3. ConceitoConceito
A Osteoartrite (OA) é a mais comum
das afecções reumáticas pois, atinge
aproximadamente um quinto da
população mundial, sendo
considerada uma das mais
frequentes causas de incapacidade
laborativa, após os 50 anos.
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5. DEFINIÇÃODEFINIÇÃO
A osteoartrite pode ser definida como
uma síndrome clínica que representa a
via final comum das alterações
bioquímicas, metabólicas e fisiológicas
que ocorrem, de forma simultânea,
na cartilagem hialinacartilagem hialina e no osso subosso sub
condralcondral,comprometendo a articulação
como um todo, isto é, a cápsula
articular, a membrana sinovial, os
ligamentos e a musculatura peri
articular.
6. DEFINIÇÃO
Ocorre perda quantitativa e
qualitativa da cartilagem articular
com conseqüente remodelação
óssea hipertrófica local e uma
inflamação secundária.
8. “O processo de doença não afeta apenas a cartilagem
articular, mas envolve toda a articulação incluindo
osso subcondral, ligamentos,cápsula, membrana
sinovial e músculos periarticulares. Finalmente, a
cartilagem articular se degenera com fibrilação,
fissuras, ulcerações e afinamento total da superfície
articular”
CONCEITO ATUALCONCEITO ATUAL
9. De modo mais simples:De modo mais simples:
“ A osteoartrose é uma insuficiência qualitativa e
quantitativa da cartilagem articular associada a
alterações típicas do osso subcondral “
10. EPIDEMIOLOGIA
Incide, predominantemente, no sexo
feminino, na idade adulta entre a 4ª e 5ª
décadas e no período da menopausa, sendo
que esta incidência aumenta com a idade.
A freqüência da Osteoartrose gira em torno
de 5% em indivíduos com menos de 30 anos
e, atinge 70% a 80% daqueles com mais de
65 anos.
Somente 20% a 30% dos portadores de
alterações radiológicas apresentam sintomas
da doença.
11. EPIDEMIOLOGIA
Particularmente, na articulação do joelho,
evidenciou-se, que 52% da população adulta
apresenta sinais radiológicos da doença,
sendo que, somente 20% destas apresentam
alterações consideradas como graves ou
moderadas.
12. EPIDEMIOLOGIA
A incidência desta patologia aumenta com a
idade, estimando-se atingir 85% da população
até os 64 anos sendo que, aos 85 anos é ela
universal. Seu impacto social e seu grau de
incapacidade e tão importante, que motivou a
Organização Mundial de Saúde a criar
a Década do Osso e da Articulação –
Movimento Articular 2000 – 2010.
14. Fisiopatologia
16/03/14
Síndrome degenerativa que afeta primariamente a cartilagem
articular, provocando a sua destruição progressiva, mas que
envolve todos os tecidos articulares, nomeadamente a
membrana sinovial, a cápsula articular, músculos e tendões
periarticulares e ligamentos
17. PATOGENIA
Estímulos precipitantesEstímulos precipitantes
CONDRÓCITOSCONDRÓCITOS
Fissuras e depressões na cartilagem
Alterações na posição e
tamanho das fibras de
colágeno
LIBERAÇÃO DE ENZIMAS
ALTERAÇÃO DA MATRIZ EXTRACELULAR
ALTERAÇÕES ESTRUTURAIS
Formação de osteófitos
OSTEOARTRITEOSTEOARTRITE
Inflamação
Resposta imunológica
Proliferação celular
Matriz celular
aumentada
18. Condrócitos produzem
Mediadores pró-catabólicos
(citocinas)IL-1 e TNF alfaativam
enzimas proteolíticas(metaloproteases)
Mediadores pró-anabólicos (fatores de
crescimento)
25. PRIMÁRIA (idiopática): Ocorre na ausência de qualquer
fator predisponente conhecido e se subdivide em duas categorias,
localizada e generalizada (inclui 3 ou mais áreas).
SECUNDÁRIA: É aquela em que se reconhece uma causa
ou um fator preexistente.
EROSIVA:Também conhecida como osteoartrose inflamatória.
Acomete as articulações IFD e IFP nas mãos, com FR (fator
reumatóide negativo)
ClassificaçãoClassificação
26. v o l t a r a v a n ç a ri n í c i o
13/9/2005
Fatores de risco-OA primária
•Idade (> 50 anos de idade)
•Estresse prolongado
(ocupacional ou desportivo)
•Fatores genéticos
•Histórico de traumatismos
articulares
•Sexo feminino
•Obesidade
•Defeitos congênitos e do
desenvolvimento
27. v o l t a r a v a n ç a ri n í c i o
13/9/2005
Kashin-Beck, MseleniEndêmicas
Necrose avascular, doença de Paget,
osteocondrite
Anormalidades ósseas
GotaDoença por depósito
de cristais
Acromegalia, diabetes mellitus,
hipotireoidismo, hipertireoidismo
Endócrinas
Doença de WilsonMetabólicas
Luxação congênita de quadril,
valgo/varo
Congênitas e
de desenvolvimento
Agudas e crônicas (ocupacional e
desportiva)
Traumáticas
SECUNDÁRIA
28. PATOLOGIA
As alterações macroscópicas na OA incluem
as fissuras, as perfurações e as erosões da
cartilagem.
Em contraposição a estas alterações, a
formação de osteófitos nas margens
articulares representa resposta proliferativa
da cartilagem e do osso no processo
osteoatrósico.
39. ANAMNESE
Dor em uma ou poucas articulações
Rigidez matinal com menos de 30 minutos
de duração
Crepitação por perda da cartilagem ou
irregularidades nas superfícies articulares
Limitação do movimento
47. LABORATÓRIO
NormalExame geral de urina
NegativoFator reumatóide
Cor palha e viscosidade
adequada, o número de
leucócitos < 2.000
Líquido sinovial
Normal
Velocidade de
hemossedimentação
48. RADIOLOGIA
No início da doença não se observam anormalidades.
Com seu desenvolvimento, observam-se:
Diminuição do espaço intra-articular
Esclerose subcondral (eburnação)
Osteófitos;
Erosão e anquilose óssea (pseudocistos ósseos).
56. TRATAMENTO
Os objetivos a atingir com o
tratamento são:
1.Aliviar a dor
2.Manter a funcionalidade articular
3.Educar o paciente e sua família
58. TRATAMENTO FÍSICO
Diminuição de peso
Realizar programas de
exercícios para manter a
força muscular, a
flexibilidade das
articulações e evitar
deformidades
Terapia ocupacional
61. Ação lenta
Glicosamina
Condroitina
Diacereína
Extratos
insaponificados de
soja e abacate
Ácido hialurõnico
Cloroquina
Necessitam mais
estudos
Sintomáticos Modificadores de doença
62. Tratamento cirúrgicoTratamento cirúrgico
As técnicas cirúrgicas
empregadas na osteoartrite são
artrodese, artroplastias,
osteotomias, desbridamento
articular, liberação de nervos
periféricos, etc.