Este documento discute as famílias tradicionais africanas e afro-brasileiras. Ele explica que na África a família tem uma concepção ampla, incluindo tios e primos, e responsabilidade compartilhada pela educação das crianças. A família afro-brasileira teve influências africanas, indígenas e portuguesas, formando um novo conceito de família. O documento também discute a proposta de uma festa da família na escola para apresentar os diferentes tipos de família.
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Fiota cartilha5 web
1. s:
Contando Sabere
A
HISTORIAS DA DONA FIOT
I
FAMILIAS AFRICANA E AFRO-BRASILEIRA
VOL.5
2.
3. Fundação Guimarães Rosa apresenta:
Contando Saberes:
i
Historias da dona Fiota
Famílias Africana e Afro-Brasileira - Vol. 5
Kelly Cardozo e Rosângela Gontijo
Ilustração
Guilherme Rocha - “FUDI”
4. s
‘
aPresentacao
Volume 5 . Fa milia s a Fric a na e a F r o - Br a sil eir a
i
O conceito de Família é antigo, mas ao mesmo tempo atual, pois vem sendo discutido com a mesma
veemência e responsabilidade. Por isso, apresentamos aos nossos alunos o conceito tradicional
do termo, a concepção africana, bem como suas variáveis no mundo dito “moderno”.
O universo da família tradicional africana mostra importantes valores, pois ela preserva
características milenares como respeito aos mais velhos e preservação da ancestralidade, na
maioria das vezes desconhecidas da sociedade brasileira.
Neste volume 5, citamos a influência das etnias envolvidas na formação social do Brasil, além
da construção da família afro-brasileira, suas particularidades e os valores absorvidos das
matrizes culturais africanas. Aproveitem!
Equipe Fundação Guimarães Rosa
5. Conceito de Família: é um grupo de pessoas ou um número de grupos domésticos ligados por
descendência (demonstrada ou estipulada) a partir de um ancestral comum, matrimônio ou
adoção. A família é unida por múltiplos laços capazes de manter os membros moralmente,
materialmente e reciprocamente durante uma vida e durante gerações. Assim, no interior
da família, os indivíduos podem constituir subsistemas, podendo estes ser formados
pela geração, sexo, interesse e/ou função, havendo diferentes níveis de poder, e onde
os comportamentos de um membro afetam e influenciam os outros membros. A família,
como unidade social, enfrenta uma série de tarefas de desenvolvimento, diferindo a nível
dos parâmetros culturais, mas possuindo as mesmas raízes universais (MINUCHIN,1990).
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Família. Conceito de família. Acesso 10/03/08.
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6. A África também possui seu conceito próprio de família,
a Família Tradicional Africana.
Ela preserva características milenares, como respeito
aos anciãos, as festas para reunir todos os parentes, o
nascimento de uma criança ou um casamento.
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7. Bom dia, crianças! Hoje, vamos aprender sobre Bom dia, Dona Rosângela! Oba!!!
a família tradicional africana. Que bom, vamos conhecer mais
sobre a África e sobre a família
dos nossos ancestrais.
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8. Sim, crianças, continuaremos a
desvendar o continente africano.
Por isso, escolhi a família como Então, Dona Rosângela, ensine
nosso tema de aula. para nós. Estou curiosíssimo
para aprender.
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9. Bom, pessoal, toda família, independente da Ah, entendi professora. Meu avô
etnia, credo ou condição social, é responsável e meu pai vivem me contando
por repassar, de avô para pai, de pai para filho e histórias sobre a nossa antiga
assim por diante, alguns valores importantes como: Bom Despacho e, quando faço
passado/presente, certo/errado, justiça/liberdade, algo errado, os dois sempre
ética/cidadania. conversam comigo, mostrando o
outro lado, que é fazer o certo.
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10. Isso mesmo, Virgínia! Já a
família tradicional africana
tem tudo isso que eu disse e
também as particularidades
de cada região.
Muitas famílias africanas têm
a característica matrilinear.
Matri o que, Dona Rosângela?
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11. Matrilinear, Bruno! Esse sistema
determina que a herança venha
do lado da mãe e não do pai.
Logo, a criança é orientada e
bem-educada pela sua família
do lado da mãe.
E a criança não tem contato
com família do pai?
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12. Tem sim, Bruno. Mas, com os parentes
do lado da mãe, ele aprende tudo, essa
é uma questão cultural na África. Como
diz o provérbio africano: “Quem educa
uma mulher (menina), educa um povo.”
A sociedade africana, apesar de
machista (esta é outra herança cultural),
delega a responsabilidade da educação
dos filhos à mulher. Isso porque a mulher
(mãe) convive com as crianças por mais
tempo que os homens.
Entendi, professora!
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13. Continuemos. Na sociedade africana, a
criança é verdadeiramente a glória da
mãe. A mulher será estimada por seu
marido e familiares pelo número de filhos
que colocar no mundo. Por esse motivo, a
mulher sempre deseja ter muitos filhos.
Dona Rosângela, é assim em
todo continente africano?
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14. Em grande parte sim, Virgínia. Lá, a cultura familiar é um
pouco diferente da nossa, mas não podemos esquecer
que também temos grande influência dos africanos, que
explicarei depois.
Pessoal, na África, o conceito de família é bem diferente
do nosso mundo porque, para o africano, a família tem
uma conotação ampla. Os laços de sangue ou de etnia são
mais abrangentes que a própria filiação de pai ou mãe. Com
isso, a responsabilidade pela educação das crianças ou dos
adolescentes é de todos os parentes da família.
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15. Por isso, turminha, é comum ouvir uma criança
ou adolescente chamar a tia de mãe, ou o tio
de pai. Em relação aos adultos, existe sempre
o respeito pelos mais velhos e, também, eles
aceitam a correção na educação.
Que diferente, Dona Rosângela, aqui
em Bom Despacho não vejo muito esse
tipo de família!
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16. É verdade, Dani, enfrentamos grande crise na família brasileira. Mas, antes falar dela, encontrei esse
exemplo para vocês:
A família é o elemento base da estabilidade na sociedade africana, porque tudo o que diz respeito a
uma pessoa envolve toda a família. Um rapaz não se casa com uma moça (ou vice-versa), mas ele (ela)
se casa com toda a família.
Se, no futuro, houver um problema entre o casal, será também problema de toda família, que intervirá
de todos os lados para ajudá-lo a superar a desavença. Nesse caso, ninguém dirá que é intromissão
ou invasão de privacidade. É justamente o contrário: na hora do julgamento popular, o casal não
falará nada e serão os outros membros da família que falarão em seu nome.
Os filhos, educados nesse ambiente, saberão como orientar as suas vidas no futuro, porque terão
como ponto de referência a tradição familiar herdada de seus pais, avós e antepassados.
Fonte: http://www.pime.org.br/missaojovem/mjevangincultafricana.htm
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17. Que bom, Virgínia, que você pensa
assim: precisamos valorizar sempre
o nosso aprendizado.
Que bacana, Dona Rosângela, nunca
imaginei que nos países africanos eles
fossem tão unidos!
Por isso, é muito bom aprender e estudar!
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18. Crianças, já a família afro-brasileira teve influência de três
etnias, como vocês já estudaram: a africana, a indígena e a
portuguesa. Isso significa que nós temos como referência
um pouquinho de cada.
Mas, como nosso tema de hoje é a África, vamos falar agora
sobre a família afro-brasileira, combinado?
Tem muita diferença, Dona Rosângela?
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19. No Brasil, os africanos escravizados tiveram
seus laços de família quebrados e, por isso,
foram obrigados a criar uma nova relação
familiar. Aqui, geralmente, nas famílias
moram o pai, a mãe e os filhos. Às vezes,
coincide de todos morarem próximos uns
dos outros, mas a grande parte fica distante
dos demais parentes.
Essa mistura, influência da África e da
Europa, fez com que a família afro-brasileira
construísse um novo conceito de família.
É verdade, Dona Rosângela,
depois da sua explicação, ficou
mais claro. Existem coisas na
família africana que aqui no
Brasil não vejo. Por exemplo: lá, a
tia, o tio ou os primos mais velhos
podem corrigir a criança. Aqui,
vejo sempre o pai ou a mãe e, de
vez em quando, os avós! No Brasil,
a maioria das pessoas pensa que
isso é uma intromissão.
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20. Sim, Virgínia, que ótimo que você percebeu essa diferença. Mas,
é bom lembrar que temos muita influência da família africana, nas
reuniões de família, para realizar festas ou discutir problemas, a
preocupação com o bem-estar de todos, entre outras.
Ah! Não podemos esquecer também as famílias quilombolas, que
formaram outro tipo de família afro-brasileira preservada. Aqui em
Bom Despacho, a Tabatinga é considerada um quilombo urbano.
É mesmo, Dona Rosângela, a Dona
Fiota, avó do Bruno, contou que os
bairros da Tabatinga e Monte Azul
foram e ainda são redutos de negros
e da Língua da Tabatinga.
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21. Viu, Virgínia, temos exemplos Excelente idéia, Dona Rosângela,
importantes em Bom Despacho. podemos dividir a escola e cada
Já que aprendemos mais sobre as turno ficaria com um tipo de
famílias e, principalmente, sobre as família! O que a senhora acha?
famílias africana e afro-brasileira,
proponho para a turma e para a
escola fazer a Festa da Família, o
que vocês acham?
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22. Acho ótima a idéia, Matheus,
vamos conversar com a Diretora
Dinha sobre a festa.
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24. Sabe, Dinha, hoje estudei com os alunos sobre
a família e, principalmente, sobre as famílias
africana e afro-brasileira. Por isso, tivemos
a idéia de organizar a Festa da Família aqui
Oi, Rô, oi, crianças, entrem!
na escola, o que você acha?
Sim, podem falar.
Acho excelente idéia. Como vamos
realizá-la, vocês pensaram nisso?
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25. Sim, sim, diretora. Pensamos em
dividir a escola e cada turno falará
sobre um tipo de família. O nosso
turno ficará com as famílias africana
e afro-brasileira! O turno da tarde,
Aprovado, a secretaria da escola
com a família européia, e turno da
será encarregada de distribuir os
noite, com a família indígena.
convites para os pais e também
providenciar o lanche. Combinado?
Combinadíssimo!
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26. Sim, Bruno! É claro que vou!
Xi, vó, lá na escola vamos comemorar o
Dia da Família. A senhora vai comigo?
26
27. Ah, meu neto, a família é um
grande tesouro. Não tem
preço. Ela é muito importante
para cada um de nós, para a
Quero levar a minha mãe
sociedade, para o País.
também. Só não entendo o
porquê dessa comemoração. A
escola também tem cada uma...
Ih, mas que exagero!
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29. Eu mesma! Minha avó
mandou essas broas de Obrigada, Carol! Que beleza!
fubá pra senhora! Parecem estar deliciosas!
Oba! Vamos comê-las e continuar a nossa
conversa. A maior é minha, hein vó!
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30. Não acho, Bruno! A família
não pode ficar desprotegida.
Guloso! Se isso acontecer, o cidadão
perde toda sua referência de
certo ou errado.
Carol, a vovó vê a família como a coisa
mais importante do mundo. Eu achei
exagero, você não acha?
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31. Que cidadão, Carol?
Eu, você, o Clayton e o Matheus, que estão chegando.
Todos somos cidadãos!
Pense comigo, garoto. Na família recebemos proteção,
carinho, educação e os cuidados que precisamos para
nos transformar em cidadãos dignos e éticos, como
disse a Dona Rosângela.
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32. Bom dia para todos! Mas você, hein
Carol, tão novinha e com idéias tão
bacanas, parabéns! Oi, Dona Fiota,
passei aqui na sua porta e senti um Salve, salve, o barbeiro mais famoso
cheirinho de cajuvira e não resisti. do nosso bairro, grande Tchê. Entre
Entrei para tomar um pouquinho de e tome o seu cajuvira (café).
café quentinho.
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33. Mas, a Carol está certa,
Bruno. A família é uma
instituição sagrada.
33
34. Deve ser mesmo, Tchê!
Para você ficar falando
assim tão difícil.
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35. Difícil nada! Acompanhar a mudança radical que
ocorre na sociedade, na vida das pessoas, coloca a
gente de olhos bem abertos com relação à família.
A realidade exige posturas e adaptações que
acabam por gerar conflitos. Mas a família deve ser
preservada sempre.
Sabe, Tchê, meu colega Jaime
não conhece o pai. Ele mora
com os avós e a mãe.
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36. Viu, Bruno, atualmente esses ajustes são comuns. A família tradicional é aquela
composta por pai, mãe e filhos: ela existe e é muito importante. Mas, a família do seu
colega também é, mesmo que ele não saiba quem seja o pai. Na sociedade brasileira,
assim como em outros lugares, existem vários tipos de família, como: netos e avós,
mães e filhos, pais e filhos, entre outros, entendeu?
A professora nos explicou
que a família acumula valores
fundamentais para uma sociedade
justa e, se possível, igualitária.
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37. Não, Seu Bruno! É muita falta
de atenção sua! Você se
lembra que ela explicou sobre
valores repassados pelos
mais velhos, falou sobre a
justiça e a igualdade que
deveria existir para todos,
independente da etnia, credo
ou condição social?
Tchê, parece que
estão te chamando
Igualitária? O que significa isso?
na barbearia...
Lá vem você outra vez...
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38. Vou atender este cliente que
nunca chega atrasado. Obrigado
pelo cajuvira, Dona Fiota. Até
logo, crianças!!! Tchau, Tchê!
Depois você volta para mais uma
cajuvira e um dedo de prosa.
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39. Está sim, Bruno. Antigamente, as
famílias eram mais numerosas aqui
em Bom Despacho, penso que em
outros lugares também. Mas, muitos
fatores contribuíram para que a
família ficasse cada vez menor.
Vó, você disse que a família está
se modificando. Como?
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40. A educação está cada vez mais
difícil, mais cara. As mulheres não
são mais exclusivamente donas de
casa, precisam trabalhar fora. A
violência crescente, a dificuldade
para o tratamento de saúde, o alto
preço dos alimentos e da moradia e
o avanço dessa tal tecnologia, que
nem conheço direito, são alguns
pontos que contribuem para que as
famílias sejam cada vez menores.
Quais, por exemplo?
40
41. É, Bruno, sua memória está fraca mesmo.
Você se lembra que a Dona Rosângela
explicou para nós sobre tipos de família
e, principalmente, sobre as famílias É mesmo, Carol, você tem razão,
africana e afro-brasileira? às vezes esqueço das coisas!!!
41
42. Ô Fiota! Ô Fiota! A Carol está aí? Ela veio
trazer as broas de fubá e não voltou!
Está sim! Entre, Ângela. Nossa conversa é sobre a família, e
está tão boa que nem vimos o tempo passar. O Bruno quer
saber mais por que as famílias estão menores.
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43. Eh! São tantos os motivos... Eu tive seis filhos e eles têm no máximo
dois cada um. Educar um filho atualmente não é muito fácil. As
coisas estão difíceis e complicadas, pois as drogas chegam cada
vez mais depressa, prega-se uma liberdade irresponsável e irreal
que engana os jovens. A sexualidade é muito explorada e aflora
cada dia mais cedo, deixando a afetividade em segundo plano.
Assim, os problemas se acumulam e muitas adolescentes tornam-se
mães muito cedo. Estes são alguns problemas sérios que precisam
ser pensados, revistos, discutidos e enfrentados pelas famílias.
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44. Na verdade, não existe uma receita
pronta. Mas, acredito, Bruno, que se
as pessoas parassem para discutir o
assunto em família, nas associações
de bairro, nas escolas, nas igrejas, nas
fraternidades e em outros lugares,
seria mais fácil buscar formas para se
resolver este e outros problemas que
também afligem as famílias.
Puxa, Dona Ângela! É tão sério assim? E
como podemos resolver esses problemas?
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45. Carol, sua mãe está te chamando. Vá
depressa e direto para casa, ouviu?
Já vou! O que será que ela quer
com tanta urgência?
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46. A segurança dos filhos é uma das
grandes preocupações de todas as
Com certeza, saber onde você está
famílias: brancas, negras, indígenas.
e com quem. Não dá para deixar uma
mocinha linda como você solta por aí!
Vá para casa, pois ela se preocupa
com a sua segurança.
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47. É, vó, vocês me convenceram. É mesmo
importante valorizar a família. A Carol
me lembrou o que a Dona Rosângela
É bom fazer vários e posso ajudar vocês!
ensinou sobre as famílias africana e
Tenho certeza que a Carol, o Clayton, o
afro-brasileira e ficou decidido que o
Matheus, a Virgínia e o Jaime também
nosso turno irá falar sobre esse tema.
ajudarão. E vocês, queridos leitores,
Vou aproveitar o estudo e a pesquisa
também podem colaborar desenhando
que fizemos sobre elas e criar um
esses painéis.
cartaz para homenageá-las e também
enfeitar a escola no dia da festa.
47
48. atiVidades
Complete os quadros abaixo com desenhos:
Família Tradicional Africana
48
53. ii i
reFerencias BiBlioGraFicas
HERNANDEZ, Leila Leite. A África na sala de aula – Visita à História Contemporânea. São Paulo:
Selo Negro, 2005.
LOPES, Nei. Bantos, malês e identidade negra. Belo Horizonte: Autêntica, 2006.
SOUZA, Maria de Melo e. África e Brasil Africano. São Paulo: Ática, 2006.
Site:
http://pt.wikipedia.org/wiki/familia
http://www.pime.org.br/missaojovem/mjevangincultafricana.html (Acesso 21/04/08)
54. Fundação Guimarães Rosa
Superintendente-Geral
Álvaro Antônio Nicolau
Superintendente Operacional
Pedro Seixas da Silva
Superintende de Administração e Finanças
José Antônio Gonçalves
Departamento Social
Helvécio Gomes
Setor de Comunicação, Cultura e Lazer
Juliana Leonel Peixoto
Equipe Responsável pela Pesquisa
Kelly Alcilene Cardozo: Historiadora e Especialista em Estudos Africanos e Afro-Brasileiros
Rosângela Melo Gontijo: Assistente de Pesquisa
Apoio
Escola Estadual Martinho Fidélis
Ilustração
Guilherme Rocha - “FUDI”
Edição, diagramação e revisão
Jota Campelo Comunicação
Fundação Guimarães Rosa – FGR
CARDOZO, Kelly A.; GONTIJO, Rosângela M. Contando Saberes: Histórias da Dona Fiota - Famílias Africana e Afro-Brasileira. Vol. 5.
Belo Horizonte: Gráfica e Editora 101, 2008. 56p.