SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  13
A TORRE DE BABEL
QUAL A SUA MENSAGEM?
Gn 11, 1-9
"Toda a terra tinha uma só língua, e servia-se das mesmas palavras. Alguns
homens, partindo para o oriente, encontraram na terra de Senaar uma
planície onde se estabeleceram. E disseram uns aos outros:
“Vamos, façamos tijolos e cozamo-los no fogo.” Serviram-se de tijolos em vez
de pedras, e de betume em lugar de argamassa. Depois disseram: “Vamos,
façamos para nós uma cidade e uma torre cujo cimo atinja os céus. Tornemos
assim célebre o nosso nome, para que não sejamos dispersos pela face de
toda a terra.”
Mas o senhor desceu para ver a cidade e a torre que construíram os filhos dos
homens. “Eis que são um só povo, disse ele, e falam uma só língua: se
começam assim, nada futuramente os impedirá de executarem todos os seus
empreendimentos.
Vamos: desçamos para lhes confundir a linguagem, de sorte que já não se
compreendam um ao outro.” Foi dali que o Senhor os dispersou daquele lugar
pela face de toda a terra, e cessaram a construção da cidade. Por isso deram-
lhe o nome de Babel, porque ali o Senhor confundiu a linguagem de todos os
habitantes da terra, e dali os dispersou sobre a face de toda a terra."
Gn 11, 1-9
 Conforme o livro do Gênesis (11,1-9), a Torre de Babel
era um imenso edifício que os primeiros habitantes do
mundo tinham começado a construir e que pretendiam
levantá-lo tão alto que chegaria até o céu.
 Mas quando a obra estava pela metade, Deus lhes
aparece, ofendido, e deu-lhes um severo e exemplar
castigo: fez com que eles começassem a falar em
idiomas diversos, de tal forma que ninguém podia
entender o outro. Estupefatos e confusos, os frustrados
construtores dispersaram-se, cada um com sua própria
língua. Assim nasceram os diversos idiomas que existem
no mundo.
Qual era o pecado?
 Se agora tratamos de verificar que pecado cometeram esses
homens, ficamos surpresos, já que o texto não o afirma em
nenhuma parte. Alguns supõem que foi o pecado de
orgulho, por tentarem edificar uma torre que chegasse “até o
céu”.
 Por outro lado, a arqueologia nos tem ajudado a entender
que tipo de torre construíam esses homens. Trata-se de um
edifício religioso, chamado zigurat. Era uma espécie de
pirâmide escalonada, em geral com sete pisos, em cujo cimo
havia uma pequena habitação que servia de casa para a
divindade. Eram construções muito comuns na Mesopotâmia,
a tal ponto que cada cidade tinha seu próprio zigurat. As
escavações descobriram uns trinta.
A torre de nosso relato era um edifício religioso.
Em Babilônia existiam de fato torres muito altas e de diâmetro imenso, chamadas
zigurat. Hoje restam delas apenas ruínas. Dizem os estudiosos que tais zigurat eram
eram também expressão da religião do povo, porque segundo a concepção
mesopotâmica os deuses habitavam nas alturas; tais torres eram tão
propositadamente altas para servirem, segundo a crença deles, de moradia para seus
deuses. Eram, de certa forma, templos religiosos. Disso se orgulhavam muito os
babilônios, os quais, segundo a lenda, queriam, por meio da torre, chegar um dia ao
céu; todavia os deuses os tinham castigado por cause desse orgulho e pretensão.
Zigurrat em
Califórnia –
EUA
O sentido da história
 Com essa história popular, os beduínos expressavam a
superioridade de seu Deus, em contraposição aos deuses das
cidades. De fato, certa vez, quando seus habitantes quiseram
construir um zigurat para si, tiveram de deixá-lo sem terminar, por
causa da intervenção de um Deus mais forte, do Deus dos
nômades.
 Em sua segunda etapa o relato ensinava, pois, a superioridade do
Deus dos nômades sobre a divindade orgulhosa das cidades.
Quando os nômades antepassados dos israelitas chegaram à
Palestina, trouxeram essa lenda popular entre suas tradições. E o
Deus poderoso que descia para castigar aqueles homens idólatras
recebeu mais tarde o nome de Javé.
 Desse modo, o episódio da Torre de Babel começou a formar parte
das tradições orais que eram transmitidas entre o povo hebreu, de
geração em geração, com o intuito de fomentar a fé em Javé, o
único Deus verdadeiro.
A mensagem religiosa
 A mensagem religiosa é clara: nenhuma
sociedade poderá manter-se quando seus
habitantes empreendem qualquer projeto,
qualquer obra e atividade em que se descarta
Deus. As consequências serão nefastas: haverá
ruptura na unidade e na harmonia, será
impossível que as pessoas se entendam e a obra
permanecerá a meio-termo.
At 2, 1-12
 Nos Atos dos Apóstolos há um episódio que faz referência à
Torre de Babel: o evento do Pentecostes (At 2). Ali se narra que,
ao descer o Espírito Santo sobre os Apóstolos, aconteceu a
mesma coisa que na Torre de Babel, mas ao contrário. Nesta os
homens estavam em uma torre elevada, projetando seus
trabalhos de costas para Deus; e Deus desceu para confundir as
línguas. Em Pentecostes, ao contrário, os apóstolos estavam
numa habitação elevada, desejando construir um novo mundo,
segundo Deus; e o Espírito Santo desceu para que suas línguas
fossem entendidas por todos os estrangeiros, “cada um em sua
própria língua”.
At 2, 1-12
"Chegando o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar. De
repente, veio do céu um ruído, como se soprasse um vento impetuoso, e
encheu toda a casa onde estavam sentados.
Apareceu-lhes então uma espécie de línguas de fogo que se repartiram e
pousaram sobre cada um deles. Ficaram todos cheios do Espírito Santo e
começaram a falar em línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que
falassem. Achavam-se então em Jerusalém judeus piedosos de todas as nações
que há debaixo do céu.
Ouvindo aquele ruído, reuniu-se muita gente e maravilhava-se de que cada
um os ouvia falar na sua própria língua. Profundamente impressionados,
manifestavam a sua admiração:
Não são, porventura, galileus todos estes que falam? Como então todos nós
os ouvimos falar, cada um em nossa própria língua materna? Partos, medos,
elamitas; os que habitam a Macedônia, a Judéia, a Capadócia, o Ponto, a Ásia,
a Frígia, a Panfília, o Egito e as províncias da Líbia próximas a Cirene;
peregrinos romanos, judeus ou prosélitos, cretenses e árabes; ouvimo-los
publicar em nossas línguas as maravilhas de Deus! Estavam, pois, todos
atônitos e, sem saber o que pensar, perguntavam uns aos outros: Que
significam estas coisas?"
 Hoje, as nações tentam sua reconstrução social e política.
Mas com frequência o fazem de costas voltadas para Deus.
Como em Babel. Por isso nossas sociedades estão saturadas
de enganos, fraudes e corrupção, não há entendimento entre
as pessoas e cada um propaga seu próprio discurso que
resulta pouco acreditável para os demais.
 Só quando os políticos e construtores da sociedade deixarem
de lado seus interesses pessoais (como em Babel) e se
movimentarem sob a guia do Espírito Santo (como em
Pentecostes), é que poderemos ver amanhecer a justiça, a
harmonia e o entendimento social no mundo.

Contenu connexe

Tendances

A doutrina do espírito santo
A doutrina do espírito santo A doutrina do espírito santo
A doutrina do espírito santo André Rocha
 
Lição 1 - Inspiração Divina e Autoridade da Bíblia
Lição 1 - Inspiração Divina e Autoridade da BíbliaLição 1 - Inspiração Divina e Autoridade da Bíblia
Lição 1 - Inspiração Divina e Autoridade da BíbliaÉder Tomé
 
hamartiologia - Doutrina do pecado.
hamartiologia - Doutrina do pecado.hamartiologia - Doutrina do pecado.
hamartiologia - Doutrina do pecado.RODRIGO FERREIRA
 
Curso de Bibliologia
Curso de BibliologiaCurso de Bibliologia
Curso de BibliologiaSergio Silva
 
Lição 7 - Missões no Antigo Testamento
Lição 7 - Missões no Antigo TestamentoLição 7 - Missões no Antigo Testamento
Lição 7 - Missões no Antigo TestamentoÉder Tomé
 
Panorama do pentateuco
Panorama do pentateucoPanorama do pentateuco
Panorama do pentateucoPaulo Ferreira
 
10 escatologia em apocalípse iii
10 escatologia em apocalípse iii10 escatologia em apocalípse iii
10 escatologia em apocalípse iiifaculdadeteologica
 
8 escatologia em apocalípse i
8 escatologia em apocalípse i8 escatologia em apocalípse i
8 escatologia em apocalípse ifaculdadeteologica
 
Lição 10 - Santificação: vontade e chamado de Deus para nós
Lição 10 - Santificação: vontade e chamado de Deus para nósLição 10 - Santificação: vontade e chamado de Deus para nós
Lição 10 - Santificação: vontade e chamado de Deus para nósÉder Tomé
 

Tendances (20)

A doutrina do espírito santo
A doutrina do espírito santo A doutrina do espírito santo
A doutrina do espírito santo
 
Lição 1 - Inspiração Divina e Autoridade da Bíblia
Lição 1 - Inspiração Divina e Autoridade da BíbliaLição 1 - Inspiração Divina e Autoridade da Bíblia
Lição 1 - Inspiração Divina e Autoridade da Bíblia
 
Bibliologia - Introdução - Aula 01
Bibliologia - Introdução - Aula 01Bibliologia - Introdução - Aula 01
Bibliologia - Introdução - Aula 01
 
hamartiologia - Doutrina do pecado.
hamartiologia - Doutrina do pecado.hamartiologia - Doutrina do pecado.
hamartiologia - Doutrina do pecado.
 
Curso de Bibliologia
Curso de BibliologiaCurso de Bibliologia
Curso de Bibliologia
 
Slides panorama do velho testamento 2
Slides   panorama do velho testamento 2Slides   panorama do velho testamento 2
Slides panorama do velho testamento 2
 
Deuteronomio 1
Deuteronomio 1Deuteronomio 1
Deuteronomio 1
 
Lição 7 - Missões no Antigo Testamento
Lição 7 - Missões no Antigo TestamentoLição 7 - Missões no Antigo Testamento
Lição 7 - Missões no Antigo Testamento
 
Panorama do pentateuco
Panorama do pentateucoPanorama do pentateuco
Panorama do pentateuco
 
6. O Êxodo: no Monte Sinai
6. O Êxodo:  no Monte Sinai6. O Êxodo:  no Monte Sinai
6. O Êxodo: no Monte Sinai
 
7 selos do apocalipse
7 selos do apocalipse7 selos do apocalipse
7 selos do apocalipse
 
10 escatologia em apocalípse iii
10 escatologia em apocalípse iii10 escatologia em apocalípse iii
10 escatologia em apocalípse iii
 
Hamartiologia
HamartiologiaHamartiologia
Hamartiologia
 
PENTATEUCO - Aula 01
PENTATEUCO - Aula 01PENTATEUCO - Aula 01
PENTATEUCO - Aula 01
 
12. O Livro de Rute
12. O Livro de Rute12. O Livro de Rute
12. O Livro de Rute
 
O tribunal de cristo
O tribunal de cristoO tribunal de cristo
O tribunal de cristo
 
Ressurreição
RessurreiçãoRessurreição
Ressurreição
 
O Cânone Das Escrituras
O Cânone Das EscriturasO Cânone Das Escrituras
O Cânone Das Escrituras
 
8 escatologia em apocalípse i
8 escatologia em apocalípse i8 escatologia em apocalípse i
8 escatologia em apocalípse i
 
Lição 10 - Santificação: vontade e chamado de Deus para nós
Lição 10 - Santificação: vontade e chamado de Deus para nósLição 10 - Santificação: vontade e chamado de Deus para nós
Lição 10 - Santificação: vontade e chamado de Deus para nós
 

En vedette (7)

Olho por olho dente por dente
Olho por olho dente por denteOlho por olho dente por dente
Olho por olho dente por dente
 
Bíblia - introdução
Bíblia - introduçãoBíblia - introdução
Bíblia - introdução
 
Origem do universo
Origem do universoOrigem do universo
Origem do universo
 
A virgem maria na bíblia
A virgem maria na bíbliaA virgem maria na bíblia
A virgem maria na bíblia
 
Caim e Abel. O pecado da inveja.
Caim e Abel. O pecado da inveja.Caim e Abel. O pecado da inveja.
Caim e Abel. O pecado da inveja.
 
Livro do Apocalipse
Livro do ApocalipseLivro do Apocalipse
Livro do Apocalipse
 
O que diz a bíblia sobre a reencarnação
O que diz a bíblia sobre a reencarnação O que diz a bíblia sobre a reencarnação
O que diz a bíblia sobre a reencarnação
 

Similaire à Torre Babel

Dinâmica da Passagem bíblica
Dinâmica da Passagem bíblicaDinâmica da Passagem bíblica
Dinâmica da Passagem bíblicaRogerio Souza
 
EBD CPAD lição 10 4°trimestre 2015 A origem da diversidade cultural humanidade.
EBD CPAD lição 10 4°trimestre 2015 A origem da diversidade cultural humanidade.EBD CPAD lição 10 4°trimestre 2015 A origem da diversidade cultural humanidade.
EBD CPAD lição 10 4°trimestre 2015 A origem da diversidade cultural humanidade.GIDEONE Moura Santos Ferreira
 
Lição 10 - A Origem da Diversidade Cultural da Humanidade
Lição 10 -  A  Origem da Diversidade Cultural da HumanidadeLição 10 -  A  Origem da Diversidade Cultural da Humanidade
Lição 10 - A Origem da Diversidade Cultural da HumanidadeAndrew Guimarães
 
Liçao 10 A Origem da Diversidade  Cultural da Humanidade
Liçao 10 A Origem da Diversidade  Cultural da HumanidadeLiçao 10 A Origem da Diversidade  Cultural da Humanidade
Liçao 10 A Origem da Diversidade  Cultural da HumanidadeEv.Antonio Vieira
 
A Origem da Diversidade Cultural da Humanidade
A Origem da Diversidade Cultural da HumanidadeA Origem da Diversidade Cultural da Humanidade
A Origem da Diversidade Cultural da HumanidadeMárcio Martins
 
LIÇÃO 10 - A ORIGEM DA DIVERSIDADE CULTURAL DA HUMANIDADE
LIÇÃO 10 - A ORIGEM DA DIVERSIDADE CULTURAL DA HUMANIDADELIÇÃO 10 - A ORIGEM DA DIVERSIDADE CULTURAL DA HUMANIDADE
LIÇÃO 10 - A ORIGEM DA DIVERSIDADE CULTURAL DA HUMANIDADELourinaldo Serafim
 
A origem da diversidade cultural humana
A origem da diversidade cultural humanaA origem da diversidade cultural humana
A origem da diversidade cultural humanaAilton da Silva
 
Licao 9 1 t - 2020 - o primeiro projeto de globalismo pdf completo
Licao 9   1 t - 2020 - o primeiro projeto de globalismo pdf completoLicao 9   1 t - 2020 - o primeiro projeto de globalismo pdf completo
Licao 9 1 t - 2020 - o primeiro projeto de globalismo pdf completoVilma Longuini
 
Licao 9 1 t - 2020 - o primeiro projeto de globalismo pdf
Licao 9   1 t - 2020 - o primeiro projeto de globalismo pdfLicao 9   1 t - 2020 - o primeiro projeto de globalismo pdf
Licao 9 1 t - 2020 - o primeiro projeto de globalismo pdfVilma Longuini
 
❉ Respostas_912016_O grande conflito e a igreja primitiva_GGR
❉ Respostas_912016_O grande conflito e a igreja primitiva_GGR❉ Respostas_912016_O grande conflito e a igreja primitiva_GGR
❉ Respostas_912016_O grande conflito e a igreja primitiva_GGRGerson G. Ramos
 
Avivamento Pentecostal e a Igreja Atual
Avivamento Pentecostal e a Igreja AtualAvivamento Pentecostal e a Igreja Atual
Avivamento Pentecostal e a Igreja AtualPsicanalista Santos
 
Lição 9 - O Primeiro Projeto de Globalismo
Lição 9 - O Primeiro Projeto de GlobalismoLição 9 - O Primeiro Projeto de Globalismo
Lição 9 - O Primeiro Projeto de GlobalismoHamilton Souza
 
A torre de babel e a nova ordem mundial
A torre de babel e a nova ordem mundialA torre de babel e a nova ordem mundial
A torre de babel e a nova ordem mundialEduardo Sousa Gomes
 
Israel antiga e moderna
Israel antiga e modernaIsrael antiga e moderna
Israel antiga e modernaroberto5costa
 
Lição 9 - O Primeiro Projeto de Globalismo
Lição 9 - O Primeiro Projeto de GlobalismoLição 9 - O Primeiro Projeto de Globalismo
Lição 9 - O Primeiro Projeto de GlobalismoÉder Tomé
 
❉ Pedro e os gentios_Resp_Liç_932015_GGR
❉ Pedro e os gentios_Resp_Liç_932015_GGR❉ Pedro e os gentios_Resp_Liç_932015_GGR
❉ Pedro e os gentios_Resp_Liç_932015_GGRGerson G. Ramos
 
2 o diluvio e a geografia atual da terra -3 aula
2   o diluvio e a geografia atual da terra -3 aula2   o diluvio e a geografia atual da terra -3 aula
2 o diluvio e a geografia atual da terra -3 aulaPIB Penha
 
EBD CPAD Lições bíblicas 4° trimestre 2015 lição 7 a família que sobreviveu a...
EBD CPAD Lições bíblicas 4° trimestre 2015 lição 7 a família que sobreviveu a...EBD CPAD Lições bíblicas 4° trimestre 2015 lição 7 a família que sobreviveu a...
EBD CPAD Lições bíblicas 4° trimestre 2015 lição 7 a família que sobreviveu a...GIDEONE Moura Santos Ferreira
 

Similaire à Torre Babel (20)

Dinâmica da Passagem bíblica
Dinâmica da Passagem bíblicaDinâmica da Passagem bíblica
Dinâmica da Passagem bíblica
 
EBD CPAD lição 10 4°trimestre 2015 A origem da diversidade cultural humanidade.
EBD CPAD lição 10 4°trimestre 2015 A origem da diversidade cultural humanidade.EBD CPAD lição 10 4°trimestre 2015 A origem da diversidade cultural humanidade.
EBD CPAD lição 10 4°trimestre 2015 A origem da diversidade cultural humanidade.
 
Lição 10 - A Origem da Diversidade Cultural da Humanidade
Lição 10 -  A  Origem da Diversidade Cultural da HumanidadeLição 10 -  A  Origem da Diversidade Cultural da Humanidade
Lição 10 - A Origem da Diversidade Cultural da Humanidade
 
Liçao 10 A Origem da Diversidade  Cultural da Humanidade
Liçao 10 A Origem da Diversidade  Cultural da HumanidadeLiçao 10 A Origem da Diversidade  Cultural da Humanidade
Liçao 10 A Origem da Diversidade  Cultural da Humanidade
 
A Origem da Diversidade Cultural da Humanidade
A Origem da Diversidade Cultural da HumanidadeA Origem da Diversidade Cultural da Humanidade
A Origem da Diversidade Cultural da Humanidade
 
LIÇÃO 10 - A ORIGEM DA DIVERSIDADE CULTURAL DA HUMANIDADE
LIÇÃO 10 - A ORIGEM DA DIVERSIDADE CULTURAL DA HUMANIDADELIÇÃO 10 - A ORIGEM DA DIVERSIDADE CULTURAL DA HUMANIDADE
LIÇÃO 10 - A ORIGEM DA DIVERSIDADE CULTURAL DA HUMANIDADE
 
A origem da diversidade cultural humana
A origem da diversidade cultural humanaA origem da diversidade cultural humana
A origem da diversidade cultural humana
 
Licao 9 1 t - 2020 - o primeiro projeto de globalismo pdf completo
Licao 9   1 t - 2020 - o primeiro projeto de globalismo pdf completoLicao 9   1 t - 2020 - o primeiro projeto de globalismo pdf completo
Licao 9 1 t - 2020 - o primeiro projeto de globalismo pdf completo
 
Licao 9 1 t - 2020 - o primeiro projeto de globalismo pdf
Licao 9   1 t - 2020 - o primeiro projeto de globalismo pdfLicao 9   1 t - 2020 - o primeiro projeto de globalismo pdf
Licao 9 1 t - 2020 - o primeiro projeto de globalismo pdf
 
❉ Respostas_912016_O grande conflito e a igreja primitiva_GGR
❉ Respostas_912016_O grande conflito e a igreja primitiva_GGR❉ Respostas_912016_O grande conflito e a igreja primitiva_GGR
❉ Respostas_912016_O grande conflito e a igreja primitiva_GGR
 
Avivamento Pentecostal e a Igreja Atual
Avivamento Pentecostal e a Igreja AtualAvivamento Pentecostal e a Igreja Atual
Avivamento Pentecostal e a Igreja Atual
 
A torre de Babel
A torre de BabelA torre de Babel
A torre de Babel
 
Lição 9 - O Primeiro Projeto de Globalismo
Lição 9 - O Primeiro Projeto de GlobalismoLição 9 - O Primeiro Projeto de Globalismo
Lição 9 - O Primeiro Projeto de Globalismo
 
A torre de babel e a nova ordem mundial
A torre de babel e a nova ordem mundialA torre de babel e a nova ordem mundial
A torre de babel e a nova ordem mundial
 
Israel antiga e moderna
Israel antiga e modernaIsrael antiga e moderna
Israel antiga e moderna
 
Os falsos cristos
Os falsos cristosOs falsos cristos
Os falsos cristos
 
Lição 9 - O Primeiro Projeto de Globalismo
Lição 9 - O Primeiro Projeto de GlobalismoLição 9 - O Primeiro Projeto de Globalismo
Lição 9 - O Primeiro Projeto de Globalismo
 
❉ Pedro e os gentios_Resp_Liç_932015_GGR
❉ Pedro e os gentios_Resp_Liç_932015_GGR❉ Pedro e os gentios_Resp_Liç_932015_GGR
❉ Pedro e os gentios_Resp_Liç_932015_GGR
 
2 o diluvio e a geografia atual da terra -3 aula
2   o diluvio e a geografia atual da terra -3 aula2   o diluvio e a geografia atual da terra -3 aula
2 o diluvio e a geografia atual da terra -3 aula
 
EBD CPAD Lições bíblicas 4° trimestre 2015 lição 7 a família que sobreviveu a...
EBD CPAD Lições bíblicas 4° trimestre 2015 lição 7 a família que sobreviveu a...EBD CPAD Lições bíblicas 4° trimestre 2015 lição 7 a família que sobreviveu a...
EBD CPAD Lições bíblicas 4° trimestre 2015 lição 7 a família que sobreviveu a...
 

Dernier

EUBIOSOFIA - MEMÓRIAS DA SOCIEDADE TEOSÓFICA BRASILEIRA
EUBIOSOFIA - MEMÓRIAS DA SOCIEDADE TEOSÓFICA BRASILEIRAEUBIOSOFIA - MEMÓRIAS DA SOCIEDADE TEOSÓFICA BRASILEIRA
EUBIOSOFIA - MEMÓRIAS DA SOCIEDADE TEOSÓFICA BRASILEIRAMarco Aurélio Rodrigues Dias
 
As violações das leis do Criador (material em pdf)
As violações das leis do Criador (material em pdf)As violações das leis do Criador (material em pdf)
As violações das leis do Criador (material em pdf)natzarimdonorte
 
Tabela bíblica Periódica - Livros da Bíblia.pdf
Tabela bíblica Periódica - Livros da Bíblia.pdfTabela bíblica Periódica - Livros da Bíblia.pdf
Tabela bíblica Periódica - Livros da Bíblia.pdfAgnaldo Fernandes
 
METODOLOGIA ELANA* – ENSINO LEVA AUTONOMIA NO APRENDIZADO. UMA PROPOSTA COMP...
METODOLOGIA ELANA* – ENSINO LEVA  AUTONOMIA NO APRENDIZADO. UMA PROPOSTA COMP...METODOLOGIA ELANA* – ENSINO LEVA  AUTONOMIA NO APRENDIZADO. UMA PROPOSTA COMP...
METODOLOGIA ELANA* – ENSINO LEVA AUTONOMIA NO APRENDIZADO. UMA PROPOSTA COMP...PIB Penha
 
Paulo é vítima de fake news e o primeiro culto num domingo
Paulo é vítima de fake news e o primeiro culto num domingoPaulo é vítima de fake news e o primeiro culto num domingo
Paulo é vítima de fake news e o primeiro culto num domingoPIB Penha
 
Oração A Bem-Aventurada Irmã Dulce Dos Pobres
Oração A Bem-Aventurada Irmã Dulce Dos PobresOração A Bem-Aventurada Irmã Dulce Dos Pobres
Oração A Bem-Aventurada Irmã Dulce Dos PobresNilson Almeida
 
Dar valor ao Nada! No Caminho da Autorrealização
Dar valor ao Nada! No Caminho da AutorrealizaçãoDar valor ao Nada! No Caminho da Autorrealização
Dar valor ao Nada! No Caminho da Autorrealizaçãocorpusclinic
 
Lição 5 - Os Inimigos do Cristão - EBD.pptx
Lição 5 - Os Inimigos do Cristão - EBD.pptxLição 5 - Os Inimigos do Cristão - EBD.pptx
Lição 5 - Os Inimigos do Cristão - EBD.pptxCelso Napoleon
 
Lição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptx
Lição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptxLição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptx
Lição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptxCelso Napoleon
 
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 132 - Em tudo
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 132 - Em tudoSérie Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 132 - Em tudo
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 132 - Em tudoRicardo Azevedo
 
As festas esquecidas.pdf................
As festas esquecidas.pdf................As festas esquecidas.pdf................
As festas esquecidas.pdf................natzarimdonorte
 
O Livro dos Mortos do Antigo Egito_240402_210013.pdf
O Livro dos Mortos do Antigo Egito_240402_210013.pdfO Livro dos Mortos do Antigo Egito_240402_210013.pdf
O Livro dos Mortos do Antigo Egito_240402_210013.pdfmhribas
 

Dernier (15)

EUBIOSOFIA - MEMÓRIAS DA SOCIEDADE TEOSÓFICA BRASILEIRA
EUBIOSOFIA - MEMÓRIAS DA SOCIEDADE TEOSÓFICA BRASILEIRAEUBIOSOFIA - MEMÓRIAS DA SOCIEDADE TEOSÓFICA BRASILEIRA
EUBIOSOFIA - MEMÓRIAS DA SOCIEDADE TEOSÓFICA BRASILEIRA
 
As violações das leis do Criador (material em pdf)
As violações das leis do Criador (material em pdf)As violações das leis do Criador (material em pdf)
As violações das leis do Criador (material em pdf)
 
Aprendendo a se amar e a perdoar a si mesmo
Aprendendo a se amar e a perdoar a si mesmoAprendendo a se amar e a perdoar a si mesmo
Aprendendo a se amar e a perdoar a si mesmo
 
Tabela bíblica Periódica - Livros da Bíblia.pdf
Tabela bíblica Periódica - Livros da Bíblia.pdfTabela bíblica Periódica - Livros da Bíblia.pdf
Tabela bíblica Periódica - Livros da Bíblia.pdf
 
Centros de Força do Perispírito (plexos, chacras)
Centros de Força do Perispírito (plexos, chacras)Centros de Força do Perispírito (plexos, chacras)
Centros de Força do Perispírito (plexos, chacras)
 
METODOLOGIA ELANA* – ENSINO LEVA AUTONOMIA NO APRENDIZADO. UMA PROPOSTA COMP...
METODOLOGIA ELANA* – ENSINO LEVA  AUTONOMIA NO APRENDIZADO. UMA PROPOSTA COMP...METODOLOGIA ELANA* – ENSINO LEVA  AUTONOMIA NO APRENDIZADO. UMA PROPOSTA COMP...
METODOLOGIA ELANA* – ENSINO LEVA AUTONOMIA NO APRENDIZADO. UMA PROPOSTA COMP...
 
Paulo é vítima de fake news e o primeiro culto num domingo
Paulo é vítima de fake news e o primeiro culto num domingoPaulo é vítima de fake news e o primeiro culto num domingo
Paulo é vítima de fake news e o primeiro culto num domingo
 
Oração A Bem-Aventurada Irmã Dulce Dos Pobres
Oração A Bem-Aventurada Irmã Dulce Dos PobresOração A Bem-Aventurada Irmã Dulce Dos Pobres
Oração A Bem-Aventurada Irmã Dulce Dos Pobres
 
Dar valor ao Nada! No Caminho da Autorrealização
Dar valor ao Nada! No Caminho da AutorrealizaçãoDar valor ao Nada! No Caminho da Autorrealização
Dar valor ao Nada! No Caminho da Autorrealização
 
Lição 5 - Os Inimigos do Cristão - EBD.pptx
Lição 5 - Os Inimigos do Cristão - EBD.pptxLição 5 - Os Inimigos do Cristão - EBD.pptx
Lição 5 - Os Inimigos do Cristão - EBD.pptx
 
Lição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptx
Lição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptxLição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptx
Lição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptx
 
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 132 - Em tudo
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 132 - Em tudoSérie Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 132 - Em tudo
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 132 - Em tudo
 
VICIOS MORAIS E COMPORTAMENTAIS NA VISÃO ESPÍRITA
VICIOS MORAIS E COMPORTAMENTAIS  NA VISÃO ESPÍRITAVICIOS MORAIS E COMPORTAMENTAIS  NA VISÃO ESPÍRITA
VICIOS MORAIS E COMPORTAMENTAIS NA VISÃO ESPÍRITA
 
As festas esquecidas.pdf................
As festas esquecidas.pdf................As festas esquecidas.pdf................
As festas esquecidas.pdf................
 
O Livro dos Mortos do Antigo Egito_240402_210013.pdf
O Livro dos Mortos do Antigo Egito_240402_210013.pdfO Livro dos Mortos do Antigo Egito_240402_210013.pdf
O Livro dos Mortos do Antigo Egito_240402_210013.pdf
 

Torre Babel

  • 1. A TORRE DE BABEL QUAL A SUA MENSAGEM?
  • 2.
  • 3. Gn 11, 1-9 "Toda a terra tinha uma só língua, e servia-se das mesmas palavras. Alguns homens, partindo para o oriente, encontraram na terra de Senaar uma planície onde se estabeleceram. E disseram uns aos outros: “Vamos, façamos tijolos e cozamo-los no fogo.” Serviram-se de tijolos em vez de pedras, e de betume em lugar de argamassa. Depois disseram: “Vamos, façamos para nós uma cidade e uma torre cujo cimo atinja os céus. Tornemos assim célebre o nosso nome, para que não sejamos dispersos pela face de toda a terra.” Mas o senhor desceu para ver a cidade e a torre que construíram os filhos dos homens. “Eis que são um só povo, disse ele, e falam uma só língua: se começam assim, nada futuramente os impedirá de executarem todos os seus empreendimentos. Vamos: desçamos para lhes confundir a linguagem, de sorte que já não se compreendam um ao outro.” Foi dali que o Senhor os dispersou daquele lugar pela face de toda a terra, e cessaram a construção da cidade. Por isso deram- lhe o nome de Babel, porque ali o Senhor confundiu a linguagem de todos os habitantes da terra, e dali os dispersou sobre a face de toda a terra."
  • 4. Gn 11, 1-9  Conforme o livro do Gênesis (11,1-9), a Torre de Babel era um imenso edifício que os primeiros habitantes do mundo tinham começado a construir e que pretendiam levantá-lo tão alto que chegaria até o céu.  Mas quando a obra estava pela metade, Deus lhes aparece, ofendido, e deu-lhes um severo e exemplar castigo: fez com que eles começassem a falar em idiomas diversos, de tal forma que ninguém podia entender o outro. Estupefatos e confusos, os frustrados construtores dispersaram-se, cada um com sua própria língua. Assim nasceram os diversos idiomas que existem no mundo.
  • 5. Qual era o pecado?  Se agora tratamos de verificar que pecado cometeram esses homens, ficamos surpresos, já que o texto não o afirma em nenhuma parte. Alguns supõem que foi o pecado de orgulho, por tentarem edificar uma torre que chegasse “até o céu”.  Por outro lado, a arqueologia nos tem ajudado a entender que tipo de torre construíam esses homens. Trata-se de um edifício religioso, chamado zigurat. Era uma espécie de pirâmide escalonada, em geral com sete pisos, em cujo cimo havia uma pequena habitação que servia de casa para a divindade. Eram construções muito comuns na Mesopotâmia, a tal ponto que cada cidade tinha seu próprio zigurat. As escavações descobriram uns trinta.
  • 6. A torre de nosso relato era um edifício religioso.
  • 7. Em Babilônia existiam de fato torres muito altas e de diâmetro imenso, chamadas zigurat. Hoje restam delas apenas ruínas. Dizem os estudiosos que tais zigurat eram eram também expressão da religião do povo, porque segundo a concepção mesopotâmica os deuses habitavam nas alturas; tais torres eram tão propositadamente altas para servirem, segundo a crença deles, de moradia para seus deuses. Eram, de certa forma, templos religiosos. Disso se orgulhavam muito os babilônios, os quais, segundo a lenda, queriam, por meio da torre, chegar um dia ao céu; todavia os deuses os tinham castigado por cause desse orgulho e pretensão.
  • 9. O sentido da história  Com essa história popular, os beduínos expressavam a superioridade de seu Deus, em contraposição aos deuses das cidades. De fato, certa vez, quando seus habitantes quiseram construir um zigurat para si, tiveram de deixá-lo sem terminar, por causa da intervenção de um Deus mais forte, do Deus dos nômades.  Em sua segunda etapa o relato ensinava, pois, a superioridade do Deus dos nômades sobre a divindade orgulhosa das cidades. Quando os nômades antepassados dos israelitas chegaram à Palestina, trouxeram essa lenda popular entre suas tradições. E o Deus poderoso que descia para castigar aqueles homens idólatras recebeu mais tarde o nome de Javé.  Desse modo, o episódio da Torre de Babel começou a formar parte das tradições orais que eram transmitidas entre o povo hebreu, de geração em geração, com o intuito de fomentar a fé em Javé, o único Deus verdadeiro.
  • 10. A mensagem religiosa  A mensagem religiosa é clara: nenhuma sociedade poderá manter-se quando seus habitantes empreendem qualquer projeto, qualquer obra e atividade em que se descarta Deus. As consequências serão nefastas: haverá ruptura na unidade e na harmonia, será impossível que as pessoas se entendam e a obra permanecerá a meio-termo.
  • 11. At 2, 1-12  Nos Atos dos Apóstolos há um episódio que faz referência à Torre de Babel: o evento do Pentecostes (At 2). Ali se narra que, ao descer o Espírito Santo sobre os Apóstolos, aconteceu a mesma coisa que na Torre de Babel, mas ao contrário. Nesta os homens estavam em uma torre elevada, projetando seus trabalhos de costas para Deus; e Deus desceu para confundir as línguas. Em Pentecostes, ao contrário, os apóstolos estavam numa habitação elevada, desejando construir um novo mundo, segundo Deus; e o Espírito Santo desceu para que suas línguas fossem entendidas por todos os estrangeiros, “cada um em sua própria língua”.
  • 12. At 2, 1-12 "Chegando o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar. De repente, veio do céu um ruído, como se soprasse um vento impetuoso, e encheu toda a casa onde estavam sentados. Apareceu-lhes então uma espécie de línguas de fogo que se repartiram e pousaram sobre cada um deles. Ficaram todos cheios do Espírito Santo e começaram a falar em línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem. Achavam-se então em Jerusalém judeus piedosos de todas as nações que há debaixo do céu. Ouvindo aquele ruído, reuniu-se muita gente e maravilhava-se de que cada um os ouvia falar na sua própria língua. Profundamente impressionados, manifestavam a sua admiração: Não são, porventura, galileus todos estes que falam? Como então todos nós os ouvimos falar, cada um em nossa própria língua materna? Partos, medos, elamitas; os que habitam a Macedônia, a Judéia, a Capadócia, o Ponto, a Ásia, a Frígia, a Panfília, o Egito e as províncias da Líbia próximas a Cirene; peregrinos romanos, judeus ou prosélitos, cretenses e árabes; ouvimo-los publicar em nossas línguas as maravilhas de Deus! Estavam, pois, todos atônitos e, sem saber o que pensar, perguntavam uns aos outros: Que significam estas coisas?"
  • 13.  Hoje, as nações tentam sua reconstrução social e política. Mas com frequência o fazem de costas voltadas para Deus. Como em Babel. Por isso nossas sociedades estão saturadas de enganos, fraudes e corrupção, não há entendimento entre as pessoas e cada um propaga seu próprio discurso que resulta pouco acreditável para os demais.  Só quando os políticos e construtores da sociedade deixarem de lado seus interesses pessoais (como em Babel) e se movimentarem sob a guia do Espírito Santo (como em Pentecostes), é que poderemos ver amanhecer a justiça, a harmonia e o entendimento social no mundo.