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Relatório de Análise ao
    Inquérito Sobre Segurança
            Rodoviária
Modelos de Urbanismo e Mobilidade

AUTORES: ALINE BRITO; CRISTIANA RIBEIRO; ELISABETE
GRANJA; HELENA CONCEIÇÃO; PATRÍCIA ANDRADE; REGINA
MARTINS
FOR-MAR- CENTRO DE FORMAÇÃO DAS PESCAS E DO
MAR
Formadora: Sandra Cunha
26-10-2012
Modelo de Urbanismo e Mobilidade




                              Identificação

   Relatório de Análise ao Inquérito Sobre Segurança Rodoviária



   FOR-MAR- Centro de Formação Das Pescas E Do Mar

   CURSO – EFA Técnico Administrativo Nível Secundário

   MÓDULO – STC-6 Modelos de Urbanismo e Mobilidade

   FORMADORA – Sandra Cunha

   Data Inquérito 17-09-2012

   Data Relatório 26-09-2012

   AUTORES: Aline    Brito;   Cristiana   Ribeiro; Elisabete   Granja;   Helena

Conceição; Patrícia Andrade; Regina Martins.




                                          2
Modelo de Urbanismo e Mobilidade




Índice

Introdução ..................................................................................................... 4

Desenvolvimento........................................................................................... 5

Passadeira para peões e Distância mínima obrigatória ................................ 6

Crianças em segurança ................................................................................ 7

Condução sob influência de bebidas alcoólicas ............................................ 8

Viagens longas e equipamentos de segurança obrigatórios ......................... 8

Conclusões ................................................................................................. 10

Fontes de Pesquisa .................................................................................... 11

Anexos ........................................................................................................ 12




                                                        3
Modelo de Urbanismo e Mobilidade




Introdução



O relatório que se segue foi elaborado no âmbito da realização de um trabalho

em grupo solicitado pela formadora Sandra Cunha, para o módulo STC-6

Modelos de Urbanismo e Mobilidade com o objetivo de, analisarmos os dados

obtidos através de um inquérito sobre segurança rodoviária (ANEXO A),

elaborado e selecionado atentamente por todos os membros da turma.

Numa primeira fase, a turma foi dividida em quatro grupos, compostos por seis

elementos cada (sendo este o grupo nº 4). Em conjunto selecionamos os locais

de Matosinhos para que fosse aplicado o inquérito, e posteriormente os grupos

deslocaram-se para os mesmos. Os locais escolhidos foram: a Rua Brito

Capelo e Mercado, a Rua Serpa Pinto, a Av. da República e a Câmara

Municipal de Matosinhos, sendo esse último o local escolhido pela formadora

para que o nosso grupo pudesse de inquirir os transeuntes dessa zona.

O inquérito foi direcionado para condutores e peões, sem limite de idade no

passado dia 17 de Setembro.

Numa segunda fase, foi elaborada em sala de aula a validação dos mesmos

inquéritos.

Na fase final desenvolveu-se a análise exaustiva de todos os dados recolhidos

por cada grupo individualmente e comparação de todos os resultados em

simultâneo.




                                        4
Modelo de Urbanismo e Mobilidade




Desenvolvimento


Com base nos dados obtidos, e após unirmos todos os resultados levantados
em apenas um ficheiro, o nosso grupo, chegou as seguintes conclusões sobre
segurança rodoviária, as quais passamos a citar de forma mais clara e
abrangente possível.
Foram 140 pessoas inquiridas, porém apenas 113 inquéritos puderam ser
validados, os restantes (anulados) contabilizaram apenas para uma análise
global.
Dos inquéritos válidos podemos realçar inicialmente o género e as idades, que
de uma maneira geral foram igualmente divididos. A percentagem entre os
géneros masculino e feminino foram bastante próximas, porém as idades
variaram um pouco e permaneceram maioritariamente entre os 26 e 45 anos,
valendo também a opinião de pessoas de outras faixas etárias, maiores e
menores inclusive. Como podemos explicitar nos gráficos abaixo:


     Masculino     12          16       18           10        56
     Feminino      10          18       14           15        57


    Masculino     49,56%
    Feminino      50,44%


                                         16 aos 25        12,39%
                                         26 aos 35        24,78%
                                         36 aos 45        24,78%
                                         46 aos 55        17,70%
                                         56 aos 65        12,39%
                                         66 aos 75         7,08%
                                         76 aos 85         0,88%


Entre as pessoas inquiridas verificamos níveis de culturas e escolaridades
diversos, porém todos possuíam minimamente os conhecimentos básicos
necessários para um comportamento prudente e seguro no trânsito.



                                          5
Modelo de Urbanismo e Mobilidade




Passadeira para peões e Distância mínima obrigatória


No gráfico abaixo, é possível verificar que apesar de as regras impostas no
código da estrada serem simples e claras, ainda existe pessoas que não
seguem as mesmas com frequência, e sim conforme a conveniência.
A obrigação de parar sempre nas passadeiras é apenas uma das situações
que podemos salientar tudo o que foi dito acima, pois ainda há quem que não a
faça com frequência e responsabilidade.
Podemos observar perfeitamente no gráfico, que há um pequeno grupo de
pessoas que deve ser sensibilizado para essa obrigação, pois é sabido que tal
imprudência é uma das causas de acidentes e mortes em Portugal.
Como se pode verificar na linha a azul, as respostas dos condutores sobre esta
questão.




Ainda no mesmo gráfico, temos a questão representada a vermelho, mostra
que os inquiridos agem de forma diferente quando a questão refere-se a
pressão exercida sobre eles, quando um carro circula muito próximo sem
respeitar a distância mínima de segurança.
Apenas 22% das pessoas assumiram que se sentem incomodados com o
suposto perigo, enquanto 31% referem que isso nunca lhes acontece.


                                          6
Modelo de Urbanismo e Mobilidade




A distância que deve ser mantida, entre veículos raramente é cumprida, e
também é umas das obrigações impostas pelo código aos condutores, e de
uma maneira geral há falta de cumprimento da mesma, ou até mesmo excesso
de confiança de muitos condutores.
Seguindo o mesmo raciocínio, verificou-se que como peões as pessoas
procuram na maioria das vezes passar na passadeira quando há uma por perto
(Anexo B).



Crianças em segurança


Com este gráfico, pretendemos realçar os diferentes níveis de prudência
efetuados pelos utentes, salientando que, 94% tem mais cuidado na estrada
quando transporta crianças do que quando ingere bebidas alcoólicas. Ao que
concluímos, que a prudência deve ser uma constante em ambos os casos
porque a segurança rodoviária não é apenas a segurança de quem conduz (e
está no veículo), mas também a dos restantes utilizadores das vias onde
circulam.




                                        7
Modelo de Urbanismo e Mobilidade




Condução sob influência de bebidas alcoólicas


Segundo pesquisas realizadas pelo IMTT as estatísticas indicam que cerca de
5% dos condutores envolvidos em acidentes apresentaram álcool no sangue,
                                                                 1
igual ou superior ao permitido por lei (igual ou superior a 0,5g/l) e que mais de
7% dos condutores controlados pelas autoridades apresentam taxas de álcool
superiores às permitidas.
A condução sob influência de álcool, quando a taxa de álcool no sangue for
igual ou superior a 0,5 g/l e inferior a 0,8 g/l constitui uma contraordenação
grave. Sendo a taxa de álcool no sangue igual ou superior a 0,8 g/l e inferior a
1,2 g/l, a contraordenação cometida é muito grave.
Caso a taxa de álcool no sangue seja igualou superior a 1,2 g/l considera-se
crime, punido com pena de prisão até um ano.
Segundo os mesmos dados estatísticos, cerca de 95% dos acidentes de que
resultam vítimas mortais ou feridos graves têm como fator dominante ou
concorrente a falha humana.



Viagens longas e equipamentos de segurança obrigatórios


No próximo gráfico verificamos que na generalidade as pessoas são prudentes
no que diz respeito à segurança, quando fazem viagens mais longas, pelos
dados graficamente representados há a preocupação de terem disponíveis os
equipamentos necessários para o caso de haver acidente ou outro imprevisto.
Relacionando com as paragens periódicas, existe uma disparidade de
percentagem, porque existe o cuidado de terem os equipamentos necessários,
mas as paragens periódicas não são tão respeitadas quanto deveriam ser,
quando neste caso, são tão ou mais importantes, do que o fato de terem os
equipamentos. Um condutor fatigado, é quase tão perigoso na estrada quanto
um condutor alcoolizado.


                                           8
Modelo de Urbanismo e Mobilidade




O gráfico explicita bem o que foi dito anteriormente:




Acompanhando o raciocíonio dos gráficos anteriores o nosso grupo achou
importante que estivesse nesse relatório alguma informação retirada da internet
do site da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária, onde estão
estatísticas e informações importantes, que podem servir como parâmetros
comparativos do nosso estudo.
“Pretendemos com esta informação constante em fontes da ANSR (Autoridade
nacional de Segurança Rodoviária) de 2007 a 2010, levar ao conhecimento do
leitor, como, quem, onde e porque é que se morre nas estradas portuguesas.
Tentaremos também, na medida do possível fazer uma abordagem ao tema
sem preconceitos ou dogmas. Por isso, não podemos deixar de referir que nas
estatísticas da ANSR, no ponto causas dos acidentes, a grande maioria consta
como causa não identificada e velocidade excessiva. Assim sendo, entende-se
que qualquer estudo estatístico a fim de implementar medidas preventivas ou
corretivas se encontra ferido de vício pois, em cerca de 80% dos acidentes as
causas ou são desconhecidas, ou são velocidade excessiva para as condições
existentes. Com este raciocínio, não se pretende diminuir a influência do álcool
e da velocidade na sinistralidade contudo, não se pode desviar a atenção de
outras causas como a fadiga, a distração, os erros de traçado e incorreta
sinalização da via, os erros estruturais e falta de conservação da faixa de
rodagem, entre outros que em nosso entender são as verdadeiras causas da
sinistralidade”.


                                          9
Modelo de Urbanismo e Mobilidade




Conclusões



O nosso grupo chega ao fim desse trabalho com as principais conclusões do

inquérito expostas mais explicitamente nas páginas anteriores, porém é de

referir que todos os parâmetros utilizados, bem como os dados individuais de

todos os grupos e a análise gráfica de todas as questões seguem em anexo

para qualquer esclarecimento que possa ser necessário.

As principais dificuldades sentidas foram ao nível da disponibilidade das

pessoas que tentamos inquirir, pois talvez pela conjuntura do país, se mostrem

mais reticentes para qualquer tipo de abordagem.

Durante a validação dos inquéritos, no total dos 140 foi necessário anular 27,

(sendo que 11 de um total de 36 pertence ao nosso grupo), devido a alguns

dos inquiridos entenderem que numa das questões haver hipótese de duas

respostas.

Além destas duas situações não houve mais nenhuma dificuldade.

O grupo esteve coeso e organizado para que tudo estivesse de acordo com o

esperado, as tarefas foram sabiamente distribuídas e todos trabalharam

igualmente.




                                       10
Modelo de Urbanismo e Mobilidade




Fontes de Pesquisa

http://linux.esfelgueiras.org/cno/cariboost_files/normas_20de_20seguran_c3_a7a.pdf
http://sinistralidadeportuguesa.blogspot.com/p/estatistica.html#ixzz29dxdHOHa
http://www.ionline.pt/portugal/acidentes-rodoviarios-22-pessoas-morreram-inicio-ano
http://www.jn.pt/paginainicial/interior.aspx?content_id=675829




                                           11
Modelo de Urbanismo e Mobilidade




Anexos

    Mapa de Matosinhos
    Relatório
    Anexo A (Questões e nº de inquéritos aplicados pelo nosso grupo)
    Anexo B (Folha 1 Dados recolhidos por todos os grupos; Folha 2 Análise percentual e
gráfico dos resultados do inquéritos)




                                               12

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  • 2. Modelo de Urbanismo e Mobilidade Identificação Relatório de Análise ao Inquérito Sobre Segurança Rodoviária FOR-MAR- Centro de Formação Das Pescas E Do Mar CURSO – EFA Técnico Administrativo Nível Secundário MÓDULO – STC-6 Modelos de Urbanismo e Mobilidade FORMADORA – Sandra Cunha Data Inquérito 17-09-2012 Data Relatório 26-09-2012 AUTORES: Aline Brito; Cristiana Ribeiro; Elisabete Granja; Helena Conceição; Patrícia Andrade; Regina Martins. 2
  • 3. Modelo de Urbanismo e Mobilidade Índice Introdução ..................................................................................................... 4 Desenvolvimento........................................................................................... 5 Passadeira para peões e Distância mínima obrigatória ................................ 6 Crianças em segurança ................................................................................ 7 Condução sob influência de bebidas alcoólicas ............................................ 8 Viagens longas e equipamentos de segurança obrigatórios ......................... 8 Conclusões ................................................................................................. 10 Fontes de Pesquisa .................................................................................... 11 Anexos ........................................................................................................ 12 3
  • 4. Modelo de Urbanismo e Mobilidade Introdução O relatório que se segue foi elaborado no âmbito da realização de um trabalho em grupo solicitado pela formadora Sandra Cunha, para o módulo STC-6 Modelos de Urbanismo e Mobilidade com o objetivo de, analisarmos os dados obtidos através de um inquérito sobre segurança rodoviária (ANEXO A), elaborado e selecionado atentamente por todos os membros da turma. Numa primeira fase, a turma foi dividida em quatro grupos, compostos por seis elementos cada (sendo este o grupo nº 4). Em conjunto selecionamos os locais de Matosinhos para que fosse aplicado o inquérito, e posteriormente os grupos deslocaram-se para os mesmos. Os locais escolhidos foram: a Rua Brito Capelo e Mercado, a Rua Serpa Pinto, a Av. da República e a Câmara Municipal de Matosinhos, sendo esse último o local escolhido pela formadora para que o nosso grupo pudesse de inquirir os transeuntes dessa zona. O inquérito foi direcionado para condutores e peões, sem limite de idade no passado dia 17 de Setembro. Numa segunda fase, foi elaborada em sala de aula a validação dos mesmos inquéritos. Na fase final desenvolveu-se a análise exaustiva de todos os dados recolhidos por cada grupo individualmente e comparação de todos os resultados em simultâneo. 4
  • 5. Modelo de Urbanismo e Mobilidade Desenvolvimento Com base nos dados obtidos, e após unirmos todos os resultados levantados em apenas um ficheiro, o nosso grupo, chegou as seguintes conclusões sobre segurança rodoviária, as quais passamos a citar de forma mais clara e abrangente possível. Foram 140 pessoas inquiridas, porém apenas 113 inquéritos puderam ser validados, os restantes (anulados) contabilizaram apenas para uma análise global. Dos inquéritos válidos podemos realçar inicialmente o género e as idades, que de uma maneira geral foram igualmente divididos. A percentagem entre os géneros masculino e feminino foram bastante próximas, porém as idades variaram um pouco e permaneceram maioritariamente entre os 26 e 45 anos, valendo também a opinião de pessoas de outras faixas etárias, maiores e menores inclusive. Como podemos explicitar nos gráficos abaixo: Masculino 12 16 18 10 56 Feminino 10 18 14 15 57 Masculino 49,56% Feminino 50,44% 16 aos 25 12,39% 26 aos 35 24,78% 36 aos 45 24,78% 46 aos 55 17,70% 56 aos 65 12,39% 66 aos 75 7,08% 76 aos 85 0,88% Entre as pessoas inquiridas verificamos níveis de culturas e escolaridades diversos, porém todos possuíam minimamente os conhecimentos básicos necessários para um comportamento prudente e seguro no trânsito. 5
  • 6. Modelo de Urbanismo e Mobilidade Passadeira para peões e Distância mínima obrigatória No gráfico abaixo, é possível verificar que apesar de as regras impostas no código da estrada serem simples e claras, ainda existe pessoas que não seguem as mesmas com frequência, e sim conforme a conveniência. A obrigação de parar sempre nas passadeiras é apenas uma das situações que podemos salientar tudo o que foi dito acima, pois ainda há quem que não a faça com frequência e responsabilidade. Podemos observar perfeitamente no gráfico, que há um pequeno grupo de pessoas que deve ser sensibilizado para essa obrigação, pois é sabido que tal imprudência é uma das causas de acidentes e mortes em Portugal. Como se pode verificar na linha a azul, as respostas dos condutores sobre esta questão. Ainda no mesmo gráfico, temos a questão representada a vermelho, mostra que os inquiridos agem de forma diferente quando a questão refere-se a pressão exercida sobre eles, quando um carro circula muito próximo sem respeitar a distância mínima de segurança. Apenas 22% das pessoas assumiram que se sentem incomodados com o suposto perigo, enquanto 31% referem que isso nunca lhes acontece. 6
  • 7. Modelo de Urbanismo e Mobilidade A distância que deve ser mantida, entre veículos raramente é cumprida, e também é umas das obrigações impostas pelo código aos condutores, e de uma maneira geral há falta de cumprimento da mesma, ou até mesmo excesso de confiança de muitos condutores. Seguindo o mesmo raciocínio, verificou-se que como peões as pessoas procuram na maioria das vezes passar na passadeira quando há uma por perto (Anexo B). Crianças em segurança Com este gráfico, pretendemos realçar os diferentes níveis de prudência efetuados pelos utentes, salientando que, 94% tem mais cuidado na estrada quando transporta crianças do que quando ingere bebidas alcoólicas. Ao que concluímos, que a prudência deve ser uma constante em ambos os casos porque a segurança rodoviária não é apenas a segurança de quem conduz (e está no veículo), mas também a dos restantes utilizadores das vias onde circulam. 7
  • 8. Modelo de Urbanismo e Mobilidade Condução sob influência de bebidas alcoólicas Segundo pesquisas realizadas pelo IMTT as estatísticas indicam que cerca de 5% dos condutores envolvidos em acidentes apresentaram álcool no sangue, 1 igual ou superior ao permitido por lei (igual ou superior a 0,5g/l) e que mais de 7% dos condutores controlados pelas autoridades apresentam taxas de álcool superiores às permitidas. A condução sob influência de álcool, quando a taxa de álcool no sangue for igual ou superior a 0,5 g/l e inferior a 0,8 g/l constitui uma contraordenação grave. Sendo a taxa de álcool no sangue igual ou superior a 0,8 g/l e inferior a 1,2 g/l, a contraordenação cometida é muito grave. Caso a taxa de álcool no sangue seja igualou superior a 1,2 g/l considera-se crime, punido com pena de prisão até um ano. Segundo os mesmos dados estatísticos, cerca de 95% dos acidentes de que resultam vítimas mortais ou feridos graves têm como fator dominante ou concorrente a falha humana. Viagens longas e equipamentos de segurança obrigatórios No próximo gráfico verificamos que na generalidade as pessoas são prudentes no que diz respeito à segurança, quando fazem viagens mais longas, pelos dados graficamente representados há a preocupação de terem disponíveis os equipamentos necessários para o caso de haver acidente ou outro imprevisto. Relacionando com as paragens periódicas, existe uma disparidade de percentagem, porque existe o cuidado de terem os equipamentos necessários, mas as paragens periódicas não são tão respeitadas quanto deveriam ser, quando neste caso, são tão ou mais importantes, do que o fato de terem os equipamentos. Um condutor fatigado, é quase tão perigoso na estrada quanto um condutor alcoolizado. 8
  • 9. Modelo de Urbanismo e Mobilidade O gráfico explicita bem o que foi dito anteriormente: Acompanhando o raciocíonio dos gráficos anteriores o nosso grupo achou importante que estivesse nesse relatório alguma informação retirada da internet do site da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária, onde estão estatísticas e informações importantes, que podem servir como parâmetros comparativos do nosso estudo. “Pretendemos com esta informação constante em fontes da ANSR (Autoridade nacional de Segurança Rodoviária) de 2007 a 2010, levar ao conhecimento do leitor, como, quem, onde e porque é que se morre nas estradas portuguesas. Tentaremos também, na medida do possível fazer uma abordagem ao tema sem preconceitos ou dogmas. Por isso, não podemos deixar de referir que nas estatísticas da ANSR, no ponto causas dos acidentes, a grande maioria consta como causa não identificada e velocidade excessiva. Assim sendo, entende-se que qualquer estudo estatístico a fim de implementar medidas preventivas ou corretivas se encontra ferido de vício pois, em cerca de 80% dos acidentes as causas ou são desconhecidas, ou são velocidade excessiva para as condições existentes. Com este raciocínio, não se pretende diminuir a influência do álcool e da velocidade na sinistralidade contudo, não se pode desviar a atenção de outras causas como a fadiga, a distração, os erros de traçado e incorreta sinalização da via, os erros estruturais e falta de conservação da faixa de rodagem, entre outros que em nosso entender são as verdadeiras causas da sinistralidade”. 9
  • 10. Modelo de Urbanismo e Mobilidade Conclusões O nosso grupo chega ao fim desse trabalho com as principais conclusões do inquérito expostas mais explicitamente nas páginas anteriores, porém é de referir que todos os parâmetros utilizados, bem como os dados individuais de todos os grupos e a análise gráfica de todas as questões seguem em anexo para qualquer esclarecimento que possa ser necessário. As principais dificuldades sentidas foram ao nível da disponibilidade das pessoas que tentamos inquirir, pois talvez pela conjuntura do país, se mostrem mais reticentes para qualquer tipo de abordagem. Durante a validação dos inquéritos, no total dos 140 foi necessário anular 27, (sendo que 11 de um total de 36 pertence ao nosso grupo), devido a alguns dos inquiridos entenderem que numa das questões haver hipótese de duas respostas. Além destas duas situações não houve mais nenhuma dificuldade. O grupo esteve coeso e organizado para que tudo estivesse de acordo com o esperado, as tarefas foram sabiamente distribuídas e todos trabalharam igualmente. 10
  • 11. Modelo de Urbanismo e Mobilidade Fontes de Pesquisa http://linux.esfelgueiras.org/cno/cariboost_files/normas_20de_20seguran_c3_a7a.pdf http://sinistralidadeportuguesa.blogspot.com/p/estatistica.html#ixzz29dxdHOHa http://www.ionline.pt/portugal/acidentes-rodoviarios-22-pessoas-morreram-inicio-ano http://www.jn.pt/paginainicial/interior.aspx?content_id=675829 11
  • 12. Modelo de Urbanismo e Mobilidade Anexos Mapa de Matosinhos Relatório Anexo A (Questões e nº de inquéritos aplicados pelo nosso grupo) Anexo B (Folha 1 Dados recolhidos por todos os grupos; Folha 2 Análise percentual e gráfico dos resultados do inquéritos) 12