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Doutrinar é argumentar com lógica e com base no
Evangelho, demonstrar que as atitudes incorretas
prejudicam principalmente quem as praticam, levando
o necessitado a modificar sentimentos cristalizados,
destorcidos, errôneos.
É um convite à transformação interior, um apelo à reflexão sobre
os problemas de que o espírito é portador.
DOUTRINAÇÃO
Os que
suplicam
pelo perdão
Os que
buscam
esclarecime
ntos
Os que
partiram e
não sabem
Obsessores
Sofredores
Os casos mais comuns de manifestações são de 2
categorias principais:
Os que comparecem espontaneamente
obedecendo à própria vontade, atraídos por
determinadas condições.
Os que são trazidos pelos mentores; são
espíritos perturbados, vingativos, habitantes
de zonas purgatórias.
O contato com a organização física do médium fá-los-á sentir mais
intensamente a ajuda doutrinária e vibracional destinada ao
reajuste.
Os Espíritos são atendidos
também no plano
espiritual.
Nem todos estão em
condições de serem
socorridos no plano
espiritual.
Objetivam esclarecer entidades desencarnadas a respeito de sua própria situação
espiritual, orientando-as no sentido do seu despertamento no plano invisível e o
seu subsequente equilíbrio e progresso espirituais.
Trabalhos Práticos de Espiritismo - EdgardArmond
Na tarefa de doutrinação dos Espíritos que se comunicam nas sessões
mediúnicas não existe regra fixa, pois cada caso é único. Há, entretanto,
determinadas regras que não podem deixar de ser aplicadas nessa tarefa:
Receber com atenção e
interesse as comunicações
Ouvi-las com paciência e
imbuído da melhor intenção
de ajudar
Evitar o tom de discurso e
também as longas preleções
Estabelecer em tempo
oportuno um diálogo amigo
e esclarecedor
Evitar acusações e desafios
desnecessários;
Confortar e amparar através
do esclarecimento;
Não discutir com exaltação
tentando impor seu ponto
de vista;
Ser preciso e enérgico na
hora necessária, sem ser
cruel e agressivo;
Não receber a todos como
se fossem embusteiros e
agentes do mal;
Ser claro, objetivo, honesto, amigo,
fraterno, buscando dar ao comunicante
aquilo que gostaria de receber se no lugar
dele estivesse
Envolver o comunicante em um clima
de vibrações fraternais, dando
oportunidade para que ele fale
“(...) Esta classificação, aliás, nada tem de absoluta. Apenas no seu
conjunto cada categoria apresenta caráter definido. De um grau a
outro a transição é Insensível e, nos limites extremos, os matizes se
apagam, como nos reinos da natureza, como nas cores do arco-íris,
ou, também, como nos diferentes períodos da vida do homem.”
O Livro dos Espíritos, Allan Kardec, questão 100.
Importa ainda mencionar que alguns desses tipos de entidades aqui relacionadas
comparecem também nas reuniões de educação e desenvolvimento mediúnico
(sendo mais comuns nestas), desde que estejam os médiuns em condições e que
haja necessidade dessas manifestações.
1. ESPÍRITOS QUE
NÃO CONSEGUEM
FALAR
2. ESPÍRITOS QUE
DESCONHECEM A
PRÓPRIA
SITUAÇÃO
3 . ESPÍRITOS
SUICIDAS
4. ESPÍRITOS
ALCOÓLATRAS E
TOXICÔMANOS
5. ESPÍRITOS QUE
DESEJAMTOMAR O
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REUNIÃO
6. ESPÍRITOS
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7. ESPÍRITOS
DESAFIANTES
8. ESPÍRITOS
DESCRENTES
9. ESPÍRITOS
DEMENTADOS
10. ESPÍRITOS
AMEDRONTADOS
11. ESPÍRITOS QUE
AUXILIAM OS
OBSESSORES
12. ESPÍRITOS
VINGATIVOS
13. ESPÍRITOS
MISTIFICADORES
14. ESPÍRITOS
OBSESSORES
INIMIGOS DO
ESPIRITISMO
15. ESPÍRITOS
GALHOFEIROS,
ZOMBETEIROS
16. ESPÍRITOS
SOFREDORES
É o companheiro que presta ao espírito sofredor os primeiros socorros nos
serviços da enfermagem espiritual. É por excelência, o médium da palavra do
evangelho. Nas preleções que efetua a desencarnados e encarnados tem a
função de despertar consciência com seu verbo iluminativo.
Segundo observa André Luiz, a pessoa envolvida nessa tarefa não pode
esquecer que a Espiritualidade Superior confia nela e dela aguarda o cultivo de
determinados atributos como os que se seguem:
Direção e discernimento Bondade e energia
Autoridade
fundamentada no
exemplo;
Hábito de estudo e
oração
Dignidade e respeito
para com todos
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Brandura e firmeza Conversação construtiva
Sinceridade e
entendimento
A doutrinação, informa Herculano Pires,
existe em todos os planos, mas o trabalho
mais rude e pesado é o que se processa em
nosso mundo. Orgulhoso e inútil, e até
mesmo prejudicial, será o doutrinador que se
julgar capaz de doutrinar por si mesmo. Sua
eficiência depende sempre de sua
humildade, que lhe permite compreender a
necessidade de ser auxiliado pelos bons
Espíritos. O doutrinador que não
compreende esse princípio precisa de
doutrinação e esclarecimento, para alijar do
seu espírito a vaidade e a pretensão. Só pode
realmente doutrinar Espíritos quem tiver
amor e humildade.
“A doutrinação espírita equilibrada, amorosa, modifica a nós mesmos e aos
outros, abre as mentes para a percepção da realidade-real que nos escapa,
quando nos apegamos à ilusão das nossas pretensões individuais, geralmente
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Doutrinação

  • 1.
  • 2. Doutrinar é argumentar com lógica e com base no Evangelho, demonstrar que as atitudes incorretas prejudicam principalmente quem as praticam, levando o necessitado a modificar sentimentos cristalizados, destorcidos, errôneos.
  • 3. É um convite à transformação interior, um apelo à reflexão sobre os problemas de que o espírito é portador.
  • 4. DOUTRINAÇÃO Os que suplicam pelo perdão Os que buscam esclarecime ntos Os que partiram e não sabem Obsessores Sofredores
  • 5. Os casos mais comuns de manifestações são de 2 categorias principais: Os que comparecem espontaneamente obedecendo à própria vontade, atraídos por determinadas condições. Os que são trazidos pelos mentores; são espíritos perturbados, vingativos, habitantes de zonas purgatórias.
  • 6. O contato com a organização física do médium fá-los-á sentir mais intensamente a ajuda doutrinária e vibracional destinada ao reajuste. Os Espíritos são atendidos também no plano espiritual. Nem todos estão em condições de serem socorridos no plano espiritual.
  • 7. Objetivam esclarecer entidades desencarnadas a respeito de sua própria situação espiritual, orientando-as no sentido do seu despertamento no plano invisível e o seu subsequente equilíbrio e progresso espirituais. Trabalhos Práticos de Espiritismo - EdgardArmond
  • 8. Na tarefa de doutrinação dos Espíritos que se comunicam nas sessões mediúnicas não existe regra fixa, pois cada caso é único. Há, entretanto, determinadas regras que não podem deixar de ser aplicadas nessa tarefa: Receber com atenção e interesse as comunicações Ouvi-las com paciência e imbuído da melhor intenção de ajudar Evitar o tom de discurso e também as longas preleções Estabelecer em tempo oportuno um diálogo amigo e esclarecedor Evitar acusações e desafios desnecessários; Confortar e amparar através do esclarecimento; Não discutir com exaltação tentando impor seu ponto de vista; Ser preciso e enérgico na hora necessária, sem ser cruel e agressivo; Não receber a todos como se fossem embusteiros e agentes do mal; Ser claro, objetivo, honesto, amigo, fraterno, buscando dar ao comunicante aquilo que gostaria de receber se no lugar dele estivesse Envolver o comunicante em um clima de vibrações fraternais, dando oportunidade para que ele fale
  • 9. “(...) Esta classificação, aliás, nada tem de absoluta. Apenas no seu conjunto cada categoria apresenta caráter definido. De um grau a outro a transição é Insensível e, nos limites extremos, os matizes se apagam, como nos reinos da natureza, como nas cores do arco-íris, ou, também, como nos diferentes períodos da vida do homem.” O Livro dos Espíritos, Allan Kardec, questão 100. Importa ainda mencionar que alguns desses tipos de entidades aqui relacionadas comparecem também nas reuniões de educação e desenvolvimento mediúnico (sendo mais comuns nestas), desde que estejam os médiuns em condições e que haja necessidade dessas manifestações.
  • 10. 1. ESPÍRITOS QUE NÃO CONSEGUEM FALAR 2. ESPÍRITOS QUE DESCONHECEM A PRÓPRIA SITUAÇÃO 3 . ESPÍRITOS SUICIDAS 4. ESPÍRITOS ALCOÓLATRAS E TOXICÔMANOS 5. ESPÍRITOS QUE DESEJAMTOMAR O TEMPO DA REUNIÃO 6. ESPÍRITOS IRÔNICOS 7. ESPÍRITOS DESAFIANTES 8. ESPÍRITOS DESCRENTES 9. ESPÍRITOS DEMENTADOS 10. ESPÍRITOS AMEDRONTADOS 11. ESPÍRITOS QUE AUXILIAM OS OBSESSORES 12. ESPÍRITOS VINGATIVOS 13. ESPÍRITOS MISTIFICADORES 14. ESPÍRITOS OBSESSORES INIMIGOS DO ESPIRITISMO 15. ESPÍRITOS GALHOFEIROS, ZOMBETEIROS 16. ESPÍRITOS SOFREDORES
  • 11. É o companheiro que presta ao espírito sofredor os primeiros socorros nos serviços da enfermagem espiritual. É por excelência, o médium da palavra do evangelho. Nas preleções que efetua a desencarnados e encarnados tem a função de despertar consciência com seu verbo iluminativo.
  • 12. Segundo observa André Luiz, a pessoa envolvida nessa tarefa não pode esquecer que a Espiritualidade Superior confia nela e dela aguarda o cultivo de determinados atributos como os que se seguem: Direção e discernimento Bondade e energia Autoridade fundamentada no exemplo; Hábito de estudo e oração Dignidade e respeito para com todos Afeição sem privilégios Brandura e firmeza Conversação construtiva Sinceridade e entendimento
  • 13. A doutrinação, informa Herculano Pires, existe em todos os planos, mas o trabalho mais rude e pesado é o que se processa em nosso mundo. Orgulhoso e inútil, e até mesmo prejudicial, será o doutrinador que se julgar capaz de doutrinar por si mesmo. Sua eficiência depende sempre de sua humildade, que lhe permite compreender a necessidade de ser auxiliado pelos bons Espíritos. O doutrinador que não compreende esse princípio precisa de doutrinação e esclarecimento, para alijar do seu espírito a vaidade e a pretensão. Só pode realmente doutrinar Espíritos quem tiver amor e humildade.
  • 14.
  • 15. “A doutrinação espírita equilibrada, amorosa, modifica a nós mesmos e aos outros, abre as mentes para a percepção da realidade-real que nos escapa, quando nos apegamos à ilusão das nossas pretensões individuais, geralmente mesquinhas”. Herculano Pires O resultado dependerá dos métodos utilizados, que devem ser aplicados de acordo com a circunstância e a necessidade do momento.
  • 16.  As obras de Allan Kardec  Pão Nosso – Chico Xavier/Emmanuel  Diálogo com as sombras - Hermínio C. Miranda  Correnteza de Luz - Camilo/RaulTeixeira  Leis Morais daVida - Joanna de Ângelis/Divaldo P. Franco  Diretrizes de Segurança - Divaldo P. Franco e RaulTeixeira  Vozes do Grande Além - Espíritos Diversos/Chico Xavier  Como doutrinar os espíritos –Wanderley Pereira  O infinito e o finito – J. Herculano Pires  Obsessão e Desobsessão – Suely C. Shubert