SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  44
O CORDEL COMO INSTRUMENTO DE
COMUNICAÇÃO POPULAR
Por Paulo Henrique Phaelante
O nome “cordel” derivou do fato de tais folhetos
serem expostos, para venda, pendurados em
cordões.
As origens do cordel começa na Europa, na Idade Média.
O aparecimento da literatura de cordel está ligado à divulgação de histórias tradicionais,
narrativas de velhas épocas, que a memória popular foi conservando e transmitindo.
Nesse tempo não existia televisão, cinema nem teatro para divertir o povo e ainda
não tinham inventado a imprensa.
Era muito difícil se ver livros, pois eram raríssimos e caros. Tinham de ser copiados a
mão, um a um, e poucas pessoas sabiam ler e escrever.
O processo era feito oralmente, depois se faziam cópias manuscritas e, por fim, com a
chegada da imprensa, ela ganha uma forma impressa rudimentar.
O conteúdo do cordel, que abrangia os chamados romances ou novelas de cavalaria,
de amor, de narrativas de guerra ou conquistas marítimas, agradava não apenas aos
simples, mas até reis e sábios.
O CORDEL NO BRASIL

 No Brasil, onde aportou por volta do século XIX, trazida pelos
colonizadores, a literatura de cordel difundiu-se pelos engenhos de
açúcar e sertões, onde os cantadores, com suas violas, a divulgaram
na arte de fazer versos improvisados.
Ainda na idade média
Sem rádio e televisão
A historia nos revela
Um instrumento de informação
Surgindo de um povo simples
Que encantava multidão
Com pouca gente letrada
E escassez na educação
O povo se preocupava
Em dar a sua opinião
E pra quem não sabia ler
Então, qual foi a solução?
Como as pessoas faziam para conhecer novas histórias?
Os livros eram raríssimos
Caros e feitos a mão
A Europa estava em busca
De avançar na informação
Então nos vilarejos
Apareceu a solução
Com muita simplicidade
E muita força de expressão
Nas feiras se reuniam
Os poetas da ocasião
Que distraíam o povo
Usando a improvisação
Nas pequenas comunidades, existia um dia na semana que
era especial : “o dia da feira.”
Muitas pessoas se dirigiam à cidade, onde os camponeses
e comerciantes vendiam seus produtos.
Na ocasiões, artistas se apresentavam para a multidão.
Entre eles, o trovador ou menestrel era um tipo de artista
muito querido por todos.
Em um dia da semana
A feira era a ocasião
Os poetas se reuniam
Para garantir o pão
Juntando bem muita gente
Pela força da expressão
Muito queridos do povo
E também por coronéis
Contavam feitos e histórias
Que não se viam em papeis
Num ritmo de um alaúde
Trovadores e menestréis
Os trovadores paravam num canto da praça e, acompanhados por
um alaúde (um parente antigo dos violões e violas que
conhecemos hoje), começavam a contar histórias de todo tipo: de
aventuras, romance de paixões e lendas de reis valentes.
Produzido por poetas populares, em condições sociais e
culturais peculiares, o cordel transformou-se num
instrumento de registro das manifestações messiânicas,
do aparecimento do banditismo rural – o fenômeno do
cangaceiro -, das pelejas de cantadores, das longas
estiagens, dos movimentos políticos, dos grandes
assuntos internacionais, das mutações dos costumes e
do gosto peculiar pelos romances épicos do ciclo das
cavalarias.
Para gravar na memória
Um monte de informação
Os poetas daquele tempo
Encontraram a solução
Improvisavam em rimas
História, noticia e opinião
Os trovadores passaram a utilizar versos para facilitar a
memorização das histórias, dessa forma, as rimas iam ajudando o
artista a se lembrar dos versos seguintes, até chegar o fim da história.
No final de cada apresentação, o povo jogava moeda dentro
do estojo do alaúde.
O trovador, satisfeito, agradecia e partia em direção a próxima feira.
Enquanto as rimas ajudavam
Para memorização
Os poetas faturavam
E tomavam direção
À procura de outras feiras
Promovendo informação
Características fundamentais do
cordel
Para uma poesia ser considerada Literatura de Cordel, as
características fundamentais são :
 Simplicidade, através do uso de termos compreensíveis,
sem necessariamente compor um texto forçado;
 Relato, considerando que a poesia de cordel deve conter
uma história;
 Rima, dentro daqueles estilos tradicionais (preferimos rimar
em estrofes de sete versos).
Agora cabe uma pergunta: Você sabe o que é verso?
Agora
Você sabe o que é verso?
Agora
Observe, isto é um verso:
“Recife tem algo mais.”
Verso é a unidade rítmica de um poema, corresponde a uma linha
de cada estrofe.
O agrupamento de versos forma uma estrofe.
“Recife tem algo mais
E muita coisa pra ver
Os monumentos históricos
E as praças de lazer
O antigo e o moderno
São coisas que dão prazer.”
A apresentação do cordel
Os cordéis, geralmente, são escritos
com estrofes de seis versos (sextilhas).
Sua produção é impressa em forma de folhetos
com o máximo de dezesseis páginas, e, em
romances, ultrapassa esse total.
Seu formato é de 16 x 11 cm e sua capa tem
ilustração em xilogravura (gravura em madeira)
A xilogravura é um processo de gravação
em relevo que utiliza a madeira como
matriz e possibilita a reprodução da
imagem gravada sobre papel ou outro
suporte adequado.
Xilogravura é feita em pedaços de madeira
(cedro, pau-d´arco, umburana, jatobá, cajá e até
mesmo pinho) de formato retangular e com uma
diminuta faca de ponta afiada – a quicé –
pedaços de lâmina de barbear, pontas de
tesoura, goiva e formões,
Os editores dos livretos decoravam as
capas para torná-las mais atraentes,
chamando a atenção do público para a
estória narrada.
Vou ficando por aqui
Inspirado de verdade
Porque graças a vocês
Eu tive oportunidade
De falar sobre o cordel
Com muita simplicidade
As crianças do objetiva
Faço meus agradecimento
Por prestar muita atenção
E conviver este momento
Em nome da educação
Louvo a Deus todo momento
Também as outras escolas
Que presentes aqui estão
Fico muito agradecido
Pela participação
Aos alunos e professores
Obrigado pela atenção
Pra Jéssica e lilica
E pra Zaminho também
Obrigado pela força
Pelo carinho que tem
Mostrando a diversidade
Que nossa cidade tem
Aos dois cabra da peste
Que nem cai nem esmorece
Nas jornadas culturais
Faço meus agradecimento
Uma coisa só lamento
Do descasos autoritais
Meus Parabéns a Eduardo
Diogo Porfírio também
Por promover na cidade
Algo que em outra não tem
Mostrando a comunidade
O valor que nos convém
OBRIGADO

Contenu connexe

Tendances

Plano de aula quilombolas- francisca roseane
 Plano de aula quilombolas- francisca roseane Plano de aula quilombolas- francisca roseane
Plano de aula quilombolas- francisca roseaneRoseane Ribeiro
 
PROJETO ANÚNCIOS PUBLICITÁRIOS E LITERATURA - CONTANDO BOAS HISTÓRIAS
PROJETO ANÚNCIOS PUBLICITÁRIOS E LITERATURA - CONTANDO BOAS HISTÓRIASPROJETO ANÚNCIOS PUBLICITÁRIOS E LITERATURA - CONTANDO BOAS HISTÓRIAS
PROJETO ANÚNCIOS PUBLICITÁRIOS E LITERATURA - CONTANDO BOAS HISTÓRIASelianegeraldo
 
LÍNGUA PORTUGUESA | 1ª SÉRIE | HABILIDADE BNCC (EM13LGG101)
LÍNGUA PORTUGUESA | 1ª SÉRIE | HABILIDADE BNCC  (EM13LGG101) LÍNGUA PORTUGUESA | 1ª SÉRIE | HABILIDADE BNCC  (EM13LGG101)
LÍNGUA PORTUGUESA | 1ª SÉRIE | HABILIDADE BNCC (EM13LGG101) GoisBemnoEnem
 
Elaboração de biografia
Elaboração de biografia Elaboração de biografia
Elaboração de biografia Edson Alves
 
Carta de pero vaz de caminha
Carta de pero vaz de caminhaCarta de pero vaz de caminha
Carta de pero vaz de caminhagil junior
 
IF - Trilhas de Aprofundamento_v1.pdf
IF - Trilhas de Aprofundamento_v1.pdfIF - Trilhas de Aprofundamento_v1.pdf
IF - Trilhas de Aprofundamento_v1.pdfmayane19
 
Curriculo de Língua Portuguesa Ensino Fundamental - Estado de PE
Curriculo de Língua Portuguesa Ensino Fundamental - Estado de PECurriculo de Língua Portuguesa Ensino Fundamental - Estado de PE
Curriculo de Língua Portuguesa Ensino Fundamental - Estado de PEMarcia Oliveira
 
Modelo de plano do projeto comunitário
Modelo de plano do projeto comunitárioModelo de plano do projeto comunitário
Modelo de plano do projeto comunitárioEulália Mata
 
Projeto Fatos e Fotos um Novo Olhar
Projeto Fatos e Fotos um Novo OlharProjeto Fatos e Fotos um Novo Olhar
Projeto Fatos e Fotos um Novo OlharValquiria Bauer
 
Oficina de descritores português 9º ano
Oficina de descritores português 9º anoOficina de descritores português 9º ano
Oficina de descritores português 9º anoClaudiaAdrianaSouzaS
 
PROJETO: QUE HISTÓRIA SUA FOTOGRAFIA TEM PARA CONTAR?
PROJETO: QUE HISTÓRIA SUA FOTOGRAFIA TEM PARA CONTAR?PROJETO: QUE HISTÓRIA SUA FOTOGRAFIA TEM PARA CONTAR?
PROJETO: QUE HISTÓRIA SUA FOTOGRAFIA TEM PARA CONTAR?Liziane84
 
A Importância do Espanhol no mundo
A Importância do Espanhol no mundoA Importância do Espanhol no mundo
A Importância do Espanhol no mundoloreleon
 

Tendances (20)

Gênero notícia
Gênero notíciaGênero notícia
Gênero notícia
 
FIGURAS DE LINGUAGEM
FIGURAS DE LINGUAGEM FIGURAS DE LINGUAGEM
FIGURAS DE LINGUAGEM
 
Plano de aula quilombolas- francisca roseane
 Plano de aula quilombolas- francisca roseane Plano de aula quilombolas- francisca roseane
Plano de aula quilombolas- francisca roseane
 
PROJETO ANÚNCIOS PUBLICITÁRIOS E LITERATURA - CONTANDO BOAS HISTÓRIAS
PROJETO ANÚNCIOS PUBLICITÁRIOS E LITERATURA - CONTANDO BOAS HISTÓRIASPROJETO ANÚNCIOS PUBLICITÁRIOS E LITERATURA - CONTANDO BOAS HISTÓRIAS
PROJETO ANÚNCIOS PUBLICITÁRIOS E LITERATURA - CONTANDO BOAS HISTÓRIAS
 
Dom quixote
Dom quixoteDom quixote
Dom quixote
 
LÍNGUA PORTUGUESA | 1ª SÉRIE | HABILIDADE BNCC (EM13LGG101)
LÍNGUA PORTUGUESA | 1ª SÉRIE | HABILIDADE BNCC  (EM13LGG101) LÍNGUA PORTUGUESA | 1ª SÉRIE | HABILIDADE BNCC  (EM13LGG101)
LÍNGUA PORTUGUESA | 1ª SÉRIE | HABILIDADE BNCC (EM13LGG101)
 
Elaboração de biografia
Elaboração de biografia Elaboração de biografia
Elaboração de biografia
 
Plano de aula Revolta da Vacina (1904)
Plano de aula Revolta da Vacina (1904)Plano de aula Revolta da Vacina (1904)
Plano de aula Revolta da Vacina (1904)
 
Carta de pero vaz de caminha
Carta de pero vaz de caminhaCarta de pero vaz de caminha
Carta de pero vaz de caminha
 
IF - Trilhas de Aprofundamento_v1.pdf
IF - Trilhas de Aprofundamento_v1.pdfIF - Trilhas de Aprofundamento_v1.pdf
IF - Trilhas de Aprofundamento_v1.pdf
 
Curriculo de Língua Portuguesa Ensino Fundamental - Estado de PE
Curriculo de Língua Portuguesa Ensino Fundamental - Estado de PECurriculo de Língua Portuguesa Ensino Fundamental - Estado de PE
Curriculo de Língua Portuguesa Ensino Fundamental - Estado de PE
 
Diferença entre fato e opinião
Diferença entre fato e opiniãoDiferença entre fato e opinião
Diferença entre fato e opinião
 
Modelo de plano do projeto comunitário
Modelo de plano do projeto comunitárioModelo de plano do projeto comunitário
Modelo de plano do projeto comunitário
 
Projeto Fatos e Fotos um Novo Olhar
Projeto Fatos e Fotos um Novo OlharProjeto Fatos e Fotos um Novo Olhar
Projeto Fatos e Fotos um Novo Olhar
 
Oficina de descritores português 9º ano
Oficina de descritores português 9º anoOficina de descritores português 9º ano
Oficina de descritores português 9º ano
 
O Texto PublicitáRio
O Texto PublicitáRioO Texto PublicitáRio
O Texto PublicitáRio
 
PROJETO: QUE HISTÓRIA SUA FOTOGRAFIA TEM PARA CONTAR?
PROJETO: QUE HISTÓRIA SUA FOTOGRAFIA TEM PARA CONTAR?PROJETO: QUE HISTÓRIA SUA FOTOGRAFIA TEM PARA CONTAR?
PROJETO: QUE HISTÓRIA SUA FOTOGRAFIA TEM PARA CONTAR?
 
Projeto de vida
Projeto de vidaProjeto de vida
Projeto de vida
 
Aula HQ 7º ano.pptx
Aula HQ 7º ano.pptxAula HQ 7º ano.pptx
Aula HQ 7º ano.pptx
 
A Importância do Espanhol no mundo
A Importância do Espanhol no mundoA Importância do Espanhol no mundo
A Importância do Espanhol no mundo
 

En vedette (8)

A Literatura de Cordel em Sala (Projeto Pibid 2013)
A Literatura de Cordel em Sala (Projeto Pibid 2013)A Literatura de Cordel em Sala (Projeto Pibid 2013)
A Literatura de Cordel em Sala (Projeto Pibid 2013)
 
Projeto literatura de cordel
Projeto literatura de cordelProjeto literatura de cordel
Projeto literatura de cordel
 
Projeto literatura de_cordel_ivanilda
Projeto literatura de_cordel_ivanildaProjeto literatura de_cordel_ivanilda
Projeto literatura de_cordel_ivanilda
 
Literatura de Cordel
Literatura de CordelLiteratura de Cordel
Literatura de Cordel
 
Atividades cordel (1)
Atividades cordel (1)Atividades cordel (1)
Atividades cordel (1)
 
Indefinite Pronouns and articles/Pronomes e artigos indefinidos
Indefinite Pronouns and articles/Pronomes e artigos indefinidosIndefinite Pronouns and articles/Pronomes e artigos indefinidos
Indefinite Pronouns and articles/Pronomes e artigos indefinidos
 
Cordel
CordelCordel
Cordel
 
A métrica e a rima
A métrica e a rimaA métrica e a rima
A métrica e a rima
 

Similaire à Cordel - a origem nas feiras medievais

Literatura de cordel
Literatura de cordelLiteratura de cordel
Literatura de cordelGracita Fraga
 
Literatura de Cordel e a equivalência do Oral e Escrito: A poesia como manife...
Literatura de Cordel e a equivalência do Oral e Escrito: A poesia como manife...Literatura de Cordel e a equivalência do Oral e Escrito: A poesia como manife...
Literatura de Cordel e a equivalência do Oral e Escrito: A poesia como manife...Universidade Federal de Roraima
 
Trovadorismo (Período Medieval) - Literatura - Prof. Adriana Christinne
Trovadorismo (Período Medieval) - Literatura - Prof. Adriana Christinne Trovadorismo (Período Medieval) - Literatura - Prof. Adriana Christinne
Trovadorismo (Período Medieval) - Literatura - Prof. Adriana Christinne Colégio Santa Luzia
 
Trovadorismo e humanismo
Trovadorismo e humanismoTrovadorismo e humanismo
Trovadorismo e humanismorosangelajoao
 
José Jorge Letria 6
José Jorge Letria 6José Jorge Letria 6
José Jorge Letria 6Carla Nunes
 
A Poesia Trovadoresca - contextualização .pptx
A Poesia Trovadoresca - contextualização .pptxA Poesia Trovadoresca - contextualização .pptx
A Poesia Trovadoresca - contextualização .pptxssuser74563c1
 
Literatura Trovadorismo Humanismo by Trabalho da hora
Literatura Trovadorismo Humanismo by Trabalho da horaLiteratura Trovadorismo Humanismo by Trabalho da hora
Literatura Trovadorismo Humanismo by Trabalho da horaDouglas Maga
 
Professora Wiliane
Professora WilianeProfessora Wiliane
Professora Wilianejoaoxxiii
 

Similaire à Cordel - a origem nas feiras medievais (20)

Revista Cordel
Revista CordelRevista Cordel
Revista Cordel
 
Literatura de Cordel
Literatura de Cordel Literatura de Cordel
Literatura de Cordel
 
Quinhentismo
QuinhentismoQuinhentismo
Quinhentismo
 
O que é literatura de cordel
O que é literatura de cordelO que é literatura de cordel
O que é literatura de cordel
 
Literatura de cordel
Literatura de cordelLiteratura de cordel
Literatura de cordel
 
Catálogo nº4
Catálogo nº4Catálogo nº4
Catálogo nº4
 
O que é literatura de cordel
O que é literatura de cordelO que é literatura de cordel
O que é literatura de cordel
 
Literatura de Cordel e a equivalência do Oral e Escrito: A poesia como manife...
Literatura de Cordel e a equivalência do Oral e Escrito: A poesia como manife...Literatura de Cordel e a equivalência do Oral e Escrito: A poesia como manife...
Literatura de Cordel e a equivalência do Oral e Escrito: A poesia como manife...
 
Trovadorismo (Período Medieval) - Literatura - Prof. Adriana Christinne
Trovadorismo (Período Medieval) - Literatura - Prof. Adriana Christinne Trovadorismo (Período Medieval) - Literatura - Prof. Adriana Christinne
Trovadorismo (Período Medieval) - Literatura - Prof. Adriana Christinne
 
[Trovadorismo E Humanismo
[Trovadorismo E Humanismo[Trovadorismo E Humanismo
[Trovadorismo E Humanismo
 
Literatura de Cordel
Literatura de Cordel Literatura de Cordel
Literatura de Cordel
 
Trovadorismo e humanismo
Trovadorismo e humanismoTrovadorismo e humanismo
Trovadorismo e humanismo
 
José Jorge Letria 6
José Jorge Letria 6José Jorge Letria 6
José Jorge Letria 6
 
A Poesia Trovadoresca - contextualização .pptx
A Poesia Trovadoresca - contextualização .pptxA Poesia Trovadoresca - contextualização .pptx
A Poesia Trovadoresca - contextualização .pptx
 
C o r d e l bnb final
C o r d e l   bnb finalC o r d e l   bnb final
C o r d e l bnb final
 
Literatura Trovadorismo Humanismo by Trabalho da hora
Literatura Trovadorismo Humanismo by Trabalho da horaLiteratura Trovadorismo Humanismo by Trabalho da hora
Literatura Trovadorismo Humanismo by Trabalho da hora
 
Literatura de cordel
Literatura de cordelLiteratura de cordel
Literatura de cordel
 
Professora Wiliane
Professora WilianeProfessora Wiliane
Professora Wiliane
 
Maria alberta meneres 1
Maria alberta meneres 1Maria alberta meneres 1
Maria alberta meneres 1
 
Trovadorismo classicismo
Trovadorismo classicismoTrovadorismo classicismo
Trovadorismo classicismo
 

Dernier

Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...AnaAugustaLagesZuqui
 
Caderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdf
Caderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdfCaderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdf
Caderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdfJuliana Barbosa
 
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do séculoSistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do séculoBiblioteca UCS
 
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XV
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XVExpansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XV
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XVlenapinto
 
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...azulassessoria9
 
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...azulassessoria9
 
aprendizagem significatica, teórico David Ausubel
aprendizagem significatica, teórico David Ausubelaprendizagem significatica, teórico David Ausubel
aprendizagem significatica, teórico David Ausubeladrianaguedesbatista
 
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º anoCamadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º anoRachel Facundo
 
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptxJssicaCassiano2
 
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024Cabiamar
 
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*Viviane Moreiras
 
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxMonoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxFlviaGomes64
 
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxCartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxMarcosLemes28
 
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxSlides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...marcelafinkler
 
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)Centro Jacques Delors
 
Falando de Física Quântica apresentação introd
Falando de Física Quântica apresentação introdFalando de Física Quântica apresentação introd
Falando de Física Quântica apresentação introdLeonardoDeOliveiraLu2
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfTutor de matemática Ícaro
 
O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...
O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...
O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...azulassessoria9
 

Dernier (20)

Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
 
Caderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdf
Caderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdfCaderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdf
Caderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdf
 
Novena de Pentecostes com textos de São João Eudes
Novena de Pentecostes com textos de São João EudesNovena de Pentecostes com textos de São João Eudes
Novena de Pentecostes com textos de São João Eudes
 
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do séculoSistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do século
 
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XV
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XVExpansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XV
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XV
 
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
 
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
 
aprendizagem significatica, teórico David Ausubel
aprendizagem significatica, teórico David Ausubelaprendizagem significatica, teórico David Ausubel
aprendizagem significatica, teórico David Ausubel
 
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º anoCamadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
 
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
 
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
 
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
 
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxMonoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
 
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxCartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
 
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxSlides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
 
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
 
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)
 
Falando de Física Quântica apresentação introd
Falando de Física Quântica apresentação introdFalando de Física Quântica apresentação introd
Falando de Física Quântica apresentação introd
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 
O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...
O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...
O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...
 

Cordel - a origem nas feiras medievais

  • 1.
  • 2.
  • 3. O CORDEL COMO INSTRUMENTO DE COMUNICAÇÃO POPULAR Por Paulo Henrique Phaelante
  • 4. O nome “cordel” derivou do fato de tais folhetos serem expostos, para venda, pendurados em cordões.
  • 5. As origens do cordel começa na Europa, na Idade Média. O aparecimento da literatura de cordel está ligado à divulgação de histórias tradicionais, narrativas de velhas épocas, que a memória popular foi conservando e transmitindo. Nesse tempo não existia televisão, cinema nem teatro para divertir o povo e ainda não tinham inventado a imprensa. Era muito difícil se ver livros, pois eram raríssimos e caros. Tinham de ser copiados a mão, um a um, e poucas pessoas sabiam ler e escrever. O processo era feito oralmente, depois se faziam cópias manuscritas e, por fim, com a chegada da imprensa, ela ganha uma forma impressa rudimentar. O conteúdo do cordel, que abrangia os chamados romances ou novelas de cavalaria, de amor, de narrativas de guerra ou conquistas marítimas, agradava não apenas aos simples, mas até reis e sábios.
  • 6. O CORDEL NO BRASIL   No Brasil, onde aportou por volta do século XIX, trazida pelos colonizadores, a literatura de cordel difundiu-se pelos engenhos de açúcar e sertões, onde os cantadores, com suas violas, a divulgaram na arte de fazer versos improvisados.
  • 7. Ainda na idade média Sem rádio e televisão A historia nos revela Um instrumento de informação Surgindo de um povo simples Que encantava multidão
  • 8. Com pouca gente letrada E escassez na educação O povo se preocupava Em dar a sua opinião E pra quem não sabia ler Então, qual foi a solução?
  • 9. Como as pessoas faziam para conhecer novas histórias?
  • 10. Os livros eram raríssimos Caros e feitos a mão A Europa estava em busca De avançar na informação Então nos vilarejos Apareceu a solução Com muita simplicidade E muita força de expressão Nas feiras se reuniam Os poetas da ocasião Que distraíam o povo Usando a improvisação
  • 11. Nas pequenas comunidades, existia um dia na semana que era especial : “o dia da feira.” Muitas pessoas se dirigiam à cidade, onde os camponeses e comerciantes vendiam seus produtos. Na ocasiões, artistas se apresentavam para a multidão. Entre eles, o trovador ou menestrel era um tipo de artista muito querido por todos.
  • 12. Em um dia da semana A feira era a ocasião Os poetas se reuniam Para garantir o pão Juntando bem muita gente Pela força da expressão Muito queridos do povo E também por coronéis Contavam feitos e histórias Que não se viam em papeis Num ritmo de um alaúde Trovadores e menestréis
  • 13. Os trovadores paravam num canto da praça e, acompanhados por um alaúde (um parente antigo dos violões e violas que conhecemos hoje), começavam a contar histórias de todo tipo: de aventuras, romance de paixões e lendas de reis valentes.
  • 14. Produzido por poetas populares, em condições sociais e culturais peculiares, o cordel transformou-se num instrumento de registro das manifestações messiânicas, do aparecimento do banditismo rural – o fenômeno do cangaceiro -, das pelejas de cantadores, das longas estiagens, dos movimentos políticos, dos grandes assuntos internacionais, das mutações dos costumes e do gosto peculiar pelos romances épicos do ciclo das cavalarias.
  • 15. Para gravar na memória Um monte de informação Os poetas daquele tempo Encontraram a solução Improvisavam em rimas História, noticia e opinião
  • 16. Os trovadores passaram a utilizar versos para facilitar a memorização das histórias, dessa forma, as rimas iam ajudando o artista a se lembrar dos versos seguintes, até chegar o fim da história. No final de cada apresentação, o povo jogava moeda dentro do estojo do alaúde. O trovador, satisfeito, agradecia e partia em direção a próxima feira.
  • 17. Enquanto as rimas ajudavam Para memorização Os poetas faturavam E tomavam direção À procura de outras feiras Promovendo informação
  • 18. Características fundamentais do cordel Para uma poesia ser considerada Literatura de Cordel, as características fundamentais são :  Simplicidade, através do uso de termos compreensíveis, sem necessariamente compor um texto forçado;  Relato, considerando que a poesia de cordel deve conter uma história;  Rima, dentro daqueles estilos tradicionais (preferimos rimar em estrofes de sete versos).
  • 19. Agora cabe uma pergunta: Você sabe o que é verso? Agora Você sabe o que é verso?
  • 20. Agora Observe, isto é um verso: “Recife tem algo mais.” Verso é a unidade rítmica de um poema, corresponde a uma linha de cada estrofe. O agrupamento de versos forma uma estrofe. “Recife tem algo mais E muita coisa pra ver Os monumentos históricos E as praças de lazer O antigo e o moderno São coisas que dão prazer.”
  • 22. Os cordéis, geralmente, são escritos com estrofes de seis versos (sextilhas).
  • 23. Sua produção é impressa em forma de folhetos com o máximo de dezesseis páginas, e, em romances, ultrapassa esse total. Seu formato é de 16 x 11 cm e sua capa tem ilustração em xilogravura (gravura em madeira)
  • 24. A xilogravura é um processo de gravação em relevo que utiliza a madeira como matriz e possibilita a reprodução da imagem gravada sobre papel ou outro suporte adequado.
  • 25. Xilogravura é feita em pedaços de madeira (cedro, pau-d´arco, umburana, jatobá, cajá e até mesmo pinho) de formato retangular e com uma diminuta faca de ponta afiada – a quicé – pedaços de lâmina de barbear, pontas de tesoura, goiva e formões,
  • 26. Os editores dos livretos decoravam as capas para torná-las mais atraentes, chamando a atenção do público para a estória narrada.
  • 27.
  • 28.
  • 29.
  • 30.
  • 31.
  • 32.
  • 33.
  • 34.
  • 35.
  • 36.
  • 37.
  • 38.
  • 39. Vou ficando por aqui Inspirado de verdade Porque graças a vocês Eu tive oportunidade De falar sobre o cordel Com muita simplicidade As crianças do objetiva Faço meus agradecimento Por prestar muita atenção E conviver este momento Em nome da educação Louvo a Deus todo momento
  • 40. Também as outras escolas Que presentes aqui estão Fico muito agradecido Pela participação Aos alunos e professores Obrigado pela atenção
  • 41. Pra Jéssica e lilica E pra Zaminho também Obrigado pela força Pelo carinho que tem Mostrando a diversidade Que nossa cidade tem
  • 42. Aos dois cabra da peste Que nem cai nem esmorece Nas jornadas culturais Faço meus agradecimento Uma coisa só lamento Do descasos autoritais
  • 43. Meus Parabéns a Eduardo Diogo Porfírio também Por promover na cidade Algo que em outra não tem Mostrando a comunidade O valor que nos convém