A Obsessão por Justa Causa - – A Paixão, o Ciúme, a Traição e a obsessão - TEXTO
Edição 178 - Jornal "No Meio de Nós"
1. ANO XV - Nº 178 - JUNHO/ 2013
Luiz Antônio Cipolini é o novo bispo
Comunicar
Em 25 de maio, a Pascom promo-
veu o segundo módulo do Comu-
nicar. O tema, edição de vídeo, foi
apresentado por Adriano Matilha,
que trabalha na Fajopa (Faculdade
João Paulo II). Página 4
Pastoral da Sobriedade
Nos dias 25 e 26 de maio, foi reali-
zada nova formação da Pastoral da
Sobriedade. Os assessores foram o
Pe. Carlos Roberto dos Santos e os
leigos José Luiz de Oliveira Prata e
Manoel Otre. Página 5
Retiro do Clero
De 6 a 10 de maio, Dom Osvaldo
Giuntini esteve reunido a seu clero,
para um retiro no Seminário San-
to Antônio, em Agudos. O assessor
foi Dom Rafael Llanos Cifuentes de
Nova Friburgo (RJ). Página 7
N
o dia 8 de maio, fiéis e sacer-
dotes foram surpreendidos
com a aguardada notícia da
nomeação do novo bispo da diocese
de Marília. O fato também chamou a
atenção de católicos de todo o Brasil,
pois esta foi a primeira nomeação do
novo Papa, Francisco, para o país. O
Monsenhor Luiz Antônio Cipolini,
que completará 51 anos de vida no
dia 18 de julho, é da diocese de São
João da Boa Vista (SP).
No dia 23 de maio, ele esteve em
Marília, onde conheceu pessoalmen-
te Dom Osvaldo Giuntini, que agora
será chamado Administrador Apostó-
lico, até a posse do novo bispo dioce-
sano. Na oportunidade, ele também
conheceu a Residência Episcopal, a
Cúria Diocesana, o Centro Diocesano
de Pastoral, e teve um encontro reser-
vado com alguns sacerdotes. Na Ca-
tedral Basílica de São Bento, o Mon-
senhor Luiz Antônio participou de
uma entrevista coletiva e respondeu
perguntas de jornalistas, sacerdotes e
leigos. A ordenação episcopal ocorre-
rá no dia 7 de julho, às 15h, em São
João da Boa Vista. E a posse do novo
bispo diocesano está marcada para 4
de agosto, Dia do Padre, às 10h, em
Marília, no Estádio Municipal Pedro
Sola. Páginas 3 e 12
2. Informativo mensal do Cen-
tro Diocesano de Pastoral da
Diocese de Marília (SP).
Diocese de marília
Bispo diocesano:
Monsenhor Luiz Antônio Cipolini
Administrador apostólico:
Dom Osvaldo Giuntini
Vigário Geral:
Cônego José Carlos Dias Tóffoli
Coordenador diocesano de Pastoral:
Pe. Carlos Roberto dos Santos
Secretários:
Fátima Rodrigues do Nascimento,
Cristiane Batista de Oliveira e Eduardo
Carnello Jatobá.
EXPEDIENTE
Garça (SP) - CEP 17.400-000
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Junho/2013Página 2
Editorial
Análise de conjuntura pastoral
Assessoria litúrgica
As indulgências
Dom Osvaldo Giuntini
A
Assembleia Geral da CNBB
(Conferência Nacional dos Bis-
pos do Brasil) é para os bispos,
e para toda da Igreja no Brasil, oportu-
nidade única que mostra a realidade do
que acontece nas dioceses. É um exem-
plo a cada bispo de como proceder em
sua realidade específica para enfrentar
os problemas que surgem durante o ano
pastoral. Nada é improvisado quanto aos
assuntos principais constantes da pauta,
sendo tudo bem preparado, estudado e
proposto à reflexão pastoral dos parti-
cipantes. As comissões estudam o tema
durante o ano e o apresentam com muita
competência para ajudar a Igreja a to-
mar posições diante dos problemas que
exigem respostas urgentes. Sente-se na
Assembleia um clima de muita respon-
sabilidade e oportunidade de cada par-
ticipante manifestar seu ponto de vista
sobre o tema apresentado. Nem sempre
é emitido um documento, mas a reflexão
vale como orientação para estudos poste
riores.
Isto tudo aconteceu nesta 51ª As-
sembleia, que versou sobre temas atu-
alíssimos que ajudarão a reflexão nas
dioceses. O tema central, "Comunidade
de comunidades: uma nova paróquia",
evidenciou que os bispos do Brasil que-
rem nova paróquia, cuja característica
principal deve ser missionariedade. "Pre-
cisamos de igrejas que saiam de si e que
vão ao encontro dos fiéis. Este modelo
que temos atualmente, de uma Igreja de
manutenção, e que espera que os fiéis a
procurem, não atende aos novos desa-
fios das cidades", avaliou o arcebispo
de Aparecida, cardeal Dom Raymundo
Damasceno Assis, presidente da CNBB.
É uma realidade sentida pela Igreja no
Brasil sobre a qual foi muito trabalhada
especialmente nas décadas de 70 e 80.
A diocese de Marília viveu intensamen-
te esta proposta pastoral, das pequenas
comunidades integrantes das paróquias.
Para o arcebispo de São Paulo, car-
deal Dom Odilo Pedro Scherer, "a Igreja
sempre precisa de renovação, pois é um
Pe. Anderson Messina Perini
I
ndulgência é a remissão, diante de
Deus, da pena temporal devida pelos
pecados já perdoados, que se alcança
por meio da Igreja, sob certas condições,
a quem estiver em estado de graça (cf.
Paulo VI, Indulgentiarun doctrina, n.1).
Esta doutrina fundamenta-se na exis-
tência do chamado Tesouro da Igreja,
formado pelos méritos e satisfações de
Jesus Cristo, da Virgem Maria e dos San-
tos (cf. Catecismo de S. Pio X). Este te-
souro é administrado pela Igreja, a qual
distribui aos fiéis que vivem peregrinos
nesta Terra, a fim de que, ao seu favor
ou em sufrágio das almas do Purgatório,
se complete a satisfação que deve pagar
pelos pecados.
Segundo a disciplina atual da Igreja,
existem dois tipos de indulgência: ple-
nária e parcial. A Indulgência Plenária
perdoa toda a pena temporal. A Parcial
perdoa só uma parte. Tais indulgências
não são lucradas em favor de outras pes-
soas vivas, mas somente para si mesmo
ou em sufrágio das almas.
Exige, no entanto, para Indulgência
Plenária, três disposições pessoais, que
consistem: 1) estado de graça e exclusão
de todo afeto ao pecado, mesmo venial;
2) prática da obra ou concessão prescri-
ta, com intenção de ganhar indulgência;
3) Confissão Sacramental, Comunhão e
orações em intenção do Papa. Apesar de
que tais obras pode-se cumprir dias an-
tes ou depois da obra prescrita, a Comu-
nhão e a oração pelo Papa convêm que
se pratique no mesmo dia da obra (In-
dulgentiarun doctrina,n.8 ou Enchiridion
Indulgentiarum, n.22).
Para lucrar Indulgência Parcial re-
quer: 1) estado de graça e arrependi-
mento, 2) obra prescrita. A Indulgência
Plenária torna-se parcial quando falta à
plena disposição ou não se cumpra as
três condições estabelecidas.
Para conseguir as indulgências, as
obras prescritas são fundamentadas nas
obras penitenciais (oração, jejum e cari-
dade), que o Manual de Indulgências
(Enchiridion Indulgentiarum) chama-se
de três concessões mais gerais. As con-
cessões são propostas com as quais se
aconselha o fiel a informar de espírito
cristão as ações cotidianas e a tender a
estado de vida à perfeição da caridade.
As concessões são três pelas quais se
concede Indulgência Parcial – 1) ao fiel,
que nos deveres e aflições da vida, colo-
car sua confiança em Deus e invocá-lo
piedosamente, mesmo em pensamen-
to; 2) ao fiel que, pelo espírito de fé
e coração misericordioso, dispõe de si
próprio a ajudar com bens e serviços os
irmãos necessitados; 3) ao fiel que se
abstém de coisa lícita e agradável, em
espírito espontâneo de penitência. As
três concessões de fato abraçam várias
obras do mesmo gênero, mas só lucram
indulgências se o fiel a faz na intenção e
na maneira acima descrita.
Além das três concessões gerais,
existem setenta obras ou concessões
prescritas enumeradas no Manual de
Indulgência. Entre as principais se en-
contram: a adoração ao Santíssimo
Sacramento pelo menos meia hora;
leitura espiritual da Sagrada Escritura
ao menos por meia hora; o exercício
da Via-Sacra; recitação do Rosário de
Nossa Senhora na Igreja, na Capela ou
em família ou em comunidade. Estes
exemplos são obras prescritas para con-
seguir Indulgência Plenária como des-
crito e que se pode ganhar como plená-
ria em cada dia do ano.
Portanto, as indulgências são um
elemento da piedade cristã que a Igreja
abre o tesouro dos méritos de Cristo e
dos Santos em auxílio a nossa fraqueza
para caminharmos na santidade e de-
voção. Saibamos aproveitar desta gene-
rosidade de Deus e da comunhão dos
santos.
Pe. Anderson Messina Perini é
assessor diocesano da Comissão
Pastoral para a Liturgia e pároco da
Paróquia Santa Antonieta.
organismo vivo", que precisa desenvolver-
-se, senão morre. Não basta perceber a
Igreja matriz repleta de paroquianos nas
missas dominicais, pois a proporção dos
que vão à Igreja é mínima em relação aos
que não participam, quando elas possuem
potencialidades para que não sejam apenas
estruturas burocráticas que não penetram
no coração e na consciência das pessoas.
Precisamos ser mais arrojados e levar o
Evangelho às pessoas, famílias e ambien-
tes afastados da família paroquial e para
isso criar meios para chegar a eles, levando
a mensagem de salvação. É um trabalho
que deve contar com a atuação dos leigos
e leigas que, por não serem convidados,
estão acomodados em sua religiosidade.
Temos, nas comunidades, duas situ-
ações que devem ser levadas em conta:
paróquias pequenas cuja população não
cresce muito e que são mais fáceis de se-
rem atingidas, onde as pessoas são conhe-
cidas, cujas casas podem ser normalmen-
te visitadas pela comunidade (padres e
leigos), num trabalho planejado. Temos
também municípios maiores onde as pe-
riferias crescem quase sem controle e nós
não temos o número suficiente de padres
para chegar a eles. A solução é preparar os
leigos(as) que conduzam esse povo num
verdadeiro trabalho missionário como está
acontecendo nas missões populares, que é
o objetivo do atual planejamento pastoral
diocesano. Dom Belisário, vice-presidente
da CNBB, afirmou que a grande questão
da paróquia é fazer contatos pessoais com
nossos fiéis e saber acolhê-los.
3. Quarto bispo de marília
Diocese tem novo bispo: Luiz Antônio Cipolini
Notícia foi veiculada em todo o país. Esta foi a primeira
nomeação do novo Papa, Francisco, para o Brasil.
N
a manhã de 8 de maio,
fiéis da diocese de Ma-
rília foram surpreendi-
dos com a tão esperada notícia
da nomeação do novo bispo
diocesano de Marília, o Mon-
senhor Luiz Antônio Cipolini,
de São João da Boa Vista (SP).
A novidade foi, inclusive,
noticiada em diversos veícu-
los em todo o Brasil, pois esta
foi a primeira nomeação para
o Brasil, feita pelo novo Papa
Francisco. Além do Monsenhor
Cipolini, também foi nome-
ado como novo bispo auxiliar
de Brasília (DF), o Monsenhor
José Aparecido Gonçalves de
Almeida.
O clero da diocese de Ma-
rília estava reunido em retiro,
junto ao então bispo diocesano,
Dom Osvaldo Giuntini, quan-
do recebeu a notícia de que virá
à diocese um novo bispo. Junto
com a nomeação do Monse-
nhor Cipolini, que será o quarto
Página 3Junho/2013
bispo, a diocese também recebeu
o decreto de que Dom Osvaldo
terá, até a posse do novo bispo,
a denominação de administrador
apostólico. Depois, passará a ser
chamado bispo emérito.
Quem é o novo bispo
Luiz Antônio Cipolini nasceu
em Caconde (SP), na diocese de
São João da Boa Vista, em 18
de julho de 1962. Completou
seus estudos em Filosofia (1980-
1982) e Teologia (1982-1986)
pelo Centro de Estudos Arqui-
diocesano de Ribeirão Preto
(SP). Sua ordenação sacerdotal
foi celebrada em 15 de agosto de
1986 e, desde então, trabalhou
em diversas paróquias da dio-
cese de São João da Boa Vista.
Também foi reitor do Seminário
Diocesano de Teologia, professor
de ética no Centro Universitário
de Administração, e atualmente
é professor e diretor do Instituto
de Filosofia e pároco da Paróquia
Página 11
Novo bispo concede primeira entrevista ao jornal diocesano
D
ois dias após a Santa
Sé noticiar a nome-
ação do novo bispo
diocesano de Marília, o Mon-
senhor Luiz Antônio Cipolini,
diretamente da cidade de São
João da Boa Vista (SP), con-
cedeu entrevista ao jornal "No
Meio de Nós".
Confira, a seguir, quais fo-
ram as primeiras palavras do
novo bispo para os leitores do
jornal diocesano.
Jornal No Meio de Nós
— Como o senhor recebeu a
notícia da sua nomeação co
mo bispo?
Monsenhor Luiz Antônio
Cipolini — Vejo essa nome-
ação como dom de Deus, um
presente, mas também como
uma tarefa. É um desafio mui-
to grande. Acho que um bis-
po, como todo cristão, tem o
desafio de ver o próprio Cris-
to na pessoa do próximo.
Jornal — Quando foi con-
sultado pela Nunciatura Apostó-
lica sobre a nomeação?
Luiz Antônio — Fui consulta-
do duas semanas antes da nomea-
ção oficial. Durante esse período,
precisamos guardar segredo. É o
chamado segredo pontifício.
Jornal — O senhor teve curi
osidade de procurar saber sobre
sua nova diocese, através da in-
ternet, por exemplo?
Luiz Antônio — Já... na medi-
da do possível, porque são mui-
tas entrevistas, muitos amigos li-
gando e parabenizando; também
o pessoal das paróquias por onde
passei. Inclusive, o que me deixa
muito feliz e contente é que vá-
rias pessoas aí da diocese de Ma-
rília, mesmo sem me conhecer,
sem ter nenhum contato comigo,
estão enviando e-mails com feli-
citações. Eu me sinto muito bem
com isso tudo.
Jornal — Já conhecia Dom Os-
valdo Giuntini?
Luiz Antônio — Não conheço
ainda. Só falei com ele pelo te-
lefone, no dia da nomeação. Na
quarta-feira de manhã, durante
o Retiro do Clero, ele ligou para
mim e eu fiquei muito feliz. Tive
a oportunidade de convidá-lo pa
ra ser bispo consagrante em mi-
nha ordenação, aqui em São João
da Boa Vista.
Jornal — Quem serão os três
bispos?
Luiz Antônio — O ordenante
principal é Dom David Dias Pi-
mentel, bispo diocesano de São
João da Boa Vista, e os bispos
consagrantes serão Dom Osval-
do Giuntini e Dom Pedro Carlos
Cipolini, bispo de Amparo, que é
meu irmão.
Jornal — A diocese de São
João da Boa Vista é mais nova
que a diocese de Marília, tendo
sido criada em 16 de janeiro de
1960. Qual é a realidade da sua
paróquia?
de Nossa Senhora de Fátima, em
São João da Boa Vista.
Repercussão
Ainda durante o retiro, Dom
Osvaldo falou sobre a nomeação
e pediu que os fiéis recebam bem
seu sucessor. "Que o recebam
com muito carinho, muita aber-
tura, sabendo que ele foi real-
mente escolhido por Deus para
essa missão", disse.
O coordenador diocesano de
pastoral, Pe. Carlos Roberto dos
Santos, também se alegrou com
a nomeação. "Desde o momento
em que Dom Osvaldo comple-
tou 75 anos, e fez o pedido de
renúncia, estávamos em oração,
pedindo ao bom Deus que nos
enviasse um bispo conforme a
Sua vontade, para bem condu-
zir nossa diocese e ajudar nosso
povo a caminhar unido, na ora-
ção e no trabalho, construindo
o reino de Deus nesta porção da
Igreja aqui em nossa diocese. Eis
que Deus nos enviou Dom Luiz
Antônio Cipolini e esta boa no-
tícia nos deixou muito felizes.
Seja bem vindo aquele que vem
em nome do Senhor. Dom Luiz,
conte com todo nosso povo para
te ajudar nessa missão", disse o
Pe. Carlos.
Ordenação episcopal
O Monsenhor Luiz Antônio
será ordenado bispo no dia 7 de
julho, às 15h, na Catedral de São
João da Boa Vista. O bispo or-
denante será Dom David Dias
Pimentel, bispo diocesano, e os
bispos consagrantes serão Dom
Luiz Antônio — Já passei por
várias paróquias. Minha atual pa-
róquia é Nossa Senhora de Fáti-
ma, que fica na periferia de São
João da Boa Vista.
Jornal — O senhor já comple-
tou 26 anos de sacerdócio. Nesse
período, chegou a trabalhar na
formação?
Luiz Antônio — Trabalhei
por quatro anos como reitor no
Seminário de Teologia São João
Maria Vianey, na cidade de Mogi
Guaçu. Também trabalhei por
vários anos como diretor de es-
tudos aqui em São João, no se-
minário propedêutico e no semi-
nário de filosofia. Atualmente, eu
leciono no seminário.
Jornal — Como pretende ini-
ciar seu novo ministério como
bispo diocesano?
Luiz Antônio — Meu objeti-
vo é conhecer as paróquias, os
padres, os leigos, as pastorais, as
comunidades. Enfim, conhecer
a realidade da diocese. Nunca
estive aí e o primeiro objetivo
que tenho é de conhecer, para
somar junto com Dom Osval-
do, com os leigos e o clero;
junto com essas forças vivas
que já estão aí, atuando há
tantos anos.
Jornal — Para finalizar, dei-
xe sua mensagem para os lei-
tores do jornal diocesano "No
Meio de Nós".
Luiz Antônio — Minha
mensagem é de agradecimen-
to. Agradeço muito a Deus,
pois tenho plena consciência
de que é um chamado mesmo.
Também agradeço a acolhida
que estou recebendo de muitas
pessoas, inclusive dos meios
de comunicação aí da diocese
de Marília. Já falei com vários
noticiários, rádios, jornais. Is
so me transmite uma acolhida
muito boa. Minha mensagem
é só de agradecimento nesse
momento.
Pedro Carlos Cipolini, bispo de
Amparo e irmão do ordenando,
e Dom Osvaldo.
Já a posse está marcada para
o dia 4 de agosto — Dia do
Padre e Dia de São João Maria
Vianney — no Estádio Munici-
pal Pedro Sola, em Marília, às
10h.
Ação de graças
Os fiéis da diocese poderão
se despedir de Dom Osvaldo
no dia 11 de julho, quando será
celebrada uma missa em ação
de graças na Catedral Basílica
de São Bento, em Marília. A
celebração, que será iniciada às
19h30, renderá graças pelo mi-
nistério episcopal e pelas duas
décadas em que o bispo esteve
à frente da diocese de Marília.
A missa deverá contar com a
presença de sacerdotes e fiéis de
toda a diocese.
Confira, abaixo, entrevista do
novo bispo e, na página 12, no-
tícia sobre a visita que o Mon-
senhor Luiz Antônio fez à cida-
de de Marília, em 23 de maio.
4. Céu e inferno
Pascom
Segundo módulo do Comunicar tem
um número maior de participantes
A
Pascom (Pastoral da
Comunicação) realizou,
no dia 25 de maio, seu
segundo módulo do Comuni-
car — Comunicação a serviço
da evangelização. A formação,
sediada pelo Centro Diocesano
de Pastoral, em Marília, vem
sendo realizada no final de cada
mês e neste segundo módulo,
foi trabalhado o tema "edição
de vídeos".
Após a oração inicial, con-
duzida pelo seminarista Tiago
Barbosa, que integra a equipe
da Pascom, o diácono Danilo
Nobre dos Santos, coordena-
dor da equipe, fez a acolhida
aos cerca de 60 participantes. A
exemplo do primeiro módulo,
novamente estiveram presentes
pessoas de Marília, Avencas,
Pompéia, Bastos e Tupã, em sua
maioria jovens.
O tema central foi apresen-
tado por Adriano Matilha, que
além de fazer parte da Pascom,
também é responsável pela
área da informática da Fajopa
(Faculdade João Paulo II). Ele
falou sobre a diferença entre a
mídia tradicional e a recente
mídia social.
"A explosão das redes so-
ciais está possibilitando uma
democratização, uma populari-
zação da mídia. Hoje, qualquer
pessoa pode publicar um vídeo,
com poucas ferramentas, a par-
tir de seu celular ou smartpho-
ne. E a juventude é a que mais
produz esses vídeos. E median-
te essa realidade, falamos em
como lançar mão desse meio de
comunicação para a evangeliza-
ção", comentou Danilo.
O coordenador da Pascom
lembrou, ainda, que o encontro
também serviu para desmistifi-
car as dificuldades, tanto com
a questão técnica, quanto com
aquelas relacionadas ao medo
de errar e de se expor. "Partimos
sempre da mídia tradicional.
'Se eu não conseguir imitar o
William Bonner, não vou con-
seguir fazer uma boa comuni-
cação'. Ficamos comparando e,
na verdade, perdemos tempo",
complementou o diácono.
Após o intervalo, Adriano
fez uma demonstração prática
Era uma vez um samurai,
grande e forte, conhecido pela
sua índole violenta, que certo
dia foi procurar um sábio mon-
ge em busca de respostas para
suas dúvidas.
— Monge — disse o samu-
rai com desejo sincero de apren-
der — ensina-me sobre o céu e
o inferno.
O monge, de pequena es-
tatura e muito franzino, olhou
para o bravo guerreiro e, simu-
lando desprezo, disse-lhe:
— Eu não poderia ensinar-
-lhe coisa alguma. Você está
imundo. Seu mau cheiro é
insuportável. Ademais, a lâmina
da sua espada está enferrujada.
Você é uma vergonha para a sua
classe.
O samurai ficou enfurecido.
O sangue lhe subiu ao rosto e
ele não conseguiu dizer nenhu-
ma palavra, tamanha era sua
raiva.
Empunhou a espada, er-
gueu-a sobre a cabeça... e se
preparou para decapitar o mon-
ge.
— "Aí começa o inferno" —
disse-lhe o sábio mansamente
O samurai ficou imóvel. A
sabedoria daquele pequeno ho-
mem o impressionara. Afinal,
arriscou a própria vida para lhe
ensinar sobre o inferno.
O bravo guerreiro abaixou
lentamente a espada e agrade-
ceu ao monge pelo valioso en-
sinamento.
O velho sábio continuou em
silêncio.
Passado algum tempo, o sa-
murai, já com a intimidade pa-
cificada, pediu humildemente
Página 4 Junho/2013
ao monge que lhe perdoasse o
gesto infeliz.
Percebendo que seu pedi-
do era sincero, o monge lhe
falou:
— "Aí começa o céu".
Reflexão
O céu e o inferno pode-
mos construir na própria in-
timidade. Tanto o céu quanto
o inferno, nós próprios elege-
mos no nosso dia-a-dia.
A cada instante, somos
convidados a tomar decisões
que definirão o início do céu
ou o começo do inferno.
Surpreendidos pelas mais
diversas e infelizes situações,
poderemos sempre optar por
abrir abismos de incompreen-
são ou estender a ponte do di-
álogo que nos possibilite uma
solução feliz. A decisão de-
pende sempre de nós mesmos.
Pense nisso!
Pe. Valdo Bartolomeu de
Santana (padre.valdo@uol.
com.br).
de como é possível, por exemplo,
transmitir, ao vivo, um evento
pela internet. "Esta é uma re-
volução informacional, da qual
precisamos participar. E ela faci-
lita a evangelização", afirmou o
assessor.
Participação e avalia-
ção
O evento teve novos partici-
pantes mas a grande maioria já
havia participado do primeiro
módulo do Comunicar. Este é
o caso dos jovens Carla Barbosa
Gatti e Guilherme Aparecido de
Oliveira, da Paróquia Santa An-
tonieta.
Eles receberam o convite
de um amigo e consideraram o
evento muito bom. "Achei inte-
ressante. Algo que parecia tão
distante, eles trouxeram para tão
perto da nossa realidade", disse
Carla.
"Superou minhas expectativas
e eu gostei muito da parte dinâ-
mica. Vai nos ajudar bastante",
afirmou Guilherme.
O coordenador da Pascom se
disse feliz com o segundo módu-
lo do Comunicar, que também
foi um sucesso. O pessoal de fato
aderiu. O segundo serviu para
comprovar que o primeiro foi
sucesso não somente por ter sido
novidade. Estamos animados e
queremos dar continuidade", co-
mentou.
Os próximos módulos serão
ministrados em 22 de junho, 31
de agosto, 28 de setembro, 19 de
outubro e 23 de novembro.
Adriano Matilha, da equipe da Pascom, falou sobre edição de vídeos
FDS faz primeira avaliação de projetos sociais
A
s paróquias da diocese
tiveram até o dia 31 de
maio para enviar seus
projetos sociais, a fim de obte-
rem recursos advindos da Cole-
ta da Solidariedade.
O FDS (Fundo Diocesano
de Solidariedade) reunirá seu
conselho diretor no dia 4 de ju-
nho, para fazer a primeira análi-
se dos projetos.
A reunião será no Centro
Diocesano de Pastoral, em Ma-
rília.
Segundo o coordenador do
FDS, Pe. Luiz Eduardo Cardo-
so de Sá, os projetos que não
atenderem aos requisitos esta-
belecidos, serão devolvidos para
as paróquias fazerem as devidas
adequações.
E no dia 6 de julho, a di-
retoria do FDS se reunirá em
Rinópolis, para fazer a esco-
lha dos projetos que serão
contemplados este ano com
a arrecadação feita nas paró-
quias durante a Campanha
da Fraternidade, na coleta do
Domingo de Ramos.
5. Pastoral da sobriedade
Diocese promove a formação de novos agentes
A
diocese de Marília pro-
moveu, nos dias 25 e
26 de maio, o segundo
encontro de formação da Pas-
toral da Sobriedade, promo-
vido pelo Regional Sul I da
CNBB (Conferência Nacional
dos Bispos do Brasil). Trinta e
duas pessoas, sendo 24 novos
agentes, participaram do even-
to, receberam o certificado, e
agora estão aptos a formar a
Pastoral da Sobriedade em suas
paróquias. Estiveram presentes,
no Aquarius Hotel, em Marília,
fiéis das paróquias de Tupi Pau-
lista, Panorama, Dracena (Nos-
sa Senhora Aparecida) e Marília
(São Bento, Nossa Senhora de
Guadalupe, São Miguel e Santa
Rita de Cássia).
Após a abertura, o assessor
da formação, José Luiz de Oli-
veira Prata, de Bauru, deu iní-
cio às palestras e mencionou os
pronunciamentos do Papa e os
documentos da Igreja sobre a
Pastoral da Sobriedade.
O coordenador diocesano
de pastoral, Pe. Carlos Rober-
to dos Santos, também esteve
presente e falou sobre a "Fun-
damentação bíblica e teológi-
ca da Pastoral da Sobriedade".
Outro palestrante foi o coorde-
nador diocesano da Pastoral da
Sobriedade, Manoel Otre, que
abordou as perspectivas do tra-
balho na diocese de Marília; em
como está organizada essa nova
pastoral.
O assessor José Luiz, que
faz parte da equipe do Sul I da
CNBB (Conferência Nacional
dos Bispos do Brasil), também
apresentou os 12 passos da Pas-
toral da Sobriedade: Admitir;
Confiar; Entregar; Arrepender-
-se; Confessar; Renascer; Repa-
Página 5Junho/2013
rar; Professar a fé; Orar e vigiar;
Servir; Celebrar; e Festejar. "Os
grupos têm reuniões semanais e
em cada uma é trabalhado um
passo. O ideal é que os parti-
cipantes, adictos ou familiares,
participem continuamente, pois
cada dia é uma vitória", disse o
assessor.
José Luiz lembrou que os
agentes da Pastoral da Sobrieda-
de geralmente enfrentam proble-
mas com adicção em suas casas,
ou, simplesmente, são pessoas
que querem ajudar. Segundo ele,
o encontro foi produtivo. "Foi
fácil interagir com todos, e res-
ponder às perguntas. O pessoal
se interessou e deu um retorno
positivo sobre o curso", disse o
assessor, que entrou na pastoral
em 2001.
Na avaliação do coordenador
diocesano, o encontro foi ótimo,
excelente. "Foi bastante esclarece-
dor e o José Luiz é muito capaci-
tado. Tivemos um bom aprovei-
tamento e a avaliação dos parti-
cipantes foi positiva", comentou
Manoel Otre.
O início
Em entrevista ao jornal dio-
cesano "No Meio de Nós", José
Luiz lembrou que a Pastoral da
Sobriedade foi criada em 1998,
por Dom Irineu Danelon, bispo
de Lins. "Sua motivação foram as
palavras do Beato Papa João Pau-
lo II, que afirmou que 'as drogas
são um mal; e ao mal não se dá
trégua'. Na época, Dom Irineu
era coordenador da Pastoral da
Juventude e, em um encontro,
chegou-se à conclusão de que a
Igreja não deveria apenas apon-
tar o problema, mas realizar
uma ação concreta. Foi, então,
que Dom Irineu resolveu criar a
Pastoral da Sobriedade, reunindo
pessoas que já trabalhavam com
a questão da dependência quími-
ca", lembrou José Luiz.
O assessor ressaltou, no en-
tanto, que a pastoral não con-
sidera adicção apenas o uso de
drogas, álcool e fumo. "Adicção
é qualquer coisa que foje da rea-
lidade. Também pode ser o abu-
so de comida, jogo, sexo. O ser
humano funciona como uma ba-
lança de dois lados; quando tem
uma decepção, precisa de uma
compensação. Infelizmente, os
vícios fazem isso muito bem; dão
prazer. As conseqüências é que
são danosas", concluiu.
Minicurso na Fajopa
O fundador da Pastoral da
José Luiz, que faz parte da equipe do Sul I, assessorou a formação
Voltei a Marília
Pe. Pio Milpacher
N
o começo de março
voltei a Marília, onde
tinha trabalhado como
pároco da Paróquia São Sebas-
tião, e construído o Santuário
de São Judas Tadeu, de janei-
ro 1978 até janeiro de 1995,
quando mudei para a Paróquia
Senhor do Bonfim, em Osas-
co. Fiquei lá 18 anos, e, já com
90 anos, voltei a Marília, visto
que aqui um aposentado cheio
de achaques atrapalha menos e
encontra mais facilmente algo
a fazer.
Sempre gostei, nos momen-
tos livres, de escrever. E conti-
nuo, embora hoje, pelas perdas
da memória, preciso de cindo
horas para escrever uma pági-
na, enquanto no passado basta-
va uma só! Publiquei também
alguns livros e fascículos, tanto
de religião como de problemas
sócio-políticos, desde quando
estava no seminário lá na Itália.
Aconteceu-me um fato marcan-
te: acabada a Segunda Guer-
ra Mundial, todos na Europa
trabalhavam com fervor na
reconstrução. Mas se alastrava
uma intensa propaganda comu-
nista, tendente a nos inserir na
órbita soviética, apresentada,
pelos propagandistas do co-
munismo, como o paraíso dos
pobres.
Para nos informar do perigo,
foram instalados, às pressas, cur-
sos de sociologia política em to-
dos os seminários. Aquele curso
me fez entender que era inútil eu
me tornar padre, se um governo
comunista escravizava o povo,
fechando as igrejas para impor o
ensino do marxismo ateu, e colo-
cando os religiosos nas prisões.
Não bastava mais estudar filoso-
fia e religião; era preciso estudar
também sociologia e acompa-
nhar os acontecimentos políticos.
Observando os altos e baixos
de tantos estados, fiquei decep-
cionado em constatar que, depois
de dois séculos de esforços, (des-
de que os Franceses, em 1789,
se levantaram ao grito: "Liberté,
igualité, fraternité!", para aca-
bar com os regimes feudais que
oprimiam os povos e substituí-
-los com regimes democráticos),
até hoje, somente um peque-
no grupo de Estados goza de
democracia autêntica e firme,
enquanto a maioria tem brigas
de partidos, golpes de Estado,
altos e baixos com frequente
instauração de tiranias...
Todos os amantes do bem
comum, a começar por nós,
padres, lamentamos desor-
dens, corrupção, roubos... E
ninguém indica a causa das
causas de tudo isso! Que é a
lei eleitoral causadora da con-
fusão dos partidos, porque nas
eleições permite falsas alianças
na divisão dos votos.
Bastaria que o povo pe-
disse, num referendo, "Não
se permitem alianças eleito-
rais para a divisão dos vo-
tos!" Chegaríamos logo a ter
só dois partidos, competindo
entre eles para formar o go-
verno melhor, como acontece
na Inglaterra, desde mais de
500 anos... Quem conhece
a lei eleitoral, entende. Todo
mundo está de acordo que a
boa organização política faci-
lita também a religião, com a
educação ética do povo, uma
convivência mais ordeira, jus-
ta e solidária entre as diferen-
tes categorias de concidadãos.
Será que antes de morrer
chego a ver esta correção da
lei eleitoral do Brasil?
Pe. Pio Milpacher, CJS
(Rua Gonçalves Ledo, 77 -
Marília – SP).
Sobriedade esteve na diocese de
Marília no dia 30 de abril, quan-
do a Fajopa (Faculdade João
Paulo II) promoveu um minicur-
so sobre sobriedade. Ao todo,
já foram realizados três módu-
los, sendo que o último deverá
ocorrer no dia 4 de junho.
Os agentes agora estão aptos a formar grupos em suas paróquias
6. Semana missionária
D
o dia 15 ao dia 20 de
julho, a diocese de
Marília realizará, em
comunhão com todas as dioce-
ses do Brasil, a Semana Missio-
nária, em preparação à Jornada
Mundial da Juventude, que
ocorrerá no Rio de Janeiro, de
23 a 28 de julho.
Junho/2013Página 6
Segundo o assessor diocesa-
no do Setor Juventude, Pe. Mar-
cos Roberto Cesário da Silva,
esta atividade está prevista para
ser realizada em todas as paró-
quias.
"As dioceses do Brasil esta-
rão recebendo a visita de jovens
estrangeiros. Até o presente
Diocese receberá peregrinos antes da JMJ 2013
momento, estão inscritos para a
diocese de Marília oito peregri-
nos de Porto Rico. O movimen-
to do Catecumenato de nossa
diocese também irá acolher,
entre os dias 23 e 24 de julho,
durante a semana da Jornada
Mundial, 90 americanos. Os
mesmos participarão da Eucaris-
tia e realizarão o "Anúncio" em
lugar e horário a ser definido",
informou o Pe. Marcos Roberto.
Oito jovens de Porto Rico serão acolhidos pela diocese e o
Movimento do Catecumenato receberá 90 americanos.
Lucélia: Pastoral do Batismo reúne
50 agentes em encontro de formação
O
Centro Catequéti-
co São João Maria
Vianney, em Lucélia,
sediou, no dia 5 de maio, o
Encontro dos Agentes da Pas-
toral do Batismo da Região
Pastoral II.
O evento foi realizado no
período da manhã e contou
com a participação de 50
agentes. Dentre os assesso-
res, estiveram o casal Márcia
e Arthur Silva, de Pompéia,
que abordaram a história do
Batismo no Brasil e a prepa-
ração dos encontros de Batis-
mo com os pais e padrinhos;
e Dorival Nogueira Santana,
de Junqueirópolis, que falou
sobre o acolhimento na fé e a
família.
O assessor diocesano
da Pastoral do Batismo, Pe.
Márcio Roberto Rios Mar-
tins, também esteve presente
e apresentou o livro que será
tema de estudo para esse ano,
"Batismo de Crianças", da
Editora Paulinas.
Em seguida, os presen-
tes assistiram um filme que
apresenta os símbolos do Ba-
tismo; o Batismo no Antigo
e no Novo Testamento e nas
primeiras comunidades; e a
importância do Batismo para
a formação cristã das famílias.
Além de motivar as equi-
pes a não desanimarem e es-
tudarem o livro, o seminarista
Diego Luiz Carvalho de Sou-
za abordou, ainda, o Docu-
mento 94, da CNBB (Confe-
rência Nacional dos Bispos do
Brasil), "Diretrizes Gerais para a
Ação Evangelizadora da Igreja
no Brasil", que foi estudado pelos
agentes no ano passado.
"Agradeço de coração à
equipe diocesana do Batismo,
à equipe do Batismo de Lucélia
e a todos os que vieram de suas
comunidades. Que possam agora
levar a Boa Nova de Jesus Cris-
to às suas equipes e paróquias,
ajudando os pais e padrinhos no
amadurecimento da fé, sendo
cada dia seus discípulos missio-
nários", comentou o Pe. Márcio.
Região I
O encontro de formação da
Pastoral do Batismo também
ocorrerá na Região I, no dia 16
de junho. As equipes do Batismo
estarão reunidas em Vera Cruz,
no Santuário Sagrado Coração
de Jesus, das 8h às 13h.
Na carta de convocação do
encontro, o Pe. Márcio lembra
que a diocese de Marília pro-
move encontros de formação e
atualização da Pastoral do Ba-
tismo há 17 anos.
"A iniciação de crianças põe-
-se como ocasião oportuna para
a paróquia rever a iniciação dos
pais. Assim, a atenção se volta
das crianças para os adultos, e,
em particular, para a família.
Essa pastoral ultrapassa os ob-
jetivos de uma simples prepa-
ração sacramental e situa o Ba-
tismo no contexto mais amplo
da educação da fé da família na
sociedade pluralista", afirmou o
Pe. Márcio.
A reflexão será desenvolvida
pelo seminarista Diego.
E no dia 7 de julho, o even-
to ocorrerá em Junqueirópolis,
na Região III.
PJ na Ampliada Estadual
Cinco delegados da diocese de Marília estiveram presentes
na Ampliada Estadual, evento promovido pela PJ (Pastoral
da Juventude) do Regional Sul I da CNBB (Conferência
Nacional dos Bispos do Brasil). O tema refletido foi "PJ
Sul-1: Celebrando 40 anos de história, sonhando os passos
firmes da trajetória" e o lema foi "Toda pessoa sempre é as
marcas das lições diárias de tantas outras pessoas – Gon-
zaguinha". Os representantes da diocese foram Éder Sala-
moni, Mateus Vieira, Jenyfer Santana, Nubya dos Santos,
e Jaqueline Alves. "A Ampliada foi um importante espaço
para pensar a atuação da Pastoral da Juventude em busca
da construção do Reino de Deus, afirmando a opção pelos
pobres e oprimidos", comentaram os delegados.
Evento ocorreu no Centro Catequético São João Maria Vianney
Bispos do Sul I têm
assembleia em junho
D
o dia 10 ao dia 12
de junho, bispos do
Estado de São Paulo
estarão reunidos para a 76ª
Assembleia do Regional Sul
I da CNBB (Conferência Na-
cional dos Bispos do Brasil).
O tema central será "Ano da
Fé: transmissão da fé" e o
evento será em Aparecida, na
Basílica Nacional de Nossa
Senhora Aparecida.
Nesta edição, todas as
dioceses do Estado deverão
apresentar o que foi realiza-
do e o que está programado
para este Ano da Fé, que se
encerra em 24 de novembro,
Dia de Cristo Rei, e também
como será a participação na
Jornada Mundial da Juven-
tude, que ocorrerá no Rio de
Janeiro (RJ), em julho.
Além dos bispos, o evento
também deverá contar com a
presença dos subsecretários
das Sub-Regiões pastorais, dos
coordenadores diocesanos de
pastoral e de representantes
dos Organismos da CNBB,
que compõem o Regional
Dom Osvaldo Giuntini e o
coordenador diocesano de pas-
toral, Pe. Carlos Roberto dos
Santos, participarão da assem-
bleia em Aparecida. O Mon-
senhor Luiz Antônio Cipolini,
recentemente nomeado bispo
de Marília, também foi convi-
dado a participar, pelo Carde-
al Dom Odilo Pedro Scherer,
presidente do Sul I. No entan-
to, ele não irá, pois estará fa-
zendo um retiro espiritual em
preparação à sua ordenação,
marcada para 7 de julho.
7. Meio-dia de 2 de junho
Fiéis católicos de todo o mundo farão Hora Santa
Página 7Junho/2013
P
or ocasião do Ano da Fé, o San-
to Padre, Papa Francisco, está pe-
dindo a todas as igrejas do mun-
do, que façam uma Hora Santa no dia
2 de junho. Nessa data, muitos países
celebram a solenidade de Corpus Chris-
ti, transferida para o domingo seguinte
nos países em que o dia da festa, quinta-
-feira, não é feriado, como não é o caso
do Brasil.
A proposta é que todos os católicos
do mundo se unam em um gesto de
comunhão com Cristo, para uma hora
de adoração ao Santíssimo Sacramento.
Em Roma, a Hora Santa será celebrada
às 17h, na Basílica de São Pedro.
No Brasil, em razão do fuso horá-
rio de cinco horas, a Hora Santa está
marcada para o meio-dia de 2 de junho,
momento em que todos os fiéis deverão
parar para rezar.
Na diocese de Marília, o Adminis-
trador apostólico, Dom Osvaldo Giun-
tini, orienta que os padres de todas as
paróquias se reúnam com os fiéis, neste
mesmo horário, para que todos fiquem
unidos com o Santo Padre e com os cris-
tãos do mundo inteiro, diante de Jesus
Eucarístico.
"Já fizemos o nosso roteiro de hora
santa, que será usado na festividade de
Corpus Christi, e que está em consonân-
cia com o Ano da Fé e com os 50 anos
do Concílio Vaticano II. Então, vamos
aproveitar o mesmo texto que a diocese
preparou", afirmou Dom Osvaldo.
O administrador apostólico lembrou
que a diocese de Marília está sempre em
comunhão com a Igreja Católica e que,
recentemente, vários subsídios foram
elaborados para as paróquias. "Tivemos
subsídios por ocasião da Quaresma, da
Páscoa, para as confissões e para a reci-
tação do Rosário", comentou.
Corpus Christi
No dia 30 de maio (após o fecha-
mento desta edição), a festa de Corpus
Christi, em Marília, foi programada para
começar com uma celebração na Paró-
quia Santo Antônio, às 16h30. Em se-
guida, os fiéis seguiriam em procissão
até a Catedral de São Bento, para a bên-
ção do Santíssimo Sacramento.
Retiro do Clero tem pregação,
oração e notícia da nomeação
O
Retiro do Clero deste ano, re-
alizado de 6 a 10 de maio, em
Agudos (SP), teve como asses-
sor o bispo emérito de Nova Friburgo
(RJ), Dom Rafael Llanos Cifuentes.
Os sacerdotes estiveram reunidos a
Dom Osvaldo Giuntini no Seminário
Santo Antônio e tiveram momentos de
oração, palestras, meditação e deserto.
"Falei sobre tudo o que representa ser
um sacerdote. Como disse João Paulo
II, o padre é um outro Cristo", disse o
assessor em entrevista ao jornal diocesa-
no "No Meio de Nós".
"Houve momentos de silêncio, re-
flexão, e os padres demonstraram um
grande interesse. Eles também aprecia-
ram as reflexões de Dom Rafael, que
com seus 80 anos de idade, pregou
um retiro muito bom. Além de dar
suas orientações, ele apresentou muitos
exemplos da vida dele e abordou ques-
tões fundamentais da vida do padre.
Achei que foi uma graça muito gran-
de. Sempre digo que quem não vai ao
retiro, perde uma oportunidade de se
atualizar e rezar. Dom Rafael se mos-
trou muito aberto. É um modelo que
devemos seguir. Ele nos mostrou que o
caminho é esse mesmo e que devemos
estar abertos ao que a Igreja nos pede",
relatou Dom Osvaldo
"Antes do retiro, não conhecia Dom
Osvaldo. Ele é um homem muito bom,
amável. Tive uma receptividade muito
grande por parte de todo o clero. Um
fato que me chamou a atenção foi a
união dos padres. Vi que há um espírito
de fraternidade e grande respeito à fi-
gura de Dom Osvaldo", apontou Dom
Rafael.
A nomeação
Durante o Retiro do Clero, no dia
8 de maio, o clero soube da notícia da
nomeação do novo bispo diocesano de
Marília, Luiz Antônio Cipolini.
Os padres receberam a notícia com
alegria e também homenagearam Dom
Osvaldo, que agora é chamado admi-
nistrador apostólico da diocese de Ma-
rília.
Na mesma manhã em que o nome
do novo bispo se tornou público, Dom
Osvaldo fez uma ligação para o Mon-
senhor Cipolini, parabenizando-o pelo
novo ministério.
"Soube da nomeação dias antes,
quando a Nunciatura Apostólica me in-
formou. Pelo currículo, o novo bispo
é um homem muito preparado. Acre-
dito que será muito útil à diocese de
Marília. Vejo a vinda dele como dom de
Deus, necessário para prosseguir o tra-
balho pastoral que a Igreja está pedin-
do. Acho que ele tem toda a condição
de assumir essa missão", concluiu Dom
Osvaldo Giuntini.
Pregador foi Dom Rafael Llanos Cifuentes (no centro, ao lado de Dom Osvaldo)
8. Espiritualidade
Catequistas participam de encontros nas Regiões
Eventos ocorreram em Marília, Dracena e Parapuã, e asses-
sores falaram sobre o encontro com Cristo e "O Ano da Fé".
C
atequistas de toda a dio
cese foram convidados a
participar de manhãs de
espiritualidade nas três Regiões
Pastorais. No dia 1º de maio, o
evento ocorreu na Região I, na
cidade de Marília, e na Região
III, em Dracena. E no dia 5 de
maio, foi a vez de os catequistas
da Região Pastoral II se reuni
rem em Parapuã.
Região I
Cerca de 370 catequistas es
tiveram reunidos na Paróquia
Santo Antônio e o início ocor
reu com uma missa, presidida
pelo assessor do encontro, Pe.
Mauricio Sevilha, de Marília. O
Junho/2013Página 8
sacerdote ressaltou a importân
cia do encontro constante com a
pessoa de Jesus Cristo, especial
mente na vida do catequista. O
evento também contou com a
presença dos padres Ademilson
Luiz Ferreira e Valdemar Cardo
so, de Marília, e Márcio Rios, de
Pompéia.
Região III
A espiritualidade na Região
III ocorreu na Pousada do Bom
Samaritano e foi conduzida pelo
Pe. Valdo Bartolomeu de Santa
na, de Tupi Paulista, que abordou
"O Ano da Fé".
O evento reuniu cerca de 260
participantes e foi animado pelos
Região III: catequistas estiveram na Pousada do Bom Samaritano
"Filhos de Maria", coral de jovens
de Tupi Paulista.
Região II
A Paróquia Imaculada Con
ceição reuniu 350 catequistas,
sendo que o assessor foi o Pe.
Jurandir Fernando Noronha, de
Tupã. O sacerdote também falou
sobre "O Ano da Fé".
Segundo Fernanda Castanha,
coordenadora da Catequese na
Região Pastoral II, o Pe.Jurandir
foi muito feliz na colocação sobre
o tema, "pois, de uma maneira
clara e objetiva, fez os participan
tes refletirem sobre o Documen
to 'Porta Fidei'', não apenas como
um estudo, mas na vivência da
vida do catequista". "Ele tocou
em pontos fundamentais para
que pudéssemos reavivar a fé,
nos animar na missão e em nossa
vida pessoal de cristãos conscien
tes do nosso Batismo", disse.
Também estiveram presentes
à manhã de espiritualidade o Pe.
Nelson Bernardino Lopes, de
Parapuã, assessor da Catequese
na Região, e Regina Zanan
dréa, coordenadora diocesana
da Catequese.
Paróquias continuam realizando
celebrações de entrada na Catequese
C
onfira, a seguir, ima
gens da Celebração de
Entrada na Catequese,
que ocorreu nas paróquias
Imaculado Coração de Maria,
de Inúbia Paulista, São Judas
Tadeu, de Tupã, e no Santuá
rio Sagrado Coração de Jesus,
de Vera Cruz. As celebrações
foram propostas pela Equipe
de Iniciação à Vida Cristã e os
catequizandos foram ungidos
na fronte e no peito e recebe
ram, como presentes, a Bíblia,
o crucifixo e o material de ca
tequese.
01/06 – Missa no Acampamento – Pompéia, às 16h30.
02/06 – Crisma em Tupi Paulista, às 9h.
07/06 – Missa no Seminário Sagrado Coração de Jesus, às 11h.
l Missa em Flórida Paulista, às 19h30.
09/06 – Missa em Pompéia, às 9h30.
10 a 12/06 – Assembleia dos Bispos do Regional Sul I, em
Aparecida.
13/06 – Missa em Junqueirópolis, às 18h.
15/06 – Ordenação Sacerdotal do Diácono Danilo, em Tupã, na
Paróquia São Pedro Apóstolo.
19/06 – Missa na Residência Episcopal para os seminaristas.
Pastoral da Saúde
No dia 26 de maio, a Pastoral da Saúde realizou, em Iacri,
seu encontro diocesano. Cerca de 600 agentes estiveram
reunidos no Recinto de Rodeiros e o tema abordado foi "O
assistente espiritual junto aos doentes: experiências con-
cretas". Quem falou sobre o assunto foi Taciana Castro La
Terva, enfermeira da UTI da Santa Casa de Marília. O en-
contro ocorreu no período da manhã.
INÚBIA PAULISTA
VERA CRUZTUPÃ - SÃO JUDAS
9. Pascom
Comunicação e acolhida
Pe. Valdemar Cardoso
D
e uma coisa o ser
humano pode ter
certeza: é impossível
não comunicar. Todo e qual-
quer tipo de comportamento
é comunicação. Sendo assim,
constata-se que existe uma
grande necessidade de se refle-
tir sobre a realidade da comu-
nicação humana.
A pessoa humana é um
ser que somente se relaciona
através do fenômeno comuni-
cação, seja ele verbal ou não.
Portanto, é importe perceber
e entender as várias formas de
linguagem, a fim de que se te-
nha a chamada boa comunica-
ção boa.
Para se desenvolver uma
boa comunicação boa, é pre-
ciso que aconteça a liberta-
ção de bloqueios, o despertar
da criatividade, o despertar
da espontaneidade e, desse
modo, evitar regras rígidas e
idéias de uma única resposta
certa. Além do mais, é preciso
aprender a interpretar a lin-
guagem do corpo, entender
os gestos, aprender a ouvir e
saber fazer perguntas. E mais.
Ler com eficiência, aprender
a fazer contato e passar infor-
mação, é fundamental no pro-
cesso de uma comunicação de
qualidade.
Esses são apenas alguns
requisitos para uma comuni-
cação eficiente na vida da so-
ciedade e, sobretudo, para os
cristãos e para toda a Igreja.
A comunicação na Igreja
Página 9Junho/2013
CF nas escolas
A equipe paroquial da CF
(Campanha da Fraternidade)
de Tupi Paulista realizou visitas
às escolas, apresentando o tema
"Fraternidade e Juventude" e o
lema "Eis-me aqui, envia-me".
Durante o mês de março, o Pe.
Valdo Bartolomeu de Santana,
pároco da paróquia Nossa Se-
nhora da Glória, acompanha-
do por membros da equipe CF
2013, esteve em algumas esco-
las, onde apresentou o objetivo
geral da Campanha, que é "aco-
lher os jovens no contexto de
mudança de época, propician-
do caminhos para seu protago-
nismo no seguimento de Jesus
Cristo, na vivência eclesial e na
construção de uma socieda-
de fraterna fundamentada na
cultura da vida, da justiça e da
paz".
"A apresentação foi dinâ-
mica, com interação com os
jovens, vídeos, slides e músicas.
Houve uma grande acolhida
por parte dos alunos e direto-
rias das escolas e satisfação por
parte dos membros da equipe
da Campanha da Fraternidade",
revelou o Pe. Valdo Bartolo-
meu de Santana.
50 anos do seminário
No dia 1º de maio, o Se-
minário Diocesano São Pio X
completou 50 anos de existên-
cia. Segundo o reitor, Pe. Mau-
ricio Sevilha, as celebrações
do jubileu de ouro ocorrerão
na primeira semana de agosto,
sendo que no dia 4 se comemo-
ra o Dia do Padre e também o
dia de São João Maria Vianney,
padroeiro dos sacerdotes.
Federação Mariana
O Encontro Diocesano
dos Congregados Marianos
ocorreu no dia 19 de maio, na
Associação da Creche da Vila
Santa Helena, em Parapuã,
com a presença de 92 pessoas.
O evento foi iniciado com a
missa na igreja Imaculada Con-
ceição e foi celebrada pelo Pe.
Nelson Bernardino Lopes. Em
seguida, houve uma carreata
para o local do evento, onde
foram comemorados os 450
anos das congregações maria-
nas em todo o mundo — elas
tem por objetivo a comunhão.
Tudo o que se faz na Igreja e
como Igreja, tem como foco
central levar à experiência da
comunhão. A acolhida não é di-
ferente. Ela acontece na e atra-
vés da comunicação que tam-
bém tem como ponto de chega-
da à comunhão. É por isso que
a palavra acolhida significa dar
acolhida, dar crédito, receber,
aceitar, atender, dar ouvidos, le-
var em consideração, abrigar...
Portanto, acolhida supõe escuta
e diálogo. Saudar e demonstrar
interesse pelas pessoas, agir
com amabilidade, na convivên-
cia do dia-dia e nas celebrações
litúrgicas, são alguns aspectos
que ajudam a cultivar a arte da
acolhida.
Sendo assim, a acolhida é
um ministério que envolve a
ação pastoral missionária e li-
túrgica da Igreja e deve ser in-
serida na Pastoral da Comuni-
cação.
Todos podem e devem ser
acolhedores. A educação, para
acolher bem, requer uma co-
municação com qualidade. A
educação para a comunicação
favorece a
cultura da
a c o l h i d a
dentro e fora
da Igreja.
O desafio
está lançado.
Agora...
Pe. Valde
m a r C a r
doso é as
sessor da
P a s
c o m
( Pa st o r a l
da Comuni
cação).
foram fundadas em 1563, em
Roma, pelo padre jesuíta Jean
Leunis. Esse foi o tema central
da palestra ministrada por Sid-
ney Labegaline. "Foi um encon-
tro celebrativo no qual fizemos
a reflexão da nossa missão como
cristãos marianos. Esta também
foi oportunidade de renovação
da fé, do amor e da disposição
em servir a Deus, a exemplo de
nossa mãe Maria Santíssima", re-
latou Heloísa Helena Pollon de
Souza, presidente da Federação
Mariana da diocese de Marília.
Santa Rita
Em 22 de maio foi come-
morado o Dia de Santa Rita de
Cássia e em Marília, os fiéis pu-
deram participar de três missas,
às 6h, às 15h e às 19h30, na Pa-
róquia Santa Rita de Cássia. Das
três celebrações, participaram
mais de três mil fiéis. A primeira
missa foi celebrada pelo pároco,
Tupi Paulista: Pe. Valdo (direita) apresentou CF 2013 nas escolas
Pe. Luiz Eduardo Cardoso de
Sá, a segunda pelo vigário, Pe.
Luiz Henrique de Araújo, e
a terceira missa foi celebrada
pelo administrador apostóli-
co, Dom Osvaldo Giuntini.
Santificação do Clero
Em 7 de junho, será cele-
brado o Dia de Santificação
do Clero. Os sacerdotes es-
tarão reunidos em dois en-
contros. Na Região I, o clero
se reunirá na Casa de Jesus
Sacerdote, onde o pregador
será o Pe. Ângelo Fornari. Os
padres das Regiões II e III se
reunirão em Irapuru, onde
o momento de reflexão será
conduzido por Dom Estevão
da Divina Misericórdia. Os
dois encontros terão momen-
tos de espiritualidade, ado-
ração eucarística e serão en-
cerrados com um almoço de
confraternização.
Paróquia Santa Rita de Cássia ficou lotada no dia da padroeira
10. São pedro, de tupã
Danilo será ordenado sacerdote em 15 de junho
Junho/2013Página 10
E
stá agendada, para o dia
15 de junho, a ordenação
presbiteral do Diácono
Danilo Nobre dos Santos. A ce-
rimônia será em Tupã, na Paró-
quia São Pedro, e terá início às
19h30. "Em tudo amar e servir"
foi o lema escolhido para o seu
ministério sacerdotal.
Danilo será o último sa-
cerdote a ser ordenado pela
imposição das mãos de Dom
Osvaldo Giuntini, que teve seu
pedido de renúncia aceito pela
Santa Sé e que agora é o admi-
nistrador apostólico da diocese
de Marília. Danilo também re-
cebeu o Sacramento da Crisma
pelas mãos de Dom Osvaldo.
Biografia
Danilo nasceu em Tupã, em
26 de abril de 1986 e é filho
de Edson Soares dos Santos, já
falecido, e de Luísa Aparecida
Vieira Nobre, e irmão de Marí-
lia e Vinicius.
Durante sua adolescência,
teve participação em diversos
grupos e no movimento da
RCC (Renovação Carismáti-
ca Católica). Após ter feito a
experiência do Acampamento
Juvenil em Presidente Prudente
(SP), no ano de 2003, ele sentiu
em seu coração o chamado de
Deus para uma vida mais dedi-
cada àquilo que já lhe trazia mui-
ta satisfação, que era o serviço à
Igreja.
Para discernir melhor seu
chamado, Danilo passou a ter
o acompanhamento vocacional
com o Pe. Wilson Luís Ramos,
então pároco da paróquia São
José, de Tupã.
Seu ingresso no Seminário
Propedêutico São Pio X ocorreu
em fevereiro de 2005. Depois,
cursou filosofia no Seminário
Provincial Sagrado Coração de
Jesus e teologia na Fajopa (Fa-
culdade João Paulo II). Além dos
estágios pastorais nas paróquias,
Mesc: ministros da Região II refletem
sobre a fé no catecismo da Igreja
A
Região Pastoral II
promoveu, no dia 19
de maio, seu encon-
tro de espiritualidade para
Ministros Extraordinários da
Sagrada Comunhão. Aproxi-
madamente 200 ministros es-
tiveram reunidos na Paróquia
São Judas Tadeu, em Tupã.
O tema, "Ano da fé e a fé
no Catecismo da Igreja Cató-
lica", foi apresentado pelo Pe.
Jurandir Fernando Noronha,
pároco da Paróquia São Judas
e membro da Comissão Pasto-
ral para a Liturgia.
"Partindo da Carta Apos-
tólica 'Porta Fidei', do Papa
Emérito Bento XVI, a refle-
xão foi baseada nas referências
sobre a fé presentes no Cate-
cismo. Os participantes refleti-
ram também sobre a exigência
da 'nova evangelização' e a ne-
cessidade de conhecer integral-
mente os conteúdos da fé para
responder melhor aos desafios
atuais da evangelização", relatou
o assessor.
O Pe. Jurandir motivou, ain-
da, a formação de grupos de re-
flexão que podem ser formados
nas comunidades para partilhar
experiências e estudar o Catecis-
mo da Igreja. "Desse modo, a pa-
róquia se torna, de fato, aquela
'comunidade de comunidades',
desejada pela última Assembleia
Geral da CNBB (Conferência
Nacional dos Bispos do Brasil)",
disse.
O encontro foi encerrado
com a adoração ao Santíssimo
Sacramento, presidida pelo Pe.
Luciano Pontes. Em seguida,
foi servido o almoço de con-
fraternização, preparado pelo
MFC (Movimento Familiar
Cristão).
Além dos padres Jurandir
e Luciano, também estiveram
presentes o vigário episcopal da
Região II, Pe. Nelson Bernar-
dino Lopes; o Pe. Miguel João
Borro, da Paróquia Nossa Se-
nhora Auxiliadora, de Tupã; e
o Pe. Marcos Roberto Cesário
da Silva, da Paróquia São José,
de Tupã.
nesse período Danilo também foi
professor do Curso de Teologia
para Leigos.
Sua ordenação diaconal ocor-
reu em 21 de dezembro de 2012
e atualmente, ele exerce seu mi-
nistério diaconal na Paróquia
Santa Antonieta, em Marília, e é
o coordenador diocesano da Pas-
com (Pastoral da Comunicação).
Primeiras missas
Em 16 de junho, dia seguin-
te à ordenação, Danilo celebrará
sua primeira missa às 9h, na Pa-
róquia São José, em Tupã. À noi-
te, às 19h, a celebração será na
Paróquia São Pedro. As demais
missas serão na Paróquia Nossa
Senhora Auxiliadora, de Tupã,
às 19h30 do dia 22; na Paróquia
Santa Antonieta, de Marília, às
19h do dia 23; na comunidade
Nossa Senhora Aparecida, de
Padre Nóbrega, às 19h30 do dia
29; na Paróquia Nossa Senho-
ra de Fátima, de Adamantina,
às 19h do dia 30; na Paróquia
Nossa Senhora de Guadalupe,
de Marília, às 19h do dia 14 de
julho; e na Paróquia Santo Antô-
nio, de Junqueirópolis, às 19h30
do dia 21 de julho.
Avaliação da CF 2013
A Campanha da Fraternidade 2013, que teve como tema
"Fraternidade e Juventude" e como lema "Eis-me aqui, en-
via-me! (Is 6,8)", foi avaliada em encontro estadual reali-
zado em Itaici. Equipes diocesanas estiveram reunidas de
17 a 19 de maio e a diocese de Marília foi representada
pelo seu coordenador, Pe. Marcos Roberto Marques Orte-
ga, pela psicóloga Alessandra Rossi e pelos seminaristas
Adeflor Júnior e André Martins. "Na diocese de Marília, a
campanha deste ano movimentou a juventude, principal-
mente por estar ligada à Jornada Mundial da Juventude. O
destaque é que esta não é uma época de mudanças e, sim,
uma mudança de época, sobretudo pelo fato da valorização
do egocentrismo e é claro que tudo isto está ligado à ve-
locidade da informação nos meios comunicação", disse o
Pe. Marcos. As equipes participaram de diversas palestras,
com temas ligados à juventude, com destaque para "Análise
de Conjuntura" e "Mídias Sociais". Durante o encontro, os
grupos também já tiveram contato com a temática da CF
2014, que será sobre tráfico humano.
Encontro de namorados em Vera Cruz
Em 19 de maio, a Pastoral da Juventude do Santuário Sagra-
do Coração de Jesus, de Vera Cruz, promoveu o 2º Encontro
de Namorados, com o tema "O Teu amor me sustentará!".
O evento ocorreu na Capela Nossa Senhora Aparecida, na
Fazenda Bom Retiro, e contou com a presença de dez casais
de Vera Cruz e de Marília. As pregações foram feitas por
Rafael Augusto Kwiatkoski Vieira e Márcio Rogério de Mo-
rais, da Catedral de São Bento, de Marília. De acordo com
os organizadores, o Encontro de Namorados 2013 foi "uma
grande demonstração do poder de Deus na vida dos casais
de namorados". "Todos saíram com uma vontade de sempre
permanecer no amor daquele que Se deu numa cruz por
nós", disse Guilherme Souza, da equipe de organização.
Pe. Jurandir assessorou evento
11. Marília, lucélia e flórida paulista
Manhãs Vocacionais ocorrem no mês de junho
Eventos reunirão jovens de 15 a 24 anos, que ouvirão tes-
temunhos de religiosos, religiosas, sacerdotes e casais.
N
o mês de junho, o
SAV-PV (Serviço de
Animação Vocacional-
-Pastoral Vocacional) promo-
verá as manhãs vocacionais nas
três Regiões Pastorais da dio-
cese. O objetivo é reunir ado-
lescentes e jovens, de 15 a 29
anos, integrantes de grupos de
jovens, para transmitir a teolo-
gia das vocações.
"Na manhã vocacional, tra-
Página 11Junho/2013
balhamos com testemunhos, de
religiosos, religiosas, casais e sa-
cerdotes. Isso ajuda as pessoas a
entenderem e refletirem melhor.
Queremos auxiliar os adolescen-
tes e jovens a terem um discer-
nimento sobre sua própria voca-
ção", comentou o coordenador
do SAV-PV, Pe. Mauricio Sevilha.
No dia 9 de junho, a manhã
vocacional ocorrerá na Região
I, em Marília. Os jovens estarão
Santo Antônio: paróquia de
Marília celebra padroeiro
Pe. Vinicios Araújo, CSS
S
ão muitos os milagres atri-
buídos a Santo Antônio,
ocorridos tanto em vida,
como após a morte. O santo
nasceu provavelmente no ve-
rão de 1195, com o nome Fer-
nando de Bulhões, perto da Sé
de Lisboa, onde ainda criança
iniciou a sua instrução. Aos 15
anos, entrou para o Mosteiro
de São Vicente de Fora, de Fra-
des Agostinhos, e, mais tarde,
completou a sua educação em
Santa Cruz de Coimbra, tam-
bém da mesma ordem. Após ter
aprendido em Portugal tudo o
que era possível saber naquela
altura, a sua natureza curio-
sa e o seu insaciável desejo de
aprender levaram o jovem a
embarcar para Marrocos, com
a intenção de evangelizar os
povos, dando-lhes a conhecer a
Palavra de Deus. No entanto,
devido a problemas de saúde,
rapidamente, embarcou de re-
gresso a Portugal, onde nunca
chegou, pois o barco, em que
navegava, foi atingido por
uma tempestade e chegou à
Sicília, tendo depois rumado
para o centro da Itália, onde
se encontrava São Francisco
de Assis. Foi companheiro
deste e tornou-se franciscano,
tomando o nome de Antônio.
Começou a manifestar dotes
de orador, tendo ficado famo-
so pela simplicidade e força
dos seus sermões. Santo An-
tônio morreu aos 36 anos e
foi canonizado pelo Papa Gre-
gório IX, um ano apenas após
sua morte.
Pe. Vinicios Araújo, CSS,
é pároco da matriz Santo
Antônio, de Marília.
reunidos no Itra (Instituto Teo-
lógico Rainha dos Apóstolos).
Na Região II, o evento ocor-
rerá em Lucélia, na creche das
Irmãs de São José de Cluny. A
manhã vocacional está marcada
para o dia 16. E no dia 23, será
a vez de os jovens da Região III
participarem da manhã vocacio-
nal na cidade de Flórida Paulista.
As três manhãs de espirituali-
dade serão assessoradas pelo Pe.
Maurício. Elas serão iniciadas às
8h e o encerramento ocorrerá
com almoço.
Fé e Política: evento reúne 90 leigos
O
Centro Diocesano
de Pastoral, em Ma-
rília, sediou, no dia
5 de maio, um encontro de
formação sobre Fé e Política.
Promovido pelo Conselho
Diocesano de Leigos e pela
Comissão de Justiça e Paz, o
evento reuniu 90 pessoas, nú-
mero que superou a expecta-
tiva dos organizadores. Além
de Marília, também estiveram
presentes pessoas de Quintana
e Bastos.
Após a abertura, feita
pelo coordenador diocesano
de pastoral, Pe. Carlos Ro-
berto dos Santos, às 8h30, o
coordenador do Conselho,
Antônio Vieira, acolheu os
participantes que, em segui-
da, ouviram a palestra de Luiz
Carlos Teco, que falou sobre
"Democracia e responsabili-
dade do cidadão". Logo após,
Antônio voltou a falar e fez
uma análise de conjuntura do
Brasil, mencionando também
os problemas existentes na ci-
dade de Marília.
Outro palestrante foi o Pe.
Edson de Oliveira Lima, que
está acompanhando o grupo.
O sacerdote abordou, em sua
fala, os documentos do Con-
cílio Vaticano II, em especial
o Gaudium et spes (Alegrias
e esperanças), e também um
documento escrito pelo Bea-
to Papa João Paulo II, Christi
fidelis laici (Fiéis cristãos lei-
gos). "Fazendo uma alusão à
parábola dos trabalhadores da
vinha, o documento fala que
vinha é o mundo e os trabalha-
dores são todos os batizados, que
assumem seu papel no mundo.
Cada um deve analisar, com suas
atitudes, se já é trabalhador. Tam-
bém ressaltei que o batismo é
nossa carteira de identidade. Ele
nos impele a fazer a semeadura
do Evangelho nos diferentes am-
bientes, seja no campo da políti-
ca, da mídia. E a política está tão
desacreditada que as pessoas não
querem atuar. Mas este também
é um espaço de fé", afirmou o Pe.
Edson.
Um dos objetivos do encon-
tro foi a articulação do Conselho
Diocesano de Leigos. A partir do
encontro, um grupo decidiu se
reunir mensalmente, na terceira
sexta-feira do mês, no CDP. A
primeira reunião ocorreu no dia
17 de maio e serviu para articu-
lar e trabalhar as idéias surgidas
no encontro do dia 5. O grupo
também deverá discutir, men-
Natalício
07/06 – Pe. Miguel João Borro – Tupã.
08/06 – Pe. Clécio Ribeiro – Marília.
09/06 – Pe. Mauricio Pereira Sevilha – Marília.
27/06 – Pe. José Soares de Souza – diocese de Goiás.
Ordenação Presbiteral
08/06 – Pe. Marcos Roberto Marques Ortega – Marília.
20/06 – Pe. Claudinei de Almeida Lima – Quintana.
24/06 – Pe. Gabriel Fortier, RSV – Marília.
28/06 – Fr. Eraldo Bortoleto, OFM Cap – Dracena.
29/06 – Pe. Fernando Canomanuel Abárzuza, SM – Marília.
30/06 – Côn. João Carlos Batista – Marília.
salmente, temas importantes
de repercussão nacional. O Pe.
Edson lembrou, ainda, que o
grupo objetiva a articulação do
Conselho de Leigos também
nas Regiões II e III.
O encontro terminou com
um almoço, servido no salão da
Paróquia Sagrada Família.
Avaliação
Para o Pe. Edson, os leigos
participaram com muito entu-
siasmo. "Fazia tempo que não
havia um encontro assim", disse
o assessor. Além de se surpre-
ender com o número de parti-
cipantes, o coordenador tam-
bém destacou o incentivo por
parte dos padres. "Tivemos uma
reunião antes, pedindo que es-
timulassem a participação dos
leigos. Agradeço a todos que
se empenharam para que o en-
contro tivesse êxito", concluiu
Antônio Vieira.
Trezena e quermesse na matriz Santo Antônio
Por ocasião do dia de Santo Antônio, a Paróquia Santo An-
tônio, de Marília, realizará a Trezena de Santo Antônio, de 31 de
maio a 12 de junho. "Queremos, através da festa do nosso padro-
eiro, nesse Ano da Fé, levar todos que irão participar a uma ex-
periência viva da fé em Jesus Cristo", disse o Pe. Vinicios Araújo.
Cada dia da trezena terá seus paraninfos. Nos dias 7, 8 e 9 de
junho, os paroquianos são convidados a participar da Quermesse
de Santo Antônio. E no dia do padroeiro, 13 de junho, haverá
missas às 7h, 10h, 12h, 16h e às 19h30.
"Fazia tempo que não havia um encontro assim", disse o Pe. Edson
12. 23 de maio
Monsenhor Luiz Antônio Cipolini visita Marília
Junho/2013Página 12
O
Monsenhor Luiz Antônio Cipo-
lini realizou sua primeira visita à
diocese de Marília no dia 23 de
maio. Junto com ele, veio também o bis-
po diocesano de São João da Boa Vista
(SP), Dom Davi Dias Pimentel, o chan-
celer, Pe. Marcos Campanhari, e o leigo
Sérgio.
O novo bispo saiu de sua cidade às 6h
e chegou em Marília por volta das 10h.
Ele esteve na residência episcopal, onde
teve uma conversa privada com Dom Os-
valdo Giuntini, que agora é administra-
dor apostólico. Esta será sua nova mora-
dia. Depois, ele foi até a Cúria Diocesana,
onde irá trabalhar, e também conheceu o
Centro Diocesano de Pastoral. Lá, ele to-
mou conhecimento de todos os trabalhos
realizados e se impressionou com a reali-
zação do Curso de Teologia para Leigos,
que já vem sendo oferecido há 13 anos na
diocese de Marília.
Às 15h, o administrador apostólico
levou o novo bispo até a Catedral Basílica
de São Bento, onde sacerdotes, religiosos,
religiosas, seminaristas e leigos o aguar-
davam. Após um momento de oração,
foi iniciada uma entrevista coletiva, com
a presença de repórteres de canais de TV,
jornais impressos e rádios.
Antes da entrevista, Dom Osvaldo
apresentou o Monsenhor Luiz Antônio e
se disse muito feliz com a nomeação do
seu sucessor.
Logo no início da sua fala, o novo
bispo disse que seu primeiro objetivo é
conhecer todos, principalmente os presbí-
teros, que são os mais próximos ao bispo,
e com quem caminhará junto. Ele se disse
impressionado com a acolhida que rece-
beu nesta sua primeira vinda à diocese de
Marília.
O Monsenhor Luiz Antônio também
revelou o lema de seu episcopado, que é
uma citação do evangelho de São João,
capítulo 15, versículo 9: "Permanecei no
meu amor".
O novo bispo falou sobre juventude,
formação de novos sacerdotes, questões
sociais, e respondeu também perguntas
de leigos e sacerdotes. Uma das pergun-
tas foi sobre a família do Monsenhor Luiz
Antônio. O novo bispo respondeu que
tem seis irmãos, sendo três mulheres e
três homens. E um dos seus irmãos foi,
em 2010, ordenado bispo de Amparo
(SP). O nome dele é Dom Pedro Carlos
Cipolini.
Mesmo ainda não tendo sido ordena-
do, o novo bispo de Marília foi convidado
a participar da Assembleia dos Bispos do
Regional Sul I da CNBB (Conferência
Nacional dos Bispos do Brasil), mas in-
formou que a data coincidirá com o re-
tiro que fará, em preparação à ordenação
episcopal, marcada para 7 de julho, em
São João da Boa Vista. No encerramento
da entrevista coletiva, o Monsenhor Luiz
Antônio convidou todos a participarem
da sua ordenação. "E para aqueles que
não puderem ir, podem participar da mi-
nha posse, que será em 4 de agosto, aqui
em Marília", disse.
A cerimônia de posse ocorrerá às 10h,
no Estádio Municipal Pedro Sola, na Ave-
nida Santo Antônio.
Após a entrevista coletiva, o novo bis-
po se reuniu com seu clero, em uma con-
fraternização no salão paroquial da São
Bento. Seu retorno para São João da Boa
Vista ocorreu em seguida.
"Ficamos muito felizes com este pri-
meiro contato com nosso novo bispo.
Acredito que a expectativa e a alegria des-
te encontro foi de ambas as partes; dele e
nossa. O Monsenhor Luiz Antônio pôde
vislumbrar um pouquinho de sua nova
família diocesana. Aproveitei a oportu-
nidade e lhe disse que estou rezando ao
bom Deus para que ele se apaixone por
nossa diocese", disse o coordenador dio-
cesano de pastoral, Pe. Carlos Roberto
dos Santos.