Ficámos com o falecimento da minha avó.
Tive que reconhecer o corpo, que ir comprar roupa para lhe vestir para ir no caixão, tive que escolher o caixão, sempre sozinha com a minha mãe.
Fizemos o velório sozinhas as 2, sem ninguém. Por volta das 4, 5 da manha consegui convencer a minha mãe a irmos para casa descansar pois estava muito frio e o dia seguinte ia ser muito duro.
No dia do enterro, assistimos à missa e eu cada vez mais me ia consciencializando de que nunca mais veria a minha avó. O meu pai chegou no dia do funeral e tentou dar-me o apoio possível mas eu estava inconformada, nem ao enterro consegui assistir de tanto que chorava.
3. Ficámos com o falecimento da minha avó.
Tive que reconhecer o corpo, que ir comprar
roupa para lhe vestir para ir no caixão, tive que
escolher o caixão, sempre sozinha com a
minha mãe.
Fizemos o velório sozinhas as 2, sem ninguém.
Por volta das 4, 5 da manha consegui
convencer a minha mãe a irmos para casa
descansar pois estava muito frio e o dia
seguinte ia ser muito duro.
No dia do enterro, assistimos à missa e eu cada
vez mais me ia consciencializando de que
nunca mais veria a minha avó. O meu pai
chegou no dia do funeral e tentou dar-me o
apoio possível mas eu estava inconformada,
nem ao enterro consegui assistir de tanto que
chorava.
4. Tínhamos mudado de casa há pouco tempo,
onde vivi sozinha durante um mês, tinha-me
zangado com a minha mãe até que foi
despejada da outra casa pois quem tinha
direito a ela era a minha avó e ela foi
literalmente despejada e veio viver para a
minha casa.
Com a morte da minha avó, entrei numa
depressão profunda, só chorava, não queria
ver nem estar com ninguém, deixei de comer,
não tinha dinheiro nem vontade de comer.
Desisto do negócio que tinha, entrei em baixa
psiquiátrica e estive 3 meses em casa a sofrer
com a morte da minha avó, sem dinheiro para
nada, sem ter para pagar a renda da casa, a
caução, comida, nada…
Andei assim este tempo todo até chegar um
dia em que resolvi que não podia continuar
assim e resolvi voltar ao trabalho.
5. Quando regressei ao trabalho, houve 2 ou 3
pessoas que vieram ter comigo com dinheiro
na mão dizendo que sabiam pelo que estava a
passar e que queriam ajudar e eu desatava a
chorar de agradecimento…eles não percebiam
porque chorava, mas eu chorava…nunca
ninguém me tinha ajudado e eu não estava
habituada a isso e fiquei-lhes grata para o
resto da vida, eles nem imaginam o quanto
lhes fiquei grata…
Lá fui recuperando e a minha vida foi
melhorando…
Comecei a sair com amigas para me divertir,
não queria saber de rapazes ou namorados, lá
ia tendo um ou outro mas coisa que durava
pouco tempo…
6. Havia um rapaz que pertencia ao nosso grupo
que toda a vida julguei que não gostava nada
de mim, estava sempre a embirrar comigo…
Um dia, estava eu muito aborrecida e ele veio
ter comigo. E eu pensei que ele vinha embirrar
comigo… mas ele queria saber o que eu tinha…
Não percebi nada!
Descobri que esse rapaz gostava de mim! E
também ele achava que eu não gostava dele…
Acabámos por ficar juntos. Nunca chegamos a
namorar pois no dia em que começámos a
namorar, foi o dia em que me juntei com ele…
Engraçado…
7. A minha mãe não aceitou a situação, acabei
por sair da minha casa e deixá-la lá.
Mudei de casa com ele, deixei-a para trás,
optei por o escolher a ele, a minha mãe não
me deu outra escolha…
Cerca de ano e meio resolvemos engravidar…
Foi a altura mais divertida da minha vida…
Passava a vida atrás dele para ver se
engravidava e isto durou 2 meses, com ele a
fugir de mim e eu atrás dele…
Só o que fazíamos era rir e o miúdo acabou por
pegar.
Depois resolvemos durante a minha gravidez,
comprar casa, foi mudanças, limpezas e tudo o
mais comigo grávida!
8. O miúdo nasceu, tinha problemas respiratórios
e cólicas e não dormia e eu também não.
Cheguei a deixar-me dormir a dar-lhe
biberon…
Andava exausta, aproveitava todos os
momentos para dormir um bocadinho,
emagreci 30 kilos com o cansaço…
Passados tempos, aos seus 3 anos teve que ser
operado e ficou melhor de saúde. Tiveram que
lhe tirar as amígdalas, os adenoides e também
lhe operaram os ouvidos mas ele melhorou.
Passados uns tempos, comecei a ter problemas
no trabalho, andava a estudar na universidade,
só consegui fazer os 2 primeiros anos pois não
tinha dinheiro para pagar as propinas e tive
que desistir.
9. Entrei em depressão outra vez! Frustrada por
não conseguir terminar o curso, com
problemas no trabalho, achava que não servia
para nada, que ninguém gostava de mim, que
não fazia falta, que não era mãe para o meu
filho, que não prestava nesse papel..
Esta depressão foi muito difícil, pensei várias
vezes em suicídio, cheguei mesmo a abrir as
portas do armário para tomar todos os
medicamento que tinha para acabar comigo,
mas no meio desta loucura, com a depressão
não temos noção das coisas, a depressão
tolda-nos a racionalidade, pensamos nas coisas
de forma distorcida da realidade…
Quando abria as portas do armário dos
medicamento, pensava, é hoje que acabo com
tudo!
10. Mas tinha um laivo de racionalidade, de
consciência, e pensava no meu filho, que
direito tinha eu de fazer ao meu filho o que me
fizeram a mim? Com que direito o ia expor a
essa situação?
Fazê-lo sofrer o que sofri? E fechava o armário
e mudava de ideia e ia-me embora.
Ainda hoje tomo medicamentos para dormir
mas hoje em dia é só..
Mas já não os tomo por causa dos nervos,
tomo-os para poder descansar porque estou
num projecto novo que me põe
constantemente a pensar no trabalho e preciso
deles para desligar…
Este meu projecto novo é Internet Marketing,
onde estamos a aprender todos os dias, é
como uma universidade, melhor que as
convencionais pois aprendes muito mais, tens
o apoio de toda a gente, todos nos ajudamos
uns aos outros, todos aprendemos uns com os
outros.
11. Temos um sistema completamente automatizado
que depois de montado, as coisas ficam
programados e podes fazer outras coisas e divertir-
te…
Aqui tu podes ser tu próprio, podes ser livre,
independente, sem patrões, fazes a tua vida como
queres…
Convido-te a juntar-te a nós…
Vem realizar os teus sonhos..
Vem lutar por eles, usa a tua motivação como
motor para o teu trabalho
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Junta-te a nós…
Encontramo-nos deste lado….
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