O documentário de Sílvio Tendler explora eventos históricos alternando entre utopia e barbárie, como a queda do Muro de Berlim, a Revolução Cubana, e a ditadura militar brasileira. O filme contrasta sonhos de uma sociedade melhor com períodos de violência e opressão.
A paralaxe de Marine Le Pen: um estudo sobre a construção da imagem na políti...
Utopia e barbarie slide
1. Nova Faculdade
Curso Direito
Disciplina Português
Componentes:
Beatriz Lacerda
Isabela Anjos
Mateus Do Prado
Kenia Mendes de Carvalho
Onelton Cláudio Xavier
Orientador : Profº Vilmar Vilaça
2. Resumo sobre o documentário :
Utopia e Barbárie
Sílvio Tendler (2009)
3. O documentário do diretor Sílvio Tendler foi
elaborado a partir de fatos históricos de
caráter ora utópicos, ora bárbaros que se
desenrolaram após a segunda guerra mundial.
4. Sob uma visão comunista, retrata momentos de
caráter sociopolítico do Brasil e do mundo, tais como a
queda do muro de Berlim, o holocausto nazista, a
guerra fria, a ditadura brasileira, a revolução cubana
entre outros.
5. Tendler demonstra que em ambos os aspectos, tanto
utopia quanto barbárie se complementam ao longo da
historia, sempre se contrapondo um ao outro, haja
visto como exemplo, a queda do muro de Berlin
retratando o inicio da utopia de um novo mundo para
os cidadãos da Alemanha e o fim da barbárie
ocasionada pela guerra fria.
7. Podemos vislumbrar também a utopia da revolução
cubana na América latina, onde ocorre a tomada do
poder pela corrente socialista através do apoio
popular em 1959 representada por Fidel Castro. Isso
torna possível o sonho socialista aos revolucionários.
8. Contrapondo-se a Utopia temos a barbárie da ditadura
militar brasileira, que perdurou nos anos de 1964 a
1985, em que a ausência de direitos constitucionais,
falta de democracia e censura foram dominantes. A
partir disso houve dura perseguição política e
repressão violenta aos que eram contra tal regime.
10. Vale retratar do mesmo modo a barbárie desmedida
ocasionada pelo Holocausto. Tratou-se de uma perseguição
e extermínio em massa de povos considerados inferiores
aos nazistas. Comandada por Adolf Hitler, cerca de seis
milhões de judeus foram cruelmente exterminados, por
serem classificados como povos não-arianos e que, por sua
inferioridade, deveriam ser aniquilados.
12. Além disso, o documentário ainda conta com
depoimentos de pessoas importantes como o porta
voz do governo Lula, Franklin Martins, a ex-ministra
da Casa Civil e presidente deposta Dilma Roussef, o
famoso poeta Ferreira Gullar e o general Giap,
homem marcante no conflito do Vietnã.
13. Considerações Finais e visão crítica frente ao
tema discutido
Contudo, Tendler visa materializar os fatos de sua
narrativa e trazer vida e ilustração a sua obra
utilizando recursos visuais, depoimentos e materiais
ricos em conteúdo e informação.
14. Ora utopia e barbárie se contrapõem, ora se
complementam. Mas é fato que, ambas estão
fortemente presentes em todo o contexto social da
humanidade.
15. É da natureza humana cometer atrocidades
justificáveis mediante a uma planejamento
subentendido como maior. O homem, buscando uma
ideologia utópica, em alguns casos, tende a
desvirtuar-se dos bons costumes e passa a agir como
um ser selvagem movido por ambições e desprovido
de compaixão e empatia frente ao outro.
16. Em contrapartida a tal repressão, povos oprimidos se
unem e se rebelam a fim de combater o excesso de
violência e atrocidade lamentáveis. Sonham com o fim
da retaliação e voltam a idealizar a sociedade ideal a
partir do fim do uso da força desmedida e
monopolizada.
17. Ao se partir de ideais utópicos muitas vezes a barbárie
torna-se “justificável” e se instaura na sociedade. E em
oposição a esse sonho inicial utópico que se
corrompeu à princípios bárbaros, surge o inverso, um
comportamento visto como bárbaro, mas que nada
mais é do que o grito de um povo oprimido que através
da revolução sonha obter novamente a utopia de uma
sociedade livre e sem ditadores unilaterais.