SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  30
 As características do modelo de um gás 
perfeito são chamadas de hipóteses da 
teoria cinética dos gases. Estas hipóteses 
são as seguintes: 
 1º As moléculas de um gás encontram-se 
separadas e em constante 
movimento desordenado, em todas as 
direções e sentidos
 2º Estando as moléculas de um gás em 
constante movimento, ocorrem 
sucessivos choques entre elas encontra 
as paredes internas do recipiente que 
contém o gás. Dos choques contínuos 
contra as paredes internas resulta a 
pressão do gás. 
 3º As colisões das moléculas entre si e 
contra as paredes do recipiente que as 
contém, são perfeitamente elásticas e 
de duração desprezível. Assim, a 
conservação da energia cinética das 
moléculas do gás.
 4º As moléculas têm dimensões 
desprezíveis em comparação com o 
espaço vazio entre elas. 
Obs: gases reais a baixas temperaturas e 
rarefeitos, tem comportamento bem 
próximo do comportamento do gás 
perfeito (ideal). 
As grandezas pressão, volume e 
temperatura são chamadas variáveis de 
estado de um gás.
 P . V = n . R . T 
P-Pressão 
V-Volume 
n-número de mols 
R-A constante universal dos gases perfeitos.
Exemplos: 
 Determine o volume molar de um gás ideal, 
cujas condições estejam normais, ou seja, a 
temperatura à 273K e a pressão a 1 atm. 
(Dado: R = 0,082 atm.L/mol.K) 
Substituindo os valores dados na equação 
para calcular o volume do mol do gás 
pV = nRT 
1.V = 1. 0,082. 273 
V = 22,4 L
 (PUC-SP) 
Um certo gás, cuja massa vale 140g, ocupa um volume de 41 litros, sob pressão 
2,9 atmosferas a temperatura de 17°C. O número de Avogadro vale 6,02. 
1023 e a constante universal dos gases perfeitos R= 0,082 atm.L/mol.K. 
Nessas condições, o número de moléculas continuadas no gás é 
aproximadamente de: 
a) 3,00. 1024 
b) 5,00. 1023 
c) 6,02. 1023 
d) 2,00. 1024 
e) 3,00. 1029 
Substituindo os valores dados na eq. de Clapeyron 
pV = nRT 
2,9. 41 = n. 0,082. 290 
n = 5 mols 
Usaremos regra de três simples para calcularmos o valor das moléculas 
1 mol _______ 6,02 .1023 moléculas 
5 mols ______ x 
x ≈ 3,00. 1024 moléculas (note que este é um valor aproximado: houve a 
utilização da regra de arredondamento.) 
Alternativa a
 Seja uma determinada massa do gás 
perfeito do estado inicial (P1, V1, T1) que 
sofre uma mudança para o estado final 
(P2, V2, T2) 
P1, V1, T1 P2, V2, T2
P1 . V1 = P2 . V2 
T1 T2 
Onde: 
p1 = pressão inicial 
V1 = volume inicial 
T1 = temperatura inicial 
p2 = pressão final 
V2 = volume final 
T2 = temperatura final 
Obs: A temperatura de resolução deve 
estar sempre em Kelvin.
Exemplo: 
3) (UNIMEP – SP) 15 litros de uma determinada massa gasosa encontram-se a 
uma pressão de 8,0 atm e à temperatura de 30º C. Ao sofrer uma expansão 
isotérmica, seu volume passa a 20 litros. Qual será a nova pressão do gás? 
Do enunciado temos: 
V1 = 15 litros 
V2 = 20 litros 
P1 = 8,0 atm 
P2 = ? 
T = 30º C = 303 K (TEMPERATURA CONSTANTE) 
Utilizando a equação da transformação isotérmica, temos:
 É aquela na qual a temperatura do gás 
é mantida constante. T1=T2 
P1 . V1 = P2 . V2
 (UNIMEP – SP) 15 litros de uma determinada massa gasosa encontram-se a 
uma pressão de 8,0 atm e à temperatura de 30º C. Ao sofrer uma expansão 
isotérmica, seu volume passa a 20 litros. Qual será a nova pressão do gás? 
Do enunciado temos: 
V1 = 15 litros 
V2 = 20 litros 
P1 = 8,0 atm 
P2 = ? 
Utilizando a equação da transformação isotérmica, temos:
 É aquela na qual a pressão do gás é 
mantida constante. P1=P2 
V1 = V2 
T1 T2
 Um gás no estado 1 apresenta volume de 14 L, pressão de 5 
atm e temperatura de 300 K. Qual será o volume do gás em 
um estado 2 se a temperatura for dobrada à pressão 
constante? 
V1= V2 
T1 T2 
14 L_= V2__ 
300 K 600K 
300 . V2 = 14 . 600 
V2 = 8400/300 
V2 = 28 L
 É aquela na qual o volume do gás é 
mantida constante. V1=V2 
P1 = P2 
T1 T2
 Um gás no estado 1 apresenta volume de 14 L, 
pressão de 5 atm e temperatura de 300 K. Qual 
será a pressão do gás em um estado II se o volume 
permanecer igual a 14 L, mas a temperatura 
passar para 273 K? 
P2 = 5 atm . 300 K 
273 K 
P2 = 5,49 atm
 É quando o sistema não troca calor com 
o meio externo. Q = 0 
ΔU = -T
 Em uma transformação adiabática reversível, 20 g de um 
gás ideal evoluem de um estado em que a temperatura 
vale 77 °C para outro em que a temperatura vale 327 °C. 
Sendo cV = 1,6 · 10^–3 cal/g °C e cP = 3,6 · 10^–3 cal/g °C, 
qual o trabalho realizado nessa transformação, 
em joules? 
Dado: 1 cal = 4,2 J 
Resolução: 
τ = QP – QV 
τ = m cP Δθ – m cV Δθ = m Δθ (cP – cV) 
τ = 20(327 – 77)(3,6 · 10^–3 – 1,6 · 10^–3)(cal) 
τ = 10 cal = 42 J 
τ = 42 J
 Até meados do século XIX, acreditava-se ser possível a construção de uma 
máquina térmica ideal, que seria capaz de transformar toda a energia 
fornecida em trabalho, obtendo um rendimento total (100%). 
Para demonstrar que não seria possível, o engenheiro francês Nicolas 
Carnot (1796-1832) propôs uma máquina térmica teórica que se 
comportava como uma máquina de rendimento total, estabelecendo um 
ciclo de rendimento máximo, que mais tarde passou a ser chamado Ciclo 
de Carnot. 
Este ciclo seria composto de quatro processos, independente da 
substância:
 Uma expansão isotérmica reversível. O sistema recebe uma 
quantidade de calor da fonte de aquecimento (L-M) 
Uma expansão adiabática reversível. O sistema não troca calor com as 
fontes térmicas (M-N) 
Uma compressão isotérmica reversível. O sistema cede calor para a 
fonte de resfriamento (N-O) 
Uma compressão adiabática reversível. O sistema não troca calor com 
as fontes térmicas (O-L) 
Numa máquina de Carnot, a quantidade de calor que é fornecida 
pela fonte de aquecimento e a quantidade cedida à fonte de 
resfriamento são proporcionais às suas temperaturas absolutas, 
assim: 
N – Rendimento do ciclo 
T2 - temperatura absoluta da fonte de resfriamento 
T1 - temperatura absoluta da fonte de aquecimento
 Qual o rendimento máximo teórico de 
uma máquina à vapor, cujo fluido entra 
a 560ºC e abandona o ciclo a 200ºC?
O homem utiliza vários recursos para facilitar suas tarefas diárias, 
como locomoção e construção e ao longo de sua história já utilizou a 
própria força, a força de animais, ferramentas e máquinas simples até 
que passou a utilizar o calor em um processo de transformação da 
energia térmica em trabalho. 
Com a invenção das máquinas térmicas, no século XVIII, o 
homem deixou de depender de seu esforço e resistência, mas se 
tornou dependente do combustível que fornece a fonte de calor, 
como o carvão. 
A TERMODINÂMICA surgiu da necessidade de compreensão do 
funcionamento das máquinas térmicas visando otimizar o seu uso. 
Assim, a termodinâmica estuda as relações existentes entre o calor e o 
trabalho mecânico, tendo como princípios a conservação de energia 
e a transferência espontânea do calor, do sistema mais quente para o 
mais frio e não no sentido inverso.
 Quando a força e o deslocamento têm o mesmo 
sentido: 
 Mas, sendo Pg a pressão exercida pelo gás, temos: 
 De I e II temos: 
Tg = Fg . d I 
Fg = Pg . A II 
Tg = Pg . ΔV
Ao receber uma quantidade de calor Q=50J, um gás realiza um 
trabalho igual a 12J, sabendo que a Energia interna do sistema 
antes de receber calor era U=100J, qual será esta energia após 
o recebimento?
 Energia interna de um gás perfeito monoatômico, representado 
pela letra U, é a soma das energias cinéticas médias de todas as 
moléculas que constituem o gás. As moléculas não possuem 
energia cinética de rotação nem energia potencial, pois elas são 
pontos materiais que não se interagem entre si. Podemos 
demonstrar a equação matemática que determina a energia 
interna de um gás a partir da seguinte relação: 
U – energia interna 
n – número de mols 
R - é a constante universal dos gases perfeitos 
T -temperatura
 Qual a energia interna de 1,5 mols de um gás perfeito na 
temperatura de 20°C? Conisdere R=8,31 J/mol.K. ? 
Primeiramente deve-se converter a temperatura da escala Celsius 
para Kelvin: 
A partir daí basta aplicar os dados na equação da energia interna:
 Consideramos um sistema formado por um ou mais 
corpos. Quando fornecemos ao sistema uma 
quantidade Q de energia em forma de calor, essa 
energia pode ser usada de dois modos: 
1 - Realizar trabalho 
2 - Ser absorvida pelo sistema, transformando-se em 
energia interna. 
Logo: 
Q = T + ΔU ou ΔU = Q - T
 (UFRN) Um sistema termodinâmico realiza 
um trabalho de 40 kcal quando recebe 30 
kcal de calor. Nesse processo, a variação 
de energia interna desse sistema é de: 
Q= ΔU+τ 
ΔU= Q-τ 
ΔU= 30 kcal-40 kcal 
ΔU= -10 kcal
 Existem várias formulações equivalentes, entre as 
principais temos: 
 1º Formulação feita pelo alemão Rudolf Emanuel 
Clausius: o calor flui espontaneamente de um 
corpo quente para um corpo frio. O inverso só 
ocorre com a realização de trabalho. 
 2º Em 1851, Lord Kelvin e o físico alemão Max 
Planck deram à lei outro enunciado: é impossível 
para uma máquina térmica que opere em ciclos 
converter integralmente calor em trabalho.
Termodinâmica - Física - Conceitos e exemplos

Contenu connexe

Tendances

Tendances (20)

Fisica 02 - A teoria cinética dos gases
Fisica 02 - A teoria cinética dos gasesFisica 02 - A teoria cinética dos gases
Fisica 02 - A teoria cinética dos gases
 
Corrente alternada
Corrente alternadaCorrente alternada
Corrente alternada
 
Eletroquimica
EletroquimicaEletroquimica
Eletroquimica
 
Potencia e energia eletrica
Potencia  e   energia eletricaPotencia  e   energia eletrica
Potencia e energia eletrica
 
Análise Combinatória
Análise CombinatóriaAnálise Combinatória
Análise Combinatória
 
Cinética Química
Cinética QuímicaCinética Química
Cinética Química
 
Reações inorgânicas
Reações inorgânicas Reações inorgânicas
Reações inorgânicas
 
Aula 4 vetores
Aula 4  vetoresAula 4  vetores
Aula 4 vetores
 
Gases
GasesGases
Gases
 
Instrumentos de Medidas Elétricas
Instrumentos de Medidas ElétricasInstrumentos de Medidas Elétricas
Instrumentos de Medidas Elétricas
 
1 ¬ lei da termodinâmica
1 ¬ lei da termodinâmica1 ¬ lei da termodinâmica
1 ¬ lei da termodinâmica
 
Aula de calorimetria
Aula de calorimetriaAula de calorimetria
Aula de calorimetria
 
2 estequiometria
2  estequiometria2  estequiometria
2 estequiometria
 
TERMOLOGIA
TERMOLOGIATERMOLOGIA
TERMOLOGIA
 
Questões resolvidas de vestibulares de termodinâmica
Questões resolvidas de vestibulares de termodinâmicaQuestões resolvidas de vestibulares de termodinâmica
Questões resolvidas de vestibulares de termodinâmica
 
Reações químicas lei de lavoisier
Reações químicas lei de lavoisierReações químicas lei de lavoisier
Reações químicas lei de lavoisier
 
Estudo dos geradores
Estudo dos geradoresEstudo dos geradores
Estudo dos geradores
 
Associação de resistores
Associação de resistoresAssociação de resistores
Associação de resistores
 
Calorimetria
CalorimetriaCalorimetria
Calorimetria
 
Corrente Elétrica e Lei de Ohm.pptx
Corrente Elétrica e Lei de Ohm.pptxCorrente Elétrica e Lei de Ohm.pptx
Corrente Elétrica e Lei de Ohm.pptx
 

Similaire à Termodinâmica - Física - Conceitos e exemplos

Gases segunda
Gases segundaGases segunda
Gases segunda
ISJ
 
Termodinâmica
TermodinâmicaTermodinâmica
Termodinâmica
Cleber1965
 

Similaire à Termodinâmica - Física - Conceitos e exemplos (20)

Lista 14 gases
Lista 14 gasesLista 14 gases
Lista 14 gases
 
Apostilade quimica metalurgica
Apostilade quimica metalurgicaApostilade quimica metalurgica
Apostilade quimica metalurgica
 
Pedro Fisica 1
Pedro Fisica 1Pedro Fisica 1
Pedro Fisica 1
 
Slide de fisica
Slide de fisicaSlide de fisica
Slide de fisica
 
Slide de fisica
Slide de fisicaSlide de fisica
Slide de fisica
 
C3 teoria 2serie_3bim_fisica
C3 teoria 2serie_3bim_fisicaC3 teoria 2serie_3bim_fisica
C3 teoria 2serie_3bim_fisica
 
Física
FísicaFísica
Física
 
Prova de física resolvida escola naval 2012
Prova de física resolvida escola naval 2012Prova de física resolvida escola naval 2012
Prova de física resolvida escola naval 2012
 
GASES 2 ANO.ppt
GASES 2 ANO.pptGASES 2 ANO.ppt
GASES 2 ANO.ppt
 
Estudo dos gases
Estudo dos gasesEstudo dos gases
Estudo dos gases
 
Termodinâmica (2017)
Termodinâmica (2017)Termodinâmica (2017)
Termodinâmica (2017)
 
1 leitermodinâmica.ppt
1 leitermodinâmica.ppt1 leitermodinâmica.ppt
1 leitermodinâmica.ppt
 
Estudo dos gases
Estudo dos gasesEstudo dos gases
Estudo dos gases
 
Gases perfeitos questões resolvidas - termologia
Gases perfeitos   questões resolvidas - termologiaGases perfeitos   questões resolvidas - termologia
Gases perfeitos questões resolvidas - termologia
 
Termodinâmica
TermodinâmicaTermodinâmica
Termodinâmica
 
Estudo dos gases
Estudo dos gasesEstudo dos gases
Estudo dos gases
 
Estudo dos gases
Estudo dos gasesEstudo dos gases
Estudo dos gases
 
Gases segunda
Gases segundaGases segunda
Gases segunda
 
Termodinâmica
TermodinâmicaTermodinâmica
Termodinâmica
 
gases.pptx
gases.pptxgases.pptx
gases.pptx
 

Dernier

Artigo Científico - Estrutura e Formatação.ppt
Artigo Científico - Estrutura e Formatação.pptArtigo Científico - Estrutura e Formatação.ppt
Artigo Científico - Estrutura e Formatação.ppt
RogrioGonalves41
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
marlene54545
 
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XV
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XVExpansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XV
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XV
lenapinto
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
TailsonSantos1
 
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdfatividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
Autonoma
 
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
PatriciaCaetano18
 

Dernier (20)

GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.docGUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
 
Conflitos entre: ISRAEL E PALESTINA.pdf
Conflitos entre:  ISRAEL E PALESTINA.pdfConflitos entre:  ISRAEL E PALESTINA.pdf
Conflitos entre: ISRAEL E PALESTINA.pdf
 
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM POLÍGON...
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM  POLÍGON...Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM  POLÍGON...
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM POLÍGON...
 
Artigo Científico - Estrutura e Formatação.ppt
Artigo Científico - Estrutura e Formatação.pptArtigo Científico - Estrutura e Formatação.ppt
Artigo Científico - Estrutura e Formatação.ppt
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
 
A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...
A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...
A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...
 
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdfTCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
 
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XV
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XVExpansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XV
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XV
 
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
 
3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx
3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx
3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
 
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretaçãoLENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
 
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptxM0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
 
Cópia de AULA 2- ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS - LÍNGUA PORTUGUESA.pptx
Cópia de AULA 2- ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS - LÍNGUA PORTUGUESA.pptxCópia de AULA 2- ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS - LÍNGUA PORTUGUESA.pptx
Cópia de AULA 2- ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS - LÍNGUA PORTUGUESA.pptx
 
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdfatividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
 
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
 
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
 
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
 
Texto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.pptTexto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
 

Termodinâmica - Física - Conceitos e exemplos

  • 1.
  • 2.  As características do modelo de um gás perfeito são chamadas de hipóteses da teoria cinética dos gases. Estas hipóteses são as seguintes:  1º As moléculas de um gás encontram-se separadas e em constante movimento desordenado, em todas as direções e sentidos
  • 3.  2º Estando as moléculas de um gás em constante movimento, ocorrem sucessivos choques entre elas encontra as paredes internas do recipiente que contém o gás. Dos choques contínuos contra as paredes internas resulta a pressão do gás.  3º As colisões das moléculas entre si e contra as paredes do recipiente que as contém, são perfeitamente elásticas e de duração desprezível. Assim, a conservação da energia cinética das moléculas do gás.
  • 4.  4º As moléculas têm dimensões desprezíveis em comparação com o espaço vazio entre elas. Obs: gases reais a baixas temperaturas e rarefeitos, tem comportamento bem próximo do comportamento do gás perfeito (ideal). As grandezas pressão, volume e temperatura são chamadas variáveis de estado de um gás.
  • 5.  P . V = n . R . T P-Pressão V-Volume n-número de mols R-A constante universal dos gases perfeitos.
  • 6. Exemplos:  Determine o volume molar de um gás ideal, cujas condições estejam normais, ou seja, a temperatura à 273K e a pressão a 1 atm. (Dado: R = 0,082 atm.L/mol.K) Substituindo os valores dados na equação para calcular o volume do mol do gás pV = nRT 1.V = 1. 0,082. 273 V = 22,4 L
  • 7.  (PUC-SP) Um certo gás, cuja massa vale 140g, ocupa um volume de 41 litros, sob pressão 2,9 atmosferas a temperatura de 17°C. O número de Avogadro vale 6,02. 1023 e a constante universal dos gases perfeitos R= 0,082 atm.L/mol.K. Nessas condições, o número de moléculas continuadas no gás é aproximadamente de: a) 3,00. 1024 b) 5,00. 1023 c) 6,02. 1023 d) 2,00. 1024 e) 3,00. 1029 Substituindo os valores dados na eq. de Clapeyron pV = nRT 2,9. 41 = n. 0,082. 290 n = 5 mols Usaremos regra de três simples para calcularmos o valor das moléculas 1 mol _______ 6,02 .1023 moléculas 5 mols ______ x x ≈ 3,00. 1024 moléculas (note que este é um valor aproximado: houve a utilização da regra de arredondamento.) Alternativa a
  • 8.  Seja uma determinada massa do gás perfeito do estado inicial (P1, V1, T1) que sofre uma mudança para o estado final (P2, V2, T2) P1, V1, T1 P2, V2, T2
  • 9. P1 . V1 = P2 . V2 T1 T2 Onde: p1 = pressão inicial V1 = volume inicial T1 = temperatura inicial p2 = pressão final V2 = volume final T2 = temperatura final Obs: A temperatura de resolução deve estar sempre em Kelvin.
  • 10. Exemplo: 3) (UNIMEP – SP) 15 litros de uma determinada massa gasosa encontram-se a uma pressão de 8,0 atm e à temperatura de 30º C. Ao sofrer uma expansão isotérmica, seu volume passa a 20 litros. Qual será a nova pressão do gás? Do enunciado temos: V1 = 15 litros V2 = 20 litros P1 = 8,0 atm P2 = ? T = 30º C = 303 K (TEMPERATURA CONSTANTE) Utilizando a equação da transformação isotérmica, temos:
  • 11.  É aquela na qual a temperatura do gás é mantida constante. T1=T2 P1 . V1 = P2 . V2
  • 12.  (UNIMEP – SP) 15 litros de uma determinada massa gasosa encontram-se a uma pressão de 8,0 atm e à temperatura de 30º C. Ao sofrer uma expansão isotérmica, seu volume passa a 20 litros. Qual será a nova pressão do gás? Do enunciado temos: V1 = 15 litros V2 = 20 litros P1 = 8,0 atm P2 = ? Utilizando a equação da transformação isotérmica, temos:
  • 13.  É aquela na qual a pressão do gás é mantida constante. P1=P2 V1 = V2 T1 T2
  • 14.  Um gás no estado 1 apresenta volume de 14 L, pressão de 5 atm e temperatura de 300 K. Qual será o volume do gás em um estado 2 se a temperatura for dobrada à pressão constante? V1= V2 T1 T2 14 L_= V2__ 300 K 600K 300 . V2 = 14 . 600 V2 = 8400/300 V2 = 28 L
  • 15.  É aquela na qual o volume do gás é mantida constante. V1=V2 P1 = P2 T1 T2
  • 16.  Um gás no estado 1 apresenta volume de 14 L, pressão de 5 atm e temperatura de 300 K. Qual será a pressão do gás em um estado II se o volume permanecer igual a 14 L, mas a temperatura passar para 273 K? P2 = 5 atm . 300 K 273 K P2 = 5,49 atm
  • 17.  É quando o sistema não troca calor com o meio externo. Q = 0 ΔU = -T
  • 18.  Em uma transformação adiabática reversível, 20 g de um gás ideal evoluem de um estado em que a temperatura vale 77 °C para outro em que a temperatura vale 327 °C. Sendo cV = 1,6 · 10^–3 cal/g °C e cP = 3,6 · 10^–3 cal/g °C, qual o trabalho realizado nessa transformação, em joules? Dado: 1 cal = 4,2 J Resolução: τ = QP – QV τ = m cP Δθ – m cV Δθ = m Δθ (cP – cV) τ = 20(327 – 77)(3,6 · 10^–3 – 1,6 · 10^–3)(cal) τ = 10 cal = 42 J τ = 42 J
  • 19.  Até meados do século XIX, acreditava-se ser possível a construção de uma máquina térmica ideal, que seria capaz de transformar toda a energia fornecida em trabalho, obtendo um rendimento total (100%). Para demonstrar que não seria possível, o engenheiro francês Nicolas Carnot (1796-1832) propôs uma máquina térmica teórica que se comportava como uma máquina de rendimento total, estabelecendo um ciclo de rendimento máximo, que mais tarde passou a ser chamado Ciclo de Carnot. Este ciclo seria composto de quatro processos, independente da substância:
  • 20.  Uma expansão isotérmica reversível. O sistema recebe uma quantidade de calor da fonte de aquecimento (L-M) Uma expansão adiabática reversível. O sistema não troca calor com as fontes térmicas (M-N) Uma compressão isotérmica reversível. O sistema cede calor para a fonte de resfriamento (N-O) Uma compressão adiabática reversível. O sistema não troca calor com as fontes térmicas (O-L) Numa máquina de Carnot, a quantidade de calor que é fornecida pela fonte de aquecimento e a quantidade cedida à fonte de resfriamento são proporcionais às suas temperaturas absolutas, assim: N – Rendimento do ciclo T2 - temperatura absoluta da fonte de resfriamento T1 - temperatura absoluta da fonte de aquecimento
  • 21.  Qual o rendimento máximo teórico de uma máquina à vapor, cujo fluido entra a 560ºC e abandona o ciclo a 200ºC?
  • 22. O homem utiliza vários recursos para facilitar suas tarefas diárias, como locomoção e construção e ao longo de sua história já utilizou a própria força, a força de animais, ferramentas e máquinas simples até que passou a utilizar o calor em um processo de transformação da energia térmica em trabalho. Com a invenção das máquinas térmicas, no século XVIII, o homem deixou de depender de seu esforço e resistência, mas se tornou dependente do combustível que fornece a fonte de calor, como o carvão. A TERMODINÂMICA surgiu da necessidade de compreensão do funcionamento das máquinas térmicas visando otimizar o seu uso. Assim, a termodinâmica estuda as relações existentes entre o calor e o trabalho mecânico, tendo como princípios a conservação de energia e a transferência espontânea do calor, do sistema mais quente para o mais frio e não no sentido inverso.
  • 23.  Quando a força e o deslocamento têm o mesmo sentido:  Mas, sendo Pg a pressão exercida pelo gás, temos:  De I e II temos: Tg = Fg . d I Fg = Pg . A II Tg = Pg . ΔV
  • 24. Ao receber uma quantidade de calor Q=50J, um gás realiza um trabalho igual a 12J, sabendo que a Energia interna do sistema antes de receber calor era U=100J, qual será esta energia após o recebimento?
  • 25.  Energia interna de um gás perfeito monoatômico, representado pela letra U, é a soma das energias cinéticas médias de todas as moléculas que constituem o gás. As moléculas não possuem energia cinética de rotação nem energia potencial, pois elas são pontos materiais que não se interagem entre si. Podemos demonstrar a equação matemática que determina a energia interna de um gás a partir da seguinte relação: U – energia interna n – número de mols R - é a constante universal dos gases perfeitos T -temperatura
  • 26.  Qual a energia interna de 1,5 mols de um gás perfeito na temperatura de 20°C? Conisdere R=8,31 J/mol.K. ? Primeiramente deve-se converter a temperatura da escala Celsius para Kelvin: A partir daí basta aplicar os dados na equação da energia interna:
  • 27.  Consideramos um sistema formado por um ou mais corpos. Quando fornecemos ao sistema uma quantidade Q de energia em forma de calor, essa energia pode ser usada de dois modos: 1 - Realizar trabalho 2 - Ser absorvida pelo sistema, transformando-se em energia interna. Logo: Q = T + ΔU ou ΔU = Q - T
  • 28.  (UFRN) Um sistema termodinâmico realiza um trabalho de 40 kcal quando recebe 30 kcal de calor. Nesse processo, a variação de energia interna desse sistema é de: Q= ΔU+τ ΔU= Q-τ ΔU= 30 kcal-40 kcal ΔU= -10 kcal
  • 29.  Existem várias formulações equivalentes, entre as principais temos:  1º Formulação feita pelo alemão Rudolf Emanuel Clausius: o calor flui espontaneamente de um corpo quente para um corpo frio. O inverso só ocorre com a realização de trabalho.  2º Em 1851, Lord Kelvin e o físico alemão Max Planck deram à lei outro enunciado: é impossível para uma máquina térmica que opere em ciclos converter integralmente calor em trabalho.