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O CristianismoO Cristianismo
Judeia
Jesus
•Filho de um artesão, este homem judeu iniciou
a sua pregação aos trinta anos, com uma
mensagem inovadora de paz e igualdade entre
os homens : a “Boa Nova”.
•A mensagem de Jesus propunha o
despojamento material em favor da salvação da
alma e a igualdade entre todos os seres
humanos. Na linha do judaísmo defendia um
deus único.
•Ao criticar o esclavagismo da sociedade
romana e os deuses e hábitos dos romanos,
foi considerado um homem subversivo.
Como também criticava o poder dos
sacerdotes judeus e se intitulava como
“Messias” (O salvador) foi condenado à
morte pelo Conselho dos Judeus (Sinédrio).
•Foi condenado à morte e crucificado
publicamente – pena habitual para os
criminosos, cerca de 29 d.C. em Jerusalém.
Jerusalém
A nova fé
• A mensagem de Jesus, na linha do judaísmo
defendia um Deus único (monoteísmo).
Criticava o esclavagismo da sociedade romana
e os deuses tradicionais. Defendia a paz e a
solidariedade.
• O cristianismo foi considerado uma ameaça
ao império, por isso todos os cristãos foram
perseguidos violentamente entre meados do
século I e início do século IV.
Razões para a rápida difusão do
Cristianismo no Império romano
• Uma excelente rede de vias de comunicação ligava o IR, pela
qual passavam os homens e as suas ideias;
• Uma intensa evangelização por parte dos apóstolos
(discípulos de Cristo), quer através das suas viagens, quer
através da redacção dos quatro evangelhos do Novo
testamento;
• Uma corajosa resistência dos mártires (S. Paulo, S. Pedro),
que, em tempos de perseguição enfrentavam as torturas mais
cruéis;
• A multiplicação das catacumbas, vastas galerias subterrâneas,
destinadas ao culto e enterro dos cristãos – habitualmente
toleradas no IR.
Importância dos Edictos de Milão e
Tessalónica para o triunfo da Religião
Cristã
• A partir do século III, o Cristianismo expandiu-se, conquistando adeptos entre
todas as camadas da sociedade imperial. Finalmente, já no século IV, (312) o
Imperador Constantino aceitou publicamente o cristianismo. Em 313 publica o
Edicto de Milão: numa carta imperial dirigida aos governadores das províncias
ordena que estes concedam “tanto aos cristãos como a todos os demais a
faculdade de seguirem livremente a religião que desejarem”.
• O edito de Milão significa, não só o fim da perseguição aos cristãos como o
início da sua preponderância no Ocidente: os imperadores concedem aos
cristãos vários privilégios.
•A igreja romano-cristã (séculos IV e V) é protegida pelo Império.
•Em 380, pelo Edicto de Tessalónica o imperador Teodósio ordena que todos se
tornem cristãos. O cristianismo tornava-se a religião oficial do IR. Os antigos
deuses foram proibidos, os seus seguidores perseguidos e os seus templos
destruídos ou convertidos em igrejas.
Cristianismo e Império: do Passado ao
Presente
•O Cristianismo veio restituir um sentimento de unidade sob a liderança de
um imperador e a protecção de uma divindade – monoteísmo, antes da
divisão definitiva em 395. O imperador, não sendo um deus, era o seu
representante na terra.
•A Igreja cristã segue a organização do Império: por exemplo a diocese,
dirigida por um bispo, corresponde à cidade.
•Roma, sede do Império, é também a sede do Cristianismo. Aí reside o mais
importante dos bispos, o Papa (avô, em grego). O Papa exerce, ainda nos dias
de hoje, a autoridade sobre todos os cristãos que professam o cristianismo
de acordo com a doutrina católica (universal) romana.
Basílica de Santa Maria Maggiore em Roma – o exemplo da cultura romano-cristã
A Igreja e o legado político imperial
• Para além dos aspectos culturais, a Igreja preservou o
legado político da antiguidade:
• Ideia de um poder forte, centralizado, centrado numa
só pessoa;
• Ideia do poder sagrado: tal como os últimos
imperadores romanos, os monarcas (reis) afirmaram
que governam em nome de Deus.
• O próprio Papa será a figura política mais importante
do Ocidente, até ao século XV, exercendo sobrre a
Cristandade uma autoridade suprema, expressão da
vontade divina e símbolo da unidade do mundo cristão
ocidental.

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Origens do Cristianismo

  • 3. Jesus •Filho de um artesão, este homem judeu iniciou a sua pregação aos trinta anos, com uma mensagem inovadora de paz e igualdade entre os homens : a “Boa Nova”. •A mensagem de Jesus propunha o despojamento material em favor da salvação da alma e a igualdade entre todos os seres humanos. Na linha do judaísmo defendia um deus único.
  • 4. •Ao criticar o esclavagismo da sociedade romana e os deuses e hábitos dos romanos, foi considerado um homem subversivo. Como também criticava o poder dos sacerdotes judeus e se intitulava como “Messias” (O salvador) foi condenado à morte pelo Conselho dos Judeus (Sinédrio). •Foi condenado à morte e crucificado publicamente – pena habitual para os criminosos, cerca de 29 d.C. em Jerusalém.
  • 6. A nova fé • A mensagem de Jesus, na linha do judaísmo defendia um Deus único (monoteísmo). Criticava o esclavagismo da sociedade romana e os deuses tradicionais. Defendia a paz e a solidariedade. • O cristianismo foi considerado uma ameaça ao império, por isso todos os cristãos foram perseguidos violentamente entre meados do século I e início do século IV.
  • 7. Razões para a rápida difusão do Cristianismo no Império romano • Uma excelente rede de vias de comunicação ligava o IR, pela qual passavam os homens e as suas ideias; • Uma intensa evangelização por parte dos apóstolos (discípulos de Cristo), quer através das suas viagens, quer através da redacção dos quatro evangelhos do Novo testamento; • Uma corajosa resistência dos mártires (S. Paulo, S. Pedro), que, em tempos de perseguição enfrentavam as torturas mais cruéis; • A multiplicação das catacumbas, vastas galerias subterrâneas, destinadas ao culto e enterro dos cristãos – habitualmente toleradas no IR.
  • 8.
  • 9. Importância dos Edictos de Milão e Tessalónica para o triunfo da Religião Cristã • A partir do século III, o Cristianismo expandiu-se, conquistando adeptos entre todas as camadas da sociedade imperial. Finalmente, já no século IV, (312) o Imperador Constantino aceitou publicamente o cristianismo. Em 313 publica o Edicto de Milão: numa carta imperial dirigida aos governadores das províncias ordena que estes concedam “tanto aos cristãos como a todos os demais a faculdade de seguirem livremente a religião que desejarem”. • O edito de Milão significa, não só o fim da perseguição aos cristãos como o início da sua preponderância no Ocidente: os imperadores concedem aos cristãos vários privilégios. •A igreja romano-cristã (séculos IV e V) é protegida pelo Império. •Em 380, pelo Edicto de Tessalónica o imperador Teodósio ordena que todos se tornem cristãos. O cristianismo tornava-se a religião oficial do IR. Os antigos deuses foram proibidos, os seus seguidores perseguidos e os seus templos destruídos ou convertidos em igrejas.
  • 10. Cristianismo e Império: do Passado ao Presente •O Cristianismo veio restituir um sentimento de unidade sob a liderança de um imperador e a protecção de uma divindade – monoteísmo, antes da divisão definitiva em 395. O imperador, não sendo um deus, era o seu representante na terra. •A Igreja cristã segue a organização do Império: por exemplo a diocese, dirigida por um bispo, corresponde à cidade. •Roma, sede do Império, é também a sede do Cristianismo. Aí reside o mais importante dos bispos, o Papa (avô, em grego). O Papa exerce, ainda nos dias de hoje, a autoridade sobre todos os cristãos que professam o cristianismo de acordo com a doutrina católica (universal) romana.
  • 11. Basílica de Santa Maria Maggiore em Roma – o exemplo da cultura romano-cristã
  • 12. A Igreja e o legado político imperial • Para além dos aspectos culturais, a Igreja preservou o legado político da antiguidade: • Ideia de um poder forte, centralizado, centrado numa só pessoa; • Ideia do poder sagrado: tal como os últimos imperadores romanos, os monarcas (reis) afirmaram que governam em nome de Deus. • O próprio Papa será a figura política mais importante do Ocidente, até ao século XV, exercendo sobrre a Cristandade uma autoridade suprema, expressão da vontade divina e símbolo da unidade do mundo cristão ocidental.