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1.   A aprendizagem da linguagem oral e escrita é um
     dos elementos importantes para as crianças
     ampliarem suas possibilidades de inserção e de
     participação nas diversas práticas sociais.

2.   Aprender uma língua não é somente aprender as
     palavras, mas também os seus significados
     culturais, e, com eles, os modos pelos quais as
     pessoas do seu meio sociocultural entendem,
     interpretam e representam a realidade.
3. A educação infantil, ao promover experiências
   significativas de aprendizagem da língua, por meio
   de um trabalho com a linguagem oral e escrita, se
   constitui em um dos espaços de ampliação das
   capacidades de comunicação e expressão e de
   acesso ao mundo letrado pelas crianças.
 A ideia de prontidão para a alfabetização;


 A aprendizagem da leitura e da escrita se inicia
 na educação infantil por meio de um trabalho
 com base na cópia de vogais e consoantes;

 Com o objetivo que as crianças relacionem sons
 e escritas por associação, repetição e
 memorização de sílabas;
 Considerar as crianças ativas na construção de
 conhecimentos e não receptoras passivas de
 informações;

 A grande parte das crianças, desde pequenas, estão
 em contato com a linguagem escrita por meio de
 seus diferentes portadores de texto, como livros,
 jornais, embalagens, cartazes, placas de ônibus etc.,
 iniciando-se no conhecimento desses materiais
 gráficos antes mesmo de ingressarem na instituição
 educativa, não esperando a permissão dos adultos
 para começarem a pensar sobre a escrita e seus
 usos;
 A partir desse intenso contato, as crianças começam
 a elaborar hipóteses sobre a escrita;

 Para aprender a ler e a escrever, a criança precisa
 construir um conhecimento de natureza conceitual:
 precisa compreender não só o que a escrita
 representa, mas também de que forma ela
 representa graficamente a linguagem.
 a compreensão de um sistema de representação e
 não somente como a aquisição de um código de
 transcrição da fala;

 um aprendizado que coloca diversas questões de
 ordem conceitual, e não somente perceptivo-motoras,
 para a criança;

 um processo de construção de conhecimento pelas
 crianças por meio de práticas que têm como ponto de
 partida e de chegada o uso da linguagem e a
 participação nas diversas práticas sociais de escrita.
 Participação em situações cotidianas nas quais se faz
  necessário o uso da escrita;

 Escrita do próprio nome em situações em que isso é
  necessário;

 Produção de textos individuais e/ou coletivos ditados
  oralmente ao professor para diversos fins;

 Prática de escrita de próprio punho, utilizando o
  conhecimento de que dispõe, no momento, sobre o
  sistema de escrita em língua materna.

 Respeito pela produção própria e alheia.
Quais são as implicações para a prática pedagógica e quais as
principais transformações provocadas por essa nova compreensão
do processo de aprendizagem da escrita pela criança?


  A constatação de que as crianças constroem
  conhecimentos sobre a escrita muito antes do que se
  supunha e de que elaboram hipóteses originais na
  tentativa de compreendê-la amplia as possibilidades
  de a instituição de educação infantil enriquecer e dar
  continuidade a esse processo. Essa concepção
  supera a ideia de que é necessário, em determinada
  idade, instituir classes de alfabetização para ensinar
  a ler e escrever. Aprender a ler e a escrever fazem
  parte de um longo processo ligado à participação em
  práticas sociais de leitura e escrita.
  (RCN pág. 123)
 O trabalho com produção de textos deve se constituir
 em uma prática continuada, na qual se reproduz
 contextos cotidianos em que escrever tem sentido.

 Deve-se buscar a maior similaridade possível
 com as práticas de uso social;

 O tratamento que se dá à escrita na instituição de
 educação infantil pode ter como base a oralidade
 para ensinar a linguagem que se usa para
 escrever (professor escriba);
 Saber escrever o próprio nome é um valioso
 conhecimento que fornece às crianças um repertório
 básico de letras que lhes servirá de fonte de
 informação para produzir outras escritas;

 As atividades de reescrita de textos diversos devem
 se constituir em situações favoráveis à apropriação
 das características da linguagem escrita, dos
 gêneros, convenções e formas;

 As crianças que não sabem escrever de forma
 convencional, ao receberem um convite para fazê-lo,
 estão diante de uma verdadeira situação-problema,
 na qual se pode observar o desenvolvimento do seu
 processo de aprendizagem;
 O fato de as escritas nãoconvencionais serem
 aceitas não significa ausência de intervenção
 pedagógica;

 As crianças podem saber de cor os textos que
 serão escritos, como, por exemplo, uma
 parlenda, uma poesia ou uma letra de música.
 Nessas atividades, as crianças precisam pensar
 sobre quantas e quais letras colocar para
 escrever o texto, usar o conhecimento disponível
 sobre o sistema de escrita, buscar material
 escrito que possa ajudar a decidir como grafar
 etc.
 Uma prática educativa que aceita e valoriza as
 diferenças individuais e fomenta a troca de
 experiências e conhecimentos entre as crianças.
 As atividades de escrita e de produção de textos
 são muito mais interessantes portanto, quando
 se realizam num contexto de interação;

 As crianças podem utilizar a lousa ou letras
 móveis e, ao confrontar suas produções, podem
 comparar suas escritas, consultarem-se,
 corrigirem-se, socializarem ideias e informações
 etc.
 reconhecer a capacidade das crianças para escrever e dar
  legitimidade e significação às escritas iniciais, uma vez
  que estas possuem intenção comunicativa;

 propor atividades de escrita que façam sentido para as
  crianças, isto é, que elas saibam para que e para quem
  estão escrevendo, revestindo a escrita de seu caráter
  social;

 propor atividades que permitam diversidade de estratégias
  nas formas de resolução encontradas pelas crianças;

 ajudar as crianças a desenvolverem a habilidade de
  retornar ao texto escrito — reler o que está ou foi escrito
  — para reelaborá-lo, ampliá-lo ou melhor compreendê-lo.

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Práticas de escrita na educação infantil

  • 1.
  • 2. 1. A aprendizagem da linguagem oral e escrita é um dos elementos importantes para as crianças ampliarem suas possibilidades de inserção e de participação nas diversas práticas sociais. 2. Aprender uma língua não é somente aprender as palavras, mas também os seus significados culturais, e, com eles, os modos pelos quais as pessoas do seu meio sociocultural entendem, interpretam e representam a realidade.
  • 3. 3. A educação infantil, ao promover experiências significativas de aprendizagem da língua, por meio de um trabalho com a linguagem oral e escrita, se constitui em um dos espaços de ampliação das capacidades de comunicação e expressão e de acesso ao mundo letrado pelas crianças.
  • 4.  A ideia de prontidão para a alfabetização;  A aprendizagem da leitura e da escrita se inicia na educação infantil por meio de um trabalho com base na cópia de vogais e consoantes;  Com o objetivo que as crianças relacionem sons e escritas por associação, repetição e memorização de sílabas;
  • 5.  Considerar as crianças ativas na construção de conhecimentos e não receptoras passivas de informações;  A grande parte das crianças, desde pequenas, estão em contato com a linguagem escrita por meio de seus diferentes portadores de texto, como livros, jornais, embalagens, cartazes, placas de ônibus etc., iniciando-se no conhecimento desses materiais gráficos antes mesmo de ingressarem na instituição educativa, não esperando a permissão dos adultos para começarem a pensar sobre a escrita e seus usos;
  • 6.  A partir desse intenso contato, as crianças começam a elaborar hipóteses sobre a escrita;  Para aprender a ler e a escrever, a criança precisa construir um conhecimento de natureza conceitual: precisa compreender não só o que a escrita representa, mas também de que forma ela representa graficamente a linguagem.
  • 7.  a compreensão de um sistema de representação e não somente como a aquisição de um código de transcrição da fala;  um aprendizado que coloca diversas questões de ordem conceitual, e não somente perceptivo-motoras, para a criança;  um processo de construção de conhecimento pelas crianças por meio de práticas que têm como ponto de partida e de chegada o uso da linguagem e a participação nas diversas práticas sociais de escrita.
  • 8.  Participação em situações cotidianas nas quais se faz necessário o uso da escrita;  Escrita do próprio nome em situações em que isso é necessário;  Produção de textos individuais e/ou coletivos ditados oralmente ao professor para diversos fins;  Prática de escrita de próprio punho, utilizando o conhecimento de que dispõe, no momento, sobre o sistema de escrita em língua materna.  Respeito pela produção própria e alheia.
  • 9. Quais são as implicações para a prática pedagógica e quais as principais transformações provocadas por essa nova compreensão do processo de aprendizagem da escrita pela criança? A constatação de que as crianças constroem conhecimentos sobre a escrita muito antes do que se supunha e de que elaboram hipóteses originais na tentativa de compreendê-la amplia as possibilidades de a instituição de educação infantil enriquecer e dar continuidade a esse processo. Essa concepção supera a ideia de que é necessário, em determinada idade, instituir classes de alfabetização para ensinar a ler e escrever. Aprender a ler e a escrever fazem parte de um longo processo ligado à participação em práticas sociais de leitura e escrita. (RCN pág. 123)
  • 10.  O trabalho com produção de textos deve se constituir em uma prática continuada, na qual se reproduz contextos cotidianos em que escrever tem sentido.  Deve-se buscar a maior similaridade possível com as práticas de uso social;  O tratamento que se dá à escrita na instituição de educação infantil pode ter como base a oralidade para ensinar a linguagem que se usa para escrever (professor escriba);
  • 11.  Saber escrever o próprio nome é um valioso conhecimento que fornece às crianças um repertório básico de letras que lhes servirá de fonte de informação para produzir outras escritas;  As atividades de reescrita de textos diversos devem se constituir em situações favoráveis à apropriação das características da linguagem escrita, dos gêneros, convenções e formas;  As crianças que não sabem escrever de forma convencional, ao receberem um convite para fazê-lo, estão diante de uma verdadeira situação-problema, na qual se pode observar o desenvolvimento do seu processo de aprendizagem;
  • 12.  O fato de as escritas nãoconvencionais serem aceitas não significa ausência de intervenção pedagógica;  As crianças podem saber de cor os textos que serão escritos, como, por exemplo, uma parlenda, uma poesia ou uma letra de música. Nessas atividades, as crianças precisam pensar sobre quantas e quais letras colocar para escrever o texto, usar o conhecimento disponível sobre o sistema de escrita, buscar material escrito que possa ajudar a decidir como grafar etc.
  • 13.  Uma prática educativa que aceita e valoriza as diferenças individuais e fomenta a troca de experiências e conhecimentos entre as crianças. As atividades de escrita e de produção de textos são muito mais interessantes portanto, quando se realizam num contexto de interação;  As crianças podem utilizar a lousa ou letras móveis e, ao confrontar suas produções, podem comparar suas escritas, consultarem-se, corrigirem-se, socializarem ideias e informações etc.
  • 14.  reconhecer a capacidade das crianças para escrever e dar legitimidade e significação às escritas iniciais, uma vez que estas possuem intenção comunicativa;  propor atividades de escrita que façam sentido para as crianças, isto é, que elas saibam para que e para quem estão escrevendo, revestindo a escrita de seu caráter social;  propor atividades que permitam diversidade de estratégias nas formas de resolução encontradas pelas crianças;  ajudar as crianças a desenvolverem a habilidade de retornar ao texto escrito — reler o que está ou foi escrito — para reelaborá-lo, ampliá-lo ou melhor compreendê-lo.