Os três principais tipos de Budismo são o Hinayana, focado na iluminação individual, o Mahayana, com foco na iluminação de todos os seres, e o Vajrayana, que busca a iluminação de forma mais rápida através de ensinamentos secretos. Existem dez estados de espírito ou condições de vida no Budismo, como o estado de inferno caracterizado pelo sofrimento extremo e o estado de Buda caracterizado pela compreensão absoluta. O Budismo ensina a integrar valores como generosidade, compaixão, alegria
3. Existem vários tipos de Budismo, conforme a
identificação de cada pessoa. Existem três tipos
principais de Budismo: o Hinayana, o Mahayana,
e o Vajrayana.
4. ... ou pequeno veículo, o praticante tem como
motivação e objetivo a iluminação para bem
próprio. Tentando cessar o seu sofrimento
pessoal. O ponto alto deste caminho será a
cessação de samsara – antítese do nirvana - e a
obtenção do estado de Arhat - o digno, aquele que
merece louvores divinos.
5. ...ou Grande Veículo, o praticante tem como
motivação e objetivo a iluminação para o bem de
todos os seres. A motivação do Mahayana é a
compaixão universal, pela qual se tenta atingir a
cessação do sofrimento pessoal como o Hinayana,
mas com uma outra intenção última, que todos os
seres também se possam livrar de todos os
sofrimentos. Compreendendo que somente
quando se atinge o estado de Buda se pode
beneficiar todos os seres.
6. ... ou Veículo Diamante, o praticante tem a mesma
motivação, bodhichitta – grande atitude
iluminada - , mas através de receber instruções
especiais e secretas, poderá atingir a iluminação
de um modo mais rápido.
7. ...é uma filosofia básica de vida que nos
encoraja a integrar em nossas vidas diárias,
os ensinamentos de Buda sobre a
generosidade, compaixão, alegria e
equilibrio espiritual em nosso benefício
próprio, bem como no de outros. Ensina-
nos ainda o caminho para cultivar a
sabedoria que clarifica o entendimento da
verdadeira natureza de todas as coisas.
8. JIKKAI
São Estados de Espírito ou condição da vida que
uma pessoa manifesta no decorrer da sua existência.
9. l ) JIGOKU - Estado de Inferno
Esta condição é caracterizada pelo impulso de
destruir a si próprio, assim como, todos e tudo que
estiver em seu caminho. É uma condição de extremo
sofrimento.
10. 2) GAKI - Estado de Fome
Nesta condição a pessoa é conduzida pelos
desejos insaciáveis, não apenas como alimentos e
roupas, mas também pelo desejo de obter poder e
fama.
11. 3) TIKUSHO - Estado de Animal (Irracionalidade)
A insensatez é a característica deste estado. A
pessoa é escrava dos desejos do instinto e perde o
sentido da razão e da moralidade.
12. 4) SHURA - Estado de Ira
Neste estado a pessoa é dominada pelo egoísmo,
desprezando os outros e valorizando só a si
próprio, não suportando ser inferior a ninguém,
em nada.
13. 5) NINGUEN - Estado de Humanidade
(Racionalidade)
Este estado é caracterizado pela racionalidade.
Nesta condição a pessoa pode se expressar com
coerência, controlar seus desejos instintivos
através da razão e portar-se como humano.
14. 6) TENJYO - Estado de Céu ou de Alegria
E a sensação de bem-estar em todos os sentidos.
Porém, todas essas alegrias são efêmeras e
desaparecem com o passar do tempo.
15. 7) SHOUMON - Estado de Erudição.
Homens de Erudição significam originalmente,
aqueles que ouviam o Buda e se esforçavam para
eliminar os desejos mundanos para atingir a
Iluminação. Porém, o estado de erudição é
caracterizado pela não divisão dessa compreensão
com os demais.
16. 8) ENGAKU - Estado de Absorção
Este estado é chamado de despertar por si
mesmo. As pessoas neste estado compreendem
algumas verdades, entretanto, as usam somente
para próprio proveito.
17. 9) BOSSATSU - Estado de Compaixão
O Estado de Compaixão é caracterizado pelas
ações altruísticas. Assumem as dificuldades para
si e cedem os benefícios aos outros. Procuram
salvar o semelhante através de práticas budistas,
mesmo que isto lhes custe a própria vida.
18. 10) HOTOKE - Estado de Buda
É o estado de compreensão absoluta da Lei da
Causalidade.
19. Esta fórmula é o mantra recitado por todos os praticantes, e é
uma forma de rito verbal de admissão à pratica budista:
Eubusco refúgio em Buda. - BUDDHAM SHARANAM
GACCHAMI (o princípio búdico presente em todos nós).
Eubusco refúgio no Dharma. - DHARMAM SHARANAM
GACCHAMI (as Verdades Universais, a Sabedoria).
Eu busco refúgio no Sangha. - SANGHAM SHARANAM
GACCHAMI (os homens e mulheres de boa vontade, e
praticantes espirituais - no sentido religioso, a comunidade
buddhista).
20. “Na tradição budista, buscamos proteção em vez de receber
batismo. Acampanhado por um mestre e envolvido pela
Sangha ou comunidade espiritual, você junta as mãos e diz:
"Refugio-me em Buda. Refugio-me no Dharma. Refugio-me
na Sangha". Esta também é a prática de retornar ao lar. Seu
lar é o Buda, o Dharma e a Sangha, e todos estão à
disposição neste exato momento. Você não precisa ir à Índia
para praticar os Três Refúgios. Pode praticar bem aqui. Isto
determinará a intensidade de sua sensação de estar no lar.
Quando Buda estava com oitenta anos de idade e à beira da
morte, disse aos discípulos que se refugiassem na ilha de si
mesmos (attadipa)...
21. ...Caso se voltassem para eles mesmos e observassem com
atenção, alcançariam o Buda, o Dharma e a Sangha no
interior deles mesmos. Esta ainda continua sendo uma
prática muito importante para todos nós. Sempre que se
sentirem perdidos, desesperançados, separados da vida ou
do mundo, saibam como praticar o retorno ao lar. O veículo
para isso, para ver o Buda, o Dharma e a Sangha, é a
respiração atenta. Esta respiração o traz de volta ao lar - ela
gera a energia da conscientização, a substância de um
Buda.”
(Thich Nhat Hanh. Jesus e Buda, irmãos. Bertrand Brasil)
22. Monásticos precisam renunciar a todos os
pertences e desejos mundanos, para que
possam melhor atingir a Pureza, livrar-se
das desilusões, remover obstáculos, e
entrar no Caminho da Prática. Uma vez
raspadas suas cabeças, eles podem
facilmente ser distintos daqueles que ainda
não vivem na Sangha.
23. O meio caminho entre o amarelo e o vermelho, o
laranja é a mais angustiante das cores. Entre o
ouro celeste e o vermelho ctônico, esta cor
simboliza, antes de tudo, o ponto de equilíbrio
entre o espírito e a libido. Agrega a luminosidade
e alegria do amarelo com a excitação e vibração
do vermelho. Relaciona-se com o ardor e o
entusiasmo.
25. A visão budista do casamento é bastante liberal.
O casamento não é considerado um dever
religioso, mas uma opção pessoal.
Depois das formalidades do registo civil estarem
completas, os noivos recebem uma bênção dos
monges no templo local. Embora os monges
budistas não oficializem a cerimónia legalmente,
eles fazem um serviço religioso, em ordem de
abençoar os noivos. Do ponto de vista budista, o
casamento nem é sagrado nem não-sagrado.
26. O ato de casar normalmente é feito escolhendo-se a
noiva em secretismo. Poderá ser feito pelos pais ou
pelo próprio noivo. Quando um rapaz encontra a
rapariga ideal, envia um amigo da família à casa da
rapariga. O amigo usualmente leva uma garrafa de
vinho e um lenço de seda branco. O seu papel é ver
se a família da noiva mostra receptividade à
proposta.
27. No caso de a família concordar, as duas famílias
decidem reunir-se. Nesta reunião os membros das
duas famílias marcam uma reunião para que o
noivado aconteça. A tradição impõe que o rapaz
ofereça um presente à rapariga, que pode até ser
um pedaço de terreno.
28. Votos do noivo: "Em frente à minha mulher que acolho, aceito
ama-la e respeitá-la, ser amável, ser fiel, delegar as tarefas
domésticas e providenciar presentes para a satisfazer”.
Votos da noiva: “Em frente ao meu marido que acolho, aceito
realizar as tarefas domésticas eficazmente, ser hospitaleira para
com os seus parentes e amigos, ser fiel, proteger os nossos ganhos,
efetuar as minhas responsabilidades com amor e
conscienciosamente”.
30. No Japão, a partir
do século XVII, a
divindade feminina
da Compaixão,
Kannon, foi
sincretizada com a
Maria Santíssima
católica, dando
origem a um culto
híbrido, o de
“Maria-Kannon”.
32. Apesar de ser a imagem
mais representatica de
Buda, ele nunca foi
gordo. Essa forma é
somente para ilustrar a
imensa generosidade do
mestre budista.
33. Muita gente tem em casa ou até no
escritório uma imagem de Buda, como
símbolo de “bons ventos”, prosperidade e
felicidade.
Mas a posição do Buda também tem
significados especiais:
34. Buda gordo e sorridente:
é o senhor da
magnanimidade e da
generosidade humana.
Vive rindo e de bom
humor e, por isso, traz
saúde e felicidade, já que
está sempre satisfeito
com o que tem. Dizem
que tem recurso interior
para todos que queiram
atingir a serenidade
completa e sabedoria.
35. Buda Gesto da Prece
(Mudra): a união de suas
mãos no centro do peito
simboliza a luz do
coração que se irradia
para a pessoa que está á
sua frente e também para
o ser divino que você é.
36. Acredita-se que Buda tenha nascido 547 vezes
antes de atingir a chamada “iluminação”.
37. Dalai Lama é o
líder do budismo
tibetato, vertente
do budismo
praticada no
Tibete, região que
atualmente faz
parte da China e
seu título significa
Caminho de
Sabedoria.
38. Arqueólogos afegãos
descobriram uma
estátua de Buda com
cerca de 19 metros,
bem como 89
relíquias históricas no
centro do
Afeganistão, segundo
a Reuters. A
descoberta foi feita
perto da província de
Bamíyan.
(10 DE JUNHO DE 2009)
39. Ela é valiosa por ter mais de 1.000 anos de
idade, além de possuir em seu currículo o fato
de ter sido retirada de seu sítio original por
uma expedição nazista, em 1938.
Agora, Elmar Buchner e seus colegas
universitários, na Alemanha, descobriram que
a estátua foi esculpida de um siderito, uma
classe muito rara de metoritos de ferro, que
pesa cerca de 10 quilogramas.
40. A estátua representa o deus Vaisravana, também
conhecido como Jambhala no Tibete, o rei budista
do norte, um dos quatro reis celestiais da
mitologia budista.
.
"A estátua foi esculpida em
um meteorito de ferro, de
um fragmento do meteorito
Chinga, que caiu na
fronteira entre a Mongólia e
a Sibéria cerca de 15.000
anos atrás," disse o Dr.
Buchner
41. Buda deixou 84 mil ensinamentos, mas segundo ele, a
essência da doutrina está no ensinamento do Sutra
Lótus. Este texto começa dizendo:
“As portas da iluminação se abrirão para todos,
indiscriminadamente, com uma única condição: a fé e a
compaixão”.
Fé como sentimento que nos une através da essência;
Compaixão como atividade que nos une através da
prática e vivificação desta essência.
O mundo continuará a se transformar, porém, as
pessoas também precisarão da transformação no
universo do espírito com uma conseqüente prática
transformadora. Isto não significa tornar-se um super-
homem, mas num verdadeiro homem de fé e de
compaixão, que desempenha, com afinco, suas
atividades neste único e real momento.
42. O lótus é uma flor imaculadamente branca, que
brota e cresce nos terrenos lodosos. Por isso, os
orientais consideram essa flor o símbolo da
evolução espiritual do homem, pois como
acontece com o lótus, podemos sair da mais
negra escuridão (nosso "lodo" interior,
composto pela ignorância, pelo egoísmo, por
todos os sentimentos mesquinhos) e crescer
puros e renovados, com a alma e o coração
límpidos.
43.
44. Lótus Amarelo:
Você é uma pessoa ponderada, calma e intuitiva.
Tem fé em Deus e facilidade para meditar. Possui
uma grande sabedoria, herdada de vidas
anteriores, e pode ajudar as pessoas com seus
conselhos. Como tem facilidade para aprender,
poderá se dedicar aos estudos ocultistas em
alguma ordem iniciática. Seu principal desafio é
superar o apego aos bens materiais, que dificulta
sua evolução.
45. Lótus Azul:
Você possui uma sensibilidade incrível. É capaz de
captar mensagens de planos superiores por meio da
canalização e de manter contato telepático com seres
de outras dimensões. Seu principal desafio é
superar a insegurança e perseguir seus objetivos
com garra. Assim, poderá não apenas evoluir
espiritualmente, mas também alcançar sucesso em
todas as áreas de sua vida.
46. Lótus Vermelho:
Você apresenta uma intuição fortíssima e pode
desenvolver os poderes de clarividência e
clariaudiência. Tem um talento especial para a
interpretação de símbolos, o que facilita a
compreensão de oráculos como o tarô, o I Ching e
a astrologia. Sensual ao extremo, também poderá
se dar bem na ioga e nas artes marciais, que
ajudam a trabalhar simultaneamente o corpo e a
alma. Seu principal desafio é vencer a vaidade e o
autoritarismo, que muitas vezes atrapalham seu
crescimento espiritual.
47. Lótus Violeta:
Você tem o dom da cura e pode ajudar muitas
pessoas com essa virtude. E, como seu caminho
espiritual é o caminho da doação, encontrará a
alegria e a paz interior ao auxiliar os que não têm
saúde e ao praticar todo tipo de caridade. Possui,
ainda, forte mediunidade e poder de premonição.
Seu principal desafio é libertar-se do medo e da
ira, características trazidas de outras encarnações.
48. Gautama Buda contou a história de uma mãe
enlutada e a semente de mostarda. Ao perder o
seu único filho, uma mulher leva o corpo dele a
Buda para que este o cure. Buda pede-lhe que lhe
traga uma mão-cheia de sementes de mostarda de
uma família que nunca tivesse perdido um filho,
marido, pai ou amigo. Ao ver que não consegue
encontrar uma tal família na sua aldeia, a mulher
dá-se conta de que a morte é comum a todos, e
que ela não pode ser egoísta no seu luto.
49. Simpatia Budista:
ponha a imagem de Buda - ou de uma divindade
budista - em um pires e de costas para a porta.
Deposite algumas moedas no pires e aguarde o
Buda atrair a boa sorte e a fortuna.
50. Os neurocientistas estão descobrindo novas
capacidades do cerébro humano. Considerando
que o nosso cerébro é facilmente moldável,
podemos nos concentrando em uma área
expecifica e assim controlá-la. Essa descoberta já é
prática há milhões de anos pelos budistas –
meditação. Monges mais experientes conseguem
entrar em estado de meditação profunda em 20
segundos, e obter o controle do seu cerébro.
51. Esses conseguem fazer
coisas inacreditáveis
com o poder da mente
como inverter as áreas
do cerébro – esquerdo e
direito – e também, com
a meditação os
hormónios de estresse
diminuem e o sistema
imunologia fica mais
forte.
52. “Na meditação budista, nós não nos esforçamos
pelo tipo de iluminação que irá acontecer cinco ou
dez anos para frente. Nós praticamos para que
cada momento de nossa vida se torne vida real. E,
portanto, quando meditamos, nós sentamos por
sentar; nós não sentamos por algo mais. Se nós
sentamos por vinte minutos, estes vinte minutos
devem nos trazer alegria e vida. Se praticamos
meditação caminhando, nós caminhamos apenas
por caminhar, não para chegar. Nós temos de
estar vivos a cada passo, e, se estivermos, cada
passo nos devolve vida real. O mesmo tipo de
mente atenta pode ser praticado quando tomamos
o café da manhã, ou quando pegamos uma
criança nos braços...
53. ...Abraçar é um costume ocidental, mas nós,
orientais, gostaríamos de contribuir com a prática
da respiração consciente durante o abraço.
Quando você segura uma crianças nos braços, ou
abraça sua mãe, ou seu marido, ou seu amigo,
inspire e expire três vezes e sua felicidade será
multiplicada ao menos por dez. E quando você
olhar para alguém, realmente olhe com a mente
atenta e pratique a respiração consciente.[...]...
54. ...Cada respiração, cada passo que damos, cada
sorriso que nós produzimos é uma contribuição
positiva à paz, um passo necessário na direção da
paz para o mundo. Sob a luz do interser, paz e
felicidade na vida diária significam paz e
felicidade no mundo.”
(Thich Nhat Hanh, O Coração da Compreensão,
Bogigaya)
55. A regra de ouro pregada por Buda era:
"Tudo o que somos é resultado do que
pensamos".
56.
57.
58. “Quem se entrega à vaidade e não se entrega à
meditação, com o tempo invejará aquele que se
esforçou na meditação.”
59.
60.
61. “É bom domesticar a mente que, de
difícil domínio, e veloz, corre para
onde lhe agrada; a mente domesticada
traz felicidade.”
62. “Não são os
cabelos brancos
que fazem o
ancião; de
qualquer velho
que só tenha
idade, pode-se
dizer que
envelheceu em
vão.”
63.
64. “Quando impera a concórdia entre os pássaros, eles
destroem a armadilha; quando entre eles vinga a
discórdia, caem presa da armadilha.”
65. “Nem no ar, nem nas profundezas do
oceano, nem nas cavernas das
montanhas, em nenhum lugar do
mundo nos podemos abrigar do
resultado do mal praticado.”
66. Diz um antigo provérbio: “censuram quem se
mantém calado; censuram quem fala muito;
censuram quem fala pouco, neste mundo
ninguém está livre de censuras.”