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• Kant nasceu, viveu e morreu em
Konisberg, uma cidade da
Prússia Oriental (Alemanha).
• Era filho de um humilde
comerciante de descendência
escocesa.
• Recebeu uma educação pietista
-movimento encetado dentro do
protestantismo, no final do
século XVII, na Alemanha,
segundo o qual a verdadeira
religiosidade se baseava na
autonomia da consciência, na
piedade particular e nas obras
de misericórdia, sendo o dogma
secundário ou supérfluo.
• Frequentou a Universidade a
partir de 1740, como estudante
de filosofia e matemática.
Dedicou-se ao ensino, vindo a
desempenhar as funções de
professor adjunto (1755-1770)
e depois de professor ordinário
(1770-1796) na Universidade
de Konigsberg.
• Kant manifestou grande simpatia pelos
ideais da Independência Americana e
depois da Revolução Francesa. Foi um
pacifista convicto.
• É lendária a forma extremamente
regrada como vivia. Conta-se que a
população de Konigsberg acertava os
relógios por ele quando passava pelas
suas janelas nos seus passeios diários,
sempre às 16h30.
• Morreu aos 80 anos.
• O debate histórico entre
racionalistas e empiristas conduziu
ao criticismo/apriorismo que
procurou conciliar e superar as
limitações de ambas as correntes
filosóficas.
• « Se todo o conhecimento começa
com a experiência, nem todo deriva
dela.» Kant
• Ao afirmar que todo o conhecimento começa com a experiência, Kant rejeita o
racionalismo inatista, mas ao defender que, apesar de começar com a experiência,
nem todo o conhecimento deriva dela, rejeita igualmente o empirismo.
• Kant defendia que, quer as sensações quer a razão desempenhavam um papel
fundamental no nosso conhecimento do mundo.
• “Os conceitos sem as intuições são vazios, as intuições sem os conceitos são cegas".
Kant
• Segundo Kant, no conhecimento dos objetos, há sempre
elementos que dependem do próprio objeto e constituem
a matéria do conhecimento e outros que dependem do
sujeito e constituem a forma do conhecimento.
• Kant utiliza o termo matéria, para designar os dados
exteriores captados pelos órgãos sensoriais e o
termo forma para designar as estruturas cognitivas do
sujeito ( a sensibilidade capta os dados; o entendimento
organiza-os).
• Os dados do objeto só chegam à consciência
depois de passarem pela sensibilidade e de
serem ordenados pelo entendimento do sujeito.
• Para que haja conhecimento, as impressões
sensíveis têm que ser organizadas por algo que
pertence ao sujeito e que é anterior e
independente da experiência. (estruturas a
priori)
• Quaisquer que sejam os dados que
recebe do exterior, o computador
necessita de estar equipado com um
programa prévio para ser capaz de
processar esses dados.
• O programa de
computador assemelha-se
aos elementos a priori existentes no
sujeito :sensibilidade e entendimento.
• Os elementos introduzidos pelo
teclado, comparam-se aos dados
provenientes do mundo: os dados que,
sendo captados pelos órgãos
sensoriais, vão ser interpretados pelo
entendimento.
• Kant admite a existência de uma realidade exterior ao
sujeito que este não conhece em si mesma, mas segundo o
modo subjetivo da sua perceção.
• Não conhecemos a realidade tal como ela é em si mesma
(NÚMENO), mas apenas a realidade tal como é para nós
(FENÓMENO).
• A realidade é uma construção do sujeito.
• Segundo Kant, os seres
humanos não podem
conhecer coisas como
Deus ou a alma. Podem
pensar em Deus e na
alma, pois têm essas
ideias, mas isso não
constitui
verdadeiramente
conhecimento.
• A ideia de Deus ou da
alma não derivam da
experiência – são formas
a priori da razão.
• Surgem como resultado
da vontade de absoluto
que anima a razão
humana.
"Duas coisas me enchem a
alma de crescente
admiração e respeito,
quanto mais intensa e
frequentemente o
pensamento delas se
ocupa: o céu estrelado
sobre mim e a lei moral
dentro de mim.“
Immanuel Kant
NORBERTO FARIA
2016

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Kant

  • 1.
  • 2. • Kant nasceu, viveu e morreu em Konisberg, uma cidade da Prússia Oriental (Alemanha). • Era filho de um humilde comerciante de descendência escocesa. • Recebeu uma educação pietista -movimento encetado dentro do protestantismo, no final do século XVII, na Alemanha, segundo o qual a verdadeira religiosidade se baseava na autonomia da consciência, na piedade particular e nas obras de misericórdia, sendo o dogma secundário ou supérfluo.
  • 3. • Frequentou a Universidade a partir de 1740, como estudante de filosofia e matemática. Dedicou-se ao ensino, vindo a desempenhar as funções de professor adjunto (1755-1770) e depois de professor ordinário (1770-1796) na Universidade de Konigsberg.
  • 4. • Kant manifestou grande simpatia pelos ideais da Independência Americana e depois da Revolução Francesa. Foi um pacifista convicto. • É lendária a forma extremamente regrada como vivia. Conta-se que a população de Konigsberg acertava os relógios por ele quando passava pelas suas janelas nos seus passeios diários, sempre às 16h30. • Morreu aos 80 anos.
  • 5. • O debate histórico entre racionalistas e empiristas conduziu ao criticismo/apriorismo que procurou conciliar e superar as limitações de ambas as correntes filosóficas. • « Se todo o conhecimento começa com a experiência, nem todo deriva dela.» Kant
  • 6. • Ao afirmar que todo o conhecimento começa com a experiência, Kant rejeita o racionalismo inatista, mas ao defender que, apesar de começar com a experiência, nem todo o conhecimento deriva dela, rejeita igualmente o empirismo. • Kant defendia que, quer as sensações quer a razão desempenhavam um papel fundamental no nosso conhecimento do mundo. • “Os conceitos sem as intuições são vazios, as intuições sem os conceitos são cegas". Kant
  • 7. • Segundo Kant, no conhecimento dos objetos, há sempre elementos que dependem do próprio objeto e constituem a matéria do conhecimento e outros que dependem do sujeito e constituem a forma do conhecimento. • Kant utiliza o termo matéria, para designar os dados exteriores captados pelos órgãos sensoriais e o termo forma para designar as estruturas cognitivas do sujeito ( a sensibilidade capta os dados; o entendimento organiza-os).
  • 8. • Os dados do objeto só chegam à consciência depois de passarem pela sensibilidade e de serem ordenados pelo entendimento do sujeito. • Para que haja conhecimento, as impressões sensíveis têm que ser organizadas por algo que pertence ao sujeito e que é anterior e independente da experiência. (estruturas a priori)
  • 9. • Quaisquer que sejam os dados que recebe do exterior, o computador necessita de estar equipado com um programa prévio para ser capaz de processar esses dados. • O programa de computador assemelha-se aos elementos a priori existentes no sujeito :sensibilidade e entendimento. • Os elementos introduzidos pelo teclado, comparam-se aos dados provenientes do mundo: os dados que, sendo captados pelos órgãos sensoriais, vão ser interpretados pelo entendimento.
  • 10. • Kant admite a existência de uma realidade exterior ao sujeito que este não conhece em si mesma, mas segundo o modo subjetivo da sua perceção. • Não conhecemos a realidade tal como ela é em si mesma (NÚMENO), mas apenas a realidade tal como é para nós (FENÓMENO). • A realidade é uma construção do sujeito.
  • 11.
  • 12. • Segundo Kant, os seres humanos não podem conhecer coisas como Deus ou a alma. Podem pensar em Deus e na alma, pois têm essas ideias, mas isso não constitui verdadeiramente conhecimento. • A ideia de Deus ou da alma não derivam da experiência – são formas a priori da razão. • Surgem como resultado da vontade de absoluto que anima a razão humana.
  • 13. "Duas coisas me enchem a alma de crescente admiração e respeito, quanto mais intensa e frequentemente o pensamento delas se ocupa: o céu estrelado sobre mim e a lei moral dentro de mim.“ Immanuel Kant