O documento apresenta a missão e diagnóstico da situação desportiva no município, identificando aspectos positivos e negativos. Pretende-se desenvolver o desporto em colaboração com clubes e escolas de forma sustentada e integrada. A proposta é aumentar a prática desportiva de qualidade para todos os munícipes e definir uma política desportiva municipal com objetivos estratégicos nas áreas da saúde, bem-estar, competição, ensino e cultura.

1. Para todos “Um desporto para Todos À medida de cada Um” Um Marco

2. Missão Desenvolver o Desporto a nível concelhio em estreita colaboração com os clubes e associações desportivas, escolas e outras entidades com relevância na comunidade como associações ambientais, sociais e outras, de uma forma sustentada, integrada e em rede tendo por base a criação de uma imagem de rigor e de organização, assente numa filosofia de actuação activa, dinâmica, não segregativa e solidária virada para a população marcuense.

3. Diagnóstico (aspectos menos positivos) Os clubes/associações têm cada vez mais dificuldades em mobilizar uma classe dirigente; Os clubes/associações têm dificuldade de sustentabilidade; Os clubes/associações têm cada vez mais dificuldade em mobilizar os jovens para a prática da actividade física e desportiva; Os clubes/associações têm um défice na formação e outros não a contemplam; Os clubes/associações, de uma forma geral, têm um défice na integração de atletas oriundos da formação nas equipas seniores, quer do próprio clube , quer em clubes do concelho; O concelho tem um défice de torneios desportivos e os que existem não contemplam as várias modalidades, escalões e género; O concelho tem pouca oferta de modalidades desportivas e as que existem estão concentradas em dois ou três pólos; O concelho é deficitário em infra-estruturas que elevem a quantidade e qualidade do trabalho ; Desactivação do Conselho Municipal do Desporto; ( orgão essencial para a reflexão conjunta com os agentes desportivos e para ouvir as suas preocupações, anseios, propostas, etc; Não consecução da Carta Desportiva Municipal (quantos praticantes federados e não federados, quantos espaços desportivos, rácio de utilização, modalidades praticadas, etc) instrumento essencial para a definição da política desportiva do concelho; Pouca relevância dada às actividades que vão de encontro às tradições populares: jogos tradicionais e lúdicos;

4. Ausência de avaliação das actividades desenvolvidas pelos clubes/associações; Critérios de atribuição de subsídios; Poucas acções de formação para os agentes desportivos; Poucos incentivos para os atletas que se distinguem nas diversas modalidades; Pouca divulgação /reconhecimento do trabalho desenvolvido pelos clubes/associações, seus atletas e dirigentes; Falta de enquadramento para os torneios concelhios; Degradação e falta de outras valências do parque radical; DIAGNÓSTICO (ASPECTOS POSITIVOS) Criação do Gabinete de Desporto; Criação das Escolas municipais; Implementação da Educação Física no 1º ciclo; (com dinheiros do poder central) A introdução do desporto sénior; As férias desportivas; O apoio médico aos atletas federados; Alguns eventos desportivos realizados de relevo para o concelho; A construção do Parque Fluvial do Tâmega. Precisa de ser acabado; A construção em quase todas as freguesias de campos de futebol de 11 e de 5; A construção do Estádio Municipal; A construção das piscinas municipais em Fornos e Alpendorada, assim, como a de Toutosa; A construção de 13 pavilhões gimnodesportivos; O inter-câmbio com as escolas nos torneios desportivos; A realização de provas em datas comemorativas;

5. PRINCIPAIS CONCLUSÕES ESTRUTURAIS Falta um projecto integrado de planificação relativo à construção e requalificação do parque desportivo; Falta de um projecto em rede, com as áreas da educação , acção social , ambiental e outras; Definição de uma política desportiva pouco perceptível pelos cidadãos; Falta de avaliação entre o investimento e a relação quantidade, qualidade, e bem-estar e saúde; Falta de um órgão de coordenação da política desportiva; Oferta desportiva deficitária e condicionada; Falta de regras de financiamento sustentadas em critérios de qualidade e de aferição;

7. OBJECTIVOS ESTRATÉGICOS

9. Objectivos estratégicos Aumentar o número de praticantes de Actividade Física e Desportiva; Fomentar o aparecimento de novas opções; Consolidar e apoiar o trabalho dos clubes/associações existentes;; Elaborar efectivamente a Carta Desportiva (levantamento do número de praticantes , rácio de utilização das instalações, etc.); Promover uma contínua e sistemática formação dos diversos agentes desportivos (treinadores, árbitros, dirigentes, etc.); Fomentar um contínuo aumento da qualidade do nosso desporto, elevando os índices competitivos dos nossos clubes a nível regional e nacional; Proporcionar relativa independência financeira; Realizar festivais de promoção das diferentes actividades desportivas; Qualificar e organizar os quadros competitivos concelhios; Investir na Saúde e Bem-Estar de todos os marcuenses; Criar um projecto em rede, sobretudo com as áreas da educação, acção social, ambiental e turismo; Pôr em funcionamento o Conselho Municipal de Desporto; Definir um plano de construção e requalificação do parque desportivo Implementar a Educação Física e Desportiva no pré-escolar, 1º ciclo, jovens, adultos, 3ª idade e pessoas com N.E.Especiais; Promover a formação desportiva; Aumentar o rácio de atletas do concelho nos clubes; Promover torneios desportivos concelhios; Promover eventos desportivos de relevo para o concelho;