4. Demos início a uma nova investigação.
Primeiro fizemos uma lista dos vários materiais que poderíamos
utilizar para perceber onde as flores crescem.
5. Iniciamos a nossa investigação, semeando vários
feijões em vários materiais.
6. A seguir fomos até à Casa do Lavrador comprar as
sementes para a nossa experiência. Escolhemos os
feijões cor-de-rosa “porque são mais bonitas” (feijão-
verde). Também trouxemos feijões de diferentes cores,
tamanhos e formas para a nossa área das ciências.
7. “Onde vamos colocar as nossas experiências?” –
perguntei eu.
“No teu armário!” – disseram prontamente.
“Não, tem que ficar na janela por causa do sol.” –
respondeu alguém.
“Então, será no armário ou na janela?” – diz a
Sofia.
“Nos dois.” – resolveram todos.
8. Com isto surgiu outra questão:
“Será que o feijão cresce sem sol?”
Muitos disseram que o feijão não cresce sem sol
e poucos disseram que o feijão cresce sem sol.
9. Recolhidas as várias opiniões e razões, restou-nos esperar que
os feijões reagissem às condições que lhes colocamos para
crescer.
Passou uma semana e começamos a ter resultados.
Contrariamente ao que a maioria achou, o feijão que estava
dentro do armário cresceu mais do que o que estava fora, mas o
feijão que estava ao sol estava mais verde.
10. Em relação à primeira investigação, concluímos que os feijões
que estavam na terra com água ganharam raiz e rama,
contrariamente a todos os outros, alguns “cheiram mal” e a outros
“não aconteceu nada”.
11. De regresso ao segundo problema e, passado um mês,
chegámos às seguintes conclusão:
O que não tem luz está:
“Está cansado.”
“Está branco.”
“Está doente.”
“Está partido.”
“Morreu.”
O que tem luz:
“Está mais alto.”
“Está verde.”
“Está bom.”
13. Feitas as descobertas, estávamos capazes de semear os feijões,
com a certeza do que realmente é necessário para que as
sementes cresçam fortes e saudáveis e assim, podermos colher
feijão-verde para a sopa.
14. Eis que passados alguns tempos, os nossos
feijões estavam bonitos e já com fruto.