4. O rosto humano na Arte
O nosso rosto é, sem dúvida, a
parte do corpo que melhor
conhecemos. É através do rosto
que nos identificamos uns aos
outros. É também através dele
que exprimimos as nossas
emoções de alegria ou tristeza,
de ânimo ou medo. O rosto
humano consegue exprimir uma
“infinidade” de expressões.
5. Ao longo da História, foram muitos
os artistas que representaram o
rosto através do retrato.
São exemplo disso Leonardo da
Vinci, Vermeer, Van Gogh, Picasso e
muitos outros.
O rosto humano na Arte
Leonardo da Vinci.
6. O rosto humano na Arte
Johannes Vermeer. Vincent van Gogh.
8. Antes da fotografia, a pintura de
retrato foi usada quase sempre
pelas classes abastadas como
forma de mostrar prestígio.
Desde o século XVI que a pintura
de retrato teve uma forte
projeção na Europa.
O rosto humano na Arte
Rafael.
11. Com a invenção da fotografia, a
pintura e o desenho de retratos
caiu em desuso. No entanto,
saber desenhar ou pintar um
retrato continua a ser uma tarefa
apreciada por muitos, devido ao
virtuosismo necessário por parte
do artista.
O rosto humano na Arte
Abraham Lincoln.
13. Durante o século XX, a pintura de retrato sofreu uma grande
mudança. Deixou-se de pintar de forma realista: isso passou a ser
feito pela fotografia.
Na pintura, os artistas deram azo à imaginação. As pinturas de Van
Gogh, Picasso, Francis Bacon ou Lucian Freud são exemplo disso.
O rosto humano na Arte
20. Estudo do rosto humano
A cabeça humana tem, na maioria
dos casos, uma proporção de 2:3.
Ou seja, duas partes de largura por
três de altura.
Observa a imagem.
21. Estudo do rosto humano
Se olhares atentamente para o rosto,
irás reparar que existem três
elementos principais: os olhos, o nariz
e a boca.
22. Estudo do rosto humano
Estes três elementos da fisionomia
vão estruturar a composição do
rosto, de acordo com regras de
proporção ao nível da cabeça.
É fundamental o correto
posicionamento dos olhos, do nariz
e da boca para que o rosto fique
corretamente equilibrado.
24. O volume global do rosto é estruturado
por três partes identificadoras:
– a parte superior, comportando a
testa e o cabelo;
– a parte central, contendo a zona
ocular, o nariz e os ouvidos;
– a parte inferior, com a boca e o
queixo.
25. Para desenhar o rosto é
fundamental
entender as principais linhas que
estruturam e possibilitam a sua
construção.
São estas linhas que permitem
localizar correctamente os
diferentes
elementos que o compõem na sua
devida proporção e colocação.
26. 1. A partir de uma forma oval, que é
a forma geralmente utilizada para
representar esquematicamente o volume
da cabeça, pode traçar-se uma vertical
mediana que representa o eixo
central da cabeça.
2. Depois, traçando-se uma perpendicular
ao eixo, situada a meio da oval,
obtém-se a linha dos olhos.
27. 3. Traçando-se sucessivamente, conforme
as gravuras indicam, perpendiculares
ao eixo e subdividindo-as, vão-se
obtendo linhas estruturantes do rosto
(do cabelo, da boca).
28. 4. Do mesmo modo, se se dividir a
linha mediana horizontal a meio, e se por
ela se desenharem duas novas verticais,
obtemos, respectivamente, a linha central
dos olhos e os cantos exteriores do
nariz e da boca.
29. Estas regras possibilitam um
desenho mais rigoroso.
Contudo não devem ser impeditivas
da exploração livre e criativa de outras
formas de representação do rosto e
das suas expressões.
Experimenta desenhar o teu rosto, a
partir da tua fotografia.
30. O rosto e as suas transformações
Caricatura e máscara
31. O rosto e as suas transformações
A caricatura está relacionada com o
exagero das formas que
caracterizam uma pessoa. Quando
uma pessoa tem algum aspeto mais
pronunciado no seu rosto, isso
acaba por ser determinante no
desenho de caricatura dessa pessoa.
A caricatura
34. O rosto e as suas transformações
Ao longo das várias épocas, a forma
de representação do rosto ou a
maneira de retratar uma pessoa teve
múltiplas abordagens. Trata-se
sobretudo de recriação, já que a ideia
de máscara está intimamente ligada à
transformação, à ocultação da
identidade e ao ressurgimento de uma
nova forma.
Salvador Dalí.
A máscara