SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  4
 1° A qualidade da celebração exige harmonia entre

mente, coração e abertura à graça (cf. SC 10).

 2º Quem preside precisa desenvolver uma

espiritualidade litúrgica, através da oração
pessoal, da meditação da Palavra de Deus e do
conhecimento dos textos litúrgicos.

 3º Conhecer o Ritual. Eis o caminho certo para se

chegar a uma boa
celebração, autêntica, viva, orante!
 4º Garantir a visibilidade e organização do espaço

litúrgico; favorecer a qualidade das músicas, a
capacitação dos leitores, a qualidade do som, a
iluminação e ventilação adequadas. Acomodar
bem as pessoas: assentos suficientes. Eliminar
excesso de decoração e de cartazes pelas paredes.

 5º Educar para a relação entre Liturgia e piedade

popular. Exemplo: a entrada do terço, das
imagens… sem exageros.

 6º Realizar bem os gestos. Cada coisa a seu tempo.
 7º Deixar os símbolos falarem. No Batismo, usar água

suficiente, na Vigília Pascal acender um bom fogo;
usar óleo suficiente no Batismo e na Crisma… A
fração do Pão deve ser bem visível, enquanto se canta
o Cordeiro de Deus.
 8º Valorizar os momentos de silêncio:

• ato penitencial, “oremos”, consagração, depois da
comunhão.
 9º Orientar a escolha e a execução dos cantos.

Respeitar a índole de cada canto litúrgico. As músicas
devem ter a duração do rito. Evite-se prolongá-las, a
não ser que haja real necessidade.
 O verbalismo
 O formalismo
 A falta de mística (atitude espiritual orante)
 A falta dos momentos de silêncio, de pausa.
 Mudança brusca no rito (causa ruído, desorientação)

Contenu connexe

Tendances

Música Liturgica
Música LiturgicaMúsica Liturgica
Música LiturgicaCaio César
 
Apostila do curso de liturgia
Apostila do curso de liturgiaApostila do curso de liturgia
Apostila do curso de liturgiaSimone Oliveira
 
CNBB DOC 43 ANIMAÇÃO DA VIDA LITÚRGICA NO BRASIL
CNBB DOC 43 ANIMAÇÃO DA VIDA LITÚRGICA NO BRASILCNBB DOC 43 ANIMAÇÃO DA VIDA LITÚRGICA NO BRASIL
CNBB DOC 43 ANIMAÇÃO DA VIDA LITÚRGICA NO BRASILJosé Vieira Dos Santos
 
A música litúrgica formação
A música litúrgica formaçãoA música litúrgica formação
A música litúrgica formaçãombsilva1971
 
Princípios básicos e gerais sobre o uso da música na igreja
Princípios básicos e gerais sobre o uso da música na igrejaPrincípios básicos e gerais sobre o uso da música na igreja
Princípios básicos e gerais sobre o uso da música na igrejaSeduc MT
 
canto-e-musica-pos-conciliar-0091737.pdf.pdf
canto-e-musica-pos-conciliar-0091737.pdf.pdfcanto-e-musica-pos-conciliar-0091737.pdf.pdf
canto-e-musica-pos-conciliar-0091737.pdf.pdfJoão Lourenço
 
Salmos hinos e canticos
Salmos hinos e canticosSalmos hinos e canticos
Salmos hinos e canticosOsiel Oliveira
 
Função ritual do canto nos diferentes momentos de uma celebração
Função ritual do canto nos diferentes momentos de uma celebraçãoFunção ritual do canto nos diferentes momentos de uma celebração
Função ritual do canto nos diferentes momentos de uma celebraçãoParóquia Nossa Senhora das Mercês
 
Apostila de teoria musica para basicos
Apostila de teoria musica  para basicosApostila de teoria musica  para basicos
Apostila de teoria musica para basicosSaulo Gomes
 
O santo sacrificio da missa na forma extraordinria do rito romano - reviso
O santo sacrificio da missa   na forma extraordinria do rito romano - revisoO santo sacrificio da missa   na forma extraordinria do rito romano - reviso
O santo sacrificio da missa na forma extraordinria do rito romano - revisoshayer19
 

Tendances (16)

Música Liturgica
Música LiturgicaMúsica Liturgica
Música Liturgica
 
Liturgia ii
Liturgia iiLiturgia ii
Liturgia ii
 
Apostila do curso de liturgia
Apostila do curso de liturgiaApostila do curso de liturgia
Apostila do curso de liturgia
 
CNBB DOC 43 ANIMAÇÃO DA VIDA LITÚRGICA NO BRASIL
CNBB DOC 43 ANIMAÇÃO DA VIDA LITÚRGICA NO BRASILCNBB DOC 43 ANIMAÇÃO DA VIDA LITÚRGICA NO BRASIL
CNBB DOC 43 ANIMAÇÃO DA VIDA LITÚRGICA NO BRASIL
 
A música litúrgica formação
A música litúrgica formaçãoA música litúrgica formação
A música litúrgica formação
 
VIVÊNCIA LITÚRGICA PARTE I
VIVÊNCIA LITÚRGICA PARTE I VIVÊNCIA LITÚRGICA PARTE I
VIVÊNCIA LITÚRGICA PARTE I
 
Apostila de liturgia completo
Apostila de liturgia completoApostila de liturgia completo
Apostila de liturgia completo
 
Princípios básicos e gerais sobre o uso da música na igreja
Princípios básicos e gerais sobre o uso da música na igrejaPrincípios básicos e gerais sobre o uso da música na igreja
Princípios básicos e gerais sobre o uso da música na igreja
 
canto-e-musica-pos-conciliar-0091737.pdf.pdf
canto-e-musica-pos-conciliar-0091737.pdf.pdfcanto-e-musica-pos-conciliar-0091737.pdf.pdf
canto-e-musica-pos-conciliar-0091737.pdf.pdf
 
Canto e música na liturgia
Canto e música na liturgiaCanto e música na liturgia
Canto e música na liturgia
 
Liturgia iii
Liturgia iiiLiturgia iii
Liturgia iii
 
Orientações para salmistas
Orientações para salmistasOrientações para salmistas
Orientações para salmistas
 
Salmos hinos e canticos
Salmos hinos e canticosSalmos hinos e canticos
Salmos hinos e canticos
 
Função ritual do canto nos diferentes momentos de uma celebração
Função ritual do canto nos diferentes momentos de uma celebraçãoFunção ritual do canto nos diferentes momentos de uma celebração
Função ritual do canto nos diferentes momentos de uma celebração
 
Apostila de teoria musica para basicos
Apostila de teoria musica  para basicosApostila de teoria musica  para basicos
Apostila de teoria musica para basicos
 
O santo sacrificio da missa na forma extraordinria do rito romano - reviso
O santo sacrificio da missa   na forma extraordinria do rito romano - revisoO santo sacrificio da missa   na forma extraordinria do rito romano - reviso
O santo sacrificio da missa na forma extraordinria do rito romano - reviso
 

Similaire à Orientações necessárias

Celebração catequistas ago 2010 formato livro
Celebração catequistas ago 2010 formato livroCelebração catequistas ago 2010 formato livro
Celebração catequistas ago 2010 formato livroBernadetecebs .
 
curso_de_liturgia_partes_celebr_eucar.pptx
curso_de_liturgia_partes_celebr_eucar.pptxcurso_de_liturgia_partes_celebr_eucar.pptx
curso_de_liturgia_partes_celebr_eucar.pptxLAIS462532
 
curso_de_liturgia_partes_celebr_eucar (5).pptx
curso_de_liturgia_partes_celebr_eucar (5).pptxcurso_de_liturgia_partes_celebr_eucar (5).pptx
curso_de_liturgia_partes_celebr_eucar (5).pptxElma Lopes Sousa GUIDINE
 
Formação litúrgica 16.09.2017 3
Formação litúrgica 16.09.2017 3Formação litúrgica 16.09.2017 3
Formação litúrgica 16.09.2017 3parsantanajequeri
 
Dom Alberto Taveira - Reflexões para a CNBB sobre o Dom de Línguas
Dom Alberto Taveira - Reflexões para a CNBB sobre o Dom de LínguasDom Alberto Taveira - Reflexões para a CNBB sobre o Dom de Línguas
Dom Alberto Taveira - Reflexões para a CNBB sobre o Dom de LínguasKlaus Newman
 
5. COMO PREPARAR O AMBIENTE. PARA CATEQUESE pdf
5. COMO PREPARAR O AMBIENTE. PARA CATEQUESE pdf5. COMO PREPARAR O AMBIENTE. PARA CATEQUESE pdf
5. COMO PREPARAR O AMBIENTE. PARA CATEQUESE pdfIslaineLopes1
 
Para uma nova mentalidade na Catequese
Para uma nova mentalidade na CatequesePara uma nova mentalidade na Catequese
Para uma nova mentalidade na CatequeseAlexandre
 
Subsídio Celebrativo para os Jovens 2015
Subsídio Celebrativo para os Jovens 2015Subsídio Celebrativo para os Jovens 2015
Subsídio Celebrativo para os Jovens 2015Tales Godinho
 
Orientações para núcleos de Grupos de Oração.pptx
Orientações para núcleos de Grupos de Oração.pptxOrientações para núcleos de Grupos de Oração.pptx
Orientações para núcleos de Grupos de Oração.pptxFrancegildoSrgio
 
Evangelismo parte 3 procedimentos
Evangelismo parte 3 procedimentosEvangelismo parte 3 procedimentos
Evangelismo parte 3 procedimentosJoel Silva
 
Evangelismo parte 3 procedimentos
Evangelismo parte 3 procedimentosEvangelismo parte 3 procedimentos
Evangelismo parte 3 procedimentosJoel Silva
 
Missa parte por parte marquinho
Missa parte por parte   marquinhoMissa parte por parte   marquinho
Missa parte por parte marquinhoRicardo Bennesby
 
Missa parte por parte marquinho
Missa parte por parte   marquinhoMissa parte por parte   marquinho
Missa parte por parte marquinhoRicardo Bennesby
 
«O Diretório para a Catequese desafios à sinodalidade na catequese»
«O Diretório para a Catequese desafios à sinodalidade na catequese»«O Diretório para a Catequese desafios à sinodalidade na catequese»
«O Diretório para a Catequese desafios à sinodalidade na catequese»BlogMaterialdeCatequ
 

Similaire à Orientações necessárias (20)

Metodologia catequética
Metodologia catequéticaMetodologia catequética
Metodologia catequética
 
Conhecimentos de homilética
Conhecimentos de homiléticaConhecimentos de homilética
Conhecimentos de homilética
 
Celebração catequistas ago 2010 formato livro
Celebração catequistas ago 2010 formato livroCelebração catequistas ago 2010 formato livro
Celebração catequistas ago 2010 formato livro
 
Setor 2 linhas de ação - abvp
Setor 2   linhas de ação - abvpSetor 2   linhas de ação - abvp
Setor 2 linhas de ação - abvp
 
curso_de_liturgia_partes_celebr_eucar.pptx
curso_de_liturgia_partes_celebr_eucar.pptxcurso_de_liturgia_partes_celebr_eucar.pptx
curso_de_liturgia_partes_celebr_eucar.pptx
 
curso_de_liturgia_partes_celebr_eucar (5).pptx
curso_de_liturgia_partes_celebr_eucar (5).pptxcurso_de_liturgia_partes_celebr_eucar (5).pptx
curso_de_liturgia_partes_celebr_eucar (5).pptx
 
Formação litúrgica 16.09.2017 3
Formação litúrgica 16.09.2017 3Formação litúrgica 16.09.2017 3
Formação litúrgica 16.09.2017 3
 
Dom Alberto Taveira - Reflexões para a CNBB sobre o Dom de Línguas
Dom Alberto Taveira - Reflexões para a CNBB sobre o Dom de LínguasDom Alberto Taveira - Reflexões para a CNBB sobre o Dom de Línguas
Dom Alberto Taveira - Reflexões para a CNBB sobre o Dom de Línguas
 
5. COMO PREPARAR O AMBIENTE. PARA CATEQUESE pdf
5. COMO PREPARAR O AMBIENTE. PARA CATEQUESE pdf5. COMO PREPARAR O AMBIENTE. PARA CATEQUESE pdf
5. COMO PREPARAR O AMBIENTE. PARA CATEQUESE pdf
 
Novena De Natal 2009
Novena De Natal 2009Novena De Natal 2009
Novena De Natal 2009
 
Para uma nova mentalidade na Catequese
Para uma nova mentalidade na CatequesePara uma nova mentalidade na Catequese
Para uma nova mentalidade na Catequese
 
Liturgia Prática
Liturgia PráticaLiturgia Prática
Liturgia Prática
 
Subsídio Celebrativo para os Jovens 2015
Subsídio Celebrativo para os Jovens 2015Subsídio Celebrativo para os Jovens 2015
Subsídio Celebrativo para os Jovens 2015
 
formacao-liturgia.pdf
formacao-liturgia.pdfformacao-liturgia.pdf
formacao-liturgia.pdf
 
Orientações para núcleos de Grupos de Oração.pptx
Orientações para núcleos de Grupos de Oração.pptxOrientações para núcleos de Grupos de Oração.pptx
Orientações para núcleos de Grupos de Oração.pptx
 
Evangelismo parte 3 procedimentos
Evangelismo parte 3 procedimentosEvangelismo parte 3 procedimentos
Evangelismo parte 3 procedimentos
 
Evangelismo parte 3 procedimentos
Evangelismo parte 3 procedimentosEvangelismo parte 3 procedimentos
Evangelismo parte 3 procedimentos
 
Missa parte por parte marquinho
Missa parte por parte   marquinhoMissa parte por parte   marquinho
Missa parte por parte marquinho
 
Missa parte por parte marquinho
Missa parte por parte   marquinhoMissa parte por parte   marquinho
Missa parte por parte marquinho
 
«O Diretório para a Catequese desafios à sinodalidade na catequese»
«O Diretório para a Catequese desafios à sinodalidade na catequese»«O Diretório para a Catequese desafios à sinodalidade na catequese»
«O Diretório para a Catequese desafios à sinodalidade na catequese»
 

Orientações necessárias

  • 1.  1° A qualidade da celebração exige harmonia entre mente, coração e abertura à graça (cf. SC 10).  2º Quem preside precisa desenvolver uma espiritualidade litúrgica, através da oração pessoal, da meditação da Palavra de Deus e do conhecimento dos textos litúrgicos.  3º Conhecer o Ritual. Eis o caminho certo para se chegar a uma boa celebração, autêntica, viva, orante!
  • 2.  4º Garantir a visibilidade e organização do espaço litúrgico; favorecer a qualidade das músicas, a capacitação dos leitores, a qualidade do som, a iluminação e ventilação adequadas. Acomodar bem as pessoas: assentos suficientes. Eliminar excesso de decoração e de cartazes pelas paredes.  5º Educar para a relação entre Liturgia e piedade popular. Exemplo: a entrada do terço, das imagens… sem exageros.  6º Realizar bem os gestos. Cada coisa a seu tempo.
  • 3.  7º Deixar os símbolos falarem. No Batismo, usar água suficiente, na Vigília Pascal acender um bom fogo; usar óleo suficiente no Batismo e na Crisma… A fração do Pão deve ser bem visível, enquanto se canta o Cordeiro de Deus.  8º Valorizar os momentos de silêncio: • ato penitencial, “oremos”, consagração, depois da comunhão.  9º Orientar a escolha e a execução dos cantos. Respeitar a índole de cada canto litúrgico. As músicas devem ter a duração do rito. Evite-se prolongá-las, a não ser que haja real necessidade.
  • 4.  O verbalismo  O formalismo  A falta de mística (atitude espiritual orante)  A falta dos momentos de silêncio, de pausa.  Mudança brusca no rito (causa ruído, desorientação)