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Serviços de Apoio no Controle de Infecção




                   Apresentação: Maria Olívia Vaz Fernandes
                   Enfermeira de Controle de Infecção Hospitalar
                   Editora Adjunta do livro “Infecção Hospitalar e
                   suas Interfaces na Área da Saúde” - Vencedor
                   do Prêmio Jabuti 2001
Serviços de Apoio no Controle de Infecção


 – Hospital é um microssistema de atenção à saúde: o enfoque
   é justamente oferecer atendimento global, procurando
   promover uma assistência integrada e humanizada. Este é o
   verdadeiro atendimento de excelência. A principal
   estratégia é o trabalho em equipe.
 – Setores de apoio devem oferecer ações de suporte direto ou
   indireto para suprir a maioria das necessidades básicas e de
   apoio às ações de prevenção, diagnóstico e terapêutica
   durante a internação do paciente
Serviços de Apoio no Controle de Infecção


 Assim, o paciente entra no hospital e necessita de sentir
  segurança em relação:
   – equipes de atendimento; ambiente limpo e sem roedores,
     insetos, formigas; água dentro dos padrões mínimos de
     potabilidade; dieta adequada e livre de contaminação;
     roupas limpas e sem risco de transmitir doenças;
     medicamentos, insumos, artigos médico-hospitalares,
     isentos de risco de provocar infecção no paciente;
     manutenção da estrutura elétrica e hidráulica dos
     equipamentos.
Serviços de Apoio no Controle de Infecção


 Controle de Infecções Hospitalares:
   – Exerce ações de vigilância sanitária contribuindo para o
     aprimoramento das atividades de apoio no hospital
   – Observa os “bastidores” do hospital
   – Pró-ativo: preocupa-se em corrigir as deficiências antes que a
     infecção ocorra
   – Não substitui o papel da supervisão: oferece subsídios para
     melhorar a atuação do setor
   – Respeito ético, moral, legal e técnico com paciente e os
     profissionais que atuam no hospital
Lavanderia e o Controle de Infecção:
                              Histórico


 As roupas sempre foram objeto de preocupação:

    – Characa 3º Séc. a C (médico indiano) recomendava “purificação” de lençóis
      e cobertores com vapor d’água e fumigações
    – Semmelweis detectou outro surto, desta vez relacionado à reutilização de
      roupas sujas por diferentes pacientes, recomendando a sua lavagem e
      cloração
    – Florence verificou que as roupas dos doentes estavam tão sujas que era
      necessário queima-las. Organizou uma lavanderia com o auxilio de
      engenheiros militares, instalou caldeira e empregou as esposas dos soldados
      para lavagem das roupas
Lavanderia:
      A Roupa e a Infecção Hospitalar

– O ser humano elimina, dependendo de sua atividade física de 3.000 a 60.000
   bactérias por minuto, que aderem às fibras dos tecidos e se agitadas, podem ser
   dispersas
– Estudos sobre o risco de transmissão de infecção pela roupa foram relacionados
   à colonização e infecção de recém-nascidos por Staphylococcus e Bacillus
   cereus e infecções urinárias em pacientes com sondagem vesical. Estes estudos
   não confirmaram a roupa como fonte de infecção uma vez que os
   microrganismos foram isolados com maior freqüência nas mãos e em outros
   locais do hospital. Foram descritos 2 surtos de IH em unidade de queimados,
   relacionados a colchões úmidos (furos na cobertura plástica) contaminados com
   Acinetobacter calcoaceticus e Pseudomonas aeruginosa. A troca dos colchões
   resolveu o problema, confirmando a origem do surto
A Roupa Suja como Fonte de Infecção (1)

 Risco de contaminação do ambiente:

    – agitação na remoção da roupa suja (forma aerossóis),

    – extravasamento de líquidos devido ao acondicionamento incorreto do hamper,
       resistência e sobrecarga
    – transporte inadequado

    – barreira de contaminação
 Risco de contaminação de profissionais (momento da manipulação):

    – inalação de aerossóis

    – acidentes com pérfuro-cortantes

    – manipulação inadequada (EPI)
A Roupa Suja como Fonte de Infecção (2)



 Risco de recontaminação da roupa limpa

   – via aérea, devido ao efeito filtro da extratora (evitado pela

     barreira de contaminação)

   – próprio pessoal que trabalha no setor (mãos sujas, lesões de

     pele secretantes ou descamativas)

   – contato da roupa com o piso (umidade, sujidade)

   – Armazenamento
A Roupa Suja como Fonte de Infecção (3)


 Área suja
   – Maior risco de acidente
      • materiais pérfuro- cortantes
   – Classificação da roupa
      • realizar - risco para o funcionário
      • não realizar - risco para o equipamento
   – Paramentação
      • luvas e botas de borracha
      • avental impermeável
      • máscara e óculos (?)
Reprocessamento da Roupa (1)


 O processo de lavagem reduz até 90% da contaminação da
  roupa
   – ação mecânica da água
   – temperatura
   – alteração do pH
   – alvejante (cloro, peróxido)
 Detergente
   – suspensão e remoção da sujidade
   – propriedade germicida
Reprocessamento da Roupa (2)


 Termo-desinfecção
   – 60 graus mata:
       • 3 minutos - Gram negativos
       • 7 minutos - Gram positivos

 Alvejamento
   – Cloro 150 a 250 ppm

 Redução do pH

 Secagem / Passadoria / Calandragem
Medidas de Controle de Infecção
          Relacionadas à Lavanderia (1)

 As roupas utilizadas pelos pacientes devem ser consideradas contaminadas,
   devendo-se acondicionar em local adequado e em hampers resistentes,
   impermeáveis e de cor diferente dos resíduos
 O recolhimento do local de uso deve ser feito de forma a evitar agitação
   das peças (lençóis por exemplo) para não ocorrer dispersão de
   microrganismos
    – proceder ao enrolamento ou dobrar a roupa suja
    – recolhimento próximo ao local de utilização

 A coleta de roupa suja deve ser freqüente, realizada por funcionário
   exclusivo da área suja, em carro específico (lavado diariamente e quando
   necessário), com tampa, sendo necessário utilizar luvas
Medidas de Controle de Infecção
           Relacionadas à Lavanderia (2)

 A área suja deve ter funcionários exclusivos, uniformes específicos e
   utilizar EPI
 Os produtos para o reprocessamento da roupa devem ser aprovados
   pela CCIH
 A limpeza deste setor dever ser diária e quando necessário.
 É fundamental enfatizar para estes funcionários a importância de
   hábitos de higiene adequados e rigorosos, para a prevenção de
   aquisição de infecção. Lavagem das mãos. Manipular maçanetas,
   botões de elevadores, telefones, puxadores de gavetas, torneiras e
   outros fômites sem luvas
 Ações educativas aos funcionários do hospital: descarte adequado de
   PC, colocação de roupas dentro do hamper e todos os temas
   relacionados
Medidas de Controle de Infecção
           Relacionadas à Lavanderia (3)

 Transportar a roupa suja, separada da roupa limpa.

    – Carrinhos identificados, fechados, laváveis e distintos

    – Chute

         • ruptura da embalagem

         • refluxo de ar contaminado

         • dificuldade de limpeza


 Se o serviço é terceirizado, realizar visitas para verificar as condições

   de reprocessamento da roupa, além do transporte, produtos e processos
Medidas de Controle de Infecção
          Relacionadas à Lavanderia (4)

 Área Limpa
   – Ter barreira de contaminação
       • física
       • circulação de ar (efeito filtro da extratora)
       • equipes distintas

   – Evitar recontaminação
       • desinsetização/desratização, telas (Insetos e roedores)
       • limpeza da unidade
       • roupas
            – não tocar o chão
            – acabamento (costuras)
       • funcionários treinados e sem patologias secretantes ou descamativas de de pele
Unidade de Alimentação e Nutrição (UAN)


 Fornecer alimentação adequada às necessidades nutricionais do

   paciente, isenta de contaminação inaceitável.

 biológica: bactérias, vírus, parasitas, fungos, etc

 física: fragmentos de metal, vidro, pedra, etc

 química:produtos de limpeza, antibióticos, aditivos (sulfito), etc

 OMS: 60% das doenças de origem alimentar decorrem de falhas no

   processamento, envolvendo microrganismos e parasitas patogênicos
Principais Fatores que Favorecem a
        Contaminação dos Alimentos (1)

 Alimentos crus com contaminação inicial (aves, carnes, arroz e outros

   grãos, peixes e crustáceos)

 Pessoas infectadas (patologias respiratórias, de pele, diarréia) que

   toquem alimentos que não sejam cozidos ou aquecidos
   inadequadamente

 Contaminação cruzada entre alimentos crus e cozidos

 Limpeza e/ou desinfecção inadequada de equipamentos (fatiadores,

   moedores, tábuas de cortar, facas, recipientes)
Principais Fatores que Favorecem a
        Contaminação dos Alimentos (2)

 Aquisição de alimentos de fontes não seguras (mariscos, leite cru,
   produtos à base de ovos crus, enlatados caseiros de baixa acidez)
 Alimentos ou ingredientes contaminados ingeridos crus (leite, peixe,
   ostras e ovos)
 Recipientes ou dutos feitos de metais pesados utilizados para
   armazenamento de alimentos com alta acidez ou liberação de
   substância tóxica para o alimento
 Alterações no lacre ou rupturas nas latas ou em alimentos embalados
   que favorecem a entrada de microrganismos
 Contaminação durante o armazenamento por exposição a umidade ou
   inundações no local de armazenamento dos alimentos ou dos
   equipamentos
Principais Fatores que Interferem com a
    Sobrevivência dos Microrganismos ou
           Persistência de Toxinas

 Tempo e/ou temperatura inadequada durante a cocção

 Tempo e/ou temperatura inadequada durante o reaquecimento de

   alimentos previamente cozidos

 Características intrínsecas dos alimentos

    – composição (alimento para os microrganismos)

    – disponibilidade de água (alimentos salgados, açúcar)

    – presença de substâncias germicidas (conservantes, antibióticos,etc)
Principais Fatores que Favorecem a
   Multiplicação Microbiana nos Alimentos


 Armazenamento de alimentos por algumas horas em temperaturas de
   risco
 Resfriamento inadequado de alimentos (grandes recipientes na
   geladeira, recipientes com alimentos quentes tampados na geladeira,
   empilhamento de recipientes na geladeira)
 Demora entre a preparação e o consumo, associada a temperaturas de
   armazenamento e práticas inadequadas
 Manutenção a quente inadequada (temperaturas que permitem a
   multiplicação de microrganismos)
 Armazenamento dos alimentos por mais tempo do que o recomendado
   sob refrigeração
Principais Medidas de Controle de
            Contaminação dos Alimentos (1)

 Área física:
   – manter boas condições de higiene
   – manter áreas e utensílios separados para a manipulação
     de alimentos crus e cozidos
   – sanitização de superfícies (piso, bancadas e mesas) com
     hipoclorito de sódio (250 ppm)
   – limpeza dos carrinhos térmicos e de transporte
     diariamente com detergente líquido
Principais Medidas de Controle de
        Contaminação dos Alimentos (2)

 Aquisição de gêneros:
   – Selecionar fornecedores
   – Realizar visitas periódicas
   – Verificar registros e fiscalização dos órgãos oficiais
 Recebimento de gêneros:
   – Avaliar se estão em condições de consumo (registrar em
     documento)
   – Higiene e temperatura do veículo de transporte
       • Congelados: -15º C,
       • Resfriados: 6 a 10º C
       • Refeições transportadas: + de 65º C
Principais Medidas de Controle de
        Contaminação dos Alimentos (3)

 Recebimento de gêneros (cont)
   – Embalagens:
       • registros, prazo de validade, procedência, integridade, consistência (vácuo),
         ferrugens e deformidade
   – Recipientes adequados (transferir para recipientes o setor):
       • polietileno, aço inox
       • não utilizar caixas de papelão ou de madeira para armazenamento (geram
         particulados e veiculam vetores)
       • balança: exclusiva e limpa
   – Uniformes e higiene (observar as mãos) dos entregadores
 Armazenamento:
   – gêneros não perecíveis: ambiente limpo e seco, dispostos em estrados ou
     prateleiras
   – gêneros perecíveis: acondicionar em câmaras frigoríficas, com separação
     entre alimentos crus e pré preparados ou cozidos
Principais Medidas de Controle de
         Contaminação dos Alimentos (4)

 Temperatura ideal para conservação dos alimentos
  perecíveis:
   – congelados: -15 a - 18º C
   – verduras, legumes e frutas: 8 a 10º C
   – pescados: 0º C
   – aves e carnes: 0 a 4º C
   – laticínios e ovos: 6 a 8º C ou de acordo com recomendação do fabricante

 Distribuição dos alimentos:
   – acima de 60ºC ou abaixo de 4º C
   – em casos de pacientes em isolamento, seguir orientações da CCIH
Principais Medidas de Controle de
        Contaminação dos Alimentos (5)

 Funcionários:
  – É fundamental enfatizar para estes funcionários a importância de

    hábitos de higiene adequados e rigorosos, para a prevenção de

    infecção.

  – Patologias diarréicas, respiratórias e cutâneas: procurar serviço

    médico

  – exames periódicos
Principais Medidas de Controle de
         Contaminação dos Alimentos (6)


 Observações:
   – proceder sanitização dos alimentos que serão ingeridos crus com
      hipoclorito de sódio a 250 ppm
   – desprezar adequadamente os resíduos alimentares, mantendo-os livres de
      manipulação de pessoas, insetos e roedores
   – coletar amostra dos alimentos servidos (armazenar por 72 horas em
      geladeira)
   – realizar controle microbiológico da água
   – cuidados com utensílios
   – lavagem das mãos
   – orientar quanto ao preenchimento do saco com resíduos alimentares (2/3)
Principais Medidas de Controle de
         Contaminação dos Alimentos (7)

 Lactário
   – áreas distintas para: paramentação, higienização e produção

   – sanitização de utensílios com hipoclorito de sódio a 150 ppm

   – controle da temperatura da geladeira

   – controle microbiológico periódico das fórmulas

   – higienização das mãos

   – limpeza das superfícies

   – medidas adicionais em situações especiais
Medidas de Controle Relacionadas aos
   Insumos e Artigos Médicos Hospitalares
                    (1)_
 Documentação oficial e outros necessários
 Requerer laudos afins, mesmo além do que é oficial
   – Controle rigoroso da matéria prima, produtos injetáveis
 Testar detalhadamente o produto antes de padronizar
 Realizar visitas periódicas a fornecedores
 Controlar a entrega dos insumos
   – Embalagem, transporte, acondicionamento, temperatura, aspecto
     e outros requisitos
 Controlar o armazenamento interno
   – Poeira, umidade, sujeira, validade, integridade, empilhamento
Medidas de Controle Relacionadas aos
 Insumos e Artigos Médicos Hospitalares (2)

 Controlar a distribuição dos insumos
   – Transportar em carrinhos limpos e exclusivos

   – Fluxo: não misturar no elevador: roupa suja x alimento x resíduo
     x insumos
   – Entregar nas unidades, colocando-os em local seguro (nunca no
     chão)
Limpeza de Superfícies Fixas:
                 Importância

 A contaminação exógena foi importante nos hospitais antes do
  desenvolvimento da assepsia.
 Atualmente a infecção hospitalar é predominantemente
  endógena, em decorrência do desenvolvimento da limpeza
  hospitalar
 A presença de matéria orgânica favorece a proliferação de
  microrganismos e aparecimento de insetos, roedores e outros,
  que podem veicular microrganismos - importância da
  limpeza
Limpeza de Superfícies Fixas:
                    Conceito


 Limpeza pode ser entendida como um processo de remoção de
  sujidade mediante aplicação de energias química, mecânica ou
  térmica, em um determinado período de tempo.
   – química: ação de produtos com a finalidade de limpar através de
     dissolução, dispersão e suspensão da sujeira
   – mecânica: ação física aplicada sobre a superfície para remover a
     sujeira resistente à ação do produto químico (esfregar, friccionar,
     escovar)
   – térmica: ação do calor que reduz a viscosidade da graxa e da
     gordura, facilitando a remoção pela ação química
Principais Fatores que Favorecem a
        Contaminação do Ambiente


 Presença de revestimentos com perda da integridade
 Presença de matéria orgânica sem rápida remoção e/ou
  aplicação incorreta ou ausente de germicida
 Limpeza de área sem a devida divisão de áreas
 Uso de EPI inadequado (mãos enluvadas na maçaneta,
  botão de elevador)
 Técnica de limpeza inadequada (disseminação de
  microrganismos)
 Uso incorreto de recursos (balde com água suja para
  enxágüe, mesmo pano de limpeza utilizado no vaso
  sanitário, na pia e outros locais)
Principais Medidas de Controle de
         Contaminação Relacionadas ao
              Serviço de Limpeza (1)
 Remoção rápida de extravasados com cloro em pó (1% - 10.000ppm)
 Sistematização da limpeza (divisão de áreas com sinalizadores para
   permitir circulação e evitar contato com áreas úmidas), iniciar pela
   área mais limpa (organização do trabalho e evitar disseminação de
   germes)
 Uso de EPI que devem ser utilizados de acordo com a atividade a ser
   realizada (coleta de resíduos, limpeza de abrigos e carros, limpeza
   terminal, etc)
 Desprezar a água suja sempre que necessário e em local apropriado
 Manter o expurgo/DML limpo e organizado
Principais Medidas de Controle de
       Contaminação Relacionadas ao
            Serviço de Limpeza (2)

 Utilização de produtos germicidas com aprovação da
  CCIH
 Acompanhar a aplicação do cronograma de limpeza
  terminal de todas as áreas
 Acompanhar cronograma de desinsetização e controle de
  pragas
 Treinamento dos profissionais de limpeza quanto ao uso
  de EPI, hábitos de higiene pessoal, manipulação de
  maçanetas, botões de elevadores, telefones, puxadores de
  gavetas, torneiras e outros fômites sem luvas
Principais Medidas de Controle de
          Contaminação Relacionadas ao
               Serviço de Limpeza (3)


 Participar na elaboração, implantação e supervisão do Plano de

    Gerenciamento de Resíduos Sólidos de Serviços de Saúde
   Realizar coleta de resíduos com freqüência
   Coletar os resíduos em carros específicos, com tampa
   Limpeza diária dos abrigos, carros de coleta de resíduos e dos carros
    de limpeza
   Transportar adequadamente os sacos de lixo: não encostar no corpo,
    não arrastar, não “ lançar” no carro e nem no abrigo
   Em casos de isolamento, seguir orientações da CCIH
   Verificação de fluxos de transporte: alimentos, roupa, resíduos,
    medicamentos, pacientes, etc
Limpeza:
               Situações Especiais (1)


 Carpetes:
   – a presença de carpetes pode aumentar até 4 vezes o conteúdo
     microbiológico na superfície do piso. Não há porém, evidências
     científicas de que carpetes e tapetes aumentem o risco de IH nas
     unidades de internação. Dificuldade na limpeza e na aplicação de
     produtos, portanto, recomenda-se que sejam restritos no máximo,
     às áreas não críticas
 Cortinas:
   – devem ser evitadas onde são atendidos pacientes. As cortinas
     comuns, principalmente de tecido acumulam sujeira e pó que são
     facilmente dispersos pelo movimento de abertura e fechamento) e
     são difíceis de limpar. Na necessidade de usa-las, optar por
     aquelas de não tecido, que possibilitem a limpeza e remoção de pó
Limpeza:
                Situações Especiais (2)


 Plantas e flores:
   – presença de potenciais patógenos na água dos vasos e
      possibilidade de crescimento de microrganismos em matéria em
      deterioração. As plantas e flores também podem provocar atração
      de insetos . Não há contudo, estudos que relacionem IH com estes
      adornos
   – recomenda-se portanto restrição de locais onde se permita vasos de
      flores e de plantas e freqüência na troca dos vasos
   – os vasos devem ser manipulados com luvas de procedimento e a
      água descartada no expurgo
Controle Integrado de Pragas (1)


 Fatores que favorecem:
  – Deposição inadequada de resíduos
  – Armazenamento impróprio de gêneros
    alimentícios
  – Embalagens
  – Manutenção deficiente da estrutura
  – Más condições de higiene e limpeza
Controle Integrado de Pragas (2)


 Medidas de controle:
   – Áreas de alimentos
       • Arejada e limpa
       • Prateleiras e estrados afastados da parede e piso
       • Fontes de ventilação e ralos protegidos com tela
       • Boas condições de vedação de rejuntes de azulejos, balcões,
         espelhos de interruptores e tomadas
       • Remover freqüentemente gorduras das coifas, fornos e fogões
       • Manter livre de resíduos os ralos e grades de escoamento de líquidos
       • Manter em bom estado de conservação e limpeza os balcões de
         aquecimento, maquinas de refrigerante e suco e utensílios gerais do
         SND
Controle Integrado de Pragas (3)


 Medidas de controle
   – Abrigo de resíduos
      • Deve ser de revestimento de fácil limpeza
      • Local de circulação restrita
      • Fechado
      • Limpo
   – Ralos, grelhas, caixas de gordura
       • Limpas
       • Desobstruídas
       • Sempre que possível tampadas
Controle Integrado de Pragas (4)

 Medidas de controle
   – Realizar inspeções periódicas do edifício
       • Manutenção da estrutura e das instalações que compreendem
            – Estabelecimento e/ou correção de fluxos
            – Revestimento de piso, parede, rodapé e batentes de porta
            – Proteção de ralos e tubulações
            – Descarte de resíduos
       • Aplicação de agentes químicos apropriados por pessoal técnico
         especializado, sendo os produtos registrados em órgãos competentes
       • Ações educativas
            – Envolver todos os profissionais da instituição, bem como os pacientes,
              acompanhantes e visitantes no que diz respeito à manutenção da ordem
              e limpeza das enfermarias (resíduos de alimentos em gavetas, armários)
Água e Filtros


 Limpeza e desinfecção periódica dos reservatórios de água

    – A cada 6 meses – lavar e aplicar cloro

    – Limpeza, retrolavagens periódicas e troca dos filtros de torneiras

    – Controle da potabilidade da água: contagem de colônias e físico-

      química

    – Observar sinais de danos na impermeabilização dos reservatórios

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  • 1. Serviços de Apoio no Controle de Infecção Apresentação: Maria Olívia Vaz Fernandes Enfermeira de Controle de Infecção Hospitalar Editora Adjunta do livro “Infecção Hospitalar e suas Interfaces na Área da Saúde” - Vencedor do Prêmio Jabuti 2001
  • 2. Serviços de Apoio no Controle de Infecção – Hospital é um microssistema de atenção à saúde: o enfoque é justamente oferecer atendimento global, procurando promover uma assistência integrada e humanizada. Este é o verdadeiro atendimento de excelência. A principal estratégia é o trabalho em equipe. – Setores de apoio devem oferecer ações de suporte direto ou indireto para suprir a maioria das necessidades básicas e de apoio às ações de prevenção, diagnóstico e terapêutica durante a internação do paciente
  • 3. Serviços de Apoio no Controle de Infecção  Assim, o paciente entra no hospital e necessita de sentir segurança em relação: – equipes de atendimento; ambiente limpo e sem roedores, insetos, formigas; água dentro dos padrões mínimos de potabilidade; dieta adequada e livre de contaminação; roupas limpas e sem risco de transmitir doenças; medicamentos, insumos, artigos médico-hospitalares, isentos de risco de provocar infecção no paciente; manutenção da estrutura elétrica e hidráulica dos equipamentos.
  • 4. Serviços de Apoio no Controle de Infecção  Controle de Infecções Hospitalares: – Exerce ações de vigilância sanitária contribuindo para o aprimoramento das atividades de apoio no hospital – Observa os “bastidores” do hospital – Pró-ativo: preocupa-se em corrigir as deficiências antes que a infecção ocorra – Não substitui o papel da supervisão: oferece subsídios para melhorar a atuação do setor – Respeito ético, moral, legal e técnico com paciente e os profissionais que atuam no hospital
  • 5. Lavanderia e o Controle de Infecção: Histórico  As roupas sempre foram objeto de preocupação: – Characa 3º Séc. a C (médico indiano) recomendava “purificação” de lençóis e cobertores com vapor d’água e fumigações – Semmelweis detectou outro surto, desta vez relacionado à reutilização de roupas sujas por diferentes pacientes, recomendando a sua lavagem e cloração – Florence verificou que as roupas dos doentes estavam tão sujas que era necessário queima-las. Organizou uma lavanderia com o auxilio de engenheiros militares, instalou caldeira e empregou as esposas dos soldados para lavagem das roupas
  • 6. Lavanderia: A Roupa e a Infecção Hospitalar – O ser humano elimina, dependendo de sua atividade física de 3.000 a 60.000 bactérias por minuto, que aderem às fibras dos tecidos e se agitadas, podem ser dispersas – Estudos sobre o risco de transmissão de infecção pela roupa foram relacionados à colonização e infecção de recém-nascidos por Staphylococcus e Bacillus cereus e infecções urinárias em pacientes com sondagem vesical. Estes estudos não confirmaram a roupa como fonte de infecção uma vez que os microrganismos foram isolados com maior freqüência nas mãos e em outros locais do hospital. Foram descritos 2 surtos de IH em unidade de queimados, relacionados a colchões úmidos (furos na cobertura plástica) contaminados com Acinetobacter calcoaceticus e Pseudomonas aeruginosa. A troca dos colchões resolveu o problema, confirmando a origem do surto
  • 7. A Roupa Suja como Fonte de Infecção (1)  Risco de contaminação do ambiente: – agitação na remoção da roupa suja (forma aerossóis), – extravasamento de líquidos devido ao acondicionamento incorreto do hamper, resistência e sobrecarga – transporte inadequado – barreira de contaminação  Risco de contaminação de profissionais (momento da manipulação): – inalação de aerossóis – acidentes com pérfuro-cortantes – manipulação inadequada (EPI)
  • 8. A Roupa Suja como Fonte de Infecção (2)  Risco de recontaminação da roupa limpa – via aérea, devido ao efeito filtro da extratora (evitado pela barreira de contaminação) – próprio pessoal que trabalha no setor (mãos sujas, lesões de pele secretantes ou descamativas) – contato da roupa com o piso (umidade, sujidade) – Armazenamento
  • 9. A Roupa Suja como Fonte de Infecção (3)  Área suja – Maior risco de acidente • materiais pérfuro- cortantes – Classificação da roupa • realizar - risco para o funcionário • não realizar - risco para o equipamento – Paramentação • luvas e botas de borracha • avental impermeável • máscara e óculos (?)
  • 10. Reprocessamento da Roupa (1)  O processo de lavagem reduz até 90% da contaminação da roupa – ação mecânica da água – temperatura – alteração do pH – alvejante (cloro, peróxido)  Detergente – suspensão e remoção da sujidade – propriedade germicida
  • 11. Reprocessamento da Roupa (2)  Termo-desinfecção – 60 graus mata: • 3 minutos - Gram negativos • 7 minutos - Gram positivos  Alvejamento – Cloro 150 a 250 ppm  Redução do pH  Secagem / Passadoria / Calandragem
  • 12. Medidas de Controle de Infecção Relacionadas à Lavanderia (1)  As roupas utilizadas pelos pacientes devem ser consideradas contaminadas, devendo-se acondicionar em local adequado e em hampers resistentes, impermeáveis e de cor diferente dos resíduos  O recolhimento do local de uso deve ser feito de forma a evitar agitação das peças (lençóis por exemplo) para não ocorrer dispersão de microrganismos – proceder ao enrolamento ou dobrar a roupa suja – recolhimento próximo ao local de utilização  A coleta de roupa suja deve ser freqüente, realizada por funcionário exclusivo da área suja, em carro específico (lavado diariamente e quando necessário), com tampa, sendo necessário utilizar luvas
  • 13. Medidas de Controle de Infecção Relacionadas à Lavanderia (2)  A área suja deve ter funcionários exclusivos, uniformes específicos e utilizar EPI  Os produtos para o reprocessamento da roupa devem ser aprovados pela CCIH  A limpeza deste setor dever ser diária e quando necessário.  É fundamental enfatizar para estes funcionários a importância de hábitos de higiene adequados e rigorosos, para a prevenção de aquisição de infecção. Lavagem das mãos. Manipular maçanetas, botões de elevadores, telefones, puxadores de gavetas, torneiras e outros fômites sem luvas  Ações educativas aos funcionários do hospital: descarte adequado de PC, colocação de roupas dentro do hamper e todos os temas relacionados
  • 14. Medidas de Controle de Infecção Relacionadas à Lavanderia (3)  Transportar a roupa suja, separada da roupa limpa. – Carrinhos identificados, fechados, laváveis e distintos – Chute • ruptura da embalagem • refluxo de ar contaminado • dificuldade de limpeza  Se o serviço é terceirizado, realizar visitas para verificar as condições de reprocessamento da roupa, além do transporte, produtos e processos
  • 15. Medidas de Controle de Infecção Relacionadas à Lavanderia (4)  Área Limpa – Ter barreira de contaminação • física • circulação de ar (efeito filtro da extratora) • equipes distintas – Evitar recontaminação • desinsetização/desratização, telas (Insetos e roedores) • limpeza da unidade • roupas – não tocar o chão – acabamento (costuras) • funcionários treinados e sem patologias secretantes ou descamativas de de pele
  • 16. Unidade de Alimentação e Nutrição (UAN)  Fornecer alimentação adequada às necessidades nutricionais do paciente, isenta de contaminação inaceitável.  biológica: bactérias, vírus, parasitas, fungos, etc  física: fragmentos de metal, vidro, pedra, etc  química:produtos de limpeza, antibióticos, aditivos (sulfito), etc  OMS: 60% das doenças de origem alimentar decorrem de falhas no processamento, envolvendo microrganismos e parasitas patogênicos
  • 17. Principais Fatores que Favorecem a Contaminação dos Alimentos (1)  Alimentos crus com contaminação inicial (aves, carnes, arroz e outros grãos, peixes e crustáceos)  Pessoas infectadas (patologias respiratórias, de pele, diarréia) que toquem alimentos que não sejam cozidos ou aquecidos inadequadamente  Contaminação cruzada entre alimentos crus e cozidos  Limpeza e/ou desinfecção inadequada de equipamentos (fatiadores, moedores, tábuas de cortar, facas, recipientes)
  • 18. Principais Fatores que Favorecem a Contaminação dos Alimentos (2)  Aquisição de alimentos de fontes não seguras (mariscos, leite cru, produtos à base de ovos crus, enlatados caseiros de baixa acidez)  Alimentos ou ingredientes contaminados ingeridos crus (leite, peixe, ostras e ovos)  Recipientes ou dutos feitos de metais pesados utilizados para armazenamento de alimentos com alta acidez ou liberação de substância tóxica para o alimento  Alterações no lacre ou rupturas nas latas ou em alimentos embalados que favorecem a entrada de microrganismos  Contaminação durante o armazenamento por exposição a umidade ou inundações no local de armazenamento dos alimentos ou dos equipamentos
  • 19. Principais Fatores que Interferem com a Sobrevivência dos Microrganismos ou Persistência de Toxinas  Tempo e/ou temperatura inadequada durante a cocção  Tempo e/ou temperatura inadequada durante o reaquecimento de alimentos previamente cozidos  Características intrínsecas dos alimentos – composição (alimento para os microrganismos) – disponibilidade de água (alimentos salgados, açúcar) – presença de substâncias germicidas (conservantes, antibióticos,etc)
  • 20. Principais Fatores que Favorecem a Multiplicação Microbiana nos Alimentos  Armazenamento de alimentos por algumas horas em temperaturas de risco  Resfriamento inadequado de alimentos (grandes recipientes na geladeira, recipientes com alimentos quentes tampados na geladeira, empilhamento de recipientes na geladeira)  Demora entre a preparação e o consumo, associada a temperaturas de armazenamento e práticas inadequadas  Manutenção a quente inadequada (temperaturas que permitem a multiplicação de microrganismos)  Armazenamento dos alimentos por mais tempo do que o recomendado sob refrigeração
  • 21. Principais Medidas de Controle de Contaminação dos Alimentos (1)  Área física: – manter boas condições de higiene – manter áreas e utensílios separados para a manipulação de alimentos crus e cozidos – sanitização de superfícies (piso, bancadas e mesas) com hipoclorito de sódio (250 ppm) – limpeza dos carrinhos térmicos e de transporte diariamente com detergente líquido
  • 22. Principais Medidas de Controle de Contaminação dos Alimentos (2)  Aquisição de gêneros: – Selecionar fornecedores – Realizar visitas periódicas – Verificar registros e fiscalização dos órgãos oficiais  Recebimento de gêneros: – Avaliar se estão em condições de consumo (registrar em documento) – Higiene e temperatura do veículo de transporte • Congelados: -15º C, • Resfriados: 6 a 10º C • Refeições transportadas: + de 65º C
  • 23. Principais Medidas de Controle de Contaminação dos Alimentos (3)  Recebimento de gêneros (cont) – Embalagens: • registros, prazo de validade, procedência, integridade, consistência (vácuo), ferrugens e deformidade – Recipientes adequados (transferir para recipientes o setor): • polietileno, aço inox • não utilizar caixas de papelão ou de madeira para armazenamento (geram particulados e veiculam vetores) • balança: exclusiva e limpa – Uniformes e higiene (observar as mãos) dos entregadores  Armazenamento: – gêneros não perecíveis: ambiente limpo e seco, dispostos em estrados ou prateleiras – gêneros perecíveis: acondicionar em câmaras frigoríficas, com separação entre alimentos crus e pré preparados ou cozidos
  • 24. Principais Medidas de Controle de Contaminação dos Alimentos (4)  Temperatura ideal para conservação dos alimentos perecíveis: – congelados: -15 a - 18º C – verduras, legumes e frutas: 8 a 10º C – pescados: 0º C – aves e carnes: 0 a 4º C – laticínios e ovos: 6 a 8º C ou de acordo com recomendação do fabricante  Distribuição dos alimentos: – acima de 60ºC ou abaixo de 4º C – em casos de pacientes em isolamento, seguir orientações da CCIH
  • 25. Principais Medidas de Controle de Contaminação dos Alimentos (5)  Funcionários: – É fundamental enfatizar para estes funcionários a importância de hábitos de higiene adequados e rigorosos, para a prevenção de infecção. – Patologias diarréicas, respiratórias e cutâneas: procurar serviço médico – exames periódicos
  • 26. Principais Medidas de Controle de Contaminação dos Alimentos (6)  Observações: – proceder sanitização dos alimentos que serão ingeridos crus com hipoclorito de sódio a 250 ppm – desprezar adequadamente os resíduos alimentares, mantendo-os livres de manipulação de pessoas, insetos e roedores – coletar amostra dos alimentos servidos (armazenar por 72 horas em geladeira) – realizar controle microbiológico da água – cuidados com utensílios – lavagem das mãos – orientar quanto ao preenchimento do saco com resíduos alimentares (2/3)
  • 27. Principais Medidas de Controle de Contaminação dos Alimentos (7)  Lactário – áreas distintas para: paramentação, higienização e produção – sanitização de utensílios com hipoclorito de sódio a 150 ppm – controle da temperatura da geladeira – controle microbiológico periódico das fórmulas – higienização das mãos – limpeza das superfícies – medidas adicionais em situações especiais
  • 28. Medidas de Controle Relacionadas aos Insumos e Artigos Médicos Hospitalares (1)_  Documentação oficial e outros necessários  Requerer laudos afins, mesmo além do que é oficial – Controle rigoroso da matéria prima, produtos injetáveis  Testar detalhadamente o produto antes de padronizar  Realizar visitas periódicas a fornecedores  Controlar a entrega dos insumos – Embalagem, transporte, acondicionamento, temperatura, aspecto e outros requisitos  Controlar o armazenamento interno – Poeira, umidade, sujeira, validade, integridade, empilhamento
  • 29. Medidas de Controle Relacionadas aos Insumos e Artigos Médicos Hospitalares (2)  Controlar a distribuição dos insumos – Transportar em carrinhos limpos e exclusivos – Fluxo: não misturar no elevador: roupa suja x alimento x resíduo x insumos – Entregar nas unidades, colocando-os em local seguro (nunca no chão)
  • 30. Limpeza de Superfícies Fixas: Importância  A contaminação exógena foi importante nos hospitais antes do desenvolvimento da assepsia.  Atualmente a infecção hospitalar é predominantemente endógena, em decorrência do desenvolvimento da limpeza hospitalar  A presença de matéria orgânica favorece a proliferação de microrganismos e aparecimento de insetos, roedores e outros, que podem veicular microrganismos - importância da limpeza
  • 31. Limpeza de Superfícies Fixas: Conceito  Limpeza pode ser entendida como um processo de remoção de sujidade mediante aplicação de energias química, mecânica ou térmica, em um determinado período de tempo. – química: ação de produtos com a finalidade de limpar através de dissolução, dispersão e suspensão da sujeira – mecânica: ação física aplicada sobre a superfície para remover a sujeira resistente à ação do produto químico (esfregar, friccionar, escovar) – térmica: ação do calor que reduz a viscosidade da graxa e da gordura, facilitando a remoção pela ação química
  • 32. Principais Fatores que Favorecem a Contaminação do Ambiente  Presença de revestimentos com perda da integridade  Presença de matéria orgânica sem rápida remoção e/ou aplicação incorreta ou ausente de germicida  Limpeza de área sem a devida divisão de áreas  Uso de EPI inadequado (mãos enluvadas na maçaneta, botão de elevador)  Técnica de limpeza inadequada (disseminação de microrganismos)  Uso incorreto de recursos (balde com água suja para enxágüe, mesmo pano de limpeza utilizado no vaso sanitário, na pia e outros locais)
  • 33. Principais Medidas de Controle de Contaminação Relacionadas ao Serviço de Limpeza (1)  Remoção rápida de extravasados com cloro em pó (1% - 10.000ppm)  Sistematização da limpeza (divisão de áreas com sinalizadores para permitir circulação e evitar contato com áreas úmidas), iniciar pela área mais limpa (organização do trabalho e evitar disseminação de germes)  Uso de EPI que devem ser utilizados de acordo com a atividade a ser realizada (coleta de resíduos, limpeza de abrigos e carros, limpeza terminal, etc)  Desprezar a água suja sempre que necessário e em local apropriado  Manter o expurgo/DML limpo e organizado
  • 34. Principais Medidas de Controle de Contaminação Relacionadas ao Serviço de Limpeza (2)  Utilização de produtos germicidas com aprovação da CCIH  Acompanhar a aplicação do cronograma de limpeza terminal de todas as áreas  Acompanhar cronograma de desinsetização e controle de pragas  Treinamento dos profissionais de limpeza quanto ao uso de EPI, hábitos de higiene pessoal, manipulação de maçanetas, botões de elevadores, telefones, puxadores de gavetas, torneiras e outros fômites sem luvas
  • 35. Principais Medidas de Controle de Contaminação Relacionadas ao Serviço de Limpeza (3)  Participar na elaboração, implantação e supervisão do Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos de Serviços de Saúde  Realizar coleta de resíduos com freqüência  Coletar os resíduos em carros específicos, com tampa  Limpeza diária dos abrigos, carros de coleta de resíduos e dos carros de limpeza  Transportar adequadamente os sacos de lixo: não encostar no corpo, não arrastar, não “ lançar” no carro e nem no abrigo  Em casos de isolamento, seguir orientações da CCIH  Verificação de fluxos de transporte: alimentos, roupa, resíduos, medicamentos, pacientes, etc
  • 36. Limpeza: Situações Especiais (1)  Carpetes: – a presença de carpetes pode aumentar até 4 vezes o conteúdo microbiológico na superfície do piso. Não há porém, evidências científicas de que carpetes e tapetes aumentem o risco de IH nas unidades de internação. Dificuldade na limpeza e na aplicação de produtos, portanto, recomenda-se que sejam restritos no máximo, às áreas não críticas  Cortinas: – devem ser evitadas onde são atendidos pacientes. As cortinas comuns, principalmente de tecido acumulam sujeira e pó que são facilmente dispersos pelo movimento de abertura e fechamento) e são difíceis de limpar. Na necessidade de usa-las, optar por aquelas de não tecido, que possibilitem a limpeza e remoção de pó
  • 37. Limpeza: Situações Especiais (2)  Plantas e flores: – presença de potenciais patógenos na água dos vasos e possibilidade de crescimento de microrganismos em matéria em deterioração. As plantas e flores também podem provocar atração de insetos . Não há contudo, estudos que relacionem IH com estes adornos – recomenda-se portanto restrição de locais onde se permita vasos de flores e de plantas e freqüência na troca dos vasos – os vasos devem ser manipulados com luvas de procedimento e a água descartada no expurgo
  • 38. Controle Integrado de Pragas (1)  Fatores que favorecem: – Deposição inadequada de resíduos – Armazenamento impróprio de gêneros alimentícios – Embalagens – Manutenção deficiente da estrutura – Más condições de higiene e limpeza
  • 39. Controle Integrado de Pragas (2)  Medidas de controle: – Áreas de alimentos • Arejada e limpa • Prateleiras e estrados afastados da parede e piso • Fontes de ventilação e ralos protegidos com tela • Boas condições de vedação de rejuntes de azulejos, balcões, espelhos de interruptores e tomadas • Remover freqüentemente gorduras das coifas, fornos e fogões • Manter livre de resíduos os ralos e grades de escoamento de líquidos • Manter em bom estado de conservação e limpeza os balcões de aquecimento, maquinas de refrigerante e suco e utensílios gerais do SND
  • 40. Controle Integrado de Pragas (3)  Medidas de controle – Abrigo de resíduos • Deve ser de revestimento de fácil limpeza • Local de circulação restrita • Fechado • Limpo – Ralos, grelhas, caixas de gordura • Limpas • Desobstruídas • Sempre que possível tampadas
  • 41. Controle Integrado de Pragas (4)  Medidas de controle – Realizar inspeções periódicas do edifício • Manutenção da estrutura e das instalações que compreendem – Estabelecimento e/ou correção de fluxos – Revestimento de piso, parede, rodapé e batentes de porta – Proteção de ralos e tubulações – Descarte de resíduos • Aplicação de agentes químicos apropriados por pessoal técnico especializado, sendo os produtos registrados em órgãos competentes • Ações educativas – Envolver todos os profissionais da instituição, bem como os pacientes, acompanhantes e visitantes no que diz respeito à manutenção da ordem e limpeza das enfermarias (resíduos de alimentos em gavetas, armários)
  • 42. Água e Filtros  Limpeza e desinfecção periódica dos reservatórios de água – A cada 6 meses – lavar e aplicar cloro – Limpeza, retrolavagens periódicas e troca dos filtros de torneiras – Controle da potabilidade da água: contagem de colônias e físico- química – Observar sinais de danos na impermeabilização dos reservatórios