SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  18
Nuno Correia




PRESERVAR E RECUPERAR O
MEIO AMBIENTE
Tratamento das águas residuais
São estações que tratam as águas residuais de
  origem doméstica e/ou industrial, vulgarmente
  chamadas de esgotos sanitários ou despejos
  industriais , para depois serem escoadas para
  o mar ou rio com um nível de poluição
  aceitável (ou então, serem quot;reutilizadasquot; para
  usos domésticos), através de um emissário,
  conforme a legislação vigente para o meio
  ambiente receptor.
                          Nuno Correia
Nuno Correia
Numa ETAR as águas
 residuais passam por
 vários processos de
 tratamento com o
 objectivo de separar
 ou diminuir a
 quantidade da
 matéria poluente da
 água.
                        Nuno Correia
Fases de Tratamento

   Pré-Tratamento
 
  Tratamento primário
  Tratamento secundário
  Tratamento terciário
       Remoção de nutrientes
     
      Desinfecção



                         Nuno Correia
Pré-Tratamento
o esgoto é sujeito aos processos
  de separação dos sólidos
  mais grosseiros como sejam a
  gradagem que pode ser
  composto por grades
  grosseiras, grades finas e/ou
  peneiras rotativas, o
  desarenamento nas caixas de
  areia e o desengorduramento
  nas chamadas caixas de
  gordura ou em pré-
  decantadores.
                               Nuno Correia
Nesta fase, o esgoto é,


    desta forma, preparado
    para as fases de
    tratamento subsequentes,
    podendo ser sujeito a um
    pré-arejamento e a uma
    equalização tanto de
    caudais como de cargas
    poluentes.


                               Nuno Correia
Tratamento Primário
A primeira fase de
  tratamento é designada
  por tratamento
  primário, onde a
  matéria poluente é
  separada da água por
  sedimentação nos
  sedimentadores
  primários.

                           Nuno Correia
Este processo exclusivamente
   de acção física pode, em
   alguns casos, ser ajudado
   pela adição de agentes
   químicos que através de
   uma coagulação/ flocuação
   possibilitam a obtenção de
   flocos de matéria poluente
   de maiores dimensões e
   assim mais facilmente
   decantáveis.

                                Nuno Correia
Tratamento Secundário
consistindo num processo
  biológico, do tipo lodo
  activado ou do tipo filtro
  biológico, onde a
  matéria orgânica
  (poluente) coloidal é
  consumida por
  microorganismos nos
  chamados reactores
  biológicos.

                               Nuno Correia
O esgoto saído do
 reactor biológico
 contêm uma grande
 quantidade de
 microorganismos,
 sendo muito reduzida
 a matéria orgânica
 remanescente.

                        Nuno Correia
A eficiência de um
  tratamento secundário
  pode chegar a 95%.
Os microorganismos
  sofrem posteriormente
  um processo de
  sedimentação nos
  designados
  sedimentadores
  (decantadores)
  secundários.

                          Nuno Correia
Findo o tratamento


    secundário, as águas
    residuais tratadas
    apresentam um reduzido
    nível de poluição por
    matéria orgânica, podendo
    na maioria dos casos,
    serem admitidas no meio
    ambiente receptor.


                                Nuno Correia
Tratamento Terciário
Normalmente, antes do lançamento
  final no corpo receptor, é
  necessário proceder à
  desinfecção das águas
  residuais tratadas para a
  remoção dos organismos
  patogénicos ou, em casos
  especiais, à remoção de
  determinados nutrientes, como o
  azoto e o fósforo, que podem
  potenciar, isoladamente ou em
  conjunto, a eutrofização das
  águas receptoras.
                                    Nuno Correia
Remoção de nutrientes
As águas residuais podem
  conter altos níveis de
  nutrientes como nitrogénio
  e fósforo. A emissão em
  excesso destes pode levar
  à acumulação de
  nutrientes, fenómeno
  chamado de eutrofização,
  que encoraja o
  crescimento excessivo de
  algas e cianobactérias.

                               Nuno Correia
A maior parte destas algas
  acaba morrendo, porém a
  decomposição das mesmas
  por bactérias remove
  oxigénio da água e a
  maioria dos peixes
  morrem. Além disso,
  algumas espécies de algas
  produzem toxinas que
  contaminam as fontes de
  água potável.
                              Nuno Correia
Desinfecção


A desinfecção das
  águas residuais
  tratadas tem como
  objectivo a remoção
  dos organismos
  patogénicos.


                        Nuno Correia
Nuno Correia

Contenu connexe

Tendances

Tratamento de esgoto e saneamento básico
Tratamento de esgoto e saneamento básicoTratamento de esgoto e saneamento básico
Tratamento de esgoto e saneamento básicoLuan Furtado
 
Aula 2 caracterização qualitativa esgoto
Aula 2   caracterização qualitativa esgotoAula 2   caracterização qualitativa esgoto
Aula 2 caracterização qualitativa esgotoGiovanna Ortiz
 
Poluição da água
Poluição da águaPoluição da água
Poluição da águaMaria Paredes
 
USO RACIONAL E REUSO ÁGUA
USO RACIONAL E REUSO ÁGUAUSO RACIONAL E REUSO ÁGUA
USO RACIONAL E REUSO ÁGUAPaula Bianchi
 
Aula 1 caracterização quantitativa esgoto
Aula 1   caracterização quantitativa esgotoAula 1   caracterização quantitativa esgoto
Aula 1 caracterização quantitativa esgotoGiovanna Ortiz
 
Estação de tratamento de água
Estação de tratamento de águaEstação de tratamento de água
Estação de tratamento de águaCarlos Priante
 
Tratamento anaeróbio esgoto
Tratamento anaeróbio esgotoTratamento anaeróbio esgoto
Tratamento anaeróbio esgotoMovimento Verde
 
Aula 11 introdução tratamento de efluentes - prof. nelson (area 1) - 06.10
Aula 11   introdução tratamento de efluentes - prof. nelson (area 1) - 06.10Aula 11   introdução tratamento de efluentes - prof. nelson (area 1) - 06.10
Aula 11 introdução tratamento de efluentes - prof. nelson (area 1) - 06.10Nelson Virgilio Carvalho Filho
 
Apostila tratamento de efluentes industriais
Apostila   tratamento de efluentes industriaisApostila   tratamento de efluentes industriais
Apostila tratamento de efluentes industriaisLivia Iost Gallucci
 
Livro tratamento de_esgotos[1]
Livro tratamento de_esgotos[1]Livro tratamento de_esgotos[1]
Livro tratamento de_esgotos[1]lucio-vicente
 
4 operações físicas unitárias
4 operações físicas unitárias4 operações físicas unitárias
4 operações físicas unitáriasGilson Adao
 
Modelo de diagnostico ambiental
Modelo de diagnostico ambientalModelo de diagnostico ambiental
Modelo de diagnostico ambientalSilvia Luz
 
Aula 8 dimensionamento de lodos ativados
Aula 8   dimensionamento de lodos ativadosAula 8   dimensionamento de lodos ativados
Aula 8 dimensionamento de lodos ativadosGiovanna Ortiz
 

Tendances (20)

Tratamento de esgoto e saneamento básico
Tratamento de esgoto e saneamento básicoTratamento de esgoto e saneamento básico
Tratamento de esgoto e saneamento básico
 
ETAR
ETARETAR
ETAR
 
Taa 5
Taa 5Taa 5
Taa 5
 
Aula 2 caracterização qualitativa esgoto
Aula 2   caracterização qualitativa esgotoAula 2   caracterização qualitativa esgoto
Aula 2 caracterização qualitativa esgoto
 
Poluição da água
Poluição da águaPoluição da água
Poluição da água
 
Etar
EtarEtar
Etar
 
USO RACIONAL E REUSO ÁGUA
USO RACIONAL E REUSO ÁGUAUSO RACIONAL E REUSO ÁGUA
USO RACIONAL E REUSO ÁGUA
 
Aula 14 tratamentos biológicos - 27.10
Aula 14   tratamentos biológicos - 27.10Aula 14   tratamentos biológicos - 27.10
Aula 14 tratamentos biológicos - 27.10
 
Aula 1 caracterização quantitativa esgoto
Aula 1   caracterização quantitativa esgotoAula 1   caracterização quantitativa esgoto
Aula 1 caracterização quantitativa esgoto
 
Estação de tratamento de água
Estação de tratamento de águaEstação de tratamento de água
Estação de tratamento de água
 
Aula 01 inicial - apresentação e introdução
Aula 01   inicial - apresentação e introduçãoAula 01   inicial - apresentação e introdução
Aula 01 inicial - apresentação e introdução
 
Tratamento anaeróbio esgoto
Tratamento anaeróbio esgotoTratamento anaeróbio esgoto
Tratamento anaeróbio esgoto
 
Aula 11 introdução tratamento de efluentes - prof. nelson (area 1) - 06.10
Aula 11   introdução tratamento de efluentes - prof. nelson (area 1) - 06.10Aula 11   introdução tratamento de efluentes - prof. nelson (area 1) - 06.10
Aula 11 introdução tratamento de efluentes - prof. nelson (area 1) - 06.10
 
Apostila tratamento de efluentes industriais
Apostila   tratamento de efluentes industriaisApostila   tratamento de efluentes industriais
Apostila tratamento de efluentes industriais
 
Poluição das águas
Poluição das águasPoluição das águas
Poluição das águas
 
Livro tratamento de_esgotos[1]
Livro tratamento de_esgotos[1]Livro tratamento de_esgotos[1]
Livro tratamento de_esgotos[1]
 
4 operações físicas unitárias
4 operações físicas unitárias4 operações físicas unitárias
4 operações físicas unitárias
 
Modelo de diagnostico ambiental
Modelo de diagnostico ambientalModelo de diagnostico ambiental
Modelo de diagnostico ambiental
 
Aula 2 panorama geral
Aula 2 panorama geralAula 2 panorama geral
Aula 2 panorama geral
 
Aula 8 dimensionamento de lodos ativados
Aula 8   dimensionamento de lodos ativadosAula 8   dimensionamento de lodos ativados
Aula 8 dimensionamento de lodos ativados
 

En vedette

Estação de tratamento de água
Estação de tratamento de águaEstação de tratamento de água
Estação de tratamento de águaespacoaberto
 
Tratamento de água e esgoto
Tratamento de água e esgotoTratamento de água e esgoto
Tratamento de água e esgotoGrazi Grazi
 
Tratamento de água lucas silva bonardi
Tratamento de água lucas silva bonardiTratamento de água lucas silva bonardi
Tratamento de água lucas silva bonardiquimica389
 
Estação de tratamento de água
Estação de tratamento de águaEstação de tratamento de água
Estação de tratamento de águaClécio Bubela
 
A água e o tratamento da água
A água e o tratamento da águaA água e o tratamento da água
A água e o tratamento da águaISJ
 
Etapas do tratamento de água
Etapas do tratamento de águaEtapas do tratamento de água
Etapas do tratamento de águaGiullia Netto
 
Aula 2 - Misturas, tipos e métodos de separação
Aula 2 - Misturas, tipos e métodos de separaçãoAula 2 - Misturas, tipos e métodos de separação
Aula 2 - Misturas, tipos e métodos de separaçãoMaiquel Vieira
 
Estação de Tratamento de Água
Estação de Tratamento de ÁguaEstação de Tratamento de Água
Estação de Tratamento de ÁguaEEB São José
 
Tratamento de águas residuárias
Tratamento de águas residuáriasTratamento de águas residuárias
Tratamento de águas residuáriasAna Carolina
 
Alcalinização milagrosa
Alcalinização milagrosaAlcalinização milagrosa
Alcalinização milagrosaBruno Dinardi
 
Aula 6 lagoas de estabilização e lagoas facultativas
Aula 6 lagoas de estabilização e lagoas facultativasAula 6 lagoas de estabilização e lagoas facultativas
Aula 6 lagoas de estabilização e lagoas facultativasGiovanna Ortiz
 
Tratamento de efluentes
Tratamento de efluentes Tratamento de efluentes
Tratamento de efluentes Dominique Alves
 
População oceania
População oceaniaPopulação oceania
População oceaniaedsonluz
 
Etar do choupal
Etar do choupalEtar do choupal
Etar do choupalAna Lúcia
 
Aula 7 lagoas anaeróbias e lagoas aeradas
Aula 7 lagoas anaeróbias e lagoas aeradasAula 7 lagoas anaeróbias e lagoas aeradas
Aula 7 lagoas anaeróbias e lagoas aeradasGiovanna Ortiz
 

En vedette (20)

Tratamento da água
Tratamento da águaTratamento da água
Tratamento da água
 
Estação de tratamento de água
Estação de tratamento de águaEstação de tratamento de água
Estação de tratamento de água
 
Tratamento de água e esgoto
Tratamento de água e esgotoTratamento de água e esgoto
Tratamento de água e esgoto
 
Tratamento de água lucas silva bonardi
Tratamento de água lucas silva bonardiTratamento de água lucas silva bonardi
Tratamento de água lucas silva bonardi
 
Estação de tratamento de água
Estação de tratamento de águaEstação de tratamento de água
Estação de tratamento de água
 
A água e o tratamento da água
A água e o tratamento da águaA água e o tratamento da água
A água e o tratamento da água
 
Etapas do tratamento de água
Etapas do tratamento de águaEtapas do tratamento de água
Etapas do tratamento de água
 
Etar
EtarEtar
Etar
 
Eta
EtaEta
Eta
 
Aula 2 - Misturas, tipos e métodos de separação
Aula 2 - Misturas, tipos e métodos de separaçãoAula 2 - Misturas, tipos e métodos de separação
Aula 2 - Misturas, tipos e métodos de separação
 
Eta
EtaEta
Eta
 
Aula 06 - Tecnicas de tratamento - parte 2 - 01.09
Aula 06 - Tecnicas de tratamento - parte 2 - 01.09Aula 06 - Tecnicas de tratamento - parte 2 - 01.09
Aula 06 - Tecnicas de tratamento - parte 2 - 01.09
 
Estação de Tratamento de Água
Estação de Tratamento de ÁguaEstação de Tratamento de Água
Estação de Tratamento de Água
 
Tratamento de águas residuárias
Tratamento de águas residuáriasTratamento de águas residuárias
Tratamento de águas residuárias
 
Alcalinização milagrosa
Alcalinização milagrosaAlcalinização milagrosa
Alcalinização milagrosa
 
Aula 6 lagoas de estabilização e lagoas facultativas
Aula 6 lagoas de estabilização e lagoas facultativasAula 6 lagoas de estabilização e lagoas facultativas
Aula 6 lagoas de estabilização e lagoas facultativas
 
Tratamento de efluentes
Tratamento de efluentes Tratamento de efluentes
Tratamento de efluentes
 
População oceania
População oceaniaPopulação oceania
População oceania
 
Etar do choupal
Etar do choupalEtar do choupal
Etar do choupal
 
Aula 7 lagoas anaeróbias e lagoas aeradas
Aula 7 lagoas anaeróbias e lagoas aeradasAula 7 lagoas anaeróbias e lagoas aeradas
Aula 7 lagoas anaeróbias e lagoas aeradas
 

Similaire à Tratamento de Água

Preservar E Recuperar O Meio Ambiente (Tratamento De áGuas)
Preservar E Recuperar O Meio Ambiente (Tratamento De áGuas)Preservar E Recuperar O Meio Ambiente (Tratamento De áGuas)
Preservar E Recuperar O Meio Ambiente (Tratamento De áGuas)Nuno Correia
 
Preservar E Recuperar O Meio Ambiente Tratamento De Aguas
Preservar E Recuperar O Meio Ambiente Tratamento De AguasPreservar E Recuperar O Meio Ambiente Tratamento De Aguas
Preservar E Recuperar O Meio Ambiente Tratamento De Aguasangelaesp
 
Preservar E Recuperar O Meio Ambiente Tratamento De Aguas
Preservar E Recuperar O Meio Ambiente Tratamento De AguasPreservar E Recuperar O Meio Ambiente Tratamento De Aguas
Preservar E Recuperar O Meio Ambiente Tratamento De Aguasangelaesp
 
Resíduos sólidos
Resíduos sólidosResíduos sólidos
Resíduos sólidosAna Helena
 
51.3.poluição e degradação de recursos2011.iiip.aqua.trata.residuos
51.3.poluição e degradação de recursos2011.iiip.aqua.trata.residuos51.3.poluição e degradação de recursos2011.iiip.aqua.trata.residuos
51.3.poluição e degradação de recursos2011.iiip.aqua.trata.residuosLeonor Vaz Pereira
 
Como funciona estação de tratamento de água
Como funciona estação de tratamento de águaComo funciona estação de tratamento de água
Como funciona estação de tratamento de águaAnimais Amados
 
Escola SecundáRia De Seia Ost
Escola SecundáRia De Seia OstEscola SecundáRia De Seia Ost
Escola SecundáRia De Seia Ostguestb6e50c
 
Saneamento basico
Saneamento basicoSaneamento basico
Saneamento basicoNubia Lopes
 
3 estação de tratamento de águas residuais
3  estação de tratamento de águas residuais3  estação de tratamento de águas residuais
3 estação de tratamento de águas residuaisGilson Adao
 
Tratamento de resíduos
Tratamento de resíduosTratamento de resíduos
Tratamento de resíduosantoniosantos
 
Aula de estações de tratamento
Aula de estações de tratamentoAula de estações de tratamento
Aula de estações de tratamentoMarlos Nogueira
 
Caracteristicasdos efluentesliquidossistemastratamento
Caracteristicasdos efluentesliquidossistemastratamentoCaracteristicasdos efluentesliquidossistemastratamento
Caracteristicasdos efluentesliquidossistemastratamentoNilton Goulart
 
Renova etar e reciclagem (francisco)
Renova   etar e reciclagem (francisco)Renova   etar e reciclagem (francisco)
Renova etar e reciclagem (francisco)francisogam
 
Fitorremediacão: Como despolir águas e solos utilizando vegetais
Fitorremediacão: Como despolir águas e solos utilizando vegetaisFitorremediacão: Como despolir águas e solos utilizando vegetais
Fitorremediacão: Como despolir águas e solos utilizando vegetaisFREDY TELLO
 

Similaire à Tratamento de Água (20)

Preservar E Recuperar O Meio Ambiente (Tratamento De áGuas)
Preservar E Recuperar O Meio Ambiente (Tratamento De áGuas)Preservar E Recuperar O Meio Ambiente (Tratamento De áGuas)
Preservar E Recuperar O Meio Ambiente (Tratamento De áGuas)
 
Preservar E Recuperar O Meio Ambiente Tratamento De Aguas
Preservar E Recuperar O Meio Ambiente Tratamento De AguasPreservar E Recuperar O Meio Ambiente Tratamento De Aguas
Preservar E Recuperar O Meio Ambiente Tratamento De Aguas
 
Preservar E Recuperar O Meio Ambiente Tratamento De Aguas
Preservar E Recuperar O Meio Ambiente Tratamento De AguasPreservar E Recuperar O Meio Ambiente Tratamento De Aguas
Preservar E Recuperar O Meio Ambiente Tratamento De Aguas
 
Apresentação1
Apresentação1Apresentação1
Apresentação1
 
Efluentes
EfluentesEfluentes
Efluentes
 
Resíduos sólidos
Resíduos sólidosResíduos sólidos
Resíduos sólidos
 
Etar
EtarEtar
Etar
 
51.3.poluição e degradação de recursos2011.iiip.aqua.trata.residuos
51.3.poluição e degradação de recursos2011.iiip.aqua.trata.residuos51.3.poluição e degradação de recursos2011.iiip.aqua.trata.residuos
51.3.poluição e degradação de recursos2011.iiip.aqua.trata.residuos
 
Como funciona estação de tratamento de água
Como funciona estação de tratamento de águaComo funciona estação de tratamento de água
Como funciona estação de tratamento de água
 
tratamento de efluentes
tratamento de efluentestratamento de efluentes
tratamento de efluentes
 
secas e etares
secas e etaressecas e etares
secas e etares
 
Escola SecundáRia De Seia Ost
Escola SecundáRia De Seia OstEscola SecundáRia De Seia Ost
Escola SecundáRia De Seia Ost
 
Saneamento basico
Saneamento basicoSaneamento basico
Saneamento basico
 
Saneamento basico
Saneamento basicoSaneamento basico
Saneamento basico
 
3 estação de tratamento de águas residuais
3  estação de tratamento de águas residuais3  estação de tratamento de águas residuais
3 estação de tratamento de águas residuais
 
Tratamento de resíduos
Tratamento de resíduosTratamento de resíduos
Tratamento de resíduos
 
Aula de estações de tratamento
Aula de estações de tratamentoAula de estações de tratamento
Aula de estações de tratamento
 
Caracteristicasdos efluentesliquidossistemastratamento
Caracteristicasdos efluentesliquidossistemastratamentoCaracteristicasdos efluentesliquidossistemastratamento
Caracteristicasdos efluentesliquidossistemastratamento
 
Renova etar e reciclagem (francisco)
Renova   etar e reciclagem (francisco)Renova   etar e reciclagem (francisco)
Renova etar e reciclagem (francisco)
 
Fitorremediacão: Como despolir águas e solos utilizando vegetais
Fitorremediacão: Como despolir águas e solos utilizando vegetaisFitorremediacão: Como despolir águas e solos utilizando vegetais
Fitorremediacão: Como despolir águas e solos utilizando vegetais
 

Plus de Nuno Correia

Sismologia parte 1
Sismologia   parte 1Sismologia   parte 1
Sismologia parte 1Nuno Correia
 
Geologia - Variações Climáticas
Geologia   - Variações ClimáticasGeologia   - Variações Climáticas
Geologia - Variações ClimáticasNuno Correia
 
Biologia 12 imunidade celular
Biologia 12   imunidade celularBiologia 12   imunidade celular
Biologia 12 imunidade celularNuno Correia
 
Biologia 12 imunidade humoral
Biologia 12   imunidade humoralBiologia 12   imunidade humoral
Biologia 12 imunidade humoralNuno Correia
 
Geologia 12 estratotipo
Geologia 12   estratotipoGeologia 12   estratotipo
Geologia 12 estratotipoNuno Correia
 
Geologia 12 biozonas
Geologia 12   biozonasGeologia 12   biozonas
Geologia 12 biozonasNuno Correia
 
Geologia 12 movimentos horizontais
Geologia 12   movimentos horizontaisGeologia 12   movimentos horizontais
Geologia 12 movimentos horizontaisNuno Correia
 
Geologia 12 isostasia
Geologia 12   isostasiaGeologia 12   isostasia
Geologia 12 isostasiaNuno Correia
 
Geologia 12 paleomagnetismo
Geologia 12   paleomagnetismoGeologia 12   paleomagnetismo
Geologia 12 paleomagnetismoNuno Correia
 
Geologia 12 deriva dos continentes
Geologia 12   deriva dos continentesGeologia 12   deriva dos continentes
Geologia 12 deriva dos continentesNuno Correia
 
Biologia 12 biologia e os desafios da atualidade
Biologia 12   biologia e os desafios da atualidadeBiologia 12   biologia e os desafios da atualidade
Biologia 12 biologia e os desafios da atualidadeNuno Correia
 
Geologia 12 paleoclimas
Geologia 12   paleoclimasGeologia 12   paleoclimas
Geologia 12 paleoclimasNuno Correia
 
Geologia 12 arcos insulares
Geologia 12   arcos insularesGeologia 12   arcos insulares
Geologia 12 arcos insularesNuno Correia
 
Deriva dos continentes
Deriva dos continentesDeriva dos continentes
Deriva dos continentesNuno Correia
 
Genética (monobridismo)
Genética (monobridismo)Genética (monobridismo)
Genética (monobridismo)Nuno Correia
 
Genética (monobridismo exercícios)
Genética (monobridismo   exercícios)Genética (monobridismo   exercícios)
Genética (monobridismo exercícios)Nuno Correia
 
Genética (dominância incompleta)
Genética (dominância incompleta)Genética (dominância incompleta)
Genética (dominância incompleta)Nuno Correia
 
Genética (diibridismo)
Genética (diibridismo)Genética (diibridismo)
Genética (diibridismo)Nuno Correia
 

Plus de Nuno Correia (20)

Sismologia parte 1
Sismologia   parte 1Sismologia   parte 1
Sismologia parte 1
 
Geologia - Variações Climáticas
Geologia   - Variações ClimáticasGeologia   - Variações Climáticas
Geologia - Variações Climáticas
 
Biologia 12 imunidade celular
Biologia 12   imunidade celularBiologia 12   imunidade celular
Biologia 12 imunidade celular
 
Biologia 12 imunidade humoral
Biologia 12   imunidade humoralBiologia 12   imunidade humoral
Biologia 12 imunidade humoral
 
Geologia 12 estratotipo
Geologia 12   estratotipoGeologia 12   estratotipo
Geologia 12 estratotipo
 
Geologia 12 biozonas
Geologia 12   biozonasGeologia 12   biozonas
Geologia 12 biozonas
 
Geologia 12 movimentos horizontais
Geologia 12   movimentos horizontaisGeologia 12   movimentos horizontais
Geologia 12 movimentos horizontais
 
Geologia 12 isostasia
Geologia 12   isostasiaGeologia 12   isostasia
Geologia 12 isostasia
 
Geologia 12 paleomagnetismo
Geologia 12   paleomagnetismoGeologia 12   paleomagnetismo
Geologia 12 paleomagnetismo
 
Geologia 12 deriva dos continentes
Geologia 12   deriva dos continentesGeologia 12   deriva dos continentes
Geologia 12 deriva dos continentes
 
Biologia 12 biologia e os desafios da atualidade
Biologia 12   biologia e os desafios da atualidadeBiologia 12   biologia e os desafios da atualidade
Biologia 12 biologia e os desafios da atualidade
 
Geologia 12 paleoclimas
Geologia 12   paleoclimasGeologia 12   paleoclimas
Geologia 12 paleoclimas
 
Geologia 12 arcos insulares
Geologia 12   arcos insularesGeologia 12   arcos insulares
Geologia 12 arcos insulares
 
Deriva dos continentes
Deriva dos continentesDeriva dos continentes
Deriva dos continentes
 
Zonas costeiras
Zonas costeirasZonas costeiras
Zonas costeiras
 
Genética
GenéticaGenética
Genética
 
Genética (monobridismo)
Genética (monobridismo)Genética (monobridismo)
Genética (monobridismo)
 
Genética (monobridismo exercícios)
Genética (monobridismo   exercícios)Genética (monobridismo   exercícios)
Genética (monobridismo exercícios)
 
Genética (dominância incompleta)
Genética (dominância incompleta)Genética (dominância incompleta)
Genética (dominância incompleta)
 
Genética (diibridismo)
Genética (diibridismo)Genética (diibridismo)
Genética (diibridismo)
 

Tratamento de Água

  • 1. Nuno Correia PRESERVAR E RECUPERAR O MEIO AMBIENTE Tratamento das águas residuais
  • 2. São estações que tratam as águas residuais de origem doméstica e/ou industrial, vulgarmente chamadas de esgotos sanitários ou despejos industriais , para depois serem escoadas para o mar ou rio com um nível de poluição aceitável (ou então, serem quot;reutilizadasquot; para usos domésticos), através de um emissário, conforme a legislação vigente para o meio ambiente receptor. Nuno Correia
  • 4. Numa ETAR as águas residuais passam por vários processos de tratamento com o objectivo de separar ou diminuir a quantidade da matéria poluente da água. Nuno Correia
  • 5. Fases de Tratamento Pré-Tratamento   Tratamento primário  Tratamento secundário  Tratamento terciário Remoção de nutrientes   Desinfecção Nuno Correia
  • 6. Pré-Tratamento o esgoto é sujeito aos processos de separação dos sólidos mais grosseiros como sejam a gradagem que pode ser composto por grades grosseiras, grades finas e/ou peneiras rotativas, o desarenamento nas caixas de areia e o desengorduramento nas chamadas caixas de gordura ou em pré- decantadores. Nuno Correia
  • 7. Nesta fase, o esgoto é,  desta forma, preparado para as fases de tratamento subsequentes, podendo ser sujeito a um pré-arejamento e a uma equalização tanto de caudais como de cargas poluentes. Nuno Correia
  • 8. Tratamento Primário A primeira fase de tratamento é designada por tratamento primário, onde a matéria poluente é separada da água por sedimentação nos sedimentadores primários. Nuno Correia
  • 9. Este processo exclusivamente de acção física pode, em alguns casos, ser ajudado pela adição de agentes químicos que através de uma coagulação/ flocuação possibilitam a obtenção de flocos de matéria poluente de maiores dimensões e assim mais facilmente decantáveis. Nuno Correia
  • 10. Tratamento Secundário consistindo num processo biológico, do tipo lodo activado ou do tipo filtro biológico, onde a matéria orgânica (poluente) coloidal é consumida por microorganismos nos chamados reactores biológicos. Nuno Correia
  • 11. O esgoto saído do reactor biológico contêm uma grande quantidade de microorganismos, sendo muito reduzida a matéria orgânica remanescente. Nuno Correia
  • 12. A eficiência de um tratamento secundário pode chegar a 95%. Os microorganismos sofrem posteriormente um processo de sedimentação nos designados sedimentadores (decantadores) secundários. Nuno Correia
  • 13. Findo o tratamento  secundário, as águas residuais tratadas apresentam um reduzido nível de poluição por matéria orgânica, podendo na maioria dos casos, serem admitidas no meio ambiente receptor. Nuno Correia
  • 14. Tratamento Terciário Normalmente, antes do lançamento final no corpo receptor, é necessário proceder à desinfecção das águas residuais tratadas para a remoção dos organismos patogénicos ou, em casos especiais, à remoção de determinados nutrientes, como o azoto e o fósforo, que podem potenciar, isoladamente ou em conjunto, a eutrofização das águas receptoras. Nuno Correia
  • 15. Remoção de nutrientes As águas residuais podem conter altos níveis de nutrientes como nitrogénio e fósforo. A emissão em excesso destes pode levar à acumulação de nutrientes, fenómeno chamado de eutrofização, que encoraja o crescimento excessivo de algas e cianobactérias. Nuno Correia
  • 16. A maior parte destas algas acaba morrendo, porém a decomposição das mesmas por bactérias remove oxigénio da água e a maioria dos peixes morrem. Além disso, algumas espécies de algas produzem toxinas que contaminam as fontes de água potável. Nuno Correia
  • 17. Desinfecção A desinfecção das águas residuais tratadas tem como objectivo a remoção dos organismos patogénicos. Nuno Correia