SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  36
Febre
DISCIPLINA DE PROPEDÊUTICA
FEBRE
• AUMENTO DE TEMPETATURA, pode apresentar-se de 2 formas:
• SINTOMA - QUEIXA DO PACIENTE
• Aferida ou não aferida
• Aprentação temporal
• SINAL CLÍNICO AO EXAME FÍSICO
• Aferição Axilar(>37°), retal e vaginal(>37,8°C), oral(>37,4°C/0.5-1°C), esofágica(>38°C),
central(>38,2°C) e membrana timpânica
• > 41,5°C é chamada de Hiperpirexia
• Hipotermia é definida como a temperatura corpórea abaixo de 35°C (95°F)
FEBRE - TERMINOLOGIAS
• FEBRE
• Estado de Temperatura copórea elevada, que frequentemente, mas não
necessáriamente, parte das respostas defensivas de indivíduos
multicelulares (hospedeiro) à invasão de organismos vivos ou de matéria
inanimada reconhecida como patogênica ou alienígena pelo hospedeiro.
• Complexa reação fisiológica envolvento citocinas e ativação de diversos sistemas
fisiológicos, endocrinológicos e imunológicos.
• HIPERTERMIA
• Estado em que a produção excede a capacidade de perda de calor.
• Citocinas inflamatórias tm menos importância no processo.
• São caracterizadas por elevação sustentada da temperatura corpórea, não respondem
aos antipiréticos.
FEBRE ≠ HIPERTERMIA
• FEBRE
• Função Hipotalâmica Intacta
• Aumento da temperatura alvo
após ajuste pelo termostato
hipotalâmico
• Mecanismos que produzem calor
• Calafrios
• Aumento da atividade metabólica
• Mecanismos que conservam o
calor
• Vasoconstrição periférica
• HIPERTERMIA
• Função Hipotalâmica Intacta
• Exceto: Encefalites, Sarcoidose, outras dçs
granulomatosas
• Não envolve o termostato
hipotalâmico
• Falência dos mecanismos
periféricos em corrigir o aumento
da temp. corporal
FEBRIL OU HIPERTÉRMICO ?
• História clínica e exame físico minuciosos!
• Febre é muito mais comum
• Forte suspeita de um quadro infeccioso e/ou inflamatório fortalece a HD
de uma Sd. Febril
• Na febre o paciente apresenta vasoconstrição periférica, piloereção,
calafrios
• Na hipertermia ocorre vasodilatação periférica, sudorese
• Hipertermia é um diagnóstico de exclusão
• Resposta fisiológica ao exercicío, Endocrinopatias, Medicações e drogas ilícitas
HIPERTERMIA
MECANISMOS FISIOPATOLÓGICOS
• Prod, excessiva de calor
• Dissipação reduzida de calor
• Disfunção do termostato hipotalâmico
CAUSAS
• Exercício
• Hipertermia maligna
• Sd. Neuroléptica maligna
• Sd. Serotoninérgica
• Tireotoxicose
• Feocromocitoma
• Intoxicação por salicilatos
• Abuso de drogas
• Delirium tremens
• Status epilepticus
• Tétano
HIPERTERMIA
MECANISMOS FISIOPATOLÓGICOS
• Prod, excessiva de calor
• Dissipação reduzida de calor
• Disfunção do termostato hipotalâmico
CAUSAS
• Uso exagerado de vestimentas oclusívas
• Desidratação
• Disfunção autonômica
• Uso de agentes anticolinérgicos
• Sd. Neuroléptica maligna
HIPERTERMIA
MECANISMOS FISIOPATOLÓGICOS
• Prod, excessiva de calor
• Dissipação reduzida de calor
• Disfunção do termostato hipotalâmico
CAUSAS
• Acidentes vasculares cerebrais
• Encefalites
• Sarcoidose e infecções granulomatosas
• Sd. Neuroléptica maligna
FEBRE - TERMOMETRIA CLÍNICA
• VARIABILIDADE ANATÔMICA
• Corpo tem diferentes temperaturas
• Órgãos com altas taxas metabólicas costumam ter temperaturas mais altas
• Diferença de temperatura entre os órgãos é mínima
• Dois compartimentos, central e periférica
• Periférica“Casca" – pele e tecido gorduroso sub-cutâneo
• Isolam o núcleo do meio externo
• Central“Núcleo” – Metabolismo das vísceras, musculatura lisa, musculatura esquelética…
• Mensuração da temperatura retal é considerada a forma mais prática e acurada de estimar a
temperatura do central (EUA)
• Algumas condições como o Choque hemodinâmico podem atrapalhar essa mensuração
• Temperatura timpânica é muito utilizada em UTI’s norteamericanas
• Temperatura do Átrio direito
• Lugar ideal para mensurar a temperatura do central
• Temperatura da pele é considerada um método pouco sensível
• Alguns estudos relatam que 42% das crianças febris foram consideradas afebris utilizando esta técnica
FEBRE - TERMOMETRIA CLÍNICA
• VARIÁVEIS FISIOLÓGICAS
• Ciclo circadiano, exercício, digestão, IRC, Choque, Inflamação (proctite, otite
externa, estomatites) podem alterar a termometria.
• Pico no entardecer / anoitecer e nadir da Temperatura é no amanhecer
• Ambiente e úmidade podem influenciar principalmente nos extremos de
idade
• Idosos geralmente tem temperaturas mais baixas do que pessoas jovens
• Termorregulação está comprometida devido efeitos do envelhecimento do sistema
nervoso autonômico
• Mulheres tem a temperatura corpórea aumentada em até 0,5°C durante a
ovulação
• Alguns autores defendem que as mulheres tem temperaturas maiores do que os homens
e também que apresentam mudanças mais súbitas de temperatura
FEBRE - TERMORREGULAÇÃO
• Temperatura corporal central é determinada por dois processos
opostos ambos regulados pelo sistema nervoso central
• “Termogênese" X Ambiente
• Simpático X parassimpático
• Hipotálamo
• Hipotálamo – sensores hipotalâmicos acoplam a temperatura do
sangue à geração de descargas autonômicas
• Elevação da T corporal
• Simpático – tremores e vasoconstrição periférica
• Redução da T corporal
• Parassimpático – sudorese e vasodilatação periférica
PADRÕES DE FEBRE COMO PISTAS DIAGNÓSTICAS
Terçã – P. vivax,
P. falciparum,
P.ovale
Quartã – P. malariae
PADRÕES DE FEBRE COMO PISTAS DIAGNÓSTICAS
Sinal de Faget – Dissociação Pulso-Temperatura
Febre Tifóide
PADRÕES DE FEBRE COMO PISTAS DIAGNÓSTICAS
Febre Relapsa (Relapsing Fever)
Borreliose (Tick-borne fever, Doença de Lyme)
PADRÕES DE FEBRE COMO PISTAS DIAGNÓSTICAS
Febre de Pel-Ebstein – intervalos variáveis de dias ou semanas
Linfoma de Hodking
EMERGÊNCIAS
INFECCIOSAS
• Hipotensão/ Choque
• Confusão Mental Aguda
• Insuf. Respiratória
• Neutropenia
• Peritonite
• Meningite
• Encefalite
• Meningococcemia
• Gangrena gasosa
• Tétano
NÃO INFECCIOSAS
• IAM / TEP
• Hemorragia em SNC / AVC
• Crise tireotóxicas
• Crise de Feocrmocitoma
• Colite isquêmica
• Reação Transfusional
• Hipertermia Maligna
• Sd. Neuroléptica ou Sd. Serotoninérgica
• Intermação
• Sd. Abstinência e delirium tremens
• Intoxicações Agudas
• Salicilatos, simpatomiméticos, anticolinérgicos, etc
URGÊNCIAS
INFECCIOSAS
• Pneumonia
• Abscesso amigdaliano/retrofaringeo – Otite
Média Aguda
• Pericardite, Endocardite
• Apendicite, Diverticulite, abscesso intra-
abdominal
• Pielonefrite, abscesso tubulo-ovariano, dç.
Inflamatória pelvica
• Celulite, infecção de partes moles
• Monoartrite
• Gonococcemia
• Malária, dengue, leptospirose, febre amarela
NÃO INFECCIOSAS
• Crise epiléptica recente
• Dç. Falciforme
• Pancreatite aguda
• Rejeição de transplante
• Trombose venosa
• DRESS
• Vasculite
• Hemólise Aguda
• Artrite gotosa aguda
• Hipertermia pelo exercício
• PTT
NÃO URGENTES
INFECCIOSAS
• Gripe, faringite, sinusite
• Bronquite Aguda
• Gastroenterocolite Aguda
• Tuberculose
• Sd. Monolike
• Hepatite aguda
• Parasitoses intestinais
• Sífilis
NÃO INFECCIOSAS
• Neoplasia (linfoma,
leucemia, paraneoplasia)
• Sarcoidose
• Reabsorção de Hematomas
• Dç. Inflamatória intestinal
• FOI
• Febre factícia
DIAGNÓSTICO DA FEBRE
• História e achados clínicos são decisivos no diagnóstico
• Existe suspeita de um quadro infeccioso?
• 1- HISTÓRIA CLÍNICA
• Valorize SEMPRE qualquer outra queixa!
• Sintomas podem ser inespecíficos
• Mialgia, cefaléia e fraqueza
• Também podem localizar a origem da febre
• Espectoração, dor lombar, etc.
DIAGNÓSTICO DA FEBRE
• 1-HISTÓRIA CLÍNICA
• Viagens
• Data, destino, duração
• Atividades e hábitos sexuais
• Contato com pessoas com sintomas semelhantes
• Contato com animais, picadas de inseto
• Uso de medicações, vacinas
• Habitos alimentares
• Ingestão de carne crua e leite não pausterizado
• Exposições profissionais
• Contato com material biológico, esgotos…
• Doenças Pregressas
• Cirurgias anteriores, valvulopatias, doenças dentárias
DIAGNÓSTICO DA FEBRE
• 2-AVALIAÇÃO CLÍNICA
• Sinais Vitais
• FC, PA, FR, Hidratação, Nível de consciência, Saturção de O2, Dextro
• Orofaringe
• Conjuntiva
• Pele
• Sacral, períneo, perianal
• Pulmão
• Coração
• Abdome
• Neurológico
• Linfadenomegalia
DIAGNÓSTICO DA FEBRE
NOVAS PISTAS PODEM SER ENCONTRADAS !
• História e achados clínicos são decisivos no diagnóstico
• Reavaliação COM ATENÇÃO a Historia e do exame físico
Achados Clínicos na vigência de febre e hipóteses
diagnósticas
Achados clínicos Hipóteses diagnósticas
Espirros, coriza, tosse seca, odinofagia Infecçõs de via aéra, gripe, etc.
Bócio, exoftalmo Hipertireoidismo, tireotoxicose
Confusão Mental Aguda Meningite, encefalite, Lesões no SNC, sepse grave, PTT
Convulsões Meningite, encefalite, Lesões no SNC, quadros de hipertermia,
PTT
Irritação meníngea Meningite, HSA
Descoramento Hemólise Aguda, malária, neoplasia, LES, HIV
Dispnéia Pneumonia, pneumocistose, TB, Neo, TEP
Achados Clínicos na vigência de febre e hipóteses
diagnósticas
Achados clínicos Hipóteses diagnósticas
Dissociação pulso-temperatura Febre Tifóide, brucelose, leptospirose, febre por drogas, febre
facticia
Linfonodomegalias Linfomas, Sd. Monolike, TB, micoses sistêmicas
Icterícias Lepto, dengue, Ferbe Amarela, malária, parasitoses intestinais,
hepatites
Diarréia Dç inflamatória intestinal, hipertireoidismo, enterites,
parasitoses intestinais, neoplasias
Disúria, sinal de giordano Cistite, pielonefrite
Achados Clínicos na vigência de febre e hipóteses
diagnósticas
Achados clínicos Hipóteses diagnósticas
Esplenomegalia Linfomas, esquistossomose, leishmaniose visceral,
mononucleose aguda, salmonelose septicêmica
Dor Torácica Miocardite, Pericardite
Sopro Cardíaco Endocardite
Creptação pulmonar, achados de derrame pleural Pneumonia, tuberculose, neoplasia, lúpus
Ascite Peritonite bacteriana, neoplasias
Sinais de peritonismo Apendicite, pancreatite, perfuração intestinal, diverticulite
Achados Clínicos na vigência de febre e hipóteses
diagnósticas
Achados clínicos Hipóteses diagnósticas
Dor pélvica, corrimento DIP, endometrite, abscesso tubo-ovariano
Lesões de pele localizadas Celulite, erisipela, impetigo
Rash cutâneo Meningococcemia, Sd. Choque tóxico, Sd. Monolike, LES,
micobacterioses, micoses sistemicas, púrpura
trombocitopenica, sífilis, exantema por drogas, dçs
exantematicas na infância, neoplasias, outras vasculites
Artrite LES, Artrite reumatóide juvenil, febre reumática, gota,
Monoartrite infec.
Ferida cirúrgica Infecção de sítio cirúrgicos, abscessos
Presença de sonda ou cateter Infecção associada ao dispositivo inv.
Lesões Cutâneas e Febre
Achados clínicos Hipóteses diagnósticas
Máculo-papular de distribuição central Sarampo, Rubéola, HIV, Sd. Monolike, DRESS, dç de Lyme,
febre tifóide, dengue, LES, dç de Still
Periférico Gonocccemia, sífilis secundearia, eritema multiforme,
endocardite
Eritema descamativo confluente Escarlatina, dç de Kawasaki, sd. Do choque tóxico, Sd. da pele
escaldada, Stevens-Johnson e necroepidermólise toxica
Vesico-bolhosa Varicela, herpes vírus, ectima gangrenoso
Urticariformes Vasculites
Lesões Cutâneas e Febre
Achados clínicos Hipóteses diagnósticas
Nodulares Infecções disseminadas (Micobact. Ou micoses), eritema
nodoso
Purpúricas Meningococcemia aguda, dengue, PTT/ sd. Hemolitico-
urêmica, vasculites
Úlceras e escaras Tularemia, ectima gangrenoso, antrax
AVALIAÇÃO DE INFECÇÃO DE VIAS AÉREAS
SUPERIORES
• RESFRIADO COMUM
• Congestão nasal, rinorréia, tosse, prurido nasal e ocular, irritação garganta
• TTO: Lavagem nasal, Anti-histamínico, sintomáticos
• RINOSSINUSITE
• Congestão nasal, rinorréia, tosse, prurido nasal e ocular, espirros
• VIRAL – TTO: Lavagem, corticóide nasal, sintomáticos
• BACTERIANA – TTO: ATBterapia (βlact, quinolonas, macrolídeos) por 10-14 dias
• febre, secreção purulenta, dor severa, Dupla piora (deteriorização após amenização)
• FARINGOTONSILITE
• Odinofagia, febe, cefaléia de início agudo, geralmente sem tosse e rinorréia
• Etiologias: Viral, Strepto, refluxo, rinite, tosse persistente
• VIRAL TTO: Lavagem, sintomáticos / BACTERIANA TTO: Atbterapia
• MONONUCLEOSE INFECCIOSA
• Febre, Faringite, adenopatia, Esplenomegalia (50-60%), rash pós uso de βlactâmicos
• VIRAL - Epstein-Barr – Autolimitada 1-2 sem. – Sintomáticos, Repouso (ruptura traumática)
AVALIAÇÃO DE INFECÇÃO DE VIAS AÉREAS
INFERIORES
• Podem ser causadas por vírus, bactérias, micobactérias ou fungos
• Adiquirida na Comunidade ou Hospitalar
• Internados por 2 dias +, internação recente(90d), casas de repouso, tto nos últimos 30 dias(ATB, Quimio,
Escaras, Hemodiálise
• Diagnóstico
• Tosse + 1 ou mais sintomas:
• Expectoração, dispneia e dor torácica
• Achados focais no exame físico do tórax e manifestações sistêmicas
(confusão, cefaléia, sudorese, calafrios, mialgias e T>37,8°C)
• Corroborados pela presença de uma opacidade pulmonar nova no Rx
Am J Respir Crit Care Med. 2005;171(4):388-416
AVALIAÇÃO DE INFECÇÃO DE VIAS AÉREAS
INFERIORES
• TRAQUEOBRONQUITE
• Tosse produtiva ou não, roncos na ausculta, Rx normal, pode haver leucocitose
• Vírus respiratórios(90%), Mycoplasma pneuminiae, Clamydia pneumoniae , Bordetella pertusiss
• PNEUMONIA ASPIRATIVA
• Etilismo, Distúrbios neurológicos crônicos ou agudos
• Pneumonite Química – Alimentos, Água, Querosene, Drogas inalatórias
• DERRAME PLEURAL, EMPIEMA ABSCESSO PULMONAR
• Taquidispneia, Murmuro Vesicular diminuído, FTV diminuído
• Drenagem + Antibioticoterapia
• ASMA/ DPOC
• Doenças da mucosa brônquica
• Broncoespasmo- Sibilos ou Mvdiminuídos ou até abolidos!!!
• Hipersecretividade – Alteração na quantidade, coloração ou aspecto da secreção brônquica
• Β-agonistas, Anticolinérgicos. Semore avaliar a necessidade de antibiotioterapia
FEBRE
• AVALIAÇÃO DE INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO
• AVALIAÇÃO DE INFECÇÃO DE PELE E PARTES MOLES
• AVALIAÇÃO DE INFECÇÃO OSTEOARTICULAR
• AVALIAÇÃO DE INFECÇÃO DO TRATO GASTROINTESTINAL
• AVALIAÇÃO DE INFECÇÃO DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL
FOI – FEBRE DE ORIGEM INDETERMINADA
FOI – FEBRE DE ORIGEM INDETERMINADA
FOI – FEBRE DE ORIGEM INDETERMINADA
Febre cmi (1) 2018

Contenu connexe

Tendances

Disturbio hidroeletrolítico e ácido básico
Disturbio hidroeletrolítico e ácido básicoDisturbio hidroeletrolítico e ácido básico
Disturbio hidroeletrolítico e ácido básico
marciakaladinha
 

Tendances (20)

Insuficiência Respiratória
Insuficiência RespiratóriaInsuficiência Respiratória
Insuficiência Respiratória
 
Sindromes diarreicas
Sindromes diarreicasSindromes diarreicas
Sindromes diarreicas
 
INSUFICIENCIA RESPIRATÓRIA
INSUFICIENCIA RESPIRATÓRIAINSUFICIENCIA RESPIRATÓRIA
INSUFICIENCIA RESPIRATÓRIA
 
Semiologia da Febre
Semiologia da FebreSemiologia da Febre
Semiologia da Febre
 
Aula 10 doenças obstrutivas dpoc
Aula 10    doenças obstrutivas dpocAula 10    doenças obstrutivas dpoc
Aula 10 doenças obstrutivas dpoc
 
Aula 5 - Sinusite / faringite e amigdalite
Aula 5 - Sinusite / faringite e amigdaliteAula 5 - Sinusite / faringite e amigdalite
Aula 5 - Sinusite / faringite e amigdalite
 
Síndrome de Guillain-Barré
Síndrome de Guillain-BarréSíndrome de Guillain-Barré
Síndrome de Guillain-Barré
 
Gasometria Arterial
Gasometria ArterialGasometria Arterial
Gasometria Arterial
 
Organofosforados e Carbamatos
Organofosforados e CarbamatosOrganofosforados e Carbamatos
Organofosforados e Carbamatos
 
Semiologia das crises epilépticas
Semiologia das crises epilépticas Semiologia das crises epilépticas
Semiologia das crises epilépticas
 
Dor torácica
Dor torácicaDor torácica
Dor torácica
 
Sindromes nefrotico nefritica
Sindromes nefrotico nefritica Sindromes nefrotico nefritica
Sindromes nefrotico nefritica
 
Semiologia da cianose
Semiologia da cianoseSemiologia da cianose
Semiologia da cianose
 
Aula 7 - M
Aula 7 - MAula 7 - M
Aula 7 - M
 
Disturbio hidroeletrolítico e ácido básico
Disturbio hidroeletrolítico e ácido básicoDisturbio hidroeletrolítico e ácido básico
Disturbio hidroeletrolítico e ácido básico
 
Aula - Farmacologia básica - Eliminação de fármacos
Aula - Farmacologia básica - Eliminação de fármacosAula - Farmacologia básica - Eliminação de fármacos
Aula - Farmacologia básica - Eliminação de fármacos
 
Abdome agudo
Abdome agudoAbdome agudo
Abdome agudo
 
Aula Hanseníase
Aula Hanseníase Aula Hanseníase
Aula Hanseníase
 
Intoxicações exógenas aula
Intoxicações exógenas   aulaIntoxicações exógenas   aula
Intoxicações exógenas aula
 
Dor toracica 2019
Dor toracica 2019Dor toracica 2019
Dor toracica 2019
 

Similaire à Febre cmi (1) 2018

Doencas pulmonares difusas
Doencas pulmonares difusasDoencas pulmonares difusas
Doencas pulmonares difusas
Flávia Salame
 

Similaire à Febre cmi (1) 2018 (20)

Febre cmi
Febre cmiFebre cmi
Febre cmi
 
SINAIS VITAIS pronta.pdf
SINAIS VITAIS pronta.pdfSINAIS VITAIS pronta.pdf
SINAIS VITAIS pronta.pdf
 
Seminario febre
Seminario febreSeminario febre
Seminario febre
 
Febre no Adulto
Febre no AdultoFebre no Adulto
Febre no Adulto
 
2º parte da aula sinais vitais
2º parte da aula sinais vitais2º parte da aula sinais vitais
2º parte da aula sinais vitais
 
Semiologia febre
Semiologia febreSemiologia febre
Semiologia febre
 
Rabdomiolise hcm 2015
Rabdomiolise hcm 2015Rabdomiolise hcm 2015
Rabdomiolise hcm 2015
 
Foi febre de_origem_indeterminada
Foi febre de_origem_indeterminadaFoi febre de_origem_indeterminada
Foi febre de_origem_indeterminada
 
Sepse
SepseSepse
Sepse
 
FWAE avaliação unidade 4 - Curso de Choque
FWAE   avaliação unidade 4 - Curso de ChoqueFWAE   avaliação unidade 4 - Curso de Choque
FWAE avaliação unidade 4 - Curso de Choque
 
'Anamnese, tosse, expectoração e dispnéia. 2013.pptx
'Anamnese, tosse, expectoração e dispnéia. 2013.pptx'Anamnese, tosse, expectoração e dispnéia. 2013.pptx
'Anamnese, tosse, expectoração e dispnéia. 2013.pptx
 
Lupus Eritematoso Sistêmico
Lupus Eritematoso SistêmicoLupus Eritematoso Sistêmico
Lupus Eritematoso Sistêmico
 
Função da Tireóide Veterinária
Função da Tireóide VeterináriaFunção da Tireóide Veterinária
Função da Tireóide Veterinária
 
Delirium em idosos
Delirium em idososDelirium em idosos
Delirium em idosos
 
Delirium em idosos
Delirium em idososDelirium em idosos
Delirium em idosos
 
Doencas pulmonares difusas
Doencas pulmonares difusasDoencas pulmonares difusas
Doencas pulmonares difusas
 
DRJUAREZ_QUARESMA.ppt
DRJUAREZ_QUARESMA.pptDRJUAREZ_QUARESMA.ppt
DRJUAREZ_QUARESMA.ppt
 
Pneumonias
PneumoniasPneumonias
Pneumonias
 
Febre 2014
Febre 2014Febre 2014
Febre 2014
 
Febre de Origem Desconhecida
Febre de Origem DesconhecidaFebre de Origem Desconhecida
Febre de Origem Desconhecida
 

Plus de pauloalambert

Plus de pauloalambert (20)

Dtp 16 21 sp
Dtp 16 21 spDtp 16 21 sp
Dtp 16 21 sp
 
Dtp 15 21 sp
Dtp 15 21 spDtp 15 21 sp
Dtp 15 21 sp
 
Dtp 14 21 sp
Dtp 14 21 spDtp 14 21 sp
Dtp 14 21 sp
 
Dtp 13 21 sp
Dtp 13 21 spDtp 13 21 sp
Dtp 13 21 sp
 
Dtp 12 21 sp
Dtp 12 21 spDtp 12 21 sp
Dtp 12 21 sp
 
Dtp 11 21 sp
Dtp 11 21 spDtp 11 21 sp
Dtp 11 21 sp
 
Dtp 10 21 sp
Dtp 10 21 spDtp 10 21 sp
Dtp 10 21 sp
 
Dtp 09 21 sp
Dtp 09 21 spDtp 09 21 sp
Dtp 09 21 sp
 
DTP 08 21 SP
DTP 08 21 SPDTP 08 21 SP
DTP 08 21 SP
 
DTP 07 21
DTP 07 21DTP 07 21
DTP 07 21
 
DTP 06 21 SP
DTP 06 21 SPDTP 06 21 SP
DTP 06 21 SP
 
DTP 05 21 sp
DTP 05 21 spDTP 05 21 sp
DTP 05 21 sp
 
DTP 0421
DTP 0421DTP 0421
DTP 0421
 
DTP0321 SP
DTP0321 SPDTP0321 SP
DTP0321 SP
 
DTP 0221
DTP 0221DTP 0221
DTP 0221
 
DTP 0221
DTP 0221DTP 0221
DTP 0221
 
DTP 0121 SP
DTP 0121 SPDTP 0121 SP
DTP 0121 SP
 
Folha Cornell
Folha CornellFolha Cornell
Folha Cornell
 
Sinais meningeos 20
Sinais meningeos 20Sinais meningeos 20
Sinais meningeos 20
 
ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDAIS
ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDAISANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDAIS
ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDAIS
 

Febre cmi (1) 2018

  • 2. FEBRE • AUMENTO DE TEMPETATURA, pode apresentar-se de 2 formas: • SINTOMA - QUEIXA DO PACIENTE • Aferida ou não aferida • Aprentação temporal • SINAL CLÍNICO AO EXAME FÍSICO • Aferição Axilar(>37°), retal e vaginal(>37,8°C), oral(>37,4°C/0.5-1°C), esofágica(>38°C), central(>38,2°C) e membrana timpânica • > 41,5°C é chamada de Hiperpirexia • Hipotermia é definida como a temperatura corpórea abaixo de 35°C (95°F)
  • 3. FEBRE - TERMINOLOGIAS • FEBRE • Estado de Temperatura copórea elevada, que frequentemente, mas não necessáriamente, parte das respostas defensivas de indivíduos multicelulares (hospedeiro) à invasão de organismos vivos ou de matéria inanimada reconhecida como patogênica ou alienígena pelo hospedeiro. • Complexa reação fisiológica envolvento citocinas e ativação de diversos sistemas fisiológicos, endocrinológicos e imunológicos. • HIPERTERMIA • Estado em que a produção excede a capacidade de perda de calor. • Citocinas inflamatórias tm menos importância no processo. • São caracterizadas por elevação sustentada da temperatura corpórea, não respondem aos antipiréticos.
  • 4. FEBRE ≠ HIPERTERMIA • FEBRE • Função Hipotalâmica Intacta • Aumento da temperatura alvo após ajuste pelo termostato hipotalâmico • Mecanismos que produzem calor • Calafrios • Aumento da atividade metabólica • Mecanismos que conservam o calor • Vasoconstrição periférica • HIPERTERMIA • Função Hipotalâmica Intacta • Exceto: Encefalites, Sarcoidose, outras dçs granulomatosas • Não envolve o termostato hipotalâmico • Falência dos mecanismos periféricos em corrigir o aumento da temp. corporal
  • 5. FEBRIL OU HIPERTÉRMICO ? • História clínica e exame físico minuciosos! • Febre é muito mais comum • Forte suspeita de um quadro infeccioso e/ou inflamatório fortalece a HD de uma Sd. Febril • Na febre o paciente apresenta vasoconstrição periférica, piloereção, calafrios • Na hipertermia ocorre vasodilatação periférica, sudorese • Hipertermia é um diagnóstico de exclusão • Resposta fisiológica ao exercicío, Endocrinopatias, Medicações e drogas ilícitas
  • 6. HIPERTERMIA MECANISMOS FISIOPATOLÓGICOS • Prod, excessiva de calor • Dissipação reduzida de calor • Disfunção do termostato hipotalâmico CAUSAS • Exercício • Hipertermia maligna • Sd. Neuroléptica maligna • Sd. Serotoninérgica • Tireotoxicose • Feocromocitoma • Intoxicação por salicilatos • Abuso de drogas • Delirium tremens • Status epilepticus • Tétano
  • 7. HIPERTERMIA MECANISMOS FISIOPATOLÓGICOS • Prod, excessiva de calor • Dissipação reduzida de calor • Disfunção do termostato hipotalâmico CAUSAS • Uso exagerado de vestimentas oclusívas • Desidratação • Disfunção autonômica • Uso de agentes anticolinérgicos • Sd. Neuroléptica maligna
  • 8. HIPERTERMIA MECANISMOS FISIOPATOLÓGICOS • Prod, excessiva de calor • Dissipação reduzida de calor • Disfunção do termostato hipotalâmico CAUSAS • Acidentes vasculares cerebrais • Encefalites • Sarcoidose e infecções granulomatosas • Sd. Neuroléptica maligna
  • 9. FEBRE - TERMOMETRIA CLÍNICA • VARIABILIDADE ANATÔMICA • Corpo tem diferentes temperaturas • Órgãos com altas taxas metabólicas costumam ter temperaturas mais altas • Diferença de temperatura entre os órgãos é mínima • Dois compartimentos, central e periférica • Periférica“Casca" – pele e tecido gorduroso sub-cutâneo • Isolam o núcleo do meio externo • Central“Núcleo” – Metabolismo das vísceras, musculatura lisa, musculatura esquelética… • Mensuração da temperatura retal é considerada a forma mais prática e acurada de estimar a temperatura do central (EUA) • Algumas condições como o Choque hemodinâmico podem atrapalhar essa mensuração • Temperatura timpânica é muito utilizada em UTI’s norteamericanas • Temperatura do Átrio direito • Lugar ideal para mensurar a temperatura do central • Temperatura da pele é considerada um método pouco sensível • Alguns estudos relatam que 42% das crianças febris foram consideradas afebris utilizando esta técnica
  • 10. FEBRE - TERMOMETRIA CLÍNICA • VARIÁVEIS FISIOLÓGICAS • Ciclo circadiano, exercício, digestão, IRC, Choque, Inflamação (proctite, otite externa, estomatites) podem alterar a termometria. • Pico no entardecer / anoitecer e nadir da Temperatura é no amanhecer • Ambiente e úmidade podem influenciar principalmente nos extremos de idade • Idosos geralmente tem temperaturas mais baixas do que pessoas jovens • Termorregulação está comprometida devido efeitos do envelhecimento do sistema nervoso autonômico • Mulheres tem a temperatura corpórea aumentada em até 0,5°C durante a ovulação • Alguns autores defendem que as mulheres tem temperaturas maiores do que os homens e também que apresentam mudanças mais súbitas de temperatura
  • 11. FEBRE - TERMORREGULAÇÃO • Temperatura corporal central é determinada por dois processos opostos ambos regulados pelo sistema nervoso central • “Termogênese" X Ambiente • Simpático X parassimpático • Hipotálamo • Hipotálamo – sensores hipotalâmicos acoplam a temperatura do sangue à geração de descargas autonômicas • Elevação da T corporal • Simpático – tremores e vasoconstrição periférica • Redução da T corporal • Parassimpático – sudorese e vasodilatação periférica
  • 12. PADRÕES DE FEBRE COMO PISTAS DIAGNÓSTICAS Terçã – P. vivax, P. falciparum, P.ovale Quartã – P. malariae
  • 13. PADRÕES DE FEBRE COMO PISTAS DIAGNÓSTICAS Sinal de Faget – Dissociação Pulso-Temperatura Febre Tifóide
  • 14. PADRÕES DE FEBRE COMO PISTAS DIAGNÓSTICAS Febre Relapsa (Relapsing Fever) Borreliose (Tick-borne fever, Doença de Lyme)
  • 15. PADRÕES DE FEBRE COMO PISTAS DIAGNÓSTICAS Febre de Pel-Ebstein – intervalos variáveis de dias ou semanas Linfoma de Hodking
  • 16. EMERGÊNCIAS INFECCIOSAS • Hipotensão/ Choque • Confusão Mental Aguda • Insuf. Respiratória • Neutropenia • Peritonite • Meningite • Encefalite • Meningococcemia • Gangrena gasosa • Tétano NÃO INFECCIOSAS • IAM / TEP • Hemorragia em SNC / AVC • Crise tireotóxicas • Crise de Feocrmocitoma • Colite isquêmica • Reação Transfusional • Hipertermia Maligna • Sd. Neuroléptica ou Sd. Serotoninérgica • Intermação • Sd. Abstinência e delirium tremens • Intoxicações Agudas • Salicilatos, simpatomiméticos, anticolinérgicos, etc
  • 17. URGÊNCIAS INFECCIOSAS • Pneumonia • Abscesso amigdaliano/retrofaringeo – Otite Média Aguda • Pericardite, Endocardite • Apendicite, Diverticulite, abscesso intra- abdominal • Pielonefrite, abscesso tubulo-ovariano, dç. Inflamatória pelvica • Celulite, infecção de partes moles • Monoartrite • Gonococcemia • Malária, dengue, leptospirose, febre amarela NÃO INFECCIOSAS • Crise epiléptica recente • Dç. Falciforme • Pancreatite aguda • Rejeição de transplante • Trombose venosa • DRESS • Vasculite • Hemólise Aguda • Artrite gotosa aguda • Hipertermia pelo exercício • PTT
  • 18. NÃO URGENTES INFECCIOSAS • Gripe, faringite, sinusite • Bronquite Aguda • Gastroenterocolite Aguda • Tuberculose • Sd. Monolike • Hepatite aguda • Parasitoses intestinais • Sífilis NÃO INFECCIOSAS • Neoplasia (linfoma, leucemia, paraneoplasia) • Sarcoidose • Reabsorção de Hematomas • Dç. Inflamatória intestinal • FOI • Febre factícia
  • 19. DIAGNÓSTICO DA FEBRE • História e achados clínicos são decisivos no diagnóstico • Existe suspeita de um quadro infeccioso? • 1- HISTÓRIA CLÍNICA • Valorize SEMPRE qualquer outra queixa! • Sintomas podem ser inespecíficos • Mialgia, cefaléia e fraqueza • Também podem localizar a origem da febre • Espectoração, dor lombar, etc.
  • 20. DIAGNÓSTICO DA FEBRE • 1-HISTÓRIA CLÍNICA • Viagens • Data, destino, duração • Atividades e hábitos sexuais • Contato com pessoas com sintomas semelhantes • Contato com animais, picadas de inseto • Uso de medicações, vacinas • Habitos alimentares • Ingestão de carne crua e leite não pausterizado • Exposições profissionais • Contato com material biológico, esgotos… • Doenças Pregressas • Cirurgias anteriores, valvulopatias, doenças dentárias
  • 21. DIAGNÓSTICO DA FEBRE • 2-AVALIAÇÃO CLÍNICA • Sinais Vitais • FC, PA, FR, Hidratação, Nível de consciência, Saturção de O2, Dextro • Orofaringe • Conjuntiva • Pele • Sacral, períneo, perianal • Pulmão • Coração • Abdome • Neurológico • Linfadenomegalia
  • 22. DIAGNÓSTICO DA FEBRE NOVAS PISTAS PODEM SER ENCONTRADAS ! • História e achados clínicos são decisivos no diagnóstico • Reavaliação COM ATENÇÃO a Historia e do exame físico
  • 23. Achados Clínicos na vigência de febre e hipóteses diagnósticas Achados clínicos Hipóteses diagnósticas Espirros, coriza, tosse seca, odinofagia Infecçõs de via aéra, gripe, etc. Bócio, exoftalmo Hipertireoidismo, tireotoxicose Confusão Mental Aguda Meningite, encefalite, Lesões no SNC, sepse grave, PTT Convulsões Meningite, encefalite, Lesões no SNC, quadros de hipertermia, PTT Irritação meníngea Meningite, HSA Descoramento Hemólise Aguda, malária, neoplasia, LES, HIV Dispnéia Pneumonia, pneumocistose, TB, Neo, TEP
  • 24. Achados Clínicos na vigência de febre e hipóteses diagnósticas Achados clínicos Hipóteses diagnósticas Dissociação pulso-temperatura Febre Tifóide, brucelose, leptospirose, febre por drogas, febre facticia Linfonodomegalias Linfomas, Sd. Monolike, TB, micoses sistêmicas Icterícias Lepto, dengue, Ferbe Amarela, malária, parasitoses intestinais, hepatites Diarréia Dç inflamatória intestinal, hipertireoidismo, enterites, parasitoses intestinais, neoplasias Disúria, sinal de giordano Cistite, pielonefrite
  • 25. Achados Clínicos na vigência de febre e hipóteses diagnósticas Achados clínicos Hipóteses diagnósticas Esplenomegalia Linfomas, esquistossomose, leishmaniose visceral, mononucleose aguda, salmonelose septicêmica Dor Torácica Miocardite, Pericardite Sopro Cardíaco Endocardite Creptação pulmonar, achados de derrame pleural Pneumonia, tuberculose, neoplasia, lúpus Ascite Peritonite bacteriana, neoplasias Sinais de peritonismo Apendicite, pancreatite, perfuração intestinal, diverticulite
  • 26. Achados Clínicos na vigência de febre e hipóteses diagnósticas Achados clínicos Hipóteses diagnósticas Dor pélvica, corrimento DIP, endometrite, abscesso tubo-ovariano Lesões de pele localizadas Celulite, erisipela, impetigo Rash cutâneo Meningococcemia, Sd. Choque tóxico, Sd. Monolike, LES, micobacterioses, micoses sistemicas, púrpura trombocitopenica, sífilis, exantema por drogas, dçs exantematicas na infância, neoplasias, outras vasculites Artrite LES, Artrite reumatóide juvenil, febre reumática, gota, Monoartrite infec. Ferida cirúrgica Infecção de sítio cirúrgicos, abscessos Presença de sonda ou cateter Infecção associada ao dispositivo inv.
  • 27. Lesões Cutâneas e Febre Achados clínicos Hipóteses diagnósticas Máculo-papular de distribuição central Sarampo, Rubéola, HIV, Sd. Monolike, DRESS, dç de Lyme, febre tifóide, dengue, LES, dç de Still Periférico Gonocccemia, sífilis secundearia, eritema multiforme, endocardite Eritema descamativo confluente Escarlatina, dç de Kawasaki, sd. Do choque tóxico, Sd. da pele escaldada, Stevens-Johnson e necroepidermólise toxica Vesico-bolhosa Varicela, herpes vírus, ectima gangrenoso Urticariformes Vasculites
  • 28. Lesões Cutâneas e Febre Achados clínicos Hipóteses diagnósticas Nodulares Infecções disseminadas (Micobact. Ou micoses), eritema nodoso Purpúricas Meningococcemia aguda, dengue, PTT/ sd. Hemolitico- urêmica, vasculites Úlceras e escaras Tularemia, ectima gangrenoso, antrax
  • 29. AVALIAÇÃO DE INFECÇÃO DE VIAS AÉREAS SUPERIORES • RESFRIADO COMUM • Congestão nasal, rinorréia, tosse, prurido nasal e ocular, irritação garganta • TTO: Lavagem nasal, Anti-histamínico, sintomáticos • RINOSSINUSITE • Congestão nasal, rinorréia, tosse, prurido nasal e ocular, espirros • VIRAL – TTO: Lavagem, corticóide nasal, sintomáticos • BACTERIANA – TTO: ATBterapia (βlact, quinolonas, macrolídeos) por 10-14 dias • febre, secreção purulenta, dor severa, Dupla piora (deteriorização após amenização) • FARINGOTONSILITE • Odinofagia, febe, cefaléia de início agudo, geralmente sem tosse e rinorréia • Etiologias: Viral, Strepto, refluxo, rinite, tosse persistente • VIRAL TTO: Lavagem, sintomáticos / BACTERIANA TTO: Atbterapia • MONONUCLEOSE INFECCIOSA • Febre, Faringite, adenopatia, Esplenomegalia (50-60%), rash pós uso de βlactâmicos • VIRAL - Epstein-Barr – Autolimitada 1-2 sem. – Sintomáticos, Repouso (ruptura traumática)
  • 30. AVALIAÇÃO DE INFECÇÃO DE VIAS AÉREAS INFERIORES • Podem ser causadas por vírus, bactérias, micobactérias ou fungos • Adiquirida na Comunidade ou Hospitalar • Internados por 2 dias +, internação recente(90d), casas de repouso, tto nos últimos 30 dias(ATB, Quimio, Escaras, Hemodiálise • Diagnóstico • Tosse + 1 ou mais sintomas: • Expectoração, dispneia e dor torácica • Achados focais no exame físico do tórax e manifestações sistêmicas (confusão, cefaléia, sudorese, calafrios, mialgias e T>37,8°C) • Corroborados pela presença de uma opacidade pulmonar nova no Rx Am J Respir Crit Care Med. 2005;171(4):388-416
  • 31. AVALIAÇÃO DE INFECÇÃO DE VIAS AÉREAS INFERIORES • TRAQUEOBRONQUITE • Tosse produtiva ou não, roncos na ausculta, Rx normal, pode haver leucocitose • Vírus respiratórios(90%), Mycoplasma pneuminiae, Clamydia pneumoniae , Bordetella pertusiss • PNEUMONIA ASPIRATIVA • Etilismo, Distúrbios neurológicos crônicos ou agudos • Pneumonite Química – Alimentos, Água, Querosene, Drogas inalatórias • DERRAME PLEURAL, EMPIEMA ABSCESSO PULMONAR • Taquidispneia, Murmuro Vesicular diminuído, FTV diminuído • Drenagem + Antibioticoterapia • ASMA/ DPOC • Doenças da mucosa brônquica • Broncoespasmo- Sibilos ou Mvdiminuídos ou até abolidos!!! • Hipersecretividade – Alteração na quantidade, coloração ou aspecto da secreção brônquica • Β-agonistas, Anticolinérgicos. Semore avaliar a necessidade de antibiotioterapia
  • 32. FEBRE • AVALIAÇÃO DE INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO • AVALIAÇÃO DE INFECÇÃO DE PELE E PARTES MOLES • AVALIAÇÃO DE INFECÇÃO OSTEOARTICULAR • AVALIAÇÃO DE INFECÇÃO DO TRATO GASTROINTESTINAL • AVALIAÇÃO DE INFECÇÃO DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL
  • 33. FOI – FEBRE DE ORIGEM INDETERMINADA
  • 34. FOI – FEBRE DE ORIGEM INDETERMINADA
  • 35. FOI – FEBRE DE ORIGEM INDETERMINADA