1. “Compadecei-vos dos que não
ganharam o reino dos céus; ajudai-os
com as vossas preces, porquanto a
prece aproxima do Altíssimo o homem;
é o traço de união entre o céu e a
Terra: não o esqueçais. - Uma Rainha de
França. (Havre, 1863.) O Evangelho Segundo o
Espiritimo
2. Parte II - Cap VIII
DA EMANCIPAÇÃO DA
ALMA
Q. 428 e demais sobre
o sonambulismo
Dubai, 08-01-2017
Por Patrícia Farias
3. SOMNUS = SONO + AMBULARE =
MARCHAR, PASSEAR.
“No sonambulismo, a lucidez da alma, isto é, a faculdade
de ver, que é um dos atributos de sua natureza, é mais
desenvolvida. Ela vê as coisas com mais precisão e
nitidez, o corpo pode agir sob o impulso da vontade da
alma.
O esquecimento absoluto no momento do despertar é um
dos sinais característicos do verdadeiro sonambulismo,
visto que a independência da alma e do corpo é mais
completa do que no sonho.”
4. Sonambulismo
428. Qual a causa da clarividência sonambúlica?
“Já o dissemos: É a alma que vê.”
429. Como pode o sonâmbulo ver através dos corpos
opacos?
“Não há corpos opacos senão para os vossos grosseiros
órgãos. Já precedentemente não dissemos que a matéria
nenhum obstáculo oferece ao Espírito, que livremente a
atravessa? Freqüentemente ouvis o sonâmbulo dizer que vê
pela fronte, pelo punho, etc., porque, achando-vos
inteiramente presos à matéria, não compreendeis lhe seja
possível ver sem o auxílio dos órgãos. Ele próprio, pelo
desejo que manifestais, julga precisar dos órgãos. Se, porém,
o deixásseis livre, compreenderia que vê por todas as partes
do seu corpo, ou, melhor falando, que vê de fora do seu
5. Sonambulismo
430. Pois que a sua clarividência é a de sua alma ou
de seu Espírito, por que é que o sonâmbulo não vê
tudo e tantas vezes se engana?
“Primeiramente, aos Espíritos imperfeitos não é dado verem
tudo e tudo saberem. Não ignoras que ainda partilham dos
vossos erros e prejuízos. Depois, quando unidos à matéria,
não gozam de todas as suas faculdades de Espírito. Deus
outorgou ao homem a faculdade sonambúlica para fim útil e
sério, não para que se informe do que não deva saber. Eis
por que os sonâmbulos nem tudo podem dizer.”
6. Sonambulismo
“É que o sonâmbulo possui mais conhecimentos do que os
que lhe supõe. Apenas, tais conhecimentos dormitam, porque,
por demasiado imperfeito, seu invólucro corporal não lhe
consente rememorá-lo. Que é, afinal, um sonâmbulo?
Espírito, como nós, e que se encontra encarnado na matéria
para cumprir a sua missão, despertando dessa letargia
quando cai em estado sonambúlico. Já te temos dito,
repetidamente, que vivemos muitas vezes.
Esta mudança é que, ao sonâmbulo, como a qualquer Espírito
ocasiona a perda material do que haja aprendido em
precedente existência. Entrando no estado, a que chama
crise, lembra-se do que sabe, mas sempre de modo
incompleto. Sabe, mas não poderia dizer donde lhe vem o
que sabe, nem como possui os conhecimentos que revela.
Passada a crise, toda recordação se apaga e ele volve à
7. Mostra a experiência que os sonâmbulos também
recebem comunicações de outros Espíritos, que lhes
transmitem o que devam dizer e suprem à incapacidade
que denotam. Isto se verifica principalmente nas
prescrições médicas. O Espírito do sonâmbulo vê o mal,
outro lhe indica o remédio.
Essa dupla ação é às vezes patente e se revela, além
disso, por estas expressões muito freqüentes: dizem-me
que diga, ou proíbem-me que diga tal coisa. Neste
último caso, há sempre perigo em insistir-se por uma
revelação negada, porque se dá azo a que intervenham
Espíritos levianos, que falam de tudo sem escrúpulo e
sem se importarem com a verdade.
Sonambulismo
CAPÍTULO
XIV –
Q. 173
Mediuns
Sonambulos
9. MEU REINO NÃO É DESTE MUNDO
O Ponto de Vista As vicissitudes e tribulações dessa
vida não passam de incidentes que
ele suporta com paciência, por sabê-
las de curta duração, devendo
seguir-se-lhes um estado mais
ditoso. A morte nada mais restará de
aterrador; deixa de ser a porta que
se abre para o nada e torna-se a que
dá para a libertação, pela qual entra
o exilado numa
mansão de bem-aventurança e de
paz. Sabendo temporária e não
definitiva a sua estada no lugar onde
se encontra, menos atenção presta
às preocupações da vida,
resultando-lhe daí uma
calma de espírito que tira àquela
Cap. 15 - Joana de Cusa
5. A idéia clara e precisa que
se faça da vida futura
proporciona inabalável fé no
porvir, fé que acarreta
enormes consequências
sobre a moralização dos
homens, porque muda
completamente o ponto de
vista sob o qual encaram eles
a vida terrena. Para quem se
coloca, pelo pensamento, na
vida espiritual, que é
indefinida, a vida corpórea se
torna simples passagem (…)
Cap. Joana de Cusa
10. MEU REINO NÃO É DESTE MUNDO
O Ponto de Vista
Pelo simples fato de duvidar da vida futura, o homem dirige todos os
seus pensamentos para a vida terrestre. Sem nenhuma certeza
quanto ao porvir, dá tudo ao presente. Nenhum bem divisando mais
precioso do que os da Terra, torna-se qual a criança que nada mais
vê além de seus brinquedos. E não há o que não faça para conseguir
os únicos bens que se lhe afiguram reais. A perda do menor deles
lhe ocasiona causticante pesar; um engano, uma decepção, uma
ambição insatisfeita, uma injustiça de que seja vítima, o orgulho ou a
vaidade feridos são outros tantos tormentos, que lhe transformam a
existência numa perene angústia, infligindo-se ele, desse modo, a si
próprio, verdadeira tortura de todos os instantes. Colocando o ponto
de vista, de onde considera a vida corpórea, no lugar mesmo em que
ele aí se encontra, vastas proporções assume tudo o que o rodeia. O
mal que o atinja, como o bem que toque aos outros, grande
importância adquire aos seus olhos.
11. Dubai, 14-08-2016
Por Patrícia Farias
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Obrigada!
A Paz do Cristo.
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