Livro dos Espiritos questao 188 Evangelho XIII - 14
1. Estudo de O Livro dos Espíritos
e do Evangelho Segundo o Espiritismo
LE - Questão 188
Evangelho – Cap. XIII item 14
Dubai, 19/05/2013
Cap. IV - Da Pluralidade das Existências
Encarnação nos Diferentes Mundos
2. Cap. IV – Da pluralidade das Existências.
Encarnação nos Diferentes Mundos
GECD - Grupo Espírita Cristão Despertar 2
188. Os Espíritos puros habitam mundos especiais, ou se acham
no espaço universal, sem estarem mais ligados a um mundo do
que a outros?
“Habitam certos mundos, mas não lhes ficam presos, como os homens à
Terra; podem, melhor do que os outros, estar em toda parte.” (1)
Comenta Kardec
3. Cap. IV – Da pluralidade das Existências.
Encarnação nos Diferentes Mundos
3
Segundo os Espíritos, de todos os mundos que compõe o nosso
sistema planetário, a Terra é dos de habitantes menos adiantados,
física e moralmente.
Marte lhe estaria ainda
abaixo,
O Sol não seria mundo habitado por seres corpóreos, mas simplesmente um
lugar de reunião dos Espíritos superiores, os quais de lá irradiam seus
pensamentos para os outros mundos, que eles dirigem por intermédio de
Espíritos menos elevados, transmitindo-os a estes por meio do fluido universal.
Considerado do ponto de vista da sua constituição física, o Sol seria um foco de
eletricidade. Todos os sóis como que estariam em situação análoga.
sendo-lhe Júpiter
superior de muito, a
todos os respeitos.
4. Cap. IV – Da pluralidade das Existências.
Encarnação nos Diferentes Mundos
O volume de cada planeta e a distância a que esteja do Sol
nenhuma relação necessária guardam com o grau do seu
adiantamento, pois que, do contrário, Vênus deveria ser tida por
mais adiantada do que a Terra e Saturno menos do que Júpiter.
Muitos Espíritos, que na Terra animaram
personalidades conhecidas, disseram estar
reencarnados em Júpiter, um dos mundos mais
próximos da perfeição, e há causado espanto
que, nesse globo tão adiantado, estivessem homens a
que a opinião geral aqui não atribuía
tanta elevação. Nisso nada há de
surpreendente, desde que se atenda a
que, possivelmente, certos Espíritos, habitantes
daquele planeta, foram mandados à Terra para
desempenharem aí certa missão que, aos nossos
olhos, os não colocava na primeira plana.
5. Cap. IV – Da pluralidade das Existências.
Encarnação nos Diferentes Mundos
Em segundo lugar, deve-se atender a que, entre a existência que
tiveram na Terra e a que passaram a ter em Júpiter, podem eles ter
tido outras intermédias, em que se melhoraram.
Finalmente, cumpre se considere que, naquele
mundo, como no nosso, múltiplos são os graus
de desenvolvimento e que, entre esses
graus, pode medear lá a distância que vai, entre
nós, do selvagem ao homem civilizado. Assim, do
fato de um Espírito habitar Júpiter não se segue
queesteja no nível dos seres mais adiantados, do
mesmo modo que ninguém pode considerar-se
na categoria de um sábio do Instituto, só porque
reside em Paris.
6. Cap. IV – Da pluralidade das Existências.
Encarnação nos Diferentes Mundos
6
As condições de longevidade não são, tampouco, em qualquer
parte, as mesmas que na Terra e as idades não se podem
comparar. Evocado, um Espírito que desencarnara havia alguns
anos, disse que, desde seis meses antes, estava encarnado em
mundo cujo nome nos é desconhecido. Interrogado sobre a idade
que tinha nesse mundo, disse:
“Não posso avaliá-la, porque não contamos o
tempo como contais. Depois, os modos de
existência não são idênticos. Nós, lá, nos
desenvolvemos muito mais rapidamente.
Entretanto, se bem não haja mais de seis dos
vossos meses que lá estou, posso dizer
que, quanto à inteligência, tenho trinta anos
da idade que tive na Terra.”
7. Cap. IV – Da pluralidade das Existências.
Encarnação nos Diferentes Mundos
7
Muitas respostas análogas foram dadas por
outros Espíritos e o fato nada apresenta de
inverossímil. Não vemos que, na Terra, uma
imensidade de animais em poucos meses
adquire o desenvolvimento normal? Por que não
se poderia dar o mesmo com o homem noutras
esferas?
Notemos, além disso, que o desenvolvimento que o homem alcança na
Terra aos trinta anos talvez não passe de uma espécie de
infância, comparado com o que lhe cumpre atingir. Bem curto de vista
se revela quem nos toma em tudo por protótipos da criação, assim
como é rebaixar a Divindade o imaginar-se que, fora o homem, nada
mais seja possível a Deus.
8. Cap. IV – Da pluralidade das Existências.
Encarnação nos Diferentes Mundos
GECD - Grupo Espírita Cristão Despertar 8
Revista Espírita de Março de 1858:
Kardec comenta revelações feitas pelos espíritos a respeito do
estágio evolutivo dos diferentes mundos do Sistema Solar e
tece comentários a respeito da credibilidade dessas
informações.
(...) Quanto à aplicação, que podemos fazer, do nosso raciocínio, aos diferentes
globos do nosso turbilhão planetário, não temos senão os ensinamentos dos
Espíritos; ora, para quem não admite senão provas palpáveis, é positivo que
sua asserção, a esse respeito, não tenha a certeza da experimentação direta.
No entanto, não aceitamos, todos os dias com confiança as descrições, que os
viajantes nos fazem, de países que jamais vimos? Se nós não devêssemos crer
senão por nossos olhos, não creríamos em grande coisa. O que dá aqui, um
certo peso ao dizer dos Espíritos, é a correlação que existe entre eles, pelo
menos nos pontos principais.
9. Cap. IV – Da pluralidade das Existências.
Encarnação nos Diferentes Mundos
GECD - Grupo Espírita Cristão Despertar 9
Para nós, que fomos cem vezes testemunhas dessas
comunicações, que pudemos apreciá-las em seus menores
detalhes, que nelas escrutamos o forte e o fraco, observamos
as semelhanças e as contradições, encontramos todos os
caracteres da probabilidade; todavia, não lhes damos senão
sob benefício de inventário, a título de notícias, aos quais
cada um está livre para ligar a importância que julga
adequada”.
Revista Espírita de Outubro de 1860: Mensagem recebida pela médiun senhora
Costel e ditada pelo espírito Georges: Marte é um planeta inferior à Terra da qual é
um esboço grosseiro; não é necessário habita-lo. Marte é a primeira encarnação
dos demônios mais grosseiros; os seres que o habitam são rudimentares; têm a
forma humana, mas sem nenhuma beleza; têm todos os instintos do homem sem o
enobrecimento da bondade.
10. Cap. IV – Da pluralidade das Existências.
Encarnação nos Diferentes Mundos
GECD - Grupo Espírita Cristão Despertar 10
Revista Espírita Outubro de 1860: Mensagem recebida pela médiun senhora Costel
e ditada pelo espírito Georges: Marte é um planeta inferior à Terra da qual é um
esboço grosseiro; não é necessário habita-lo. Marte é a primeira encarnação dos
demônios mais grosseiros; os seres que o habitam são rudimentares; têm a forma
humana, mas sem nenhuma beleza; têm todos os instintos do homem sem o
enobrecimento da bondade.
O Planeta Júpiter, msg senhora Costel e espírito Georges: O planeta
Júpiter, infinitamente maior do que a Terra, não apresenta o mesmo aspecto. Ele
está inundado de uma luz pura e brilhante, que ilumina sem ofuscar.
RE Agosto de 1862: Msg médiun senhora Costel e espírito Georges: O planeta Vênus
é o ponto intermediário entre Mercúrio e Júpiter; seus habitantes têm a mesma
conformação física que a vossa; o mais ou menos de beleza e de idealidade nas
formas é a única diferença delineada entre os seres criados.
11. Cap. IV – Da pluralidade das Existências.
Encarnação nos Diferentes Mundos
GECD - Grupo Espírita Cristão Despertar 11
EURÍPEDES KÜHL, também comenta o fato e compara a a citação da posição do
planeta marte na codificação e na revista espírita e a descrição do orbe na literatura
mediúnica psicografado por Francisco Cândido Xavier: Livro do espírito Maria João
de Deus (mãe de Francisco Cândido Xavier), de 1935, cuja segunda edição, de 1937,
aparenta ser “edição própria”.
Marte: - Habitantes: têm grande espiritualidade: sem guerras, só vibrações de paz;
Emmanuel Livro do autor espiritual cujo nome é o título da obra (1938, Edição da
Federação Espírita Brasileira, RJ/RJ). Consta no prefácio:
"(...) assim como Marte ou Saturno já atingiram um estado mais avançado em
conhecimentos, melhorando as condições de suas coletividades, o vosso orbe (a
Terra) tem, igualmente, o dever de melhorar-se, avançando, pelo aperfeiçoamento
das suas leis, para um estágio superior, no quadro universal”.
Novas Mensagens 1939, Edição da Federação Espírita Brasileira, RJ/RJ
O autor espiritual (Humberto de Campos) traz um capítulo inteiro sobre visita (em
espírito) que fez a Marte:
12. 25/07/1939 - O Espírito Humberto de Campos, através da mediunidade de Chico
Xavier, relata-nos uma viagem que fez ao planeta Marte, em 1939, participando
de uma Caravana de Espíritos, organizada por Guias Superiores.
Diz ele, na sua narrativa:
“ após a nossa partida, depois de alguns segundos, chegávamos ao termo
da nossa viagem vertiginosa. Dentro da atmosfera
marciana, experimentamos uma extraordinária sensação de leveza... Ao
longe, divisei cidades fantásticas pela sua beleza inaudita, cujos
edifícios, de algum modo, me recordavam a Torre Eiffel ou os mais ousados
arranha céus de Nova York. Aos meus olhos, desenhavam-se panoramas
que o meu Espírito imaginara apenas para os mundos ideais da mitologia
grega, com os seus paraísos cariciosos.
Para o nosso mundo, Marte é um irmão mais velho e mais experimentado
na vida. Sua atuação no campo magnético de nossas energias cósmicas
visam a auxiliar os homens terrenos para que possam despir os seus
envoltórios de separatividade e de egoísmo.”
Notei, igualmente, que os homens de Marte não apresentam as expressões
psicológicas de inquietação em que se mergulham os nossos irmãos das
grandes metrópoles terrenas. Uma aura de profunda tranquilidade os
envolve.
13. — “Irmãos, ainda é inútil toda
tentativa de comunicação com a Terra
rebelde e
incompreensível! Irmãos, contemple
mos a Terra e peçamos ao Senhor do
Universo que as
modificações, necessárias ao seu
aperfeiçoamento, sejam menos
dolorosas ao coração de suas
coletividades! Oremos pelos nossos
companheiros, iludidos nas
expressões animais de uma vida
inferior, de modo que a luz se faça
em seus corações e em suas
consciências, possibilitando as
vibrações recíprocas de simpatia e
comunicação, entre os dois
mundos!...”
Novas Mensagens / FEB – Humberto de
Campos – Chico Xavier
14. Dubai, 05/02/2013
Cap. XIII - NÃO SAIBA A VOSSA MÃO ESQUERDA
O QUE DÊ A VOSSA MÃO DIREITA
INSTRUÇÕES DOS ESPÍRITOS
A CARIDADE MATERIAL E A CARIDADE MORAL
Item 13 - Beneficência
15. 15
Capítulo XIII - Não Saiba a Vossa Mão esquerda
INSTRUÇÃO DOS ESPÍRITOS
16. 16
14. Várias maneiras há de fazer-se a caridade, que muitos dentre vós
confundem com a esmola. Diferença grande vai, no entanto, de uma para outra.
A esmola, meus amigos, é algumas vezes útil, porque dá alívio aos pobres; mas
é quase sempre humilhante, tanto para o que a dá, como para o que a recebe.
Capítulo XIII - Não Saiba a Vossa Mão esquerda
INSTRUÇÃO DOS ESPÍRITOS
Vós, espíritas, podeis sê-lo na vossa maneira de proceder para com os que não
pensam como vós, induzindo os menos esclarecidos a crer, mas sem os
chocar, sem investir contra as suas convicções e, sim, atraindo-os amavelmente
às nossas reuniões, onde poderão ouvir-nos e onde saberemos descobrir nos
seus corações a brecha para neles penetrarmos. Eis aí um dos aspectos da
caridade.
A caridade, ao contrário, liga o benfeitor ao beneficiado e se disfarça de tantos
modos! Pode-se ser caridoso, mesmo com os parentes e com os amigos, sendo
uns indulgentes para com os outros, perdoando-se mutuamente as
fraquezas, cuidando não ferir o amor-próprio de ninguém.
Escutai agora o que é a caridade para com os pobres, os deserdados deste
mundo, mas recompensados de Deus, se aceitam sem queixumes as suas
misérias, o que de vós depende. Far-me-ei compreender por um exemplo.
17. 17
Capítulo XIII - Não Saiba a Vossa Mão esquerda
INSTRUÇÃO DOS ESPÍRITOS
Vejo, várias vezes, cada semana, uma reunião de senhoras, havendo-as de
todas as idades. Para nós, como sabeis, são todas irmãs. Que fazem? Trabalham
depressa, muito depressa; têm ágeis os dedos. Vede como trazem alegres os
semblantes e como lhes batem em uníssono os corações. Mas, com que fim
trabalham? É que vêem aproximar-se o inverno que será rude para os lares
pobres. As formigas não puderam juntar durante o estio as provisões
necessárias e a maior parte de suas utilidades está empenhada. As pobres
mães se inquietam e choram, pensando nos filhinhos que, durante a estação
invernosa, sentirão frio e fome! Tende paciência, infortunadas mulheres. Deus
inspirou a outras mais aquinhoadas do que vós; elas se reuniram e estão
confeccionando roupinhas; depois, um destes dias, quando a terra se achar
coberta de neve e vós vos lamentardes, dizendo: "Deus não é justo'', que é o
que vos sai dos lábios sempre que sofreis, vereis surgir a filha de uma dessas
boas trabalhadoras que se constituíram obreiras dos pobres, pois que é para
vós que elas trabalham assim, e os vossos lamentos se mudarão em bênçãos,
dado que no coração dos infelizes o a amor acompanha de bem perto o ódio.
18. 18
Capítulo XIII - Não Saiba a Vossa Mão esquerda
INSTRUÇÃO DOS ESPÍRITOS
Como essas trabalhadoras precisam de
encorajamento, vejo chegarem-lhes de todos
os lados as comunicações dos bons espíritos.
Os homens que fazem parte dessa sociedade
lhes trazem também seu concurso, fazendo-
lhes uma dessas leituras que agradam tanto.
E nós, para recompensarmos o zelo de todos
e de cada um em particular, prometemos às
laboriosas obreiras boa clientela, que lhes
pagará à vista, em bênçãos, única moeda que
tem curso no Céu, garantindo-lhes, além
disso, sem receio de errar, que essa moeda
não lhes faltará. - Cárita. (Lião, 1861.)
19. Cap. XIII – Não Saiba a vossa mão esquerda o que
dê a vossa mão direita.
GECD - Grupo Espírita Cristão Despertar 19