2. Criação de animais
A criação de animais em
espaços confinados e
densamente ocupados
como aviários e
suinicultura, permite
produzir grandes
quantidades de carne
em pouco tempo.
Nuno Correia
3. Clonagem de animais
A clonagem de animais, pode
ser conseguida através de
fecundação in vitro
seguida de divisão e
transferência de embriões.
As primeiras células que
resultam da divisão do
zigoto são totipotentes e
podem ser separadas e
cultivadas em meio de
cultura apropriado, dando
origem, cada uma delas, a
um embrião que é
implantado no útero de
uma fêmea.
Nuno Correia
4. Esta técnica permite a selecção
de gâmetas de animais com
características vantajosas, que,
assim, vão originando
numerosos descendentes, num
curto espaço de tempo.
A generalização da clonagem
animal será acompanhada por
uma perda de variabilidade
genética, que se traduz numa
menor capacidade de
adaptação da espécie às
alterações do ambiente.
Nuno Correia
9. A aquicultura desempenha, na União Europeia, um papel semelhante ao da
pesca.
Ao colocar no mercado peixe, crustáceos e moluscos, a aquicultura contribui
para reduzir o desequilíbrio entre importações e exportações comunitárias de
pescado.
Além disso, cria postos de trabalho em zonas onde, em geral, não existem
outras indústrias. Os consumidores beneficiam da variedade dos produtos da
aquicultura, que são um complemento aos produtos da pesca.
O sector da aquicultura da União alargada (UE-25) produz um total de
1,3 milhões de toneladas de produtos de pesca por ano, o que
corresponde a um valor de cerca de 3 mil milhões de euros. Calcula-se
que seja responsável por cerca de 80.000 postos de trabalho a tempo inteiro
ou parcial, ou que corresponde a 57 000 postos de trabalho a tempo inteiro.
http://ec.europa.eu
Nuno Correia
10. A aquicultura comunitária
abrange três
actividades principais:
a piscicultura marinha;
a cultura marinha de
crustáceos e moluscos;
a aquicultura de água
doce.
Nuno Correia
11. Quatro espécies
dominam a
produção
comunitária:
a truta,
o salmão,
o mexilhão
a ostra.
Nuno Correia
12. Em resultado de um melhor conhecimento das
necessidades dos peixes de cultura e do progresso
tecnológico, os piscicultores estão a orientar-se
para espécies mais exóticas, como o robalo, a
dourada e o pregado.
A diversificação das espécies reforça a capacidade
dos produtores face à concorrência mundial.
Nuno Correia
13. Em 2002, a Comissão Europeia lançou uma estratégia de
desenvolvimento para o sector da aquicultura. Essa estratégia
assenta em três objectivos:
Criar empregos seguros a longo prazo, nomeadamente em zonas que
dependem da pesca, aumentando em 8 000 a 10 000 o número de
postos de trabalho em equivalentes a tempo inteiro no período de
2003-2008.
Assegurar que sejam disponibilizados aos consumidores produtos
saudáveis, seguros e de boa qualidade, bem como promover normas
exigentes em matéria de sanidade animal e de bem-estar dos animais.
Garantir que a aquicultura seja uma actividade válida do ponto de
vista ambiental.
Nuno Correia
14. Transformação (0 sector da transformação de peixe na
União Europeia)
Antes de ser comercializado, qualquer produto é de alguma
forma manuseado, preparado ou transformado.
Estes processos incluem o corte, a filetagem, a salga, a
secagem, a defumação, a cozedura, a congelação ou o
fabrico de conservas.
O sector europeu da transformação de produtos de pesca
emprega um número significativo de pessoas em toda a
União, especialmente nas zonas que dependem da pesca.
Mais de 135.000 europeus trabalham neste sector, a
maioria dos quais exerce a sua actividade em empresas
com 20 ou menos trabalhadores.
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15. O consumo de produtos da pesca transformados,
sobretudo sob a forma de refeições preparadas,
tem vindo a aumentar na União.
O valor da produção anual deste sector eleva-se a
cerca de 18 mil milhões de euros, quase o dobro
do valor cumulativo registado pelos sectores da
pesca e da aquicultura
Nuno Correia
16. Os produtos de maior relevo oriundos da indústria de
transformação de peixe são :
as preparações e as conservas de peixe (6,7 mil
milhões de euros)
peixe fresco, refrigerado, congelado, fumado ou seco
(5,2 mil milhões de euros).
As empresas deste sector são especialmente vulneráveis
às flutuações do abastecimento. Devem, deste modo,
recorrer às importações para assegurar um
abastecimento regular dos produtos da pesca.
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18. A Biotecnologia assume um papel importante na
produção animal
A criação intensiva de animais nasceu em Inglaterra, no
século XVIII, durante a Revolução Industrial, para
satisfazer o aumento populacional verificado na altura.
A Biotecnologia tem múltiplas aplicações na área
animal.
Envolve um mercado economicamente rentável, que faz
com que os investimentos na área sejam cada vez mais
fortes e aumente a competição entre empresas, que,
por seu turno, faz aumentar os capitais na investigação.
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19. Aplicações biotecnológicas
a criação de cabras, porcas e ovelhas transgénicas
que produzem, no leite, proteínas humanas de
importância biomédica, como anticoagulantes, por
exemplo. Estes animais são designados biorreactores,
pelo facto de produzirem proteínas que serão
posteriormente extraídas;
o uso de organismos para estudos moleculares que
contribuam para testar agentes terapêuticos de
prevenção e combate a doenças;
melhoria nas taxas de crescimento e produção de
fibras têxteis (lã). Os casos de maior sucesso no
aumento de massa corporal ocorreram com peixes e
na produção de têxteis, onde se verificou um
aumento de 6% na produção de lã, sem haver
alteração nas propriedades das fibras;
a obtenção de animais com defesas selectivas para
determinadas doenças, como, por exemplo, bovinos,
suínos e ratos com resistência ao vírus Influenza
(gripe).
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20. Para os animais que são criados
actualmente em pecuárias, a
Biotecnologia apresenta instrumentos,
nomeadamente, o uso de anticorpos e
PCR, para detectar doenças,
permitindo controlá-las
antecipadamente e evitar a sua
transmissão hereditária à
descendência, assim como investigar a
presença de organismos patogénicos,
antes do surgimento de uma infecção.
A Biotecnologia também permite a
obtenção de animais transgénicos, em
que incluem, a título de exemplo:
«salmões geneticamente modificados com
genes para aumentar a sua taxa de
crescimento;.
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21. Criação de animais: uso e abuso de antibióticos
Uma elevada polémica tem rodeado o uso de
antibióticos como promotores do crescimento de
animais criados para consumo humano. Esses
compostos são usados em doses reduzidas na
alimentação, e considera-se que melhoram a
qualidade do produto final, com menor
percentagem de gordura e aumento do conteúdo
proteico da carne, dado que os animais adultos
passam a ser capazes de digerirem mais
facilmente os alimentos que ingerem.
A título de exemplo, na Suécia é proibido o uso de antibióticos
como reguladores de crescimento animal, enquanto nos EUA
são amplamente usados, incluindo aqueles com aplicação na
Medicina humana.
Os porcos são os animais domésticos em que o uso dos
antibióticos é superior. O instituto de saúde animal dos
EUA refere que o não uso dos antibióticos implicaria a
perda de 450 milhões de frangos, 23 milhões de vacas e
12 milhões de porcos.
Os humanos podem ser afectados de uma forma directa
pelos resíduos de antibióticos na carne. Indirectamente,
podem ser afectados pelo aumento de bactérias
resistentes aos antibióticos, embora estes factos sejam
pouco claros e necessitem de ser devidamente
comprovados.
Nuno Correia