2. Nematódeos - infecção oral
Nematódeos infecção
• Características gerais
– É agente da chamada “opilação” ou
“amarelão”
– Nematódeos em grande quantidade
provocam anemia
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7. Nematódeos - infecção muco-cutânea
Nematódeos infecção muco-cutânea
• Biologia
– Morfologia
• O parasito adulto tem corpo cilíndrico e
curvado como um anzol;
• Tamanho do verme adulto varia 0,8-1,3 cm;
– Hospedeiro: homem
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9. Nematódeos - infecção muco-cutânea
Nematódeos infecção muco-cutânea
• Biologia
– Ciclo (Monoxênico)
• Ovos são eliminados com as fezes:
• A eclosão dos ovos se dá no ambiente; em 3 semanas
forma-se a larva filarióide ou infectante;
• Penetração cutânea ou mucosa da larva infectante;
migração pelos vasos sangüíneos até o pulmão;
• Última muda larval no pulmão; adultos migram até o
intestino (duodeno e jejuno) onde se desenvolvem;
• Acasalamento dos parasitos adultos e ovipostura.
10. Nematódeos - infecção muco-cutânea
Nematódeos infecção muco-cutânea
• Biologia
– PPP: 35-55 dias
– Nutrição: adultos euritróficos*
– Infectividade
• A produção diária de ovos varia de 9 a 20.000 ovos;
• Peri-domicílio é área importante de transmissão em
áreas de alta endemicidade, principalmente rural;
• As larvas vivem meses em ambientes úmidos e
sombreados, mas poucas semanas em ambientes secos
e quentes;
• Ocorre infecção transplacentária e transmamária;
• Dormência dos parasitos pode provocar manifestações
intermitentes;
11. Nematódeos - infecção muco-cutânea
Nematódeos infecção muco-cutânea
• Patologia
– Penetração no hospedeiro
• Dermatite e lesões pápulo-eritematosas (só em ataques
maciços)
– Migração pulmonar
• Infiltrado pulmonar eosinofílico brando
– Lesões intestinais
• Ingestão de fragmentos de mucosa
• Perda de sangue (0,03-0,3 ml/larva/dia)
• Inflamação da porção ulcerada da mucosa
• Hipo-proteinemia
– Localização errática
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15. Nematódeos - infecção muco-cutânea
Nematódeos infecção muco-cutânea
• Sinais e sintomas
– Eritema e prurido em área endemes (“micuim”);
– Síndrome de Loeffler;
• Menos intensa que na ascaríase
– Alterações gerais (febre, inapetência e perda de
peso); em crianças pode provocar edemas,
quando associado com alimentação deficiente ou
parasitismo elevado;
– Em casos graves associados com subnutrição:
• Asma, coriza, anemia, emagrecimento, irritabilidade;
• Cansaço, mialgias, cefaléia; dor epigástrica, vômitos e
cólica.
– Eosinofilia (10 a 30%).
16. Nematódeos - infecção muco-cutânea
Nematódeos infecção muco-cutânea
• Diagnóstico
– Clínico
– Laboratorial
• EPF (sedimentação); pode levar a resultados negativos
e várias coletas para confirmação.
• Tratamento
– Medidas preventivas
• Correção alimentar, suplementação com ferro e
vitaminas
– Medidas terapêuticas
• Benzimidazóis
– Mebendazol, Albendazol
17. Nematódeos - infecção muco-cutânea
Nematódeos infecção muco-cutânea
• Epidemiologia
– É cosmopolita (regiões quentes e úmidas);
– Prevalência variável (depende das
condições ambientais e sociais);
– Atualmente tem característica mais rural;
– Melhoria geral das condições básicas
• Uso de calçados
• Melhoria da dieta
• Maior disponibilidade de anti-helmínticos
18. Nematódeos - infecção muco-cutânea
Nematódeos infecção muco-cutânea
• Larva Migrans Cutânea (LMC)
– A larva migrans cutânea é a doença
provocada pela migração errática das
larvas imaturas de ancilostomídeos do cão
e do gato denominados Ancylostoma
caninum e A. braziliensis.
19. Nematódeos - infecção muco-cutânea
Nematódeos infecção muco-cutânea
• Biologia
– Morfologia
• Os parasitos adultos são bastante semelhante
ao ancilostomídeos do homem, diferindo
destes principalmente pela fórmula dentária na
cápsula bucal;
– Hospedeiro:
• Cão e gato são os hospedeiros naturais;
• A infecção do homem é acidental, sendo que o
verme jamais chega ao estádio adulto.
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23. Nematódeos - infecção muco-cutânea
Nematódeos infecção muco-cutânea
• Biologia
– Ciclo
• O ciclo dos ancilostomídeos dos animais é semelhante
aos do homem, entretanto, desenvolve-se naturalmente
só no cão e no gato.
• Quando ocorre a penetração da larva infectante desses
nematódeos na pele do homem, ocorre migração
errática nesse local. As larvas não conseguem atingir a
circulação sanguínea, nem o peritônio, de modo que não
chegam ao pulmão para completar sua maturação e
permanecem em migração.
24. Nematódeos - infecção muco-cutânea
Nematódeos infecção muco-cutânea
• Biologia
– Infectividade:
• As larvas dos ancilostomídeos do cão e do
gato dependem das mesmas condições para
sobrevivência das larvas dos ancilostomídeos
do homem (solo sombreado e úmido).
• A migração larval é interrompida naturalmente
de duas maneiras:
– Exaustão das reservas larvais;
– Isolamento da larva por formação de granuloma.
25. Nematódeos - infecção muco-cutânea
Nematódeos infecção muco-cutânea
• Patologia
– Ação mecânico
• A migração ativa da larva pelos tecidos pode
provocar intensa ação inflamatória no local de
passagem, também denominada de dermatite
serpiginosa.
– Ação imuno/tóxica
• Durante a migração tecidual errática pela pele,
a larva imatura libera toxinas que induzem
resposta imune e eosinofilia elevada.
26. Nematódeos - infecção muco-cutânea
Nematódeos infecção muco-cutânea
• Manifestações
– A manifestação característica da larva migrans
visceral é a inflamação em forma de traço que se
desloca erraticamente pela pele (dermatite
serpiginosa).
• Diagnóstico
– Clínico: observação direta da lesão serpiginosa é
patognomônica da infecção por LMC.
– Laboratorial: biópsia; não é utilizada de modo
rotineiro.
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30. Nematódeos - infecção muco-cutânea
Nematódeos infecção muco-cutânea
• Terapêutica
– Albendazol e Ivermectina*
• Atualmente ambas drogas são consideradas de primeira
escolha na LMC, entretanto, a toxicidade desses
medicamentos ainda esta sob investigação pelo FDA.
– Tiabendazol
• Epidemiologia
– A difusão do cão como animal de companhia
torna este parasito cosmopolita;
– Seu controle deve ser baseado diretamente no
tratamento da população de cães e gatos
infectados e no controle de geo-helmintos.