza (e os demais temas de saúde incluídos
no Plano Brasil sem Miséria), e para promover a saúde e a educação em ciência. Avaliar
esses materiais e disponibilizá-los para todos através de rede virtual.
2- Identificar tecnologias sociais relacionadas a esses trabalhos com potencial para serem
incorporadas a iniciativas de inclusão produtiva merecedoras de replicação local.
3- Mapear os municípios escolhidos para sediar as expedições, seus indicadores
sócioeconômicos, sanitários, educacionais e culturais, em planilha específica elaborada para
o projeto, identificar os problemas de saúde prevalentes nessas licalidades e levantar as
características de suas redes de educação, cultura e saúde, identificando lideranças para
integrar redes locais;
4- Identificar as cidades com potencial de criação de núcleos da rede e instituições locais que
possam sediá-los.
5- Identificar a relação entre as co-morbidades e doenças associadas.
6- Propor ações de formação em ciência, arte, cultura e saúde, para formar e qualificar
profissionais e voluntários, nos diversos níveis de ensino, para ações continuadas de
promoção da saúde, no processo de busca ativa da parcela de brasileiros que precisam ser
beneficiados pelo plano.
7- Desenvolver medidas que apóiem a economia popular solidária por meio de abertura de novos
mercados (parcerias entre 3º setor e cooperativas locais, etc), com atenção especial às
parcerias com a rede do COEP e da rede de tecnologias sociais.
8- Registrar e monitorar todas essas atividades, gerando estudos específicos conformados como
dissertações de mestrado, teses de doutorado e trabalhos de conclusão de cursos de
graduação e especialização.
9- Sistematizar regularmente todas essas atividades e dar-lhes visibilidade, com ampla
divulgação na internet e redes sociais.
10- Apoiar a mobilização de Fóruns de enfrentamento das doenças da pobreza, em âmbitos
municipal, estadual e federal.
29. Resultados
• 1- Definir uma contribuição clara dos setores
acadêmicos e universitários para o Plano Brasil sem
Miséria
• 2- Associar projetos de pesquisa em diferentes
programas de pós-graduação a ações desenvolvidas no
Plano Brasil sem Miséria
• 3- Associar projetos de extensão a ações desenvolvidas
no Plano Brasil sem Miséria
• 4- Ampliar a articulação de grupos de pesquisa em
Institutos e em Universidade com escolas, unidades de
saúde, de assistência social e de cultura, que permitam
a ampliação das demandas ao Programa PIBID Capes,
que concede bolsas a professores da educação básica.
30. Projeto IOC: Expedições 2012-2014
Resp: diretoria
Tania Araujo-Jorge
e Paulo D´Andrea
3. Expedição 1: Pernambuco
4. Expedição 2: Ceará
5. Expedição 3: Pará
6. Expedição 4: Tocantins
Cooperação nos demais estados
com as demais unidades da
Fiocruz (BA, AM, RO, MS, MG)
31. Pesquisa e ensino integrados às expedições:
ensino: formação de expedicionários, teses
Resp: diretoria
Helene Barbosa
IOC:
chamada de
seleção já aberta
em 3 Programas
de PG
1. Identificação de projetos de doutorado em curso com escopo
de apoio ao BSM
2. Captação de novos projetos de doutorado nas 6 PGs
3. Cota MS e Fiocruz de bolsas para projetos de mestrado e de
especialização relacionados ao BSM
33. Comissão Especial do IOC migração de
projetos atuais e novos projetos
projetos de doutorado já em andamento: poderão ser adaptados/atualizados para
atender aos requisitos da chamada de projetos.
doutorandos, cursando desde o 1º até o 8º período de Doutorado, dos seis Programas
de PG do IOC
Qualificação de seu projeto num programa de alta relevância social, com prioridade em
nível do
Ministério da Saúde e da Fiocruz.
Contribuição para o aumento de bolsas de doutorado do IOC, uma vez que a bolsa
liberada poderá ampliar as vagas nos próximos processos seletivos para doutorado
no IOC.
Dúvidas: projetobrasilsemmiseria@ioc.fiocruz.br
1- em oficinas de debate sobre os projetos candidatos, segundas feiras de 9 as 12h,
sala 202 no castelo mourisco
2- por consulta ao email acima, enviando seu projeto original e sua proposta de
modificação, explicitando: qual sua idéia sobre como seu estudo pode apoiar o Plano
BSM e que tipo de produto/proposta/processo poderia ser gerado para ser agregado
ao BSM no período de 2011 a 2015; se teria alguma necessidade adicional de
recursos para acelerar o desenvolvimento do projeto e divulgação do(s) produto(s);
se o orientador estaria de acordo com a idéia (segue copia desta ao orientador).
34. Podem ser incluídos no Programa IOC pelo
Brasil sem Miséria
• 1- ( ) abordam um dos temas prioritários do Plano Brasil sem Miséria, a
saber:
• Saúde (doenças associadas à pobreza2 tais como tuberculose,
hanseníase, leishmanioses, dengue, malária, esquistossomose,
geohelmintoses, parasitoses intestinais, anemias carenciais, febre
reumática, sífilis, doença de Chagas, filariose, oncocercose e tracoma;
hipertensão e diabetes; saúde da família; saúde na Escola; saúde materno-
infantil e pré-natal/rede cegonha, saúde bucal e ocular, saúde mental,
combate ao crack e outras drogas);
• Educação (alfabetização, ensino técnico, educação de mulheres);
• Empreendimentos do PAC (habitação e saneamento, educação infantil,
unidades básicas de saúde);
• Segurança alimentar (cozinhas comunitárias, bancos de alimentos);
• Apoio à população em situação de rua;
• Capacitação e qualificação da população em extrema pobreza entre 18
e 59 anos (PRONATEC e Programa Mulheres Mil, MEC
• e/ou
• 2- gerem produtos sobre esses temas, tais como: materiais informativos
• /comunicativos aos portadores das referidas doenças ou aos profissionais
de
• saúde, educação ou comunicação que lidam com o tema (folhetos, vídeos,
35. Podem ser incluídos no Programa IOC pelo
Brasil sem Miséria
• 2- gerem produtos sobre esses temas, tais como: materiais informativos
/comunicativos aos portadores das referidas doenças ou aos profissionais
de saúde, educação ou comunicação que lidam com o tema (folhetos,
vídeos, jogos, blogs, páginas em redes sociais ou outros); e/ou sugiram
ações ou linhas de investimento aos governos federal, estadual ou
municipal que contribuam para mitigar os problemas de saúde tratados (ex:
recomendação de política pública, de local a ser particularmente
trabalhado, de estratégia a ser perseguida; e/ou recomendem processos,
protocolos ou procedimentos para melhoria da assistência, da vigilância
ou da promoção da saúde nos temas tratados e/ou
• 3- ( ) se desenvolvam na interação com pessoas a quem se dirigem os
esforços do Plano Brasil sem Miséria (em trabalhos junto a unidades de
saúde, de educação, de cultura ou de assistência social que lidem com
famílias pobres que sobrevivem com renda per capita menor que 70 reais
por mês, precisando inclusão no Programa Bolsa Família, e/ou que já
recebem a Bolsa Família) e/ou
• 4- ( ) se desenvolva em municípios ou estados que já tenham ou estejam
preparando seus Planos Brasil sem Miséria com foco no público-alvo do
Plano Brasil sem Miséria: crianças, jovens, idosos, mulheres, portadores de
doenças negligenciadas
36. Projetos a serem integrados às expedições:
pesquisa, atenção e educação
1. Controle da Esquistossomose e geo-helmintoses na transposição do Rio São Francisco
(Otavio Pieri e colaboradores – apoio SVS)
2. Hanseniase: Reintegração dos pacientes com dor neural e avaliação neurologica dos efeitos
da poliquimioterapia nos pacientes multibacilares tratados com esquema OMS / 12 doses
(Euzenir Sarno – apoio SVS)
3. Ciência, Saúde e Desenvolvimento Local – estratégias de promoção da saúde com ciência e
arte potencializando tecnologias sociais aplicadas a diferentes territórios abordados na
missão da Fiocruz (Tania Araujo-Jorge)
4. Dengue e Leishmaniose: estratégias de controle e vigilância nos territórios de atuação do
BSM em áreas endêmicas rurais e urbanas (Elizabeth Rangel, Denise Valle)
5. Leishmaniose Tegumentar: qualificação da atenção em áreas urbanas dos territórios BSM no
Rio de Janeiro (Sergio Mendonça)
6. Doença de Chagas aguda na cadeia produtiva do Açai: estudos interdisciplinares no Pará
(Ana Jansen, Cleber Galvão, Paulo D´Andrea)
7. Economia Ambiental, vulnerabilidade e saúde: relações ambiente e pobreza (Marta Barata)
8. Abordagem Ecossistêmica em Saúde e o controle da transmissão da esquistossomose em
situações de complexidade emergente (Mariza Soares)
9. Saúde Yanomami: a oncocercose e as co-infecções (mansonelose, malária, leishmaniose
tegumentar americana, tracoma e tuberculose) (Marilza Herzog)
10. Aprendizagem Significativa de conceitos das Biociências e Saúde (Evelyse Lemos)
37. Projetos a serem integrados às expedições:
promoção da saúde
1. Saúde e drogas: desenvolvimento e avaliação de ações educativas em programas sociais
(Simone Monteiro)
2. Educação e Promoção da Saúde no Pólo IOC-Jacarepaguá e no Campus Fiocruz Mata
Atlântica: foco em beneficiários BF (Antonio Neto)
3. Olho vivo nos vetores: Chagas, Leishmaniose, dengue, malária (Jacenir Mallet)
4. Capacitação comunitária para a prevenção da tuberculose e parasitoses através da educação
popular participativa em saúde (Antonio Neto)
5. Alfabetismo Científico e Promoção da Saúde (Danielle Grynszpan)
6. Reprodução, gênero e sexualidade vinculados à temática do HIV/Aids e ao ensino de ciências
(Eliane Vargas)
7. A restituição dos resultados de pesquisa em Saúde do Trabalhador como estratégia de
promoção de saúde em instâncias do SUS (Lucia Rotenberg)