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Prece do Gaúcho
Em nome do Pai, do Filho  e do Espírito Santo e com licença,  Patrão Celestial.
Vou chegando, desse passito enquanto cevo o amargo de  minhas confidências, porque ao romper da madrugada e o  descambar do sol, preciso camperear por outras invernadas e repontar do céu a força e a coragem para o entrevero do dia que passa.
Eu bem sei que qualquer guasca, bem pilchado, de faca,  rebenque e esporas, se não se afirma nos arreios da vida,  não se estriba na proteção do céu.  Ouve, Patrão Celeste, a oração que te faço,
Ao romper da madrugada e o descambar do sol.  Tomara que todo o mundo seja como irmão!  Ajuda-me a perdoar as afrontas e  não fazer aos outros  o que não quero pra mim.
Perdoa-me, Senhor, porque, rengueando pelas canhadas da  fraqueza humana, de quando em vez, quase sem querer,  eu me solto porteira-fora...  êta, potrilho chucro, renegado e caborteiro...  Mas eu te garanto, meu Senhor, quero ser bom e direito.
Ajuda-me, Virgem Maria, primeira prenda do céu.  Socorre-me, São Pedro, capataz da estância gaúcha.  Mas pra fim de conversa, vou te dizer, meu Deus,  mas somente pra ti:que tua vontade leve a minha  de cabresto pra todo sempre  até a querência do céu. Amém
Um Abraço! Imagem: Google (0B2F3397)  Texto declamado: Omair Trindade  Autor:  Dom Luiz Felipe de Nadal  Música: Arranjo Instrumental – Pai Nosso  Formatação: adsrcatyb@terra.com.br  Site:  www.momentos-pps.com.br

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  • 2. Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo e com licença, Patrão Celestial.
  • 3. Vou chegando, desse passito enquanto cevo o amargo de minhas confidências, porque ao romper da madrugada e o descambar do sol, preciso camperear por outras invernadas e repontar do céu a força e a coragem para o entrevero do dia que passa.
  • 4. Eu bem sei que qualquer guasca, bem pilchado, de faca, rebenque e esporas, se não se afirma nos arreios da vida, não se estriba na proteção do céu. Ouve, Patrão Celeste, a oração que te faço,
  • 5. Ao romper da madrugada e o descambar do sol. Tomara que todo o mundo seja como irmão! Ajuda-me a perdoar as afrontas e não fazer aos outros o que não quero pra mim.
  • 6. Perdoa-me, Senhor, porque, rengueando pelas canhadas da fraqueza humana, de quando em vez, quase sem querer, eu me solto porteira-fora... êta, potrilho chucro, renegado e caborteiro... Mas eu te garanto, meu Senhor, quero ser bom e direito.
  • 7. Ajuda-me, Virgem Maria, primeira prenda do céu. Socorre-me, São Pedro, capataz da estância gaúcha. Mas pra fim de conversa, vou te dizer, meu Deus, mas somente pra ti:que tua vontade leve a minha de cabresto pra todo sempre até a querência do céu. Amém
  • 8. Um Abraço! Imagem: Google (0B2F3397) Texto declamado: Omair Trindade Autor: Dom Luiz Felipe de Nadal Música: Arranjo Instrumental – Pai Nosso Formatação: adsrcatyb@terra.com.br Site: www.momentos-pps.com.br