2. Introdução
A história dos Estados Unidos tem
início a partir do século XVI, quando
exploradores europeus aportaram no
norte do continente americano.
Até então, apenas nativos (indígenas)
habitavam essa região da América.
3. Características do território e ocupação
Desde cedo, a
colonização dos EUA
apresentou diferenças
essenciais: no norte e no
centro desenvolveram-se
as colônias de
povoamento, enquanto
sul, as colônias de
exploração.
4. Tipos de colonização
Colônia de povoamento: voltada para receber
excedentes populacionais indesejáveis (colonos
puritanos vindos da Inglaterra). No caso das colônias
dos EUA, elas tinham sua produção voltada para o
mercado interna, a mão de obra era familiar e as
propriedades eram pequenas (minifúndio) e
cultivavam mais de um produto (policultura)
Colônia de exploração: voltada para dar lucro à
metrópole. Possuíam grandes propriedades
(latifúndios), produzindo um único produto
(monocultura), visando o mercado externo e
trabalhada com mão de obra escrava
5. A questão da autonomia
Devido ao alto custo e como a Inglaterra não encontrou
metais preciosos na América do Norte, e também não
conseguiu cultivar produtos tropicais, nem nada que
servisse aos ideais mercantilistas, as Treze Colônias
foram quase que ignoradas, e passaram a se
desenvolver com uma liberdade que não existia em
outras parte da América.
O Clima de instabilidade na metrópole, por vezes
também contribui para que, não só a autonomia fosse
maior, mas para aumentar as migrações para as
colônias.
6. Comércio triangular
As colônias do norte trocavam tecidos, trigo e peixe pelo
rum das Antilhas; O rum era trocado por escravos na
África; Os escravos eram vendidos nas colônias inglesas
do sul e nas Antilhas.
7. Crise do absolutismo
Conforme, já dito, por
vezes a instabilidade
política ajudou as 13
colônias a se manterem
autônomas em relação à
Inglaterra.
Nesta época (sec. XVII) a
monarquia absoluta sofria
severas críticas, sendo
sacudida por duas
revoluções.
O que é absolutismo?
Absolutismo ou
monarquia absoluta é o
sistema de governo onde
o rei ou imperador tem
amplos e incontestáveis
poderes. Ele até pode ter
conselheiros, mas a
palavra final é dele.
8. Elisabeth I
Irmã e sucessora de Maria
I, filha da segunda esposa
de Henrique VIII.
Foi a última da
representante da dinastia
Tudor.
Seu reinado (1558-1603)
foi considerado uma
período de prosperidade
econômica e tolerância
religiosa na Inglaterra.
Como morreu sem deixar
herdeiros, assume em seu
lugar a dinastia Stuart.
9. Dinastia Stuart
Católica e de origem escocesa, a
dinastia Stuart não era muito popular na
Inglaterra.
Seu primeiro rei foi Jaime I, que durante
seu reinado favoreceu o anglicanismo e
perseguiu católicos e puritanos.
Seu sucessor, Carlos I deu
prosseguimento à sua política de
intolerância e gastos.
10. Carlos I e a guerra civil
Carlos I reinou de 1626 a 1649, quando foi
deposto e executado.
Além de sua intolerância religiosa, Carlos ficou
conhecido pelos constantes atritos que
motivaram a Guerra Civil inglesa.
Por acreditar no direito divino dos reis, Carlos I
tinha sérias restrições ao Parlamento, na época
uma assembleia convocada pelo rei, para
aprovar certas questões.
11. Os atritos com o parlamento
Seus primeiros problemas foram em relação a Guerra dos Trinta Anos, que
iniciou-se na Boêmia e espalhou-se por toda Europa.
Enquanto Carlos I queria um ataque a Espanha, o parlamento preferiu um ataque
naval às novas colônias espanholas no Novo Mundo;
A guerra contra a Espanha foi ruim e o parlamento em 1628, o parlamento
adotou uma Petição de Direito, declarando que o rei não deveria usar taxações
sem o consentimento do parlamento.
Em janeiro de 1629, Carlos abriu a segunda sessão do parlamento que havia
mandado fechar temporariamente em junho de 1628, esperando que o
parlamento lhe concederia outros subsídios.
Ao invés disso, os membros da Câmara dos Comuns começaram a expressar sua
oposição a certos impostos do rei que não tiveram consentimento parlamentar.
Entre 1629 e 1640, o reinado de Carlos I ficou conhecido como os "Onze Anos de
Tirania", ou o "Reinado Pessoal“.
12. A política religiosa
Ao contrário de Elizabeth I, que buscava uma
posição conciliadora, usando a Igreja Anglicana
como elemento de união entre cristãos de
diferentes origens, ele tomou um rumo que muitos
consideraram pró-catolicismo, dando amplos
poderes ao arcebispo.
Sua orientação será extremamente intolerante com
os calvinistas (também conhecidos como
roundheads).
Os calivinistas, na época, constituíam um grupo de
comerciantes influentes na Câmara dos Comuns
(câmara baixa do parlamento inglês).
13. Oliver Cronmwell e a Revolução
Puritana
Insatisfeitos com a
centralização e intolerância
de Carlos I, entre 1642 e
1649, estouro a Revolução
Puritana, também
conhecida como Guerra
Civil Inglesa.
Liderados por Oliver
Cromwell, os roundheads
venceram e executaram
Carlos I, em 1649.
Inicia-se o único período
republicano da Inglaterra.
14. A República Puritana
Entre 1649 e 1653, a Inglaterra foi governada pelo
Parlamento, mas após a morte do rei, o mesmo se dividira em
facções rivais.
A partir de 1653, Cromwell dissolveu e se declarou Lorde
Protetor da Inglaterra, governando com mão de ferro.
Em seu governo, além de sufocar opositores do governo e
centralizar o poder, Cromwell aumentou o poderio naval inglês.
Um de seus principais instrumentos foram os Atos de
Navegação que determinaram que as mercadorias importadas
pelos países europeus só poderiam chegar a seus respectivos
portos se fosse através de navios ingleses ou do país em
questão.
Após sua morte, em 1658, seu filho Richard assume, mas
abdica em 1659, restaurando a monarquia.
15. Exercício
Vá em http://migre.me/83hEs e faça
o exercício em uma folha de papel ao
maço escrita a mão.
O prazo de entrega é até 09/03
Valor: 5 pontos.