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Geografia para o Ensino Fundamental (séries
iniciais) a partir dos Parâmetros Curriculares
Nacionais
Éderson Dias de Oliveira
BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais: História, Geografia, ensino
de primeira à quarta série, Secretaria de Educação Fundamental. Brasília:
MEC/SEF, 1997. 166p.
PCN de Geografia
 Os PCN de 1997, permitem uma visão da realidade local e
global - percepção ampliada que nos leva a refletir e
intervir nos espaços e tempos diferenciados;
 É um documento auxiliar para a ação pedagógica na
formação de cidadãos conscientes partícipes da sociedade;
 Dada a complexidade da prática educativa esse documento
visa auxiliar os professores na prática do seu papel;
A Geografia e suas divergências
• A produção acadêmica em torno da Geografia apresentou
diferentes concepções históricas, sendo que a nível de Brasil,
em 1934 foi instalado o primeiro curso de Geografia na USP –
Escola francesa - La Blache;
• Esse ensino, focou em explicações objetivas e quantitativas –
não-politizada - neutralidade do discurso científico;
• Essa tendência da Geografia e as
correntes que dela se desdobraram
foram chamadas de Geografia
Tradicional.
• Por exemplo, estudava-se a população,
mas não a sociedade; as técnicas e os
instrumentos de trabalho, mas não o
processo de produção.
 Ou seja, não se discutiam as relações intrínsecas à
sociedade, abstraindo assim o homem de seu caráter social.
 Relação homem x meio com abordagem objetiva – leis gerais;
 Geografia Tradicional – priorização da relação homem x meio
/ secundarização das relações sociais;
 Não se discutiam as relações intrínsecas à sociedade,
abstraindo assim o homem de seu caráter social - viés
naturalizante;
 Estudo descritivo das paisagens naturais e humanizadas, de
forma dissociada do espaço vivido;
 Os procedimentos didáticos promoviam a descrição e a
memorização dos elementos que compõem as paisagens sem,
contudo, esperar que os alunos estabelecessem relações,
analogias ou generalizações;
 Descrição e memorização dos elementos que compõem as
paisagens - Geografia neutra;
 Influência nos livros
didáticos até meados da
década de 1970;
Quebra de paradigmas na análise do Espaço Geográfico
• Mudanças nas dinâmicas tempôro-espacial da 2ª metade do
séc. XX - No pós-guerra, a realidade tornou-se mais
complexa:
• O desenvolvimento do capitalismo afastou-se da fase concor-
rencial e penetrou na fase monopolista do grande capital;
• A urbanização acentuou-se e megalópoles começaram a se
constituir;
• O espaço agrário sofreu as modificações estruturais
comandadas pela Revolução Verde, em função da
industrialização e da mecanização das atividades agrícolas em
várias partes do mundo;
• Os métodos e as teorias da Geografia Tradicional tornaram-
se insuficientes para apreender e explicar essa
complexidade;
• Demanda por estudos voltados para a análise das relações
mundiais, de ordem econômica, social, política e ideológica;
• Emprego do meio técnico e científico - tecnologias
aeroespaciais, tais como o sensoriamento remoto, as fotos de
satélite e o computador;
• Nos anos de 1960,
emergem as influência
das teorias marxistas
- preocupações do
relacional sociedade-
trabalho-natureza na
produção do espaço
geográfico político;
 Essa nova perspectiva considera que não basta explicar o
mundo, é preciso transformá-lo;
 Assim a Geografia ganha conteúdos políticos que são
significativos na formação do cidadão;
 Surge uma nova forma de se interpretar as categorias de
espaço geográfico, território e paisagem – influencia nas
propostas curriculares do EF;
 Todavia essas propostas, foram centradas em questões
econômicas e as relações de trabalho, com um alto grau de
complexidade para os alunos;
 Há ainda professores e livros didáticos que conservam a
linha tradicional, descritiva e desconexa herdada da GT;
 Tanto a GT quanto a GM ortodoxa negligenciaram a relação
do homem e da sociedade com a natureza em sua dimensão
sensível de percepção do mundo;
 O cientificismo da GT, por negar ao homem a possibilidade
de um conhecimento que passasse pela subjetividade do
imaginário;
 O marxismo ortodoxo, por tachar de idealismo alienante
qualquer explicação subjetiva e afetiva da relação da
sociedade com a natureza;
 Uma das características da produção acadêmica da Geografia
nos últimos anos são as abordagens com dimensões subjetivas
- singularidades que o homem estabelece com a natureza.
 São dimensões socialmente elaboradas, fruto das
experiências individuais na cultura das quais se inserem -
resultando em diferentes percepções do espaço geográfico;
 Necessidade de explicações mais plurais, que promovam a
interseção da Geografia com outros campos do saber
(Antropologia, Sociologia, Biologia, Ciências Políticas e etc);
 Busca da superação da Geografia apenas centrada na
descrição empírica das paisagens, tampouco na interpretação
política e econômica do mundo;
 Demanda de uma Geografia que trabalhe as múltiplas
interações estabelecidas entre os elementos socioculturais e
os físicos - biológicos, na constituição do espaço geográfico
 As sucessivas mudanças e debates em torno do objeto e
método da Geografia favoreceram novos modelos didáticos;
 Nota-se também pouco apoio técnico e teórico, aos
professores – ensino apenas na descrição dos fatos e
embasados quase que exclusivamente no livro didático;
 Segundo análise feita pela Fundação Carlos Chagas, nota-se
também problemas, nas propostas curriculares produzidas
nos últimos anos, de ordem epistêmica e teóricas como:
• abandono de conteúdos fundamentais como as categorias de
análise bem como do estudo dos elementos físicos e
biológicos;
• Existência de modismos que buscam sensibilizar os alunos
para temáticas atuais, sem uma preocupação em
compreender os múltiplos fatores delas decorrentes. Ex.
sustentabilidade - pouca compreensão processual -
aprendizagem de slogans;
 Noção de escala espaço-temporal por vezes confusa –
necessidade de relacionar o local no global e vice-versa, e
como o espaço materializa diferentes tempos (soc. e da nat.);
 Propostas pedagógicas dicotomizadas GH x GF: ou a
abordagem é somente social e a natureza é um apêndice, ou
então se trabalha os fenômenos naturais de forma pura – isso
em detrimento de uma abordagem socioambiental;
 Zelo pela memorização - o que se avalia é se o aluno
memorizou ou não os conteúdos trabalhados e não aquilo que
pôde compreender das múltiplas relações existentes -
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 O ensino de Geografia pode levar os alunos a
compreenderem de forma mais ampla a realidade –
possibilidade de intervenção mais consciente e propositiva;
 Para tanto, é preciso que eles adquiram conhecimentos,
dominem categorias, conceitos e procedimentos básicos com
os quais este campo do conhecimento opera;
 Portanto é preciso
compreender as relações
socioambientais às quais
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execução de uma forma
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geográfico;
Objetivo da Geografia -> explicar e compreender as relações
entre a sociedade e a natureza -> diferentes noções espaciais
e temporais -> fenômenos sociais, culturais e naturais.
 A geografia deve mostrar ao aluno o que é cidadania e o
sentimento de pertencer a uma realidade -> e sentir-se
membro participante e afetivamente ligado, responsável e
comprometido historicamente.
Conhecimento geográfico: característica/importância social
• A Geografia estuda as relações entre o processo histórico
das sociedades e o funcionamento da natureza, por meio da
leitura do espaço/paisagem;
 O espaço geográfico é produzido pelo
homem enquanto organiza econômica e
socialmente sua sociedade em épocas
distintas.
• A G. se divide em estudos da sociedade/natureza possibilitan-
do um aprofundamento temático de seus objetos de estudo;
• Essa divisão é um recurso didático, para distinguir os
elementos sociais ou naturais;
• Porém, o objetivo é compreender as relações sociedade -
natureza, e como ocorre a apropriação desta por aquela;
• Identificar e relacionar aquilo que na paisagem representa as
heranças das sucessivas relações no tempo entre a sociedade
e a natureza é um de seus objetivos.
• Dessa forma, a análise da
paisagem deve focar as
dinâmicas de suas
transformações e não a
descrição de um mundo
estático;
• A compreensão dessas dinâmicas
requer movimentos constantes
entre os processos sociais e os
físicos/biológicos , inseridos em
contextos particulares ou gerais.
• Para tanto, é preciso buscar
explicações para aquilo que, numa
paisagem, podendo ser
compreendido mediante a análise
do processo de produção/
organização do espaço.
• O espaço geográfico é
historicamente produzido pelo
homem enquanto organiza
socioeconomicamente sua
sociedade.
 Assim, o estudo da paisagem como síntese (totalidade) de
múltiplos espaços e tempos deve considerar o espaço
vivido/percebido e o espaço produzido/concreto;
 A percepção espacial de
cada indivíduo/sociedade
é também marcada por
laços afetivos e
referências
socioculturais.
 Nessa perspectiva, a
historicidade enfoca o
homem como sujeito
construtor, que imprime
seus valores no processo
de construção de seu
espaço.
 Pensar sobre essas noções de espaço demanda a compreensão
subjetiva da paisagem como lugar: a mesma ganhando
significados para aqueles que a vivem e a constroem;
 No EF, é importante considerar quais são as categorias da G.
mais adequadas para os alunos em relação às capacidades que
se espera que eles desenvolvam - espaço geográfico central;
 O conceito de território é bastante amplo, sendo que se
define também pelo espaço identificada pela posse.
 Na geopolítica, é o espaço nacional ou
área controlada por um Estado
nacional;
 Entretanto, território não é apenas a
configuração política de um Estado-
Nação, mas sim o espaço construído
pela formação social;
• Território implica também compreender a complexidade da
convivência no espaço, nem sempre harmônica - diversidade
de tendências, ideias, crenças, sistemas de pensamento e
tradições de diferentes povos e etnias;
• Coexistência de múltiplas identidades que se influenciam
reciprocamente, definindo e redefinindo aquilo que poderia
ser chamado de uma identidade nacional;
• Há o sentimento de pertencimento que envolve a compreensão
da várias culturas – busca do reconhecimento de suas
especificidades, daquilo que lhes é próprio.
• O território possui uma relação
estreita com a paisagem.
• Pode até mesmo ser considerada
como o conjunto de paisagens
polarizado por um poder central;
• A paisagem, é definida como sendo uma unidade visual,
caracterizada por fatores de ordem social, cultural e natural,
contendo espaços e tempos distintos; o passado e o presente
- é o velho no novo e o novo no velho!
• É nela que estão expressas as marcas da história de uma
sociedade, fazendo assim, da paisagem uma soma de tempos
desiguais - combinação de espaços geográficos.
• A paisagem, por sua vez, está relacionada ao lugar. Pertencer
a um território e sua paisagem significa fazer dele o seu lugar
de vida e estabelecer uma identidade;
• Portanto, o lugar traduz os espaços com os
quais temos vínculos mais afetivos e
subjetivos que racionais e objetivos:
• Ex. uma praça, onde se brinca desde
menino, a janela de onde se vê a rua, o alto
de uma colina, de onde se avista a cidade;
• O lugar é onde estão as referências pessoais e o sistema de
valores que direcionam as diferentes formas de perceber e
constituir a paisagem e o espaço geográfico.
(SEED – 2013) É o espaço onde o particular, o histórico, o
cultural e a identidade permanecem presentes, revelando
especificidades, subjetividades e racionalidades. Por outro
lado, é no espaço local que as empresas negociam seus
interesses, definem onde querem se instalar ou de onde vão se
retirar. DCE - Geografia. PR, 2008. O conceito geográfico em
destaque no fragmento é:
A) paisagem.
B) região.
C) território.
D) lugar.
E) natureza.
*Suertegaray (2003) imagina o girar de um disco no qual estão
grafados com diversidade de cores os conceitos da Geografia.
*Dessa maneira território, região, lugar e paisagem se
condensam no girar do disco, e no mosaico de cores compondo
o espaço geográfico, que é a união das outras categorias;
*O homem em toda sua complexidade e totalidade é quem
anima tais categorias, é a força motriz de seu movimento, é o
grande produtor de espaço geográfico.
*Não fosse sua presença no planeta haveria apenas paisagens,
deixando de haver, portanto;
* território, porque não haveria uso,
territorialização;
* regiões, porque não haveria
funcionalidade, integração, articulação,
distinção;
*lugar, porque não haveria apropriação; e,
*por fim, espaço geográfico, porque não haveria produção,
ações e objetos animados.
*Para Santos (2004), existiria apenas paisagem porque
restariam as formas, mas uma paisagem inanimada, estática,
cuja única dinâmica seria aquela das forças escultoras
internas e externas, contudo, não existiria espaço
geográfico porque não existiria ação humana;
Aprender e ensinar geografia no EF
 A maneira mais comum de se ensinar Geografia tem sido pelo
discurso do professor ou pelo livro didático, de forma
memorativa e desconexa da realidade do aluno;
 É preciso que eles desenvolvam a capacidade de identificar e
refletir sobre diferentes aspectos da realidade,
compreendendo a relação sociedade-natureza.
 A paisagem local, o espaço vivido pelos alunos deve ser o
objeto de estudo ao longo dos dois primeiros ciclos.
 Para tanto, o estudo da sociedade e da
natureza deve ser realizado de forma
conjunta.
 Nessa professores/alunos devem
entender que a sociedade e a natureza
constituem a base material/física sobre a
qual o espaço geográfico é construído.
 A compreensão de como a realidade local relaciona-se com o
contexto global, deve ser desenvolvido durante toda a
escolaridade, desde os ciclos iniciais.
 Além disso, o estudo da paisagem local não deve se restringir
à mera constatação e descrição dos fenômenos que a
constituem.
 Deve-se também buscar as relações entre a sociedade e a
natureza que aí se encontram presentes, situando-as em
diferentes escalas espaciais e temporais, comparando-as,
conferindo-lhes significados, compreendendo-as;
 A Geografia, ao pretender o estudo
dos lugares, suas paisagens e
território, tem buscado um trabalho
interdisciplinar, lançando mão de
outras fontes de informação. Ex.
Geografia x Literatura;
 Também a música, a fotografia e o cinema são fontes
utilizadas para obter informações e para interpretar as
paisagens, construindo conhecimentos do espaço geográfico;
 Na escola, fotos comuns, aéreas, filmes, gravuras e vídeos
também podem ser usados como fontes de interpretação do
espaço/paisagem - as imagens são produtos do trabalho
humano, localizáveis no tempo e no espaço;
 O estudo da linguagem cartográfica, por sua vez, contribui
para compreensão/utilização dos mapas, e também a
capacidade de representação do espaço;
 É fundamental a aquisição dos conhecimentos geográficos
básicos para a vida em sociedade, em particular para o
desempenho das funções de cidadania;
 O cidadão, ao conhecer as características sociais, culturais e
naturais do lugar, pode comparar, explicar, compreender e
espacializar as múltiplas relações que diferentes sociedades
em épocas variadas estabelecem na construção do espaço;
 Esses conhecimentos permite uma maior consciência dos
limites e responsabilidades da ação individual e coletiva com
relação ao local e o global;
 Os conteúdos devem permitir o pleno desenvolvimento do
papel de cada um na construção de uma identidade –
valorização dos aspectos socioambientais que caracterizam
seu patrimônio;
 Trabalhar as categorias essenciais: EG; P; T e L sintetizam
aspectos da organização espacial e possibilita interpretar os
fenômenos que a constituem em múltiplos espaços e tempos.
 Trabalhar com a espacialidade dos fenômenos em sua
temporalidade – estudar a extensão de uma paisagem e o
papel histórico de sua posição geográfica, além dos aspectos
locacional – multidisciplinaridade;
 Necessidade de reflexão sobre diferentes aspectos da
realidade;
• A atitude problematizadora permite a observação, o registro
e a relação desses conteúdos com a realidade do aluno;
• A participação do aluno nos conteúdos favorece sua mudança
na prática social – a memorização e abstração frente aos
conteúdos os torna “passageiros” - necessidade de
experiência;
• Enfim a Geografia no início da escolarização é poder fazer
uma relação com o espaço vivido – é trazer para sala de aula a
compreensão deste espaço;
• Ensinar Geografia nesse período é inserir o cotidiano dos
alunos nas atividades de sala de aula;
• É transformar as dúvidas dos alunos sobre os fenômenos e
dinâmicas socioambientais em objetos de estudos;
• Concretizar a Geografia é:
conseguir com que o aluno se
compreenda como parte
integrante da relações
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• Um texto teórico “chato” se
torna deslocado frente as
experiências de vida do aluno –
suas demandas diferem do
conteúdo engessado;

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Geografia para o ensino fundamental partir dos PCN

  • 1. Geografia para o Ensino Fundamental (séries iniciais) a partir dos Parâmetros Curriculares Nacionais Éderson Dias de Oliveira BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais: História, Geografia, ensino de primeira à quarta série, Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1997. 166p.
  • 2. PCN de Geografia  Os PCN de 1997, permitem uma visão da realidade local e global - percepção ampliada que nos leva a refletir e intervir nos espaços e tempos diferenciados;  É um documento auxiliar para a ação pedagógica na formação de cidadãos conscientes partícipes da sociedade;  Dada a complexidade da prática educativa esse documento visa auxiliar os professores na prática do seu papel;
  • 3. A Geografia e suas divergências • A produção acadêmica em torno da Geografia apresentou diferentes concepções históricas, sendo que a nível de Brasil, em 1934 foi instalado o primeiro curso de Geografia na USP – Escola francesa - La Blache; • Esse ensino, focou em explicações objetivas e quantitativas – não-politizada - neutralidade do discurso científico; • Essa tendência da Geografia e as correntes que dela se desdobraram foram chamadas de Geografia Tradicional. • Por exemplo, estudava-se a população, mas não a sociedade; as técnicas e os instrumentos de trabalho, mas não o processo de produção.
  • 4.  Ou seja, não se discutiam as relações intrínsecas à sociedade, abstraindo assim o homem de seu caráter social.  Relação homem x meio com abordagem objetiva – leis gerais;  Geografia Tradicional – priorização da relação homem x meio / secundarização das relações sociais;  Não se discutiam as relações intrínsecas à sociedade, abstraindo assim o homem de seu caráter social - viés naturalizante;
  • 5.  Estudo descritivo das paisagens naturais e humanizadas, de forma dissociada do espaço vivido;  Os procedimentos didáticos promoviam a descrição e a memorização dos elementos que compõem as paisagens sem, contudo, esperar que os alunos estabelecessem relações, analogias ou generalizações;  Descrição e memorização dos elementos que compõem as paisagens - Geografia neutra;  Influência nos livros didáticos até meados da década de 1970;
  • 6. Quebra de paradigmas na análise do Espaço Geográfico • Mudanças nas dinâmicas tempôro-espacial da 2ª metade do séc. XX - No pós-guerra, a realidade tornou-se mais complexa: • O desenvolvimento do capitalismo afastou-se da fase concor- rencial e penetrou na fase monopolista do grande capital; • A urbanização acentuou-se e megalópoles começaram a se constituir; • O espaço agrário sofreu as modificações estruturais comandadas pela Revolução Verde, em função da industrialização e da mecanização das atividades agrícolas em várias partes do mundo;
  • 7. • Os métodos e as teorias da Geografia Tradicional tornaram- se insuficientes para apreender e explicar essa complexidade; • Demanda por estudos voltados para a análise das relações mundiais, de ordem econômica, social, política e ideológica; • Emprego do meio técnico e científico - tecnologias aeroespaciais, tais como o sensoriamento remoto, as fotos de satélite e o computador; • Nos anos de 1960, emergem as influência das teorias marxistas - preocupações do relacional sociedade- trabalho-natureza na produção do espaço geográfico político;
  • 8.  Essa nova perspectiva considera que não basta explicar o mundo, é preciso transformá-lo;  Assim a Geografia ganha conteúdos políticos que são significativos na formação do cidadão;  Surge uma nova forma de se interpretar as categorias de espaço geográfico, território e paisagem – influencia nas propostas curriculares do EF;  Todavia essas propostas, foram centradas em questões econômicas e as relações de trabalho, com um alto grau de complexidade para os alunos;
  • 9.  Há ainda professores e livros didáticos que conservam a linha tradicional, descritiva e desconexa herdada da GT;  Tanto a GT quanto a GM ortodoxa negligenciaram a relação do homem e da sociedade com a natureza em sua dimensão sensível de percepção do mundo;  O cientificismo da GT, por negar ao homem a possibilidade de um conhecimento que passasse pela subjetividade do imaginário;  O marxismo ortodoxo, por tachar de idealismo alienante qualquer explicação subjetiva e afetiva da relação da sociedade com a natureza;
  • 10.  Uma das características da produção acadêmica da Geografia nos últimos anos são as abordagens com dimensões subjetivas - singularidades que o homem estabelece com a natureza.  São dimensões socialmente elaboradas, fruto das experiências individuais na cultura das quais se inserem - resultando em diferentes percepções do espaço geográfico;  Necessidade de explicações mais plurais, que promovam a interseção da Geografia com outros campos do saber (Antropologia, Sociologia, Biologia, Ciências Políticas e etc);
  • 11.  Busca da superação da Geografia apenas centrada na descrição empírica das paisagens, tampouco na interpretação política e econômica do mundo;  Demanda de uma Geografia que trabalhe as múltiplas interações estabelecidas entre os elementos socioculturais e os físicos - biológicos, na constituição do espaço geográfico  As sucessivas mudanças e debates em torno do objeto e método da Geografia favoreceram novos modelos didáticos;  Nota-se também pouco apoio técnico e teórico, aos professores – ensino apenas na descrição dos fatos e embasados quase que exclusivamente no livro didático;
  • 12.  Segundo análise feita pela Fundação Carlos Chagas, nota-se também problemas, nas propostas curriculares produzidas nos últimos anos, de ordem epistêmica e teóricas como: • abandono de conteúdos fundamentais como as categorias de análise bem como do estudo dos elementos físicos e biológicos; • Existência de modismos que buscam sensibilizar os alunos para temáticas atuais, sem uma preocupação em compreender os múltiplos fatores delas decorrentes. Ex. sustentabilidade - pouca compreensão processual - aprendizagem de slogans;
  • 13.  Noção de escala espaço-temporal por vezes confusa – necessidade de relacionar o local no global e vice-versa, e como o espaço materializa diferentes tempos (soc. e da nat.);  Propostas pedagógicas dicotomizadas GH x GF: ou a abordagem é somente social e a natureza é um apêndice, ou então se trabalha os fenômenos naturais de forma pura – isso em detrimento de uma abordagem socioambiental;  Zelo pela memorização - o que se avalia é se o aluno memorizou ou não os conteúdos trabalhados e não aquilo que pôde compreender das múltiplas relações existentes - capacidade de problematizar e resolver realidades distintas;
  • 14.  O ensino de Geografia pode levar os alunos a compreenderem de forma mais ampla a realidade – possibilidade de intervenção mais consciente e propositiva;  Para tanto, é preciso que eles adquiram conhecimentos, dominem categorias, conceitos e procedimentos básicos com os quais este campo do conhecimento opera;  Portanto é preciso compreender as relações socioambientais às quais historicamente pertence – execução de uma forma singular de pensar realidade: o conhecimento geográfico;
  • 15. Objetivo da Geografia -> explicar e compreender as relações entre a sociedade e a natureza -> diferentes noções espaciais e temporais -> fenômenos sociais, culturais e naturais.  A geografia deve mostrar ao aluno o que é cidadania e o sentimento de pertencer a uma realidade -> e sentir-se membro participante e afetivamente ligado, responsável e comprometido historicamente. Conhecimento geográfico: característica/importância social • A Geografia estuda as relações entre o processo histórico das sociedades e o funcionamento da natureza, por meio da leitura do espaço/paisagem;  O espaço geográfico é produzido pelo homem enquanto organiza econômica e socialmente sua sociedade em épocas distintas.
  • 16. • A G. se divide em estudos da sociedade/natureza possibilitan- do um aprofundamento temático de seus objetos de estudo; • Essa divisão é um recurso didático, para distinguir os elementos sociais ou naturais; • Porém, o objetivo é compreender as relações sociedade - natureza, e como ocorre a apropriação desta por aquela; • Identificar e relacionar aquilo que na paisagem representa as heranças das sucessivas relações no tempo entre a sociedade e a natureza é um de seus objetivos. • Dessa forma, a análise da paisagem deve focar as dinâmicas de suas transformações e não a descrição de um mundo estático;
  • 17. • A compreensão dessas dinâmicas requer movimentos constantes entre os processos sociais e os físicos/biológicos , inseridos em contextos particulares ou gerais. • Para tanto, é preciso buscar explicações para aquilo que, numa paisagem, podendo ser compreendido mediante a análise do processo de produção/ organização do espaço. • O espaço geográfico é historicamente produzido pelo homem enquanto organiza socioeconomicamente sua sociedade.
  • 18.  Assim, o estudo da paisagem como síntese (totalidade) de múltiplos espaços e tempos deve considerar o espaço vivido/percebido e o espaço produzido/concreto;  A percepção espacial de cada indivíduo/sociedade é também marcada por laços afetivos e referências socioculturais.  Nessa perspectiva, a historicidade enfoca o homem como sujeito construtor, que imprime seus valores no processo de construção de seu espaço.
  • 19.  Pensar sobre essas noções de espaço demanda a compreensão subjetiva da paisagem como lugar: a mesma ganhando significados para aqueles que a vivem e a constroem;  No EF, é importante considerar quais são as categorias da G. mais adequadas para os alunos em relação às capacidades que se espera que eles desenvolvam - espaço geográfico central;  O conceito de território é bastante amplo, sendo que se define também pelo espaço identificada pela posse.  Na geopolítica, é o espaço nacional ou área controlada por um Estado nacional;  Entretanto, território não é apenas a configuração política de um Estado- Nação, mas sim o espaço construído pela formação social;
  • 20. • Território implica também compreender a complexidade da convivência no espaço, nem sempre harmônica - diversidade de tendências, ideias, crenças, sistemas de pensamento e tradições de diferentes povos e etnias; • Coexistência de múltiplas identidades que se influenciam reciprocamente, definindo e redefinindo aquilo que poderia ser chamado de uma identidade nacional; • Há o sentimento de pertencimento que envolve a compreensão da várias culturas – busca do reconhecimento de suas especificidades, daquilo que lhes é próprio. • O território possui uma relação estreita com a paisagem. • Pode até mesmo ser considerada como o conjunto de paisagens polarizado por um poder central;
  • 21. • A paisagem, é definida como sendo uma unidade visual, caracterizada por fatores de ordem social, cultural e natural, contendo espaços e tempos distintos; o passado e o presente - é o velho no novo e o novo no velho! • É nela que estão expressas as marcas da história de uma sociedade, fazendo assim, da paisagem uma soma de tempos desiguais - combinação de espaços geográficos. • A paisagem, por sua vez, está relacionada ao lugar. Pertencer a um território e sua paisagem significa fazer dele o seu lugar de vida e estabelecer uma identidade; • Portanto, o lugar traduz os espaços com os quais temos vínculos mais afetivos e subjetivos que racionais e objetivos: • Ex. uma praça, onde se brinca desde menino, a janela de onde se vê a rua, o alto de uma colina, de onde se avista a cidade;
  • 22. • O lugar é onde estão as referências pessoais e o sistema de valores que direcionam as diferentes formas de perceber e constituir a paisagem e o espaço geográfico. (SEED – 2013) É o espaço onde o particular, o histórico, o cultural e a identidade permanecem presentes, revelando especificidades, subjetividades e racionalidades. Por outro lado, é no espaço local que as empresas negociam seus interesses, definem onde querem se instalar ou de onde vão se retirar. DCE - Geografia. PR, 2008. O conceito geográfico em destaque no fragmento é: A) paisagem. B) região. C) território. D) lugar. E) natureza.
  • 23. *Suertegaray (2003) imagina o girar de um disco no qual estão grafados com diversidade de cores os conceitos da Geografia. *Dessa maneira território, região, lugar e paisagem se condensam no girar do disco, e no mosaico de cores compondo o espaço geográfico, que é a união das outras categorias; *O homem em toda sua complexidade e totalidade é quem anima tais categorias, é a força motriz de seu movimento, é o grande produtor de espaço geográfico. *Não fosse sua presença no planeta haveria apenas paisagens, deixando de haver, portanto; * território, porque não haveria uso, territorialização; * regiões, porque não haveria funcionalidade, integração, articulação, distinção;
  • 24. *lugar, porque não haveria apropriação; e, *por fim, espaço geográfico, porque não haveria produção, ações e objetos animados. *Para Santos (2004), existiria apenas paisagem porque restariam as formas, mas uma paisagem inanimada, estática, cuja única dinâmica seria aquela das forças escultoras internas e externas, contudo, não existiria espaço geográfico porque não existiria ação humana;
  • 25. Aprender e ensinar geografia no EF  A maneira mais comum de se ensinar Geografia tem sido pelo discurso do professor ou pelo livro didático, de forma memorativa e desconexa da realidade do aluno;  É preciso que eles desenvolvam a capacidade de identificar e refletir sobre diferentes aspectos da realidade, compreendendo a relação sociedade-natureza.  A paisagem local, o espaço vivido pelos alunos deve ser o objeto de estudo ao longo dos dois primeiros ciclos.  Para tanto, o estudo da sociedade e da natureza deve ser realizado de forma conjunta.  Nessa professores/alunos devem entender que a sociedade e a natureza constituem a base material/física sobre a qual o espaço geográfico é construído.
  • 26.  A compreensão de como a realidade local relaciona-se com o contexto global, deve ser desenvolvido durante toda a escolaridade, desde os ciclos iniciais.  Além disso, o estudo da paisagem local não deve se restringir à mera constatação e descrição dos fenômenos que a constituem.  Deve-se também buscar as relações entre a sociedade e a natureza que aí se encontram presentes, situando-as em diferentes escalas espaciais e temporais, comparando-as, conferindo-lhes significados, compreendendo-as;  A Geografia, ao pretender o estudo dos lugares, suas paisagens e território, tem buscado um trabalho interdisciplinar, lançando mão de outras fontes de informação. Ex. Geografia x Literatura;
  • 27.  Também a música, a fotografia e o cinema são fontes utilizadas para obter informações e para interpretar as paisagens, construindo conhecimentos do espaço geográfico;  Na escola, fotos comuns, aéreas, filmes, gravuras e vídeos também podem ser usados como fontes de interpretação do espaço/paisagem - as imagens são produtos do trabalho humano, localizáveis no tempo e no espaço;  O estudo da linguagem cartográfica, por sua vez, contribui para compreensão/utilização dos mapas, e também a capacidade de representação do espaço;  É fundamental a aquisição dos conhecimentos geográficos básicos para a vida em sociedade, em particular para o desempenho das funções de cidadania;
  • 28.  O cidadão, ao conhecer as características sociais, culturais e naturais do lugar, pode comparar, explicar, compreender e espacializar as múltiplas relações que diferentes sociedades em épocas variadas estabelecem na construção do espaço;  Esses conhecimentos permite uma maior consciência dos limites e responsabilidades da ação individual e coletiva com relação ao local e o global;  Os conteúdos devem permitir o pleno desenvolvimento do papel de cada um na construção de uma identidade – valorização dos aspectos socioambientais que caracterizam seu patrimônio;
  • 29.  Trabalhar as categorias essenciais: EG; P; T e L sintetizam aspectos da organização espacial e possibilita interpretar os fenômenos que a constituem em múltiplos espaços e tempos.  Trabalhar com a espacialidade dos fenômenos em sua temporalidade – estudar a extensão de uma paisagem e o papel histórico de sua posição geográfica, além dos aspectos locacional – multidisciplinaridade;  Necessidade de reflexão sobre diferentes aspectos da realidade;
  • 30. • A atitude problematizadora permite a observação, o registro e a relação desses conteúdos com a realidade do aluno; • A participação do aluno nos conteúdos favorece sua mudança na prática social – a memorização e abstração frente aos conteúdos os torna “passageiros” - necessidade de experiência; • Enfim a Geografia no início da escolarização é poder fazer uma relação com o espaço vivido – é trazer para sala de aula a compreensão deste espaço;
  • 31. • Ensinar Geografia nesse período é inserir o cotidiano dos alunos nas atividades de sala de aula; • É transformar as dúvidas dos alunos sobre os fenômenos e dinâmicas socioambientais em objetos de estudos; • Concretizar a Geografia é: conseguir com que o aluno se compreenda como parte integrante da relações sociedade e natureza; • Um texto teórico “chato” se torna deslocado frente as experiências de vida do aluno – suas demandas diferem do conteúdo engessado;