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Unificação Italiana e Alemã
Profa. Patrícia Grigório
Nação
e
Nacionalismo
O que é uma nação?
E nacionalismo?
Quando falamos
de “nação rubro negra”
estamos
Falando de....
Um bom exemplo, para começarmos a pensar no conceito de nação e de nacionalismo, é pensar na
forma como as pessoas se colocam nos estádios quando vão a um jogo. As torcidas costumam se
chamar de nações. E mais: se colocam nos estádios em lugares diferenciados e delimitam os espaços
para cada “nação” de torcedores.
A torcida do Coríntians, segundo a bandeira que
Carregam, se intitulam “uma nação de...
loucos”. Qual o sentido de NAÇÂO neste
contexto?
Quando pensamos em nação ou
nacionalismo, no Brasil, quase sempre
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Entre nós, brasileiros, é bastante comum,
quando ocorre algum evento esportivo,
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Enfim, de diferentes formas, cada um
acaba nestes eventos demonstrando sua
“devoção” ao seu país e defendendo sua
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Quando falamos de nacionalismo, nos
referimos a um sentimento ou conjunto
de ideias que unem um determinado
grupo, em torno de algumas coisas em
comum, como por exemplo, língua,
território, cultura.
Nacionalismo
Nacionalismo
Pois bem! Até agora falamos de nação/nacionalismo como
um sentimento que une pessoas que professam uma
mesma fé ou que se unem por defenderem a bandeira de
um mesmo time.
Como se percebe isso em outras realidades na História?
Será que este sentimento nacionalista já serviu para unir outras
populações que construíram uma mesma identidade em torno
de outros interesses?
O Estado Nacional Moderno
Não faz muito tempo que a palavra Nação passou a ser usada no nosso
cotidiano. Ela nasceu na Europa do século XIX e ganhou o mundo. Atualmente
tornou-se fundamental para diversos povos. Para organizar essa nação temos o
Estado. A característica fundamental do Estado moderno é a soberania,
reconhecida tanto interna como externamente.
O Estado corresponde ao conjunto
de instituições no campo político e
administrativo que organiza o
espaço de um povo ou nação. Para
o Estado existir, é preciso que ele
possua seu próprio território e que
exerça sobre ele sua soberania, ou
seja o Estado deve ser a
autoridade máxima na área a ele
correspondente.
Vamos pensar...
Será que existe Nação sem Estado ?
A construção dos estados nacionais na Europa foi um processo longo e bastante
conflituoso, não ocorrendo ao mesmo tempo e da mesma forma.
Um dos elementos formadores do sentimento de nacionalidade foi durante a
Revolução Industrial. Com a migração da população do campo para as cidades
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conheciam no campo.
A perda dessas raízes, que estavam habituadas, foi também um dos fatores que
permitiu a constituição de sentimento de nacionalidade no século XIX na Europa.
O Estado Nacional Moderno
Com o desenvolvimento da Revolução Industrial, houve a necessidade
crescente por novas tecnologias. Tornou-se uma demanda comum a
qualquer nação. Somente uma nação fortalecida a serviço do capital
promoveria o lucro para a burguesia. As nações entram em uma fase
concorrencial pelos mercados consumidores e fornecedores de matéria-
prima. Essa disputa levou ao Imperialismo e depois a 1º Guerra Mundial.
Unificação Italiana e Alemã
Enquanto nações como Portugal, Espanha e Inglaterra já tinham se
tornado Estados Nacionais, desde o século XV, outros territórios, na
Europa, até o final do século XIX, ainda não haviam passado pelo mesmo
processo.
Tanto no território, do que hoje chamamos de Itália, quanto no território
onde se localiza a Alemanha, ao final do século XIX, determinados
grupos, ligados ao comércio, observaram que a ausência de uma unidade
territorial e política se apresentava como um obstáculo aos seus
interesses. Passaram, então, a defender a formação de uma unidade
política em torno de um estado unificado.
Unificação Italiana
Unificação Italiana
Até metade do século XIX a Itália
não era unificada. Existiam vários
reinos independentes.
•Reino de Sardenha
• Reino das Duas Sicílias
• Reino Lombardo-Veneto
• Estados Pontifícios
• Grão-Ducado de Toscana
• Ducado de Parma
• Ducado de Modena
a) O sentimento
nacionalista, devido
à presença do
Império austríaco em território
italiano.
Unificação Italiana
b) O interesse da burguesia em
acelerar o desenvolvimento
econômico e industrial dos seus
Estados.
A união nacional era um antigo desejo dos italianos nacionalistas. Quais os
interesses que levaram ao processo de unificação?
•O interesse da burguesia industrial do norte da Itália, politicamente patrocinada
pelo primeiro ministro de Piemonte, Camilo di Cavour, ajudou a alcançar a
unificação de parte dos reinos do norte.
• No ano de 1861, o Reino da Itália já era composto por grande parte do seu
atual território.
• Entre 1866 e 1870 as cidades de Veneza e Roma foram finalmente anexadas ao
novo governo.
• Mas o processo de unificação só teve fim após a Primeira Guerra Mundial, em
1929, quando, através do Tratado de Latrão, terminou a questão com a Igreja
Católica e foi criado o Estado do Vaticano.
Unificação Italiana
É importante marcar as
permanências em meio às
mudanças: após a unificação, vemos
uma Itália de certa forma, ainda
dividida do ponto de vista
econômico. Isto porque o norte
caminhou em direção ao
desenvolvimento industrial.
Enquanto isso, no sul, a economia
permaneceu se desenvolvendo junto
à sua tradição agrícola.
Unificação Italiana
Unificação Alemã
Unificação Alemã
Assim como a Itália, a Alemanha
estava dividida em diversos
Estados. Entre eles se destacava a
Prússia que apresentava um
desenvolvimento industrial
superior aos demais. A unificação
do território alemão atenderia o
projeto de desenvolvimento
econômico e social dos alemães,
especialmente os dos Prussianos.
Unificação Alemã
Antes de acontecer a unificação alemã, ou seja, antes de existir o país
chamado Alemanha, como conhecemos hoje, havia a Confederação Alemã,
formada por 38 estados. A Prússia e a Áustria eram as estados mais influentes
da Confederação.
Na Áustria, a economia era baseada na agricultura.
Na Prússia, havia grande interesse, por parte dos grupos de comerciantes e dos
industriais, na unificação. Estes grupos acreditavam que, através da unidade
política, poderiam encontrar condições melhores para o desenvolvimento
econômico.
Assim, foi criada uma liga que reunia alguns dos estados da Confederação – o
Zollverein. Esta liga aboliu as tarifas alfandegárias (impostos).
Unificação Alemã
A Prússia era governada pelo Kaiser
(Imperador) Guilherme I e tinha como
chanceler Otto Von Bismarck. Conhecido
como “Chanceler de Ferro”, Bismarck, em
sua gestão, era guiado pelo nacionalismo
e pelo militarismo. Foi liderando as forças
prussianas em vitoriosas campanhas
militares, especialmente contra Áustria
(1866) e França (1870), que Bismarck
concretizou o projeto da Unificação
Alemã em 1871.
Depois da unificação, conquistou também
as regiões da Alsácia - Lorena, rica em
minério de ferro e carvão.
Assim, o império alemão viveu uma rápida
ascensão de sua economia.
O processo de unificação da
Alemanha, junto com o
italiano, simbolizou um
período de acirramento das
disputas entre as economias
europeias.
A partir do estabelecimento
dessas novas potências
econômicas, observamos
uma tensão política que vai
aumentar por conta da
disputa imperialista.
Unificação Alemã
Unificação Alemã
Com a unificação alemã, formou-se o II Reich que durou até 1918 quando o
regime alemão se tornou republicano. Essa idéia de formar a grande Alemanha
não era novidade. Desde o século IX até o começo do XIX o I Reich vigorava,
simbolicamente pelo menos, como herdeiro do antigo Império Romano do
Ocidente. A última tentativa de criar o III Reich resultou na Segunda Guerra
Mundial (1939-1945).
A palavra Reich tem vários significados.
Pode ser usada
para designar império, reino ou nação.
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  • 1. Unificação Italiana e Alemã Profa. Patrícia Grigório
  • 3. O que é uma nação? E nacionalismo? Quando falamos de “nação rubro negra” estamos Falando de.... Um bom exemplo, para começarmos a pensar no conceito de nação e de nacionalismo, é pensar na forma como as pessoas se colocam nos estádios quando vão a um jogo. As torcidas costumam se chamar de nações. E mais: se colocam nos estádios em lugares diferenciados e delimitam os espaços para cada “nação” de torcedores. A torcida do Coríntians, segundo a bandeira que Carregam, se intitulam “uma nação de... loucos”. Qual o sentido de NAÇÂO neste contexto?
  • 4. Quando pensamos em nação ou nacionalismo, no Brasil, quase sempre pensamos em situações ligadas ao esporte. Entre nós, brasileiros, é bastante comum, quando ocorre algum evento esportivo, usarmos uma camisa com as cores da nossa bandeira, ou até mesmo colocar nossa bandeira na janela. Enfim, de diferentes formas, cada um acaba nestes eventos demonstrando sua “devoção” ao seu país e defendendo sua bandeira. Quando falamos de nacionalismo, nos referimos a um sentimento ou conjunto de ideias que unem um determinado grupo, em torno de algumas coisas em comum, como por exemplo, língua, território, cultura. Nacionalismo
  • 5. Nacionalismo Pois bem! Até agora falamos de nação/nacionalismo como um sentimento que une pessoas que professam uma mesma fé ou que se unem por defenderem a bandeira de um mesmo time. Como se percebe isso em outras realidades na História? Será que este sentimento nacionalista já serviu para unir outras populações que construíram uma mesma identidade em torno de outros interesses?
  • 6. O Estado Nacional Moderno Não faz muito tempo que a palavra Nação passou a ser usada no nosso cotidiano. Ela nasceu na Europa do século XIX e ganhou o mundo. Atualmente tornou-se fundamental para diversos povos. Para organizar essa nação temos o Estado. A característica fundamental do Estado moderno é a soberania, reconhecida tanto interna como externamente. O Estado corresponde ao conjunto de instituições no campo político e administrativo que organiza o espaço de um povo ou nação. Para o Estado existir, é preciso que ele possua seu próprio território e que exerça sobre ele sua soberania, ou seja o Estado deve ser a autoridade máxima na área a ele correspondente.
  • 7. Vamos pensar... Será que existe Nação sem Estado ?
  • 8. A construção dos estados nacionais na Europa foi um processo longo e bastante conflituoso, não ocorrendo ao mesmo tempo e da mesma forma. Um dos elementos formadores do sentimento de nacionalidade foi durante a Revolução Industrial. Com a migração da população do campo para as cidades para trabalhar nas fábricas, as pessoas perdiam a identidade comunitária que conheciam no campo. A perda dessas raízes, que estavam habituadas, foi também um dos fatores que permitiu a constituição de sentimento de nacionalidade no século XIX na Europa. O Estado Nacional Moderno Com o desenvolvimento da Revolução Industrial, houve a necessidade crescente por novas tecnologias. Tornou-se uma demanda comum a qualquer nação. Somente uma nação fortalecida a serviço do capital promoveria o lucro para a burguesia. As nações entram em uma fase concorrencial pelos mercados consumidores e fornecedores de matéria- prima. Essa disputa levou ao Imperialismo e depois a 1º Guerra Mundial.
  • 9. Unificação Italiana e Alemã Enquanto nações como Portugal, Espanha e Inglaterra já tinham se tornado Estados Nacionais, desde o século XV, outros territórios, na Europa, até o final do século XIX, ainda não haviam passado pelo mesmo processo. Tanto no território, do que hoje chamamos de Itália, quanto no território onde se localiza a Alemanha, ao final do século XIX, determinados grupos, ligados ao comércio, observaram que a ausência de uma unidade territorial e política se apresentava como um obstáculo aos seus interesses. Passaram, então, a defender a formação de uma unidade política em torno de um estado unificado.
  • 11. Unificação Italiana Até metade do século XIX a Itália não era unificada. Existiam vários reinos independentes. •Reino de Sardenha • Reino das Duas Sicílias • Reino Lombardo-Veneto • Estados Pontifícios • Grão-Ducado de Toscana • Ducado de Parma • Ducado de Modena
  • 12. a) O sentimento nacionalista, devido à presença do Império austríaco em território italiano. Unificação Italiana b) O interesse da burguesia em acelerar o desenvolvimento econômico e industrial dos seus Estados. A união nacional era um antigo desejo dos italianos nacionalistas. Quais os interesses que levaram ao processo de unificação?
  • 13. •O interesse da burguesia industrial do norte da Itália, politicamente patrocinada pelo primeiro ministro de Piemonte, Camilo di Cavour, ajudou a alcançar a unificação de parte dos reinos do norte. • No ano de 1861, o Reino da Itália já era composto por grande parte do seu atual território. • Entre 1866 e 1870 as cidades de Veneza e Roma foram finalmente anexadas ao novo governo. • Mas o processo de unificação só teve fim após a Primeira Guerra Mundial, em 1929, quando, através do Tratado de Latrão, terminou a questão com a Igreja Católica e foi criado o Estado do Vaticano. Unificação Italiana
  • 14. É importante marcar as permanências em meio às mudanças: após a unificação, vemos uma Itália de certa forma, ainda dividida do ponto de vista econômico. Isto porque o norte caminhou em direção ao desenvolvimento industrial. Enquanto isso, no sul, a economia permaneceu se desenvolvendo junto à sua tradição agrícola. Unificação Italiana
  • 16. Unificação Alemã Assim como a Itália, a Alemanha estava dividida em diversos Estados. Entre eles se destacava a Prússia que apresentava um desenvolvimento industrial superior aos demais. A unificação do território alemão atenderia o projeto de desenvolvimento econômico e social dos alemães, especialmente os dos Prussianos.
  • 17. Unificação Alemã Antes de acontecer a unificação alemã, ou seja, antes de existir o país chamado Alemanha, como conhecemos hoje, havia a Confederação Alemã, formada por 38 estados. A Prússia e a Áustria eram as estados mais influentes da Confederação. Na Áustria, a economia era baseada na agricultura. Na Prússia, havia grande interesse, por parte dos grupos de comerciantes e dos industriais, na unificação. Estes grupos acreditavam que, através da unidade política, poderiam encontrar condições melhores para o desenvolvimento econômico. Assim, foi criada uma liga que reunia alguns dos estados da Confederação – o Zollverein. Esta liga aboliu as tarifas alfandegárias (impostos).
  • 18. Unificação Alemã A Prússia era governada pelo Kaiser (Imperador) Guilherme I e tinha como chanceler Otto Von Bismarck. Conhecido como “Chanceler de Ferro”, Bismarck, em sua gestão, era guiado pelo nacionalismo e pelo militarismo. Foi liderando as forças prussianas em vitoriosas campanhas militares, especialmente contra Áustria (1866) e França (1870), que Bismarck concretizou o projeto da Unificação Alemã em 1871. Depois da unificação, conquistou também as regiões da Alsácia - Lorena, rica em minério de ferro e carvão. Assim, o império alemão viveu uma rápida ascensão de sua economia.
  • 19. O processo de unificação da Alemanha, junto com o italiano, simbolizou um período de acirramento das disputas entre as economias europeias. A partir do estabelecimento dessas novas potências econômicas, observamos uma tensão política que vai aumentar por conta da disputa imperialista. Unificação Alemã
  • 20. Unificação Alemã Com a unificação alemã, formou-se o II Reich que durou até 1918 quando o regime alemão se tornou republicano. Essa idéia de formar a grande Alemanha não era novidade. Desde o século IX até o começo do XIX o I Reich vigorava, simbolicamente pelo menos, como herdeiro do antigo Império Romano do Ocidente. A última tentativa de criar o III Reich resultou na Segunda Guerra Mundial (1939-1945). A palavra Reich tem vários significados. Pode ser usada para designar império, reino ou nação.