SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  47
Télécharger pour lire hors ligne
Fenômeno de
Raynaud
Disciplina de Reumatologia
2020
Alambert,PA
Fenômeno de Raynaud
Resposta fisiológica exagerada em resposta a exposição ao frio e ao
estresse
Isquemia Cianose Cianose
Reperfusão
Herrick, A. L. Nat. Rev. Rheumatol. 2012
Fenômeno de Raynaud
ion in Raynaud phenomenon
elaxessmooth musclecells. In
othelial NO synthase(NOS) is
asin advanced disease, induc-
erolesof thedifferent isoforms
ilatation arecurrentlyunclear10
on vianeuronal NOScould also
16
demonstratingtheinterplay
eural’ abnormalities. Further
NO, in patients with SSc, the
enousinhibitor of endothelial
hylarginine—areincreased.17
whether thereisunderproduc-
f NO in thedigitsof patients
disease-stage-dependent), NO
mple, viatopical application of
n vasodilatation.Thisresponse
ntswith SSc asin patientswith
menon and healthy controls.18
on
onstrictorsby endothelial cells
n-1 and angiotensin II) most
elated Raynaud phenomenon.
helin-1 isincreased in sclero-
alancein therenin–angiotensin
otensin II, isthought to occur
studies implicated a role for
Nerve bres
(sympathetic
and sensory)
Smooth muscle cell
Endothelial cell
Endothelin-1
from endothelial cells
Oxidative stress
Endothelial damage
Reduced blood ow/
procoagulant tendency
NO
from endothelial cells
Platelet activation/
aggregation
Reactivity of smooth muscle
α2-adrenoceptors (via
Rho/ Rho kinase activation)
Thrombin
Viscosity
Fibrinolysis
Red blood cell
deformability
Vasoconstriction Vasodilatation
Vasodilatatory neuropeptides
(e.g. CGRP) from sensor y
afferents
Figure 1 | Schematic representation of some of the key elements and
mechanisms contributing to the pathogenesis of Raynaud phenomenon. Some of
REVIEWS
Fenômeno de
Raynaud
• Primário ou idiopático:
 Mulher jovem
 Ataques simétricos/ curta duração
 Prevalência: 19-11%
 Ausência de cicatriz, ulcera ou gangrena digital
 Capilaroscopia normal
 FAN negativo
 PAIs normais
 Exame físico normal
 Ausência de sintomas sugestivos de DTC
Herrick, A. L. Nat. Rev. Rheumatol. 2012
Fenômeno de Raynaud
• Secundário
• DTC:
• ESCLEROSE SISTÊMICA
• Miopatias infamatórias
• Lúpus Eritematoso Sistêmico
• Síndrome de Sjogren
• Vasculite
Úlcera digital
Cicatriz e Úlcera Digital
Gangrena
Digital
Fenômeno de Raynaud
• Secundário
• Síndrome da vibração mão-braço
• Compressão extrínseca
• Costela cervical
• Doença vascular de grandes vasos
• Aterosclerose
• Trombogeíte obliterante (Doença de
Buerger)
• Doença intravascular:
• Paraproteinemias
• Crioglobulinemia
• Criofibrinogenemia
• Neoplasia
• Drogas:
• Beta-bloqueador
• Clonidina
• Ergotamina
• Cafeína
• Cloreto de vinil
• Outras:
• Hipotireoidismo
• Tunel do carpo
• Congelamento
ESCLERODERMIA
 Skleros: duro
 Derma: pele
 Endurecimento da pele por fibrose
cutânea.
ESCLERODERMIA
CLASSIFICAÇÃO
O 1-ESCLERODERMIA LOCALIZADA
O 2-ESCLERODERMIA SISTÊMICA
O A) APRESENTAÇÕES ESPECIAIS
O B) ESCLERODERMIA DIFUSA
O C) ESCLERODERMIA LIMITADA
O D) ESCLERODERMIA SINE ESCLERODERMA
CLASSIFICAÇÃO
O 1-ESCLERODERMIA LOCALIZADA
O 2-ESCLERODERMIA SISTÊMICA
O A)ESCLERODERMIA DIFUSA (rápida ,
tronco e extremidades proximais,evolução
agressiva
O B)ESCLERODERMIA LIMITADA(CREST,lenta
parte distal dos membros e face
C)ESCLERODERMIA SINE ESCLERODERMA
(forma visceral: ausência de acometimento
cutâneo)
Esclerodermia
Localizada
Esclerodermia Localizada
• Morféia
• mais comum
• placas de pele espessada com graus variados de pigmentação
• “gutata” e “subcutânea”
• Morféia generalizada
• Área extensa
• Esclerodermia linear
• Podem apresentar envolvimento profundo da pele até atingir os músculos.
• mais comuns nas pernas e nos braços e, quando acometem as articulações, podem
acarretar limitações da função articular.
• Esclerodermia “em golpe de sabre”
• face ou o couro cabeludo
• ocasionalmente pode causar atrofia da face (inclusive língua e a boca)
Morféia
Esclerodermia Linear
Esclerodermia Linear
Golpe de Sabre
Síndrome de Parry- Romberg
Síndrome de Parry- Romberg
• A síndrome de Parry-Romberg, também denominada
atrofia hemifacial progressiva, consiste em uma rara
condição na qual há degeneração progressiva e
encolhimento dos tecidos situados abaixo da pele da
face, incluindo, em muitos casos, os ossos.
Esclerodermia
Sistêmica
Esclerose Sistêmica
• Prevalência: 1 a 2 casos por 100.000
• Predominio feminino 4:1
• 30-50 anos
• Fatores genéticos
• Fatores ambientais
Etiologia e Fisiopatologia
Esclerose Sistêmica
Apresentações especiais
• FORMA PRECOCE
• F. Raynaud
• Capilaroscopia SD
• ACA ou SCl-70 +
• SÍNDROMES DE SUPERPOSIÇÃO: Associada
a outras colagenoses
Esclerodermia Sistêmica
Limitada (CREST)
O Subtipo mais prevalente
O Não acomete: abdome, dorso, braços ou coxa
O Evolução mais lenta
O Mais frequente:
O Dismotilidade Esofágica
O Hipertensão Arterial Pulmonar
O Calcinose
O Telangiectasia
O ACA (padrão de FAN centromérico)
Esclerodermia
Sistêmica Limitada
(CREST)
Calcinose
Calcinose
Telangiectasias
Garra esclerodérmica
Esclerose Sistêmica Difusa
O Subtipo mais grave
O Evolução mais rápida
O Maior mortalidade
O Forma mais comum em crianças
O Mais frequente:
O Fibrose pulmonar
O Miocardite fibrosante
O Crise renal esclerodermica
O SCL-70 (Antitopoisomerase)
Leucomelanodermia
pele em “sal e pimenta”)
Envolvimento Cutâneo Difuso
CAPILAROSCOPIA
Capilaroscopia normal
Capilaroscopia padrão SD
a
c d
b
Figure 3 | Markers of scleroderma patterns. Images obtained by routine nailfold videocapillaroscopy analysis of patients
with systemic sclerosis (magnification × 200) reveal the morphological markers of microvascular disorganization that
characterize overt systemic sclerosis and related nailfold videocapillaroscopy patterns (‘early’,‘active’ and ‘late’ systemic
sclerosis) in the presence of secondary Raynaud phenomenon. a | Giant capillaries (arrows), the earliest and most striking
morphological feature of secondary Raynaud phenomenon, are homogeneously enlarged microvascular loops that serve as
potential markers of microangiopathy. b | Microhemorrhages (arrows) result from the microvascular extravasation of red
blood cells from damaged capillaries. c | Loss of capillaries (arrows) can lead to the presence of avascular areas in the
nailfold bed and subsequent local tissue hypoxia. d | Neoangiogenesis is characterized by the clustering of twisted and
bushy capillaries (arrows) and represents a local reaction to tissue hypoxia.
REVIEWS
Ectasia
Micro
hemorragia
Perda de capilar
Capilar em arbusto
Esclerodermia Sistêmica
Esclerodermia
Sistêmica
• Manifestações clínicas:
• F. Raynaud (95%)
• Capilaroscopia padrão SD
• Músculo esqueléticas
• artralgia e artrite
• espessamento tendíneo
• miopatia e fraqueza muscular
• Gastrointestinal (90%)
• Dismotilidade esofágica
• Incontinência fecal
• Diarreia crônica e desnutrição
Esclerose Sistêmica
• Manifestações clínicas:
• Pulmonar
• Doença intersticial pulmonar (70%)
• Hipertensão arterial pulmonar
• Coração
• Derrame pericárdico
• Miocardite fibrosante
• Crise Renal esclerodérmica
• Outras
• Síndrome Sicca
• Neuropatia trigêmeo
• Túnel do Carpo
• Mononeurite múltipla e polineuropatia
DIAGNÓSTICO
Tratamento
• Fenômeno de Raynaud:
- orientações gerais para evitar o frio
- bloqueadores de canais de cálcio (nifedipina, diltiazem)
- inibidores da enzima conversora da angiotensina
- inibidor seletivo serotonina
- inibidor da fosfodiesterase
- antagonista do receptor de endotelina 1
- prostanóide
- simpatectomia
• Pele:
• ciclofosfamida em casos graves
• metotrexato
Tratamento
• Doença pulmonar:
• ciclofosfamida
• azatioprina
• Micofenolato mofetil
• Trato gastrointestinal:
- mudar hábitos
- procinéticos
- inibidores de bomba de prótons
• Doença renal: inibidor da ECA
• Transplante Medula Óssea casos graves
Esclerodermia

Contenu connexe

Tendances (20)

Reflexos
ReflexosReflexos
Reflexos
 
Motricidade
MotricidadeMotricidade
Motricidade
 
Revisão neuroanatomia
Revisão neuroanatomia Revisão neuroanatomia
Revisão neuroanatomia
 
Avc Reab
Avc ReabAvc Reab
Avc Reab
 
Esclerodermia
Esclerodermia Esclerodermia
Esclerodermia
 
Semiologia ortopédica tjmg
Semiologia ortopédica tjmgSemiologia ortopédica tjmg
Semiologia ortopédica tjmg
 
Articulacoes cinesiologia
Articulacoes  cinesiologiaArticulacoes  cinesiologia
Articulacoes cinesiologia
 
Fisioterapia no paciente crítico
Fisioterapia no paciente críticoFisioterapia no paciente crítico
Fisioterapia no paciente crítico
 
Patologias da Coluna Vertebral
Patologias da Coluna VertebralPatologias da Coluna Vertebral
Patologias da Coluna Vertebral
 
Neurologico
NeurologicoNeurologico
Neurologico
 
Semiologia Básica: Exame Físico Neurológico
Semiologia Básica: Exame Físico NeurológicoSemiologia Básica: Exame Físico Neurológico
Semiologia Básica: Exame Físico Neurológico
 
Fisiologia do Tecido Ósseo e Cartilagens
Fisiologia do Tecido Ósseo e CartilagensFisiologia do Tecido Ósseo e Cartilagens
Fisiologia do Tecido Ósseo e Cartilagens
 
Doença reumatóide
Doença reumatóideDoença reumatóide
Doença reumatóide
 
Semiologia da Dor
Semiologia da DorSemiologia da Dor
Semiologia da Dor
 
Aula 1 anamese
Aula 1 anameseAula 1 anamese
Aula 1 anamese
 
Paralisia cerebral atetóide - Revisão
Paralisia cerebral atetóide - RevisãoParalisia cerebral atetóide - Revisão
Paralisia cerebral atetóide - Revisão
 
Aula 9 Biomec Ossos e Articulação
Aula 9   Biomec Ossos e ArticulaçãoAula 9   Biomec Ossos e Articulação
Aula 9 Biomec Ossos e Articulação
 
Força reflexos 17
Força reflexos 17Força reflexos 17
Força reflexos 17
 
Diagnóstico clínico
Diagnóstico clínicoDiagnóstico clínico
Diagnóstico clínico
 
Exame fisico cabeça e pescoço
Exame fisico cabeça e pescoçoExame fisico cabeça e pescoço
Exame fisico cabeça e pescoço
 

Similaire à Esclerodermia (20)

Esclerodermia f ry
Esclerodermia f ryEsclerodermia f ry
Esclerodermia f ry
 
Fenomeno de Raynaud & Esclerodermia
Fenomeno de Raynaud & EsclerodermiaFenomeno de Raynaud & Esclerodermia
Fenomeno de Raynaud & Esclerodermia
 
Esclerodermia f ry
Esclerodermia f ryEsclerodermia f ry
Esclerodermia f ry
 
Esclerodermia f ry
Esclerodermia f ryEsclerodermia f ry
Esclerodermia f ry
 
Esclerodermia
Esclerodermia Esclerodermia
Esclerodermia
 
Esclerodermia fry
Esclerodermia fryEsclerodermia fry
Esclerodermia fry
 
Dctb
DctbDctb
Dctb
 
Síndromes Neurocutâneas : Revisão e Leitura Conceitual
Síndromes Neurocutâneas : Revisão e Leitura ConceitualSíndromes Neurocutâneas : Revisão e Leitura Conceitual
Síndromes Neurocutâneas : Revisão e Leitura Conceitual
 
lupus
lupuslupus
lupus
 
ESPINHA BIFIDA
ESPINHA BIFIDAESPINHA BIFIDA
ESPINHA BIFIDA
 
Sle 2013
Sle 2013Sle 2013
Sle 2013
 
1 desmielinizantes-pdf
1 desmielinizantes-pdf1 desmielinizantes-pdf
1 desmielinizantes-pdf
 
Abscesso Cerebral - Neurocirurgia
Abscesso Cerebral - Neurocirurgia Abscesso Cerebral - Neurocirurgia
Abscesso Cerebral - Neurocirurgia
 
Ultrassom do olho
Ultrassom do olhoUltrassom do olho
Ultrassom do olho
 
Malformações congênitas infratentoriais.
Malformações congênitas infratentoriais.Malformações congênitas infratentoriais.
Malformações congênitas infratentoriais.
 
Esclerose sistêmica
Esclerose sistêmica Esclerose sistêmica
Esclerose sistêmica
 
Artigos de Radiologia
Artigos de RadiologiaArtigos de Radiologia
Artigos de Radiologia
 
Hérnia de disco lombar
Hérnia de disco lombarHérnia de disco lombar
Hérnia de disco lombar
 
Esclerodermia - Clínica Médica
Esclerodermia - Clínica MédicaEsclerodermia - Clínica Médica
Esclerodermia - Clínica Médica
 
Malformações :Chiari e Dandy Walker
Malformações :Chiari e  Dandy  WalkerMalformações :Chiari e  Dandy  Walker
Malformações :Chiari e Dandy Walker
 

Plus de pauloalambert (20)

Dtp 16 21 sp
Dtp 16 21 spDtp 16 21 sp
Dtp 16 21 sp
 
Dtp 15 21 sp
Dtp 15 21 spDtp 15 21 sp
Dtp 15 21 sp
 
Dtp 14 21 sp
Dtp 14 21 spDtp 14 21 sp
Dtp 14 21 sp
 
Dtp 13 21 sp
Dtp 13 21 spDtp 13 21 sp
Dtp 13 21 sp
 
Dtp 12 21 sp
Dtp 12 21 spDtp 12 21 sp
Dtp 12 21 sp
 
Dtp 11 21 sp
Dtp 11 21 spDtp 11 21 sp
Dtp 11 21 sp
 
Dtp 10 21 sp
Dtp 10 21 spDtp 10 21 sp
Dtp 10 21 sp
 
Dtp 09 21 sp
Dtp 09 21 spDtp 09 21 sp
Dtp 09 21 sp
 
DTP 08 21 SP
DTP 08 21 SPDTP 08 21 SP
DTP 08 21 SP
 
DTP 07 21
DTP 07 21DTP 07 21
DTP 07 21
 
DTP 06 21 SP
DTP 06 21 SPDTP 06 21 SP
DTP 06 21 SP
 
DTP 05 21 sp
DTP 05 21 spDTP 05 21 sp
DTP 05 21 sp
 
DTP 0421
DTP 0421DTP 0421
DTP 0421
 
DTP0321 SP
DTP0321 SPDTP0321 SP
DTP0321 SP
 
DTP 0221
DTP 0221DTP 0221
DTP 0221
 
DTP 0221
DTP 0221DTP 0221
DTP 0221
 
DTP 0121 SP
DTP 0121 SPDTP 0121 SP
DTP 0121 SP
 
Folha Cornell
Folha CornellFolha Cornell
Folha Cornell
 
Sinais meningeos 20
Sinais meningeos 20Sinais meningeos 20
Sinais meningeos 20
 
ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDAIS
ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDAISANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDAIS
ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDAIS
 

Dernier

Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdfInteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdfMedTechBiz
 
Fisiologia da Digestão sistema digestiv
Fisiologia da Digestão sistema digestivFisiologia da Digestão sistema digestiv
Fisiologia da Digestão sistema digestivProfessorThialesDias
 
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane SpielmannAvanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane SpielmannRegiane Spielmann
 
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...DL assessoria 31
 
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdfMichele Carvalho
 
88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptxLEANDROSPANHOL1
 
HIV-Gastrointestinal....infeccao.....I.ppt
HIV-Gastrointestinal....infeccao.....I.pptHIV-Gastrointestinal....infeccao.....I.ppt
HIV-Gastrointestinal....infeccao.....I.pptAlberto205764
 
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptaula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptDaiana Moreira
 

Dernier (8)

Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdfInteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
 
Fisiologia da Digestão sistema digestiv
Fisiologia da Digestão sistema digestivFisiologia da Digestão sistema digestiv
Fisiologia da Digestão sistema digestiv
 
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane SpielmannAvanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
 
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
 
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
 
88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx
 
HIV-Gastrointestinal....infeccao.....I.ppt
HIV-Gastrointestinal....infeccao.....I.pptHIV-Gastrointestinal....infeccao.....I.ppt
HIV-Gastrointestinal....infeccao.....I.ppt
 
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptaula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
 

Esclerodermia

  • 1. Fenômeno de Raynaud Disciplina de Reumatologia 2020 Alambert,PA
  • 2. Fenômeno de Raynaud Resposta fisiológica exagerada em resposta a exposição ao frio e ao estresse Isquemia Cianose Cianose Reperfusão Herrick, A. L. Nat. Rev. Rheumatol. 2012
  • 3.
  • 4. Fenômeno de Raynaud ion in Raynaud phenomenon elaxessmooth musclecells. In othelial NO synthase(NOS) is asin advanced disease, induc- erolesof thedifferent isoforms ilatation arecurrentlyunclear10 on vianeuronal NOScould also 16 demonstratingtheinterplay eural’ abnormalities. Further NO, in patients with SSc, the enousinhibitor of endothelial hylarginine—areincreased.17 whether thereisunderproduc- f NO in thedigitsof patients disease-stage-dependent), NO mple, viatopical application of n vasodilatation.Thisresponse ntswith SSc asin patientswith menon and healthy controls.18 on onstrictorsby endothelial cells n-1 and angiotensin II) most elated Raynaud phenomenon. helin-1 isincreased in sclero- alancein therenin–angiotensin otensin II, isthought to occur studies implicated a role for Nerve bres (sympathetic and sensory) Smooth muscle cell Endothelial cell Endothelin-1 from endothelial cells Oxidative stress Endothelial damage Reduced blood ow/ procoagulant tendency NO from endothelial cells Platelet activation/ aggregation Reactivity of smooth muscle α2-adrenoceptors (via Rho/ Rho kinase activation) Thrombin Viscosity Fibrinolysis Red blood cell deformability Vasoconstriction Vasodilatation Vasodilatatory neuropeptides (e.g. CGRP) from sensor y afferents Figure 1 | Schematic representation of some of the key elements and mechanisms contributing to the pathogenesis of Raynaud phenomenon. Some of REVIEWS
  • 5. Fenômeno de Raynaud • Primário ou idiopático:  Mulher jovem  Ataques simétricos/ curta duração  Prevalência: 19-11%  Ausência de cicatriz, ulcera ou gangrena digital  Capilaroscopia normal  FAN negativo  PAIs normais  Exame físico normal  Ausência de sintomas sugestivos de DTC Herrick, A. L. Nat. Rev. Rheumatol. 2012
  • 6. Fenômeno de Raynaud • Secundário • DTC: • ESCLEROSE SISTÊMICA • Miopatias infamatórias • Lúpus Eritematoso Sistêmico • Síndrome de Sjogren • Vasculite
  • 10. Fenômeno de Raynaud • Secundário • Síndrome da vibração mão-braço • Compressão extrínseca • Costela cervical • Doença vascular de grandes vasos • Aterosclerose • Trombogeíte obliterante (Doença de Buerger) • Doença intravascular: • Paraproteinemias • Crioglobulinemia • Criofibrinogenemia • Neoplasia • Drogas: • Beta-bloqueador • Clonidina • Ergotamina • Cafeína • Cloreto de vinil • Outras: • Hipotireoidismo • Tunel do carpo • Congelamento
  • 11. ESCLERODERMIA  Skleros: duro  Derma: pele  Endurecimento da pele por fibrose cutânea.
  • 12. ESCLERODERMIA CLASSIFICAÇÃO O 1-ESCLERODERMIA LOCALIZADA O 2-ESCLERODERMIA SISTÊMICA O A) APRESENTAÇÕES ESPECIAIS O B) ESCLERODERMIA DIFUSA O C) ESCLERODERMIA LIMITADA O D) ESCLERODERMIA SINE ESCLERODERMA
  • 13. CLASSIFICAÇÃO O 1-ESCLERODERMIA LOCALIZADA O 2-ESCLERODERMIA SISTÊMICA O A)ESCLERODERMIA DIFUSA (rápida , tronco e extremidades proximais,evolução agressiva O B)ESCLERODERMIA LIMITADA(CREST,lenta parte distal dos membros e face C)ESCLERODERMIA SINE ESCLERODERMA (forma visceral: ausência de acometimento cutâneo)
  • 15. Esclerodermia Localizada • Morféia • mais comum • placas de pele espessada com graus variados de pigmentação • “gutata” e “subcutânea” • Morféia generalizada • Área extensa • Esclerodermia linear • Podem apresentar envolvimento profundo da pele até atingir os músculos. • mais comuns nas pernas e nos braços e, quando acometem as articulações, podem acarretar limitações da função articular. • Esclerodermia “em golpe de sabre” • face ou o couro cabeludo • ocasionalmente pode causar atrofia da face (inclusive língua e a boca)
  • 17.
  • 22. Síndrome de Parry- Romberg • A síndrome de Parry-Romberg, também denominada atrofia hemifacial progressiva, consiste em uma rara condição na qual há degeneração progressiva e encolhimento dos tecidos situados abaixo da pele da face, incluindo, em muitos casos, os ossos.
  • 24. Esclerose Sistêmica • Prevalência: 1 a 2 casos por 100.000 • Predominio feminino 4:1 • 30-50 anos • Fatores genéticos • Fatores ambientais
  • 26. Esclerose Sistêmica Apresentações especiais • FORMA PRECOCE • F. Raynaud • Capilaroscopia SD • ACA ou SCl-70 + • SÍNDROMES DE SUPERPOSIÇÃO: Associada a outras colagenoses
  • 27. Esclerodermia Sistêmica Limitada (CREST) O Subtipo mais prevalente O Não acomete: abdome, dorso, braços ou coxa O Evolução mais lenta O Mais frequente: O Dismotilidade Esofágica O Hipertensão Arterial Pulmonar O Calcinose O Telangiectasia O ACA (padrão de FAN centromérico)
  • 33. Esclerose Sistêmica Difusa O Subtipo mais grave O Evolução mais rápida O Maior mortalidade O Forma mais comum em crianças O Mais frequente: O Fibrose pulmonar O Miocardite fibrosante O Crise renal esclerodermica O SCL-70 (Antitopoisomerase)
  • 38.
  • 39. Capilaroscopia padrão SD a c d b Figure 3 | Markers of scleroderma patterns. Images obtained by routine nailfold videocapillaroscopy analysis of patients with systemic sclerosis (magnification × 200) reveal the morphological markers of microvascular disorganization that characterize overt systemic sclerosis and related nailfold videocapillaroscopy patterns (‘early’,‘active’ and ‘late’ systemic sclerosis) in the presence of secondary Raynaud phenomenon. a | Giant capillaries (arrows), the earliest and most striking morphological feature of secondary Raynaud phenomenon, are homogeneously enlarged microvascular loops that serve as potential markers of microangiopathy. b | Microhemorrhages (arrows) result from the microvascular extravasation of red blood cells from damaged capillaries. c | Loss of capillaries (arrows) can lead to the presence of avascular areas in the nailfold bed and subsequent local tissue hypoxia. d | Neoangiogenesis is characterized by the clustering of twisted and bushy capillaries (arrows) and represents a local reaction to tissue hypoxia. REVIEWS Ectasia Micro hemorragia Perda de capilar Capilar em arbusto
  • 41. Esclerodermia Sistêmica • Manifestações clínicas: • F. Raynaud (95%) • Capilaroscopia padrão SD • Músculo esqueléticas • artralgia e artrite • espessamento tendíneo • miopatia e fraqueza muscular • Gastrointestinal (90%) • Dismotilidade esofágica • Incontinência fecal • Diarreia crônica e desnutrição
  • 42. Esclerose Sistêmica • Manifestações clínicas: • Pulmonar • Doença intersticial pulmonar (70%) • Hipertensão arterial pulmonar • Coração • Derrame pericárdico • Miocardite fibrosante • Crise Renal esclerodérmica • Outras • Síndrome Sicca • Neuropatia trigêmeo • Túnel do Carpo • Mononeurite múltipla e polineuropatia
  • 44.
  • 45. Tratamento • Fenômeno de Raynaud: - orientações gerais para evitar o frio - bloqueadores de canais de cálcio (nifedipina, diltiazem) - inibidores da enzima conversora da angiotensina - inibidor seletivo serotonina - inibidor da fosfodiesterase - antagonista do receptor de endotelina 1 - prostanóide - simpatectomia • Pele: • ciclofosfamida em casos graves • metotrexato
  • 46. Tratamento • Doença pulmonar: • ciclofosfamida • azatioprina • Micofenolato mofetil • Trato gastrointestinal: - mudar hábitos - procinéticos - inibidores de bomba de prótons • Doença renal: inibidor da ECA • Transplante Medula Óssea casos graves