O documento descreve os procedimentos para realizar a locação de uma obra, incluindo a utilização de cavaletes ou tábua corrida, tipos de nivelamento, equipamentos necessários e a sequência genérica dos passos, como marcar referências, nivelar estruturas e transferir marcações para o terreno. Termos comuns como cota de arrasamento, esquadros e piquetes também são explicados.
2. Visão geral
• Realizar um gabarito que oriente a equipe de
construção nas projeções e marcações da
futura obra a ser construída em relação ao
projeto definido.
3. - Locação por cavaletes
- Locação por tábua corrida
- Tipos de nivelamento
- Procedimentos que antecedem a locação da obra
- Equipamentos e ferramentas necessários para se
realizar a locação de uma obra
- Sequencia genérica para a locação de obra
- Termos utilizados na locação de obras
6. Locação por tábua corrida
• contorna toda a futura edificação com um cavalete contínuo
• terreno inclinado a locação pode ser feita com gabaritos em
degraus (patamares), sempre em nível e esquadro
• Menor chance de perda do nível e alinhamento.
• Maior consumo de materiais .
7.
8. Tipos de nivelamento
• Nível eletrônico a laser;
• Nível de mangueira
• Outro método de transferir o nível é esticando uma linha entre os
pontaletes e pregando uma tábua nivelada com nível de bolha,
9. Procedimentos que antecedem a
locação da obra
• O terreno deve estar limpo (capinado)
e, preferencialmente na cota de
arrasamento das fundações (estacas ou
sapatas);
• É necessário conseguir a referência
inicial que pode ser um ponto definido
no terreno e um rumo ou uma parede
de construção vizinha.
10. Equipamentos e ferramentas
necessários para se realizar a locação
de uma obra• GPS,
• Teodolito
• Nivel de mangueira
• trena metálica de 30 metros
• linhas de nylon
• nível de pedreiro
• prumo
• marreta,
• martelo,
• pregos,
• etc.
11. Sequencia genérica para a locação de
obra
• Conferir a referência e limitar o terreno a partir do alinhamento, marcando os limites do terreno;
• Marcar uma das faces
• Confeccionar a face escolhida com estacas ou pontaletes
• Nivelar os pontaletes
• A partir da primeira face, marcar e confeccionar as demais faces do gabarito, usando triângulos (gabaritos)
para garantir a ortogonalidade do conjunto
• Pintar o gabarito, preferencialmente, com tinta esmalte branca (pode ser látex);
• Dependendo do método de locação utilizado ou da existência de projeto de locação, faz-se a marcação no
topo da tábua interna colocando pregos em alturas diferentes (ou de diferentes diâmetros) para identificar
eixos, faces laterais de paredes, etc;
• Marcar na tábua a linha de pilares com tinta esmalte vermelha;
• Marcar todos os pontos de referência na tábua sempre usando trena metálica e efetuar a conferência
(mestre, engenheiro ou arquiteto)
• Com duas linhas de nylon esticadas a partir das marcações do gabarito e no cruzamento das linhas
transferir as coordenadas das estacas (sapata ou elemento que venha a ser executado) para o terreno,
usando um fio de prumo (250g) marcar o ponto exato da estaca (centro), cravando um piquete (pintado de
branco);
• No caso de haver movimentação de equipamentos pesados (bate-estacas, máquinas e caminhões)
proceder a cravação com um rebaixo em relação ao terreno e marcar o local do piquete com cal ou areia,
remarcar sempre que ocorrer dúvida em relação a locação do piquete;
• Colocar proteções e avisos da existência do gabarito
12. Termos utilizados na locação de obras
• Cota de arrasamento ou de respaldo – é a cota da face superior das
estacas ou sapatas.
• Esquadros – são gabaritos ou triângulos, com lados de 30, 40 e 50 cm, ou
60, 80 e 100, ou ainda, 90, 120 e 150 cm. Para esquadros maiores pode-se
usar trenas com lados de 3, 4 e 5 metros ou mais.
• Piquetes – pequenas estacas de madeira que servem para marcar o local
de execução de um elemento estrutural.
• Pontos notáveis – são pontos de referência iniciais, como por exemplo:
alinhamento de parede de edificação vizinha, alinhamento predial, marco
topográfico, árvore, poste etc.
• RN – é referência de nível, ou seja a cota 0,00.
• Testemunhos – é o erro admitido nas marcações (até 3 mm no lado maior
do esquadro de 5 metros).
• Triangulação – verificação do esquadro com os triângulos retângulos.