3. A língua alemã
• Histórico
Até o século VIII → inscrições rúnicas.
Século VIII → “1o florescimento da literatura alemã”
• Os documentos literários mais antigos em língua alemã procedem desse período.
• Tradução de textos bíblicos: primeiros glossários religiosos
– Abrogans (ano 765)
– Vocabularius Sancti Galli
Século IX → tradução de documentos mais extensos e completos.
– Novo Testamento (texto latino de Taciano, do século II)
– Livro dos Evangelhos, de Otfried von Weißenburg, em antigo alto alemão
Ano 1000 → Notker, o Alemão, representa outro ponto culminante na tradução e na literatura alemã.
– Salmos
– Obras de Boécio e Aristóteles
4. A tradução e a língua alemã
Otfried von Weißenburg
• Sua obra de tradução constituiu preciosa indicação das dificuldade em se escrever em alemão.
Para ele, as letras latinas não bastavam para expressar os sons da língua germânica.
• Imitando os livros latinos, ele deu valor literário a documentos ao introduzir a rima final.
Notker, o Alemão
• O êxito de sua tradução está na precisão, na erudição estilítica e na inclinação pela língua falada.
• Empenhou-se em encontrar um termo de concordância entre os sinais gráficos e o tipo fonético
do idioma, visando estabelecer regras de pontuação e ortografia.
• O ponto de partida de seu trabalho foi a exegese, a compreensão do texto original por meio de
explicações e comentários. Também utilizou o latim para preencher lacunas de vocabulário,
contribuindo para o enriquecimento do idioma alemão.
– Por exemplo, ao traduzir as obras de Boécio e Aristóteles, Notker às vezes apresentava, em sua prosa, mistura de latim e
alemão com finalidade didática. Desde modo, introduziu terminologias filosóficas ao idioma.
5. Primeiros glossários religiosos:
Abrogans
Vocabularius Sancti Galli
Psalmen (Notker) com notas explicativas
Evangelienharmonie (Otfried von Weißenburg)
7. No entanto…
• Os documentos traduzidos para a língua alemã neste período não foram escritos em uma
linguagem uniforme, regulamentada.
• Tratava-se da transcrição de vários dialetos.
– Por exemplo, o Novo Testamento de Taciano foi redigido em francônio oriental, e Notker traduzia para o alemânico.
• Não se conhecia um idioma comum alemão.
• E, muitas vezes, a linguagem utilizada nos documentos não corresponde à da região em que se
localizavam, devido à procedência diversa daqueles que compunham os centros religiosos.
• Portanto, todos os conventos e mosteiros tinham as suas particularidades idiomáticas.
• Além disso, a escrita e a literatura eram de domínio quase exclusivamente eclesiástico.
• E mais importante, a língua alemã ainda não era vista como língua literária, sendo muitas vezes
desprezada por ser uma idioma de cunho popular.
8. Carlos Magno (ca. 742 - 814)
• Foi o primeiro a se interessar pela criação de
um idioma comum alemão.
• O perído do reinado de Carlos Magno foi
importante pra a expansão da língua alemão,
principalmente após a inclusão dos saxões no
Império. Ele cuidou pessoalmente de prestigiar
a fala do povo.
• Mandou traduzir orações, fórmulas de batismo
e confissão e todas as leis vigentes. Deu nomes
alemães aos meses do ano, e exigiu que os
sermões fossem feitos na língua popular.
Também tentou implantar a “língua theodisca”
nos documentos oficiais.
• Incentivou a codificação das regras gramaticais
alemã, idealizando uma gramática que não se
conservou.
9. A tradução e a língua alemã
• O antigo alto alemão surgiu e se desenvolveu como língua escrita a partir da tradução da Bíblia
para o vernáculo.
• Sob a influência do latim, o alemão amadureceu como língua literária, passando a ser usado
para traduções bíblicas e outros gêneros.
• No fim da Idade Média, o alemão predominou sobre o latim, mas ainda assim, continuava a ser
uma língua regional, com vários dialetos, e valor funcional e social.
• A tradução passou a ter um papel menos importante à medida que o alemão se desenvolveu,
firmando-se como um meio legítimo de comunicação, mas nunca deixou de ser um fator no
desenvolvimento contínuo da língua.
• Durante este período foram frequentes as discussões sobre linguística e os princípios da
tradução.
• Levou muito tempo para que surgisse uma língua alemã difundida, processo que só foi ter seu
fim no século XVIII.
• A tradução da Bíblia por Lutero desempenhou um papel decisivo neste processo de unificação.
10. Reforma Protestante
• O efeito do trabalho de Lutero como tradutor só pode ser compreendido contra o plano de
fundo da Reforma e suas exigências linguísticas e de comunicação, assim como a tradição
tradutória da época.
• Século XVI → época de conflitos sociais, quando as classes sociais se reuniram contra a Igreja
Católica. As reformas sociais só podiam ser realizadas com uma reforma paralela da Igreja.
• A divulgação das Escrituras na linguagem do povo, preconizada por Lutero, proporcionou a
esse movimento uma estrutura ideológica.
• A Bíblia já existia em alto alemão, porém demonstrava que as pessoas comuns precisavam de
uma Bíblia que pudessem ler no seu próprio idioma.
11. Martinho Lutero (1483-1546)
• Nasceu e foi educado em uma área linguística da
Alemanha centro-oriental onde já se havia formado
uma língua normativa, linguagem literária de certa
sofisticação.
• Ele procurou empregar formas de linguagem que
tivesse ampla utilização regional e uma extensa
base social.
• Estudou latim, grego e hebraico. Para chegar à
correspondência mais apropriada em alemão, teve
o apoio de especialistas como Philipp Melanchton,
em grego, Markus Aurogallus, em hebraico, e
Caspar Cruciger, em latim. Consultou também
profissionais para resolver problemas de
terminologia.
• Tinha uma abordagem filológica inovadora,
baseada na filosofia humanista.
12. A Bíblia de Lutero
• Lutero advogava o retorno às línguas originais da
Bíblia (hebraico, Antigo Testamento, e grego, Novo
Testamento, mas sem desprezar a Vulgata latina).
• Reformulou o texto da bíblia como um texto alemão:
o texto histórico foi revisto para ajustar-se à
mentalidade e ao espírito de sua época. Para ele, a
equivalência semântica era por si só insuficiente, era
necessário interpretar as ideias de uma cultura e de
uma sociedade muito distantes, no tempo e no
espaço, daquela em que a tradução seria lida.
• Também procurou formular sua tradução de acordo
com as regras da língua-meta, mas o alemão não
havia alcançado um estágio de desenvolvimento para
que isso ocorresse plenamente.
13. Estratégias de tradução
• Para Lutero, a palavra devia seguir o sentido do texto, e não ao contrário. Ele acreditava que a
tradução era sempre uma interpretação, pelo menos até certo ponto.
• Os princípios da tradução e as estratégias usadas por Lutero podem ser evidenciados
comparando-se diferentes traduções publicadas: elas refletem uma tendência para a
expressão direta e viva, com substituições de expressões verbais por frases nominais.
• Sempre levava em conta o som da linguagem falada e queria que sua tradução fosse mais
coloquial e mais compreensível. Queria manter um equilíbrio apropriado entre a linguagem
sagrada e a cotidiana, que ninguém conseguiu antes.
• Lutero defendeu suas traduções em dois textos: Sendbrief vom Dolmetschen (Carta circular
sobre tradução, 1530) e Summarien über die Psalmen und Ursachen des Dolmetschen (Defesa
da tradução dos Salmos, 1531-1533).
• Neste textos de Lutero, ele reflete sobre certos problemas teóricos que até hoje continuam
sendo debatidos: tradução livre e a literal, a “naturalização” dos textos traduzidos, questões
de estilo e a importância de levar em conta o contexto.
14. Vulgata vs. Bíblia de Lutero
• Nesses textos, Lutero introduz alguns exemplos da Vulgata, contrastando a tradução literal com as
suas versões, que acentuavam o sentido da frase em lugar do sentido de palavras isolodas.
Exemplo: uso de allein (só), no sentido de nur (somente), na carta de São Paulo aos romanos, onde
a palavra latina sola não aparece no original.
Vulgata: Arbitramur hominem iustificari ex fide absque operibus legis.
Lutero: Wir halten, das der mensch gerecht werde on des gesetzts werk, allein durch den glauben.
(A conclusão é que Deus declara livre de culpa o homem só pela fé, sem exigir-lhe o cumprimento da Lei)
• Lutero também faz versões livres, utilizando-se de provérbios existentes no alemão.
Exemplo: Mateus 12:34, em que a tradução literal fica obscura.
Tradução literal: A boca fala a partir de um excesso de coração.
Lutero: Wes das Herz voll ist, des geht der Mund über.
(provérbio alemão: Quando o coração está pleno, a boca transborda).
15. Vulgata vs. Bíblia de Lutero
• Esses exemplos procuram mostrar que, em
certos casos, uma correspondência fiel trai o
sentido genuíno da frase, e os tradutores
precisam, às vezes, buscar uma correspondência
na língua-meta para que deixe claro o
pensamento contido no original.
• Por isso, Lutero merece um lugar especial na
história da língua e também da tradução.
Vulgata
16. Influência na língua alemã
• A influência de Lutero sobre língua alemão e a arte da tradução se tornou evidente depois de sua
morte: as primeiras gramáticas alemãs, publicadas no século XVI, se baseavam diretamente na
tradução da bíblia por Lutero.
• Só no século XVIII surgiu uma avaliação mais diferenciada da linguagem de Lutero: Johann Christoph
Adelung considerou a bíblia de Lutero mais como uma fonte útil do que como modelo de linguagem
correta. No entanto, a influência normativa da linguagem de Lutero pode ser observada até o século
XIX, no dicionário dos irmãos Grimm, em que ela aparece como uma fonte de grande importância.
Concluindo…
• Tradução da Bíblia → ajudou a promover o enriquecimento e a padronização do léxico alemão, e o
desenvolvimento de uma sintaxe equilibrada, com emprego de meios formais, tais como posição dos
verbos e das conjunções, assim como o uso da inicial maiúscula nos substantivos.
• Sua contribuição principal, porém, foi no campo estilístico: a clareza, a boa compreensão, a
simplicidade e a vivacidade são características do estilo usado na tradução da bíblia, que ainda serve
como modelo para a boa escrita. Todas as revisões da bíblia e as traduções modernas são avaliadas
de forma consistente por comparação com o texto de Lutero.
• As traduções de Lutero foram um fator importante, elemento catalisador e padrão de avaliação no
desenvolvimento da língua nacional dos alemães.
18. A língua hebraica
• Histórico
• Língua antiga pertencente ao ramo canaanita da família linguística semita norte- ocidental.
• Século VIII a.C. → primeiras inscrições em hebraico antigo, sendo conservado sobretudo no
texto da bíblia hebraica, que foi completada no século IV a.C.
• Foi a língua de comunicação do povo judeu desde 1200 a.C. (conquista de Canaã após o
Êxodo do Egito) até 134 d.C. (revolta de Bar Kokhba contra os romanos).
• O uso corrente da língua hebraica foi interrompido pela dispersão do povo judeu, quando
este passou a viver em diversos países e a falar diferentes idiomas.
• Eles falavam os idiomas dos países onde viviam, assim como dialetos especiais usados
exclusivamente pelos judeus:
– Iídiche (língua da família indo-europeia, pertencente ao subgrupo germânico, falada particularmente na Europa
Central e na Europa Oriental, no segundo milênio, que a escrevem utilizando os caracteres hebraicos.)
– Ladino (língua ibérica, semelhante ao castelhano, falada por comunidades judaicas originárias da penísula Ibérica,
também chamada de judeu-espanhol)
19. A língua hebraica
• Histórico
• Durante 1700 anos, a língua ficou estagnada e, dessa
forma, ela não pôde ter uma vida plena e um
desenvolvimento normal. Ao longo de todo esse
tempo, entretanto, o hebraico continuou sendo a
língua em que se orava e na qual a Bíblia era lida nos
cerimoniais públicos. Os deveres religiosos fizeram
com que praticamente todo judeu soubesse ler e
escrever hebraico.
• A língua também conseguiu manter certa força na
escrita. Disso dá testemunho o florescimento de uma
extensa produção literária hebraica na diáspora.
• Em certas épocas foi utilizado por autores judeus na
literatura secular (literatura hebraica da Idade de
Ouro da Espanha medieval, e literatura hebraica do
movimento iluminista judeu na Europa, século XIX),
mas não era usado na vida cotidiana.
Códice Leningrado de 1008-1009 d.C.
Considerado o mais antigo manuscrito da
Bíblia hebraica inteira, está dividido em três
colunas. (Rússia)
20. Sionismo
• Movimento nacionalista do povo judeu.
• Surgiu na Europa no século XIX.
• Seu objetivo era restabelecer os judeus em Eretz-Israel e não pretendia, inicialmente, o
retorno do hebraico para uso cotidiano.
• Pensava-se no alemão como língua nacional.
• No entanto, surgiu dentro do movimento um desejo de reviver o hebraico.
Antigo Testamento
21. Eliezer Ben-Yeuda (1858-1922)
• Linguista que reconstruiu a língua hebraica no século
XIX criando o que conhecemos como o hebraico
moderno.
• É conhecido como “o ressuscitador do hebraico”.
• Tentou persuadir os leitores a utilizar o hebraico na
vida diária.
• Exprimia-se exclusivamente em hebraico, o que era
incomum naquela época.
• Fez um dicionário hebraico e adaptou a língua antiga
à vida moderna, criando novos vocábulos, dos quais
muitos foram incorporados ao hebraico moderno.
22. Corpo de Defensores da Língua
• No entanto, falava-se em Israel muitas línguas. Muitos de seus habitantes não falavam, liam
ou escreviam o hebraico.
• Corpo de Defensores da Língua → organização de jovem, organizado em 1923, que lutou para
que só se empregasse o hebraico na vida pública.
• Eles costumavam fazer demonstrações e intervir em atos públicos quando outras línguas eram
usadas. A campanha condenava livros importados e os jornais locais em línguas estrangeiras.
• Hoje, o hebraico é a língua usada na literatura e no jornalismo, na redação científica e
tecnológica e na vida diária.
23. A tradução e a língua hebraica
• A tradução foi importante para fazer reviver o hebraico de duas formas:
• Ajudou a difundir o idioma, já que havia pouco textos originais em hebraico, e as traduções
preencheram esse vazio.
• E as traduções também enriqueceram a língua por meio do contato com outros idiomas.
• No entanto, o desenvolvimento do hebraico não se devia apenas às traduções, mas também por
Israel ser um país de imigrantes, o que fez (e faz) o hebraico absorver elementos de língua e
cultura estrangeira, que deixaram suas marcas também através, por exemplo, de versões
originais de filmes e programas de televisão estrangeira.
24. Mendele Mokher (1835-1917)
• Importante nome na vida literária judia, do
fim do século XIX e início do século XX.
• Viveu em Odessa, Rússia.
• Escreveu obras de ficção em ídiche e traduziu-as
pessoalmente para o hebraico.
• Suas traduções se dirigiam a leitores que já
conheciam as obras em ídiche, portanto
tinham por objetivo contribuir para o
renascimento do hebraico.
• Um de seus livros mais importantes é As
viagens de Benjamin, o Terceiro, sátira sobre a
vida dos judeus na diáspora.
25. As viagens de Benjamin, o Terceiro
• Originalmente escrita em iídiche e depois
traduzida para o hebraico.
• Dificuldades da tradução → o texto-fonte
estava escrito em rico e vivo iídiche,
enquanto a língua-meta era antiga,
petrificada.
• Estilisticamente erudita, parecia a Bíblia.
• Mas Mendele conseguiu usar a distância
entre o estilo floreado da tradução e o
caráter ridículo dos heróis para criar um
forte efeito irônico que ajudou a formar
uma sátira social.
• Esse uso efetivo do hebraico bíblico foi
adotado por outros autores judeus e
continua popular na sátira hebraica.
26. Chaim Nachman Bialik (1873-1934)
• Poeta nacional de Israel, começando sua
carreira poética na Rússia, antes de imigrar
para Eretz-Israel em 1924.
• Ele também empregou a tradução para dar
vida ao hebraico.
• Traduziu para o hebraico obras clássicas da
literatura mundial, como Dom Quixote.
• Escreveu também poemas populares e músicas
infantis, que eram, em parte, adaptações de
canções em iídiche, e empregava uma
linguagem sofisticada e bíblica.
• Apesar da dificuldade linguística, seus poemas
se popularizaram e são cantados até hoje.
• Assim, ele provou que o hebraico podia
funcionar como uma língua cotidiana.
27. Enriquecimento através da tradução
• Por ter se tornado uma língua sagrada, o hebraico ficou estagnado e conseguia expressar
conceitos da vida cotidiana e áreas da realidade contemporânea, como ciência e tecnologia.
• E por ser uma língua que existia apenas como língua escrita, ela não possuía a variante oral
como outros idiomas, o que dificultava o trabalho dos tradutores.
• Isto foi contornado de duas maneiras: uso de vocábulos antigos com o sentido ampliado ou
modificado, ou atribuição de novo sentido a palavras esquecidas, ou neologismos.
• Para criar uma variante falada, os tradutores corrompiam a língua antiga, usando expressões
de forma incorreta.
• O hebraico também se enriqueceu através do empréstimo de palavras, tradução literal de
expressões e imitação de formas gramaticais e sintáticas estrangeiras.
• Século XX → a partir do início do século, o hebraico se tornou gradualmente uma língua viva. E
mesmo depois de se firmar como idioma falado e cotidiano, cada nova tradução recriava o
hebraico nos dois modos mencionados anteriormente.
28. Língua falada na literatura
• Encorajava-se o emprego de uma “língua falada fictícia”, pois se considerava o “hebraico
falado autêntico” algo que não estava de acordo com a literatura.
• Hoje há menos hostilidade sobre o uso do hebraico falado pela literatura, mas diz-se que a
língua falada pertence sempre a um contexto social e histórico específico, sendo preferível
usar nas traduções uma fala inventada, pertencente ao “terceiro território”, o local de
encontro das línguas-fontes e metas.
29. Abraham Shlonsky (1900-1973)
• Um dos mais reconhecidos poetas (modernista) e
tradutor hebraico do século XX.
• Na sua poesia e nas traduções a invenção
linguística não era só uma forma de preencher
vazios, mas também um recurso estético.
• Ele renovou o hebraico baseando-se nos seus
próprios recursos, recorrendo os vários estratos
históricos do idioma e criando grande número de
neologismos, com base em formas gramaticais
existentes.
• Muitos de seus neologismos foram adotados na
literatura e na língua cotidiana, e ele enriqueceu
o hebraico inspirando-se nas línguas-fontes,
principalmente o russo.
30. Abraham Shlonsky (1900-1973)
• Usou a língua russa para criar uma forma de
língua falada apropriada à literatura,
caracterizada pela estrutura, vocativos,
conectivos e diminutivos derivados do russo.
• Mesmo os autores nascidos em Israel e que não
sabiam russo adotaram seu estilo russificado.
• O trabalho de Shlonsky fortaleceu a concepção
das traduções literárias na cultura hebraica: a
tradução era considerada não só uma
intermediação entre os leitores e a literatura
mundial, mas também um meio de desenvolver o
hebraico moderno.
31. Conclusão
• Graças aos esforços dos tradutores, as línguas
nacionais nasceram, se desenvolveram e
enriqueceram, recebendo um novo sentido e
uma nova vida.
• Eles desempenharam um papel significativo
no desenvolvimento das culturas-metas e na
gênese das próprias línguas.
32. Bibliografia
• NAMA, C. A. Os tradutores e o desenvolvimento das línguas nacionais. In: DELISLE, J.; WOODSWORTH, J. Os
tradutores na história. São Paulo: Ática, 1998. p. 57-72.
• THEODOR, E. O antigo alemão. In: ___. A língua alemã: desenvolvimento histórico e situação atual. São Paulo:
Editora Herder, 1963. p. 52-77.
• WIKIPÉDIA. Martinho Lutero. Disponível em: < http://pt.wikipedia.org/wiki/Martinho_Lutero >. Acesso em: 06 abr.
2013.
• WIKIPÉDIA. Deutsche Sprache. Disponível em: <
http://de.wikipedia.org/wiki/Deutsche_Sprache#Das_Glottonym_.E2.80.9Edeutsch.E2.80.9C >. Acesso em: 06 abr.
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• ALTHOCHDEUTSCH GLOSSEN WIKI. Glossarüberlieferung. Disponível em:
<http://de.althochdeutscheglossen.wikia.com/wiki/Glossar%C3%BCberlieferung>. Acesso em: 06 abr. 2013.
• ASWIDIOMAS. História do Hebraico Moderno. Disponível em: <http://www.aswidiomas.com.br/hist_hebraico.html>.
Acesso em: 06 abr. 2013.