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História da sala dos Bombeiros
Liliana Silva
2015/2016
PATRONATIS
Uma aventura pelo mundo de Patronatis
A Rainha São e a Princesa Sofia viviam num castelo
muito bonito, que ficava num bosque perto da
aldeia Patronatis.
A rainha São e a princesa Sofia passavam os seus
dias a bordar, a pintar e a cantar. Eram pessoas
meigas e simpáticas e viviam as duas sozinhas
desde que o rei desaparecera numa noite de
nevoeiro. Infelizmente, não tinham mais família.
Os guardas do Castelo Paulinho, Kenny li, Martim e
Rodrigo Castro, a cozinheira Teresinha e a ajudante
Lia eram as únicas pessoas que elas viam durante
o dia e com quem conviviam.
O Bosque que os separava da aldeia Patronatis tinha uma vegetação densa e árvores
tão altas, tão altas que os habitantes da aldeia só conseguiam ver as bandeirinhas que
estavam colocadas nas partes mais altas do castelo.
As pessoas da aldeia Patronatis eram muito afáveis e pequeninas.
Dizia-se que uma bruxa, que vivera há muitos anos e muitos anos atrás no castelo da
rainha São e da Princesa Sofia, tinha lançado um feitiço, para que fossem sempre
pequenas . Por este motivo, as pessoas da aldeia tinham muito medo da rainha e da
princesa e nunca se chegavam perto do castelo. O que elas não sabiam, é que a rainha
São e a Princesa Sofia também sofriam com o distanciamento do seu povo.
A princesa Sofia queria viver na aldeia Patronatis, mas a Rainha Sofia e os guardas
seus conselheiros Paulinho, Kenny, Rodrigo e Martim, achavam perigoso porque as
pessoas podiam castigá-las por algo que tinha sido feito pela bruxa.
Na aldeia Patronatis havia um quartel de bombeiros, pastelarias, alfaiates,
restaurantes, lojas de ferragens, de vestuário e muitas , muitas outras.
As casas eram todas pequenas e coloridas. As árvores que se alinhavam pelas ruas tinham o
tronco castanho e uma folhagem maciça de tom verde escuro.
As casas dos habitantes de Patronatis eram coloridas. Cada um deles escolhia a sua cor
preferida para a casa. Era um dos momentos de maior diversão na aldeia e todos ajudavam a
pintar a nova casa.
Na aldeia Patronatis existiam 10 bombeiros. O comandante Diego, o sub comandante Eduardo e
o bravo Francisco - sempre sorridente, o Henrique, o José Joaquim, a Inês Mendonça, a Emília e
a Francisca. Estes bombeiros fartavam-se de trabalhar, e salvar as pessoas que precisavam da
sua ajuda. Eram uns verdadeiros heróis.
A Alice Correia e a Inês Pereira eram as
costureiras da aldeia e criavam vestidos lindos
que depois os guardas do castelo vinham buscar
para vestir a Rainha São e a Princesa Sofia.
O Pedrinho, o Rafael, a Liana e a Iara eram os
médicos de serviço. O Pedrinho e a Liana como
tinham muita energia, tomavam conta e
receitavam remédios aos mais pequeninos e o
Rafael e a Iara, mais calmos tratavam dos mais
idosos da aldeia.
As professoras Matilde Oliveira e Maria Francisca
ensinavam os meninos da aldeia a escrever, a ler e a fazer
contas. Aquela escola que tinha muitas mesas e livros para
os meninos aprenderem, mas também tinha um parque
gigante para poderem usufruir de um recreio muito
divertido.
Os governadores da aldeia eram o Rodrigo Picoto, a
Matilde Correia e o Simão Brás. O Simão, com a sua
perspicácia conseguia sempre tomar as decisões mais
acertadas para todos os habitantes de Patronatis, a Matilde
Correia tratava da diversão e o Rodrigo Picoto tratava de
atender as pessoas que necessitavam da ajuda deles.
Certo dia, a princesa Sofia, já farta de viver tão sozinha no castelo, resolveu chamar a cozinheira
Teresinha que era sua amiga, e a ajudante Lia, para lhes confidenciar algo.
- Amigas, quero visitar Patronatis. Quero conhecer toda a gente.
- Mas.... disse a Teresinha assustada. Tu és muito grande, se fores lá pode ser perigoso.
- Mas eu queria muito, disse a princesa Sofia muito chorosa.
A Lia e a Teresinha ficaram com muita pena da menina, que só queria ser feliz. E nisto, a
Teresinha lembrou-se de algo.
- Lia, vai chamar o Paulinho e o Kenny Li. Acho que sei como resolver o problema, informou a
Teresinha.
Passado uns minutos já se encontravam todos nos
aposentos da princesa Sofia. O Paulinho era o guarda
responsável por tomar conta da poção que tinha sido
usada há muitos anos atrás pela bruxa. Tinha ficado
guardada para que mais ninguém fizesse mal aos
habitantes de Patronatis.
-Eu não posso dar a poção à princesa. A rainha não
me perdoaria, afirmou o Paulinho depois de ouvir o
pedido da princesa Sofia e a explicação da Teresinha.
- Por favor Guarda Paulinho. Fazemos assim, dás-me
só um pouco. Assim só terei duas horas para ir ver a
aldeia e volto logo a seguir antes dos efeitos da
poção acabarem.
- Não sei. Kenny Li, o que fazemos ? perguntou o
Paulinho.
- Eu tenho pena da princesa. Referiu o Kenny Li.
Gostava que ela conhecesse a aldeia. Vamos deixar .
Eu acompanho-a a Patronatis e tu ficas com o
Martim a tomar conta da Rainha. Eu faço com que
ela regresse antes das duas horas.
E assim foi ....Sem a Rainha São saber, a princesa Sofia tomou a poção e foi com Kenny Li até à
aldeia. Pelo caminho , ela ficou maravilhada com a quantidade de elementos da natureza que
nunca tinha visto, porque jamais ter saído do castelo.
Ao chegar à aldeia, ficou maravilhada com o que vira. As pessoas eram simpáticas, as crianças
brincavam em grandes parques e todos trabalhavam nas suas funções, com muito respeito e
prazer.
- Guarda Kenny, temos de arranjar um vestido à minha medida. Vamos às costureiras?
- Sim vamos, realmente essas roupas estão um pouco grandes.
As costureiras Alice Correia e Inês Pereira, sem saberem quem era, arranjaram o vestido para a princesa.
Ficaram imensamente agradecidas porque ela pagara muito dinheiro pelo vestido. Dessa forma conseguiram
aumentar o ateliê que era um sonho já muito antigo.
A princesa também visitou o hospital de Patronatis e conheceu os doutores Pedrinho, Liana, Rafael e Iara.
Depois de ver que faltavam alguns remédios, pediu ao Guarda Kenny Li que, assim que fosse possível,
trouxesse do castelo toda a medicação necessária para que o hospital tivesse ainda mais condições.
As professoras Matilde Oliveira e Maria Francisca também conheceram a princesa Sofia, sem saberem de
quem se tratava. Ficaram encantadas com a educação e a sabedoria da menina.
Antes de terminar as duas horas, a princesa Sofia
visitou a casa dos governadores. O Rodrigo Picoto, e a
Matilde Correia cumprimentaram a menina e o
guarda mas nem se aperceberam de quem se tratava.
O Simão Brás muito perspicaz olhou para a menina e
assustado disse:
- Já para o meu gabinete !
O Kenny Li ficou apreensivo com receio do que iria
acontecer
- Princesa Sofia ? Perguntou o governador Simão Brás.
- Sim, sou eu. Disse a princesa sem levantar os olhos
do chão.
- Como é que você veio até cá? Como é que está
assim tão pequena ?
- Eu tomei um pouco da poção secreta. A minha mãe
não sabe, mas eu queria muito descobrir o vosso
mundo .
- Mas isso não se faz Princesa. Não se desobedece à mãe nem se toma poções que se desconhece. É muito
perigoso. Deve voltar imediatamente para o castelo, antes que cresça e assuste todos os habitantes da nossa
aldeia. Não deveria ter feito isso. Peço-lhe que volte para o Castelo e nunca mais faça isso. No dia em que
quiserem cá vir, falem connosco. As pessoas de Patronatis irão receber-vos de braços abertos.
- A sério ? perguntou a princesa cheia de esperança para o futuro.
- Sim, garanto-lhe. Mas não engane as pessoas de Patronatis. Quando vier cá, venha de coração aberto e
mostrando quem é. As pessoas não gostam de ser enganadas.
- Tem razão, sr. Governador Simão. Não repetirei.
E assim voltaram para o castelo o guarda Kenny Li e a princesa Sofia. Mal se aproximou das portas do castelo
a menina voltou ao seu tamanho.
Na aldeia Patronatis tudo voltou à normalidade, assim como no castelo.
Os habitantes de Patronatis estavam felizes por ter havido uma desconhecida que lhes fizera tanto bem.
Passados uns meses aconteceu algo terrível. O Castelo começou a arder e a princesa Sofia e a rainha São
estavam em perigo. Os guardas vieram rapidamente à aldeia pedir auxílio.
Os governadores chamaram os bombeiros, mas havia uma revolta na aldeia contra a rainha e a princesa e
algumas pessoas achavam que não deviam ir ajudar e que quem vivia no castelo é que deveria apagar o
fogo.
O Governador Simão resolveu chamar todos os habitante
para lhes contar algo. Em apenas alguns minutos já lá
estavam as costureiras , as professoras, os médicos e os
Bombeiros.
- Meus caros, eu, a Matilde Correia e o Rodrigo Picoto
queremos pedir a ajuda de todos para salvarmos os
habitantes do castelo.
-Nossa ajuda? Porquê ? Elas nunca vieram ter connosco
nem nos ajudaram quando precisamos porque havemos
de lá ir ? Disse a Alice Correia em nome de todos os
outros.
--Bem....disse pausadamente o governador Simão. Há uns
meses atrás esteve aqui uma menina que ajudou muita
gente, lembram-se ?
- Sim. Disseram em uníssono.
- Essa menina era a princesa Sofia. Ela veio cá porque nos
queria conhecer. Queria conviver connosco mas tinha
medo que não a aceitássemos.
Na sala ouviu-se uma exclamação e admiração geral.
- Nós devemos aceitar as diferenças e nunca devemos negar ajuda a ninguém. Hoje precisam elas e amanhã
podemos precisar nós. Eu sou da opinião que devemos todos ajudar. O fogo no Castelo é grande e os
bombeiros sozinhos não serão suficientes. Todos juntos faremos a diferença.
Depois de uns minutos de silêncio na sala a doutora Iara disse:
- Tem razão Sr. Governador. Nós, na aldeia Patronatis, não viramos as costas a ninguém. Somos amigos,
somos unidos e vamos ajudar quem precisa. Conte comigo para passar o bosque e ir ajudar os bombeiros a
apagar o Fogo.
Depois das palavras da doutora Iara, todos se seguiram e em apenas alguns minutos preparam-se e
organizaram-se para irem juntos ajudar a apagar o fogo no Castelo.
Os bombeiros com a ajuda dos habitantes conseguiram entrar no castelo, no meio das chamas. Os
bombeiros Diego, Eduardo e Francisco correram escadas acima para abrirem a porta dos quartos da princesa
e da rainha. O Henrique e o José Joaquim foram ajudar alguns guardas que estavam presos nos seus
escritórios. A Emília, a Francisca e a Inês Mendonça foram corajosamente até à cozinha salvar a cozinheira
Teresinha e a ajudante Lia.
Passado umas horas e depois de muitos baldes de água, muita entreajuda e alguns sustos o fogo ficou
extinto.
A Rainha São e a princesa Sofia foram salvas dos seus aposentos. Os habitantes da aldeia, nunca as tinham
visto e ficaram receosos por verem as suas alturas.
De pescoço ao alto olharam para a rainha e a
princesa com uma admiração geral.
-Muito obrigado por tudo. Vocês foram
fantásticos. Os habitantes de Patronatis
salvaram-nos. Gostava de vos pedir
desculpas por todos estes anos de ausência.
O nosso castelo ficou destruído e não temos
como tentar arranjar uma solução para o
feitiço que a bruxa, a qual mandamos
embora do castelo por ser má, vos lançou.
Referiu entristecidamente a Rainha.
- Não faz mal, Rainha São. Nós estamos bem.
Só queremos viver em paz. Disse o
governador Rodrigo Picoto.
- Nós iremos embora, disse a princesa Sofia,
chorosa. O nosso castelo ardeu. E não vos
queremos causar mais problemas.
As palavras da princesa emocionaram todos
os habitantes de Patronatis.
- Não precisam de ir. Disse a professora Maria Francisca. Podem viver em Patronatis. Na nossa aldeia há lugar
para todas as pessoas de bem. Nós não sabíamos como vocês eram e tínhamos medo, mas agora não temos
mais. Para mim será um gosto receber-vos na nossa aldeia.
- Eu concordo, disse o Bombeiro José Joaquim. Todos juntos podemos fazer uma casa para vocês.
A governadora Matilde Dantas, cheia de vivacidade ordenou:
- Então, construa-se uma casa para a princesa Sofia e para a Rainha São. Declara-se que a partir de hoje,
elas, os seus guardas, a sua cozinheira e a ajudante serão considerados habitantes de Patronatis.
Viva , viva, viva !!!
E assim foi. Todos juntos construíram a casa real e Patronatis ficou ainda mais rico com a união e a amizade
de todos.
Gloria, Gloria, acabou-se a história!

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História patronatis

  • 1. História da sala dos Bombeiros Liliana Silva 2015/2016 PATRONATIS Uma aventura pelo mundo de Patronatis
  • 2. A Rainha São e a Princesa Sofia viviam num castelo muito bonito, que ficava num bosque perto da aldeia Patronatis. A rainha São e a princesa Sofia passavam os seus dias a bordar, a pintar e a cantar. Eram pessoas meigas e simpáticas e viviam as duas sozinhas desde que o rei desaparecera numa noite de nevoeiro. Infelizmente, não tinham mais família. Os guardas do Castelo Paulinho, Kenny li, Martim e Rodrigo Castro, a cozinheira Teresinha e a ajudante Lia eram as únicas pessoas que elas viam durante o dia e com quem conviviam. O Bosque que os separava da aldeia Patronatis tinha uma vegetação densa e árvores tão altas, tão altas que os habitantes da aldeia só conseguiam ver as bandeirinhas que estavam colocadas nas partes mais altas do castelo. As pessoas da aldeia Patronatis eram muito afáveis e pequeninas.
  • 3. Dizia-se que uma bruxa, que vivera há muitos anos e muitos anos atrás no castelo da rainha São e da Princesa Sofia, tinha lançado um feitiço, para que fossem sempre pequenas . Por este motivo, as pessoas da aldeia tinham muito medo da rainha e da princesa e nunca se chegavam perto do castelo. O que elas não sabiam, é que a rainha São e a Princesa Sofia também sofriam com o distanciamento do seu povo. A princesa Sofia queria viver na aldeia Patronatis, mas a Rainha Sofia e os guardas seus conselheiros Paulinho, Kenny, Rodrigo e Martim, achavam perigoso porque as pessoas podiam castigá-las por algo que tinha sido feito pela bruxa. Na aldeia Patronatis havia um quartel de bombeiros, pastelarias, alfaiates, restaurantes, lojas de ferragens, de vestuário e muitas , muitas outras.
  • 4. As casas eram todas pequenas e coloridas. As árvores que se alinhavam pelas ruas tinham o tronco castanho e uma folhagem maciça de tom verde escuro. As casas dos habitantes de Patronatis eram coloridas. Cada um deles escolhia a sua cor preferida para a casa. Era um dos momentos de maior diversão na aldeia e todos ajudavam a pintar a nova casa. Na aldeia Patronatis existiam 10 bombeiros. O comandante Diego, o sub comandante Eduardo e o bravo Francisco - sempre sorridente, o Henrique, o José Joaquim, a Inês Mendonça, a Emília e a Francisca. Estes bombeiros fartavam-se de trabalhar, e salvar as pessoas que precisavam da sua ajuda. Eram uns verdadeiros heróis. A Alice Correia e a Inês Pereira eram as costureiras da aldeia e criavam vestidos lindos que depois os guardas do castelo vinham buscar para vestir a Rainha São e a Princesa Sofia. O Pedrinho, o Rafael, a Liana e a Iara eram os médicos de serviço. O Pedrinho e a Liana como tinham muita energia, tomavam conta e receitavam remédios aos mais pequeninos e o Rafael e a Iara, mais calmos tratavam dos mais idosos da aldeia.
  • 5. As professoras Matilde Oliveira e Maria Francisca ensinavam os meninos da aldeia a escrever, a ler e a fazer contas. Aquela escola que tinha muitas mesas e livros para os meninos aprenderem, mas também tinha um parque gigante para poderem usufruir de um recreio muito divertido. Os governadores da aldeia eram o Rodrigo Picoto, a Matilde Correia e o Simão Brás. O Simão, com a sua perspicácia conseguia sempre tomar as decisões mais acertadas para todos os habitantes de Patronatis, a Matilde Correia tratava da diversão e o Rodrigo Picoto tratava de atender as pessoas que necessitavam da ajuda deles. Certo dia, a princesa Sofia, já farta de viver tão sozinha no castelo, resolveu chamar a cozinheira Teresinha que era sua amiga, e a ajudante Lia, para lhes confidenciar algo. - Amigas, quero visitar Patronatis. Quero conhecer toda a gente. - Mas.... disse a Teresinha assustada. Tu és muito grande, se fores lá pode ser perigoso. - Mas eu queria muito, disse a princesa Sofia muito chorosa. A Lia e a Teresinha ficaram com muita pena da menina, que só queria ser feliz. E nisto, a Teresinha lembrou-se de algo. - Lia, vai chamar o Paulinho e o Kenny Li. Acho que sei como resolver o problema, informou a Teresinha.
  • 6. Passado uns minutos já se encontravam todos nos aposentos da princesa Sofia. O Paulinho era o guarda responsável por tomar conta da poção que tinha sido usada há muitos anos atrás pela bruxa. Tinha ficado guardada para que mais ninguém fizesse mal aos habitantes de Patronatis. -Eu não posso dar a poção à princesa. A rainha não me perdoaria, afirmou o Paulinho depois de ouvir o pedido da princesa Sofia e a explicação da Teresinha. - Por favor Guarda Paulinho. Fazemos assim, dás-me só um pouco. Assim só terei duas horas para ir ver a aldeia e volto logo a seguir antes dos efeitos da poção acabarem. - Não sei. Kenny Li, o que fazemos ? perguntou o Paulinho. - Eu tenho pena da princesa. Referiu o Kenny Li. Gostava que ela conhecesse a aldeia. Vamos deixar . Eu acompanho-a a Patronatis e tu ficas com o Martim a tomar conta da Rainha. Eu faço com que ela regresse antes das duas horas.
  • 7. E assim foi ....Sem a Rainha São saber, a princesa Sofia tomou a poção e foi com Kenny Li até à aldeia. Pelo caminho , ela ficou maravilhada com a quantidade de elementos da natureza que nunca tinha visto, porque jamais ter saído do castelo. Ao chegar à aldeia, ficou maravilhada com o que vira. As pessoas eram simpáticas, as crianças brincavam em grandes parques e todos trabalhavam nas suas funções, com muito respeito e prazer. - Guarda Kenny, temos de arranjar um vestido à minha medida. Vamos às costureiras? - Sim vamos, realmente essas roupas estão um pouco grandes. As costureiras Alice Correia e Inês Pereira, sem saberem quem era, arranjaram o vestido para a princesa. Ficaram imensamente agradecidas porque ela pagara muito dinheiro pelo vestido. Dessa forma conseguiram aumentar o ateliê que era um sonho já muito antigo. A princesa também visitou o hospital de Patronatis e conheceu os doutores Pedrinho, Liana, Rafael e Iara. Depois de ver que faltavam alguns remédios, pediu ao Guarda Kenny Li que, assim que fosse possível, trouxesse do castelo toda a medicação necessária para que o hospital tivesse ainda mais condições. As professoras Matilde Oliveira e Maria Francisca também conheceram a princesa Sofia, sem saberem de quem se tratava. Ficaram encantadas com a educação e a sabedoria da menina.
  • 8. Antes de terminar as duas horas, a princesa Sofia visitou a casa dos governadores. O Rodrigo Picoto, e a Matilde Correia cumprimentaram a menina e o guarda mas nem se aperceberam de quem se tratava. O Simão Brás muito perspicaz olhou para a menina e assustado disse: - Já para o meu gabinete ! O Kenny Li ficou apreensivo com receio do que iria acontecer - Princesa Sofia ? Perguntou o governador Simão Brás. - Sim, sou eu. Disse a princesa sem levantar os olhos do chão. - Como é que você veio até cá? Como é que está assim tão pequena ? - Eu tomei um pouco da poção secreta. A minha mãe não sabe, mas eu queria muito descobrir o vosso mundo . - Mas isso não se faz Princesa. Não se desobedece à mãe nem se toma poções que se desconhece. É muito perigoso. Deve voltar imediatamente para o castelo, antes que cresça e assuste todos os habitantes da nossa aldeia. Não deveria ter feito isso. Peço-lhe que volte para o Castelo e nunca mais faça isso. No dia em que quiserem cá vir, falem connosco. As pessoas de Patronatis irão receber-vos de braços abertos. - A sério ? perguntou a princesa cheia de esperança para o futuro. - Sim, garanto-lhe. Mas não engane as pessoas de Patronatis. Quando vier cá, venha de coração aberto e mostrando quem é. As pessoas não gostam de ser enganadas. - Tem razão, sr. Governador Simão. Não repetirei. E assim voltaram para o castelo o guarda Kenny Li e a princesa Sofia. Mal se aproximou das portas do castelo a menina voltou ao seu tamanho.
  • 9. Na aldeia Patronatis tudo voltou à normalidade, assim como no castelo. Os habitantes de Patronatis estavam felizes por ter havido uma desconhecida que lhes fizera tanto bem. Passados uns meses aconteceu algo terrível. O Castelo começou a arder e a princesa Sofia e a rainha São estavam em perigo. Os guardas vieram rapidamente à aldeia pedir auxílio. Os governadores chamaram os bombeiros, mas havia uma revolta na aldeia contra a rainha e a princesa e algumas pessoas achavam que não deviam ir ajudar e que quem vivia no castelo é que deveria apagar o fogo. O Governador Simão resolveu chamar todos os habitante para lhes contar algo. Em apenas alguns minutos já lá estavam as costureiras , as professoras, os médicos e os Bombeiros. - Meus caros, eu, a Matilde Correia e o Rodrigo Picoto queremos pedir a ajuda de todos para salvarmos os habitantes do castelo. -Nossa ajuda? Porquê ? Elas nunca vieram ter connosco nem nos ajudaram quando precisamos porque havemos de lá ir ? Disse a Alice Correia em nome de todos os outros. --Bem....disse pausadamente o governador Simão. Há uns meses atrás esteve aqui uma menina que ajudou muita gente, lembram-se ? - Sim. Disseram em uníssono. - Essa menina era a princesa Sofia. Ela veio cá porque nos queria conhecer. Queria conviver connosco mas tinha medo que não a aceitássemos.
  • 10. Na sala ouviu-se uma exclamação e admiração geral. - Nós devemos aceitar as diferenças e nunca devemos negar ajuda a ninguém. Hoje precisam elas e amanhã podemos precisar nós. Eu sou da opinião que devemos todos ajudar. O fogo no Castelo é grande e os bombeiros sozinhos não serão suficientes. Todos juntos faremos a diferença. Depois de uns minutos de silêncio na sala a doutora Iara disse: - Tem razão Sr. Governador. Nós, na aldeia Patronatis, não viramos as costas a ninguém. Somos amigos, somos unidos e vamos ajudar quem precisa. Conte comigo para passar o bosque e ir ajudar os bombeiros a apagar o Fogo. Depois das palavras da doutora Iara, todos se seguiram e em apenas alguns minutos preparam-se e organizaram-se para irem juntos ajudar a apagar o fogo no Castelo. Os bombeiros com a ajuda dos habitantes conseguiram entrar no castelo, no meio das chamas. Os bombeiros Diego, Eduardo e Francisco correram escadas acima para abrirem a porta dos quartos da princesa e da rainha. O Henrique e o José Joaquim foram ajudar alguns guardas que estavam presos nos seus escritórios. A Emília, a Francisca e a Inês Mendonça foram corajosamente até à cozinha salvar a cozinheira Teresinha e a ajudante Lia. Passado umas horas e depois de muitos baldes de água, muita entreajuda e alguns sustos o fogo ficou extinto. A Rainha São e a princesa Sofia foram salvas dos seus aposentos. Os habitantes da aldeia, nunca as tinham visto e ficaram receosos por verem as suas alturas.
  • 11. De pescoço ao alto olharam para a rainha e a princesa com uma admiração geral. -Muito obrigado por tudo. Vocês foram fantásticos. Os habitantes de Patronatis salvaram-nos. Gostava de vos pedir desculpas por todos estes anos de ausência. O nosso castelo ficou destruído e não temos como tentar arranjar uma solução para o feitiço que a bruxa, a qual mandamos embora do castelo por ser má, vos lançou. Referiu entristecidamente a Rainha. - Não faz mal, Rainha São. Nós estamos bem. Só queremos viver em paz. Disse o governador Rodrigo Picoto. - Nós iremos embora, disse a princesa Sofia, chorosa. O nosso castelo ardeu. E não vos queremos causar mais problemas. As palavras da princesa emocionaram todos os habitantes de Patronatis.
  • 12. - Não precisam de ir. Disse a professora Maria Francisca. Podem viver em Patronatis. Na nossa aldeia há lugar para todas as pessoas de bem. Nós não sabíamos como vocês eram e tínhamos medo, mas agora não temos mais. Para mim será um gosto receber-vos na nossa aldeia. - Eu concordo, disse o Bombeiro José Joaquim. Todos juntos podemos fazer uma casa para vocês. A governadora Matilde Dantas, cheia de vivacidade ordenou: - Então, construa-se uma casa para a princesa Sofia e para a Rainha São. Declara-se que a partir de hoje, elas, os seus guardas, a sua cozinheira e a ajudante serão considerados habitantes de Patronatis. Viva , viva, viva !!! E assim foi. Todos juntos construíram a casa real e Patronatis ficou ainda mais rico com a união e a amizade de todos. Gloria, Gloria, acabou-se a história!