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CLIPPING – 03/07/2014
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Projeções divergentes para a safra de café robusta afetam preço do arábica
Valor Econômico
03/07/2014
Carine Ferreira
A grande diferença de estimativas da safra brasileira de café, principalmente em relação à produção
de robusta (conilon) é uma das responsáveis pela maior volatilidade no mercado do café arábica, na
avaliação de representantes do setor. Isso ocorre porque os números "inflam" a previsão para a
produção total de café do país. As estimativas para a colheita de robusta no Brasil variam de 12
milhões a 16 milhões de sacas.
O café arábica, mais valorizado que o robusta e que representa cerca de 70% da produção nacional
do grão, foi afetado pela seca e pelo forte calor no início deste ano. As perdas na produção de
arábica em decorrência do clima têm sido, muitas vezes, estimadas sobre o volume total previsto,
somando-se as colheitas de arábica e robusta. Isso acaba levando a previsões de perda superior à
que ocorreu efetivamente, segundo fontes do setor.
Por outro lado, a previsão de grandes volumes pode levar à leitura de que os prejuízos não foram
significativos, embora não haja ainda dados mais precisos. Essa informação só deve ser conhecida
nos próximos meses, com o beneficiamento do café colhido e, depois, com a florada da próxima
temporada (2015/16).
Por essa razão, os agentes de mercado deveriam levar em consideração separadamente os volumes
de safra de cada espécie - arábica ou robusta -, avalia Carlos Brando, da P&A Marketing
Internacional. "O mercado fica influenciado psicologicamente por essa estimativa", afirma ele.
Rodrigo Costa, diretor da Newedge, afirma que o mercado já enxerga separadamente a produção de
arábica e robusta no Brasil. Na sua avaliação torrefadores, exportadores e produtores "sempre
diferenciaram o arábica e o robusta". Somente os fundos seriam menos " cuidadosos" em relação a
isso, observa.
Para muitos analistas de mercado e representantes do setor cafeeiro, a produção brasileira de
robusta não poderia ser inferior a 14 milhões, 15 milhões de sacas. Isso porque metade do consumo
nacional de torrado e moído (avaliado em cerca de 20 milhões de sacas) é de robusta. Além disso, há
uso de robusta para produção de café solúvel - cerca de 3 milhões de sacas - e um pequeno volume
de exportações de grão verde.
Entretanto, o levantamento
mais completo e cuja
metodologia é divulgada, o
da Conab, indica para esta
safra (2014/15) a colheita
de 12,33 milhões de sacas,
crescimento de 13,49%
sobre 2013/14. Já as
projeções do
Departamento de
Agricultura dos Estados
Unidos (USDA) apontam
produção de 16,4 milhões
de sacas de robusta. A
divergência chama
atenção, uma vez que a
estimativa do USDA para o
arábica é bem próxima à
da Conab - 33,1 milhões de sacas em 2014/15, ante 32,2 milhões de sacas estimadas pela autarquia
brasileira.
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Algumas empresas, porém, projetam safras ainda mais volumosas para o país e produção de conilon
superior a 16 milhões de sacas.
Eledon Oliveira, analista de levantamento e avaliação de safra da Conab, diz que as empresas que
divulgam estimativas sobre a safra de café não vão a campo e calculam os dados com base em
outras estimativas de cooperativas ou de produtores, por exemplo.
Segundo Oliveira, os quatro levantamentos anuais da Conab para o café são feitos em parceria com
outros órgãos na maioria dos Estados produtores. No total, são mais de 200 técnicos ligados a essa
função. Produtores, cooperativas e empresas que vendem insumos são visitados pelos técnicos. A
pesquisa é feita por amostragem, em cerca de 30% da área total, além do acompanhamento
climático. "É um levantamento técnico, não tem influência política, econômica", afirma Oliveira.
Para Romário Ferrão, pesquisador do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e
Extensão Rural (Incaper), órgão parceiro da Conab no Espírito Santo, o problema das estatísticas
não se limita ao conilon, mas a toda a produção no Brasil e no mundo.
Para Costa, da Newedge, o fato de as projeções oficiais para a produção de robusta no Brasil serem
muito menores que as do mercado pode ser reflexo de ganhos de produtividade não levados em
conta, pois as empresas e instituições utilizam como base a área plantada levantada pela Conab.
Além disso, o fato de o café arábica ser o mais exportado pelo país, traz melhores "controles" e
estatísticas sobre esse produto, ao contrário do robusta.
Leia mais em: http://www.valor.com.br/agro/3602586/projecoes-divergentes-para-safra-de-cafe-
robusta-afetam-preco-do-arabica#ixzz36QOcCP4L
Colheita de café na região da Cocapec está 30% concluída
Agência Safras
03/07/2014
Cândida Schaedler
Com expectativa de receber 1,350 milhão de sacas este ano, a
Cooperativa de Cafeicultores e Agropecuaristas (Cocapec),
localizada na Alta Mogiana paulista, estima que 30% da colheita já
tenha sido finalizada. Segundo o gerente do Departamento de Café
da entidade, Anselmo Magno de Paula, o processo avança muito
bem. "São Pedro está nos ajudando", justifica.
Embora a colheita prossiga sem solavancos, houve quebra de 10%
na safra da região. No início do ano, a Cocapec estimava receber
1,5 milhão de sacas, de acordo com Magno, número que foi
reduzido devido à estiagem de janeiro e fevereiro. Mesmo assim,
pontua que essa será uma boa safra, cuja previsão de término da
colheita é para meados de setembro.
Os níveis de precipitação na região estão baixos, o que beneficia a colheita. Em junho, choveu 7
milímetros. Magno lembra que julho costuma ser ainda mais seco do que o mês anterior. Em longo
prazo, a falta de chuva pode ser prejudicial, pois deixa o nível dos reservatórios ainda mais baixos.
Porém, o gerente da Cocapec ressalta que, como a safra deste ano é de alta bienalidade, a do ano
que vem tende a ser menor independente do nível de precipitação. Além disso, frisa que a
bienalidade é muito acentuada nos locais que compreendem a Mogiana. "Nunca temos uma
infraestrutura adequada, por exemplo. Em um ano, como se produz muito, ela até falta. No outro, de
menor produção, sobra, fica superdimensionada", comenta.
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Magno define a qualidade dos grãos que chegam à cooperativa como "excelente", pois os danos do
clima atipicamente seco no início do ano foram sentidos apenas no volume da produção.
Seca compromete a qualidade e a produtividade do café arábica em MG
Globo Rural
03/07/2014
A colheita do café arábica está quase na metade, no sul de Minas Gerais. Por causa da seca do
começo do ano, a produtividade está menor e a qualidade também foi prejudicada.
Na lavoura de Glauco Carvalho, em Três Pontas, metade dos 85 hectares de café já foi colhida. A
produção este ano será menor do que no ano passado por causa da seca, enquanto em 2013, a
lavoura rendeu 3,5 mil sacas de 60 quilos, agora os números não devem passar de 2 mil.
O produtor se considera um privilegiado porque sua lavoura é plana e o café pode ser colhido com
máquinas, aliviando os custos com mão de obra. Só um varredor de café substitui 15 empregados, o
que representa uma economia de R$ 18 mil.
Já Eduardo Augusto não tem máquinas. Para agilizar o trabalho na lavoura, ele alugou uma
colheitadeira, que custa R$ 200 por hora, fora o óleo diesel. Todo o serviço custará cerca de R$ 16
mil no final da colheita. Acostumado a medir a chuva na própria fazenda, Eduardo olha os índices
pluviométricos com preocupação.
A estiagem também prejudicou a qualidade dos grãos que chegam na
Cooperativa dos Cafeicultores de Três Pontas, a Cocatrel. Na prática é fácil
entender o prejuízo. A saca está mais redonda porque o café defeituoso está
mais leve e é preciso um volume maior de grãos para atingir os 60 quilos.
A queda na qualidade prejudica o agricultor na hora da venda. O grão de boa
qualidade está saindo por R$ 400, mas muito do que vem sendo entregue está
com mais defeitos do que o normal, o que faz o preço cair um pouco.
Guilherme Rezende, superintendente da cooperativa, fala sobre os principais defeitos de qualidade
do café e os preços praticados. Confira a entrevista e a reportagem completa do Globo Rural no site
do CNC: http://www.cncafe.com.br/site/capa.asp?id=17805.
Cepea: Indicador do café arábica recua 2,4% na safra 13/14
Cepea/Esalq USP
03/07/2014
A temporada 2013/14 de café arábica foi oficialmente finalizada em junho, com
valores ligeiramente menores que os da anterior (2012/13). Entre julho/13 e
junho/14, a média do Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6 bebida dura para
melhor, posto em São Paulo, foi de R$ 332,49/saca de 60 kg, recuo de 2,4% frente à
safra anterior.
De modo geral, na primeira etapa da safra 2013/14 (de julho/13 a dezembro/13), os preços do arábica
registraram forte queda, pressionados pelas baixas externas, chegando a ficar abaixo dos
observados nas temporadas anteriores, em termos nominais.
Já de janeiro/14 a junho/14, de acordo com o Cepea, houve uma forte recuperação nos valores, que
passaram a superar as médias das duas últimas temporadas – resultado de temores quanto aos
impactos do clima quente e seco na produção nacional e, consequentemente, na disponibilidade
global de café. (Fonte: Cepea – www.cepea.esalq.usp.br)
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Colhedora desenvolvida na UFV pode revolucionar cafeicultura mundial
Ascom UFV
03/07/2014
Marcel Ângelo
Uma máquina desenvolvida por pesquisadores da UFV pode revolucionar a cafeicultura mundial –
atividade que movimenta bilhões de dólares por ano e representa, historicamente, um dos principais
itens da pauta de exportações do Brasil. O país, que lidera a produção e o comércio do grão em todo
o planeta, poderá agora assumir a vanguarda tecnológica na colheita do café, por meio de um
equipamento - guiado por controle remoto - que permite a realização desse procedimento em áreas
com inclinação de até 50%.
A expectativa é de que a invenção traga significativos
avanços na área de cultivo, já que as colhedoras
convencionais não podem ser utilizadas em plantações
cuja declividade seja superior a 10%. Tal limitação
inviabiliza a colheita mecanizada em regiões de montanha,
a exemplo de Minas Gerais, onde o procedimento é
predominantemente manual. Além de ser menos eficiente
e, por conseguinte, mais caro, colher o café à mão vem
deixando de ser uma opção devido à indisponibilidade de
mão de obra – que tem migrado para outros segmentos da
economia, como a construção civil.
O protótipo da nova colhedora, já em escala industrial, é o resultado de um ano e dois meses de
trabalho de uma equipe de pesquisadores do Laboratório de Mecanização Agrícola, vinculado ao
Departamento de Engenharia Agrícola da UFV. A concepção tomou forma a partir das pesquisas
orientadas pelo professor Mauri Martins Teixeira e elaboradas pelo então estudante de doutorado em
Engenharia Agrícola, Marcos Vinícius Morais de Oliveira, atualmente professor da Universidade
Federal Rural do Rio de Janeiro. Outro participante da iniciativa é o engenheiro agrícola Gustavo
Vieira Veloso, hoje cursando doutorado na UFV.
Com 12 motores elétricos, o equipamento tem particularidades que possibilitam sua ação inovadora.
Uma delas é um sistema de acionamento independente nas quatro rodas, que favorece sua
locomoção na lavoura e permite que a máquina gire em torno de seu próprio eixo. Para efeito de
ilustração, é como se um carro fosse estacionar e, em vez de fazer as manobras mais conhecidas,
parasse ao lado da vaga, girasse as rodas 90 graus em direção ao local onde pretende ficar e
estacionasse. Como explica o professor Mauri, “o espaço demandado para fazer curvas, por
exemplo, passa a ser bem menor, dispensando a área de manobra e favorecendo a ampliação do
terreno para cultivo”.
Outra vantagem da colhedora de café é ter um chassi que permite a articulação da sua estrutura
superior, já que os equipamentos convencionais têm um sistema hidráulico de compensação da
inclinação. Mas um dos maiores destaques está no alto da máquina, onde fica o mecanismo de
articulação, que, conforme o nome, permite sua articulação, propiciando a colheita em terrenos com
declividade em torno de 50%, mantendo os derriçadores sempre a uma mesma altura do solo. Com
isso, a colheita é feita em toda a planta, independentemente da inclinação. “Vamos fazer alguns
testes, mas acreditamos que seja possível a utilização da máquina em áreas com até 80% de
inclinação”, afirma o professor Mauri.
Outro diferencial que chama a atenção na invenção é seu acionamento a distância, controlado
remotamente, tornando sua operação mais segura. “Uma possibilidade bem viável é a instalação de
câmeras, fazendo com que a máquina seja operada de uma sala de controle”, observa o professor
Mauri, que destaca, também, o papel da UFV no contexto das tecnologias voltadas ao campo. “Com
um volume de recursos modesto, mas com empenho e criatividade da equipe, foi possível dar origem
a esse equipamento. Mais uma vez, a Universidade demonstra sua capacidade de trazer benefícios à
sociedade brasileira por meio da pesquisa”.
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Procafé: Dificuldades na adoção de novas variedades de café no Brasil
Fundação Procafé
03/07/2014
J.B. Matiello e S.R de Almeida,
Engenheiros Agrônomos Mapa e
Fundação Procafé
Não basta uma nova variedade de café
ser produtiva, vigorosa e resistente. Ela
tem que vencer os desafios na sua
adoção. Por isso, o uso de novas
variedades, lançadas nos últimos anos,
tem sido lento e elas acabam sendo
pouco plantadas, mesmo diante de
suas características vantajosas.
O problema já começa na indicação
das variedades, pelas diferentes
Instituições envolvidas no
desenvolvimento dos materiais
genéticos. O sistema tecnológico em
vigor é muito regionalizado, sem uma
efetiva coordenação técnica
centralizada, difícil pela própria
natureza do modelo, composto por
diferentes entidades. Nessa condição,
cada Estado apresenta suas próprias
indicações, quando se sabe que
regiões cafeeiras ambientalmente
semelhantes permeiam diferentes
Estados.
Um segundo obstáculo é a falta de
conhecimento, dos Técnicos de AT e
dos cafeicultores, sobre as
características das novas variedades e
suas qualidades em relação às
cultivares atualmente mais plantadas –
Catuai e Mundo Novo. Nesse aspecto,
sabe-se que essas cultivares , em
maior uso, são bastante produtivas e
vigorosas. Tanto assim, que elas têm
servido de base para cruzamentos,
visando incorporar-lhes outras
características genéticas, como a
resistência a pragas e doenças. No
entanto, as novas variedades,
avaliadas usando os padrões
comparativos (Catuaí e MN), tem
apresentado desempenho superior a
eles. O terceiro tipo de problema de
adoção de uma nova tecnologia é a
tradição, o costume, o anterior, difícil
de ser ultrapassado. Tem sempre o
advogado do diabo, apontando riscos,
dizendo que aquilo já foi mal no
passado e desaconselhando a
mudança.
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Existem, por outro lado, muitos bons exemplos de sucesso na adoção de novas variedades. Aqui no
Brasil, entre as décadas de 1970-80, adotou-se, maciçamente, o Catuai e o MN, em substituição às
variedades antigas - Bourbon, Sumatra e Caturra. Na Colombia, primeiro foi a substituição do Typica
pelo Caturra e, mais recentemente, a substituição deste, pelas variedades Colombia e Castilla, com
resistência à ferrugem.
Critica-se a disponibilização de materiais genéticos resistentes à ferrugem, que muito interessam a
outros países. No entanto, aqui dentro do nosso país eles não vêm tendo o devido valor.
Tem sido feitas muitas ações para aumentar a adoção das novas variedades de café. Sabe-se que, a
qualquer tropeço, vem logo a cobrança. Isto acontece, sempre, a quem algo faz, pois todos estamos
sujeitos a erros, embora a experiência de campo, acumulada no espaço, com testes em muitas
regiões, e tempo, decorridos muitos anos dos ensaios, mostram segurança nas nossas indicações.
Precisamos inovar mais. Afinal, a transformação da cafeicultura brasileira, a qual se tornou mais
produtiva a partir da década de 1970, com a renovação de cafezais, é fruto da evolução ocorrida, em
termos de novos espaçamentos, adubações racionais, mecanização, controle de pragas e doenças,
melhoria de qualidade etc. Devemos continuar as mudanças, pois, agora, a indicação de novas
tecnologias pode ser feita ainda com mais segurança do que na renovação passada.
Colômbia: Produção de café cresceu 12% no primeiro semestre do ano
Notícias Agrícolas
03/07/2014
Izadora Pimenta, com informações do America Economia
A produção de café da Colômbia no primeiro semestre do ano foi de 5,53 milhões de sacas de 60kg,
12% a mais do que o mesmo período de 2013, segundo informou hoje a Federação Nacional de
Cafeicultores do país.
Entre janeiro e junho deste ano se produziram 600.000 sacas a mais do que o mesmo período do ano
passado. Nos últimos 12 meses, a produção aumentou cerca de 27%, para 11,4 milhões de sacos,
enquanto no período compreendido entre julho de 2012 e junho de 2013 esta produção havia sido de
9 milhões de sacas.
Segundo a Federação, no último mês de junho a produção de café chegou aos 944.000 sacas,
volume superior em 3% em relação à colheita do mesmo período de 2013, quando alcançou 913.000
sacas.
Durante os últimos doze meses, as exportações do grão superaram os 10,6 milhões de sacos, 31% a
mais do que os 8,1 milhões exportados no período comparado.

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  • 1. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck CLIPPING – 03/07/2014 Acesse: www.cncafe.com.br Projeções divergentes para a safra de café robusta afetam preço do arábica Valor Econômico 03/07/2014 Carine Ferreira A grande diferença de estimativas da safra brasileira de café, principalmente em relação à produção de robusta (conilon) é uma das responsáveis pela maior volatilidade no mercado do café arábica, na avaliação de representantes do setor. Isso ocorre porque os números "inflam" a previsão para a produção total de café do país. As estimativas para a colheita de robusta no Brasil variam de 12 milhões a 16 milhões de sacas. O café arábica, mais valorizado que o robusta e que representa cerca de 70% da produção nacional do grão, foi afetado pela seca e pelo forte calor no início deste ano. As perdas na produção de arábica em decorrência do clima têm sido, muitas vezes, estimadas sobre o volume total previsto, somando-se as colheitas de arábica e robusta. Isso acaba levando a previsões de perda superior à que ocorreu efetivamente, segundo fontes do setor. Por outro lado, a previsão de grandes volumes pode levar à leitura de que os prejuízos não foram significativos, embora não haja ainda dados mais precisos. Essa informação só deve ser conhecida nos próximos meses, com o beneficiamento do café colhido e, depois, com a florada da próxima temporada (2015/16). Por essa razão, os agentes de mercado deveriam levar em consideração separadamente os volumes de safra de cada espécie - arábica ou robusta -, avalia Carlos Brando, da P&A Marketing Internacional. "O mercado fica influenciado psicologicamente por essa estimativa", afirma ele. Rodrigo Costa, diretor da Newedge, afirma que o mercado já enxerga separadamente a produção de arábica e robusta no Brasil. Na sua avaliação torrefadores, exportadores e produtores "sempre diferenciaram o arábica e o robusta". Somente os fundos seriam menos " cuidadosos" em relação a isso, observa. Para muitos analistas de mercado e representantes do setor cafeeiro, a produção brasileira de robusta não poderia ser inferior a 14 milhões, 15 milhões de sacas. Isso porque metade do consumo nacional de torrado e moído (avaliado em cerca de 20 milhões de sacas) é de robusta. Além disso, há uso de robusta para produção de café solúvel - cerca de 3 milhões de sacas - e um pequeno volume de exportações de grão verde. Entretanto, o levantamento mais completo e cuja metodologia é divulgada, o da Conab, indica para esta safra (2014/15) a colheita de 12,33 milhões de sacas, crescimento de 13,49% sobre 2013/14. Já as projeções do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) apontam produção de 16,4 milhões de sacas de robusta. A divergência chama atenção, uma vez que a estimativa do USDA para o arábica é bem próxima à da Conab - 33,1 milhões de sacas em 2014/15, ante 32,2 milhões de sacas estimadas pela autarquia brasileira.
  • 2. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck Algumas empresas, porém, projetam safras ainda mais volumosas para o país e produção de conilon superior a 16 milhões de sacas. Eledon Oliveira, analista de levantamento e avaliação de safra da Conab, diz que as empresas que divulgam estimativas sobre a safra de café não vão a campo e calculam os dados com base em outras estimativas de cooperativas ou de produtores, por exemplo. Segundo Oliveira, os quatro levantamentos anuais da Conab para o café são feitos em parceria com outros órgãos na maioria dos Estados produtores. No total, são mais de 200 técnicos ligados a essa função. Produtores, cooperativas e empresas que vendem insumos são visitados pelos técnicos. A pesquisa é feita por amostragem, em cerca de 30% da área total, além do acompanhamento climático. "É um levantamento técnico, não tem influência política, econômica", afirma Oliveira. Para Romário Ferrão, pesquisador do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper), órgão parceiro da Conab no Espírito Santo, o problema das estatísticas não se limita ao conilon, mas a toda a produção no Brasil e no mundo. Para Costa, da Newedge, o fato de as projeções oficiais para a produção de robusta no Brasil serem muito menores que as do mercado pode ser reflexo de ganhos de produtividade não levados em conta, pois as empresas e instituições utilizam como base a área plantada levantada pela Conab. Além disso, o fato de o café arábica ser o mais exportado pelo país, traz melhores "controles" e estatísticas sobre esse produto, ao contrário do robusta. Leia mais em: http://www.valor.com.br/agro/3602586/projecoes-divergentes-para-safra-de-cafe- robusta-afetam-preco-do-arabica#ixzz36QOcCP4L Colheita de café na região da Cocapec está 30% concluída Agência Safras 03/07/2014 Cândida Schaedler Com expectativa de receber 1,350 milhão de sacas este ano, a Cooperativa de Cafeicultores e Agropecuaristas (Cocapec), localizada na Alta Mogiana paulista, estima que 30% da colheita já tenha sido finalizada. Segundo o gerente do Departamento de Café da entidade, Anselmo Magno de Paula, o processo avança muito bem. "São Pedro está nos ajudando", justifica. Embora a colheita prossiga sem solavancos, houve quebra de 10% na safra da região. No início do ano, a Cocapec estimava receber 1,5 milhão de sacas, de acordo com Magno, número que foi reduzido devido à estiagem de janeiro e fevereiro. Mesmo assim, pontua que essa será uma boa safra, cuja previsão de término da colheita é para meados de setembro. Os níveis de precipitação na região estão baixos, o que beneficia a colheita. Em junho, choveu 7 milímetros. Magno lembra que julho costuma ser ainda mais seco do que o mês anterior. Em longo prazo, a falta de chuva pode ser prejudicial, pois deixa o nível dos reservatórios ainda mais baixos. Porém, o gerente da Cocapec ressalta que, como a safra deste ano é de alta bienalidade, a do ano que vem tende a ser menor independente do nível de precipitação. Além disso, frisa que a bienalidade é muito acentuada nos locais que compreendem a Mogiana. "Nunca temos uma infraestrutura adequada, por exemplo. Em um ano, como se produz muito, ela até falta. No outro, de menor produção, sobra, fica superdimensionada", comenta.
  • 3. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck Magno define a qualidade dos grãos que chegam à cooperativa como "excelente", pois os danos do clima atipicamente seco no início do ano foram sentidos apenas no volume da produção. Seca compromete a qualidade e a produtividade do café arábica em MG Globo Rural 03/07/2014 A colheita do café arábica está quase na metade, no sul de Minas Gerais. Por causa da seca do começo do ano, a produtividade está menor e a qualidade também foi prejudicada. Na lavoura de Glauco Carvalho, em Três Pontas, metade dos 85 hectares de café já foi colhida. A produção este ano será menor do que no ano passado por causa da seca, enquanto em 2013, a lavoura rendeu 3,5 mil sacas de 60 quilos, agora os números não devem passar de 2 mil. O produtor se considera um privilegiado porque sua lavoura é plana e o café pode ser colhido com máquinas, aliviando os custos com mão de obra. Só um varredor de café substitui 15 empregados, o que representa uma economia de R$ 18 mil. Já Eduardo Augusto não tem máquinas. Para agilizar o trabalho na lavoura, ele alugou uma colheitadeira, que custa R$ 200 por hora, fora o óleo diesel. Todo o serviço custará cerca de R$ 16 mil no final da colheita. Acostumado a medir a chuva na própria fazenda, Eduardo olha os índices pluviométricos com preocupação. A estiagem também prejudicou a qualidade dos grãos que chegam na Cooperativa dos Cafeicultores de Três Pontas, a Cocatrel. Na prática é fácil entender o prejuízo. A saca está mais redonda porque o café defeituoso está mais leve e é preciso um volume maior de grãos para atingir os 60 quilos. A queda na qualidade prejudica o agricultor na hora da venda. O grão de boa qualidade está saindo por R$ 400, mas muito do que vem sendo entregue está com mais defeitos do que o normal, o que faz o preço cair um pouco. Guilherme Rezende, superintendente da cooperativa, fala sobre os principais defeitos de qualidade do café e os preços praticados. Confira a entrevista e a reportagem completa do Globo Rural no site do CNC: http://www.cncafe.com.br/site/capa.asp?id=17805. Cepea: Indicador do café arábica recua 2,4% na safra 13/14 Cepea/Esalq USP 03/07/2014 A temporada 2013/14 de café arábica foi oficialmente finalizada em junho, com valores ligeiramente menores que os da anterior (2012/13). Entre julho/13 e junho/14, a média do Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6 bebida dura para melhor, posto em São Paulo, foi de R$ 332,49/saca de 60 kg, recuo de 2,4% frente à safra anterior. De modo geral, na primeira etapa da safra 2013/14 (de julho/13 a dezembro/13), os preços do arábica registraram forte queda, pressionados pelas baixas externas, chegando a ficar abaixo dos observados nas temporadas anteriores, em termos nominais. Já de janeiro/14 a junho/14, de acordo com o Cepea, houve uma forte recuperação nos valores, que passaram a superar as médias das duas últimas temporadas – resultado de temores quanto aos impactos do clima quente e seco na produção nacional e, consequentemente, na disponibilidade global de café. (Fonte: Cepea – www.cepea.esalq.usp.br)
  • 4. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck Colhedora desenvolvida na UFV pode revolucionar cafeicultura mundial Ascom UFV 03/07/2014 Marcel Ângelo Uma máquina desenvolvida por pesquisadores da UFV pode revolucionar a cafeicultura mundial – atividade que movimenta bilhões de dólares por ano e representa, historicamente, um dos principais itens da pauta de exportações do Brasil. O país, que lidera a produção e o comércio do grão em todo o planeta, poderá agora assumir a vanguarda tecnológica na colheita do café, por meio de um equipamento - guiado por controle remoto - que permite a realização desse procedimento em áreas com inclinação de até 50%. A expectativa é de que a invenção traga significativos avanços na área de cultivo, já que as colhedoras convencionais não podem ser utilizadas em plantações cuja declividade seja superior a 10%. Tal limitação inviabiliza a colheita mecanizada em regiões de montanha, a exemplo de Minas Gerais, onde o procedimento é predominantemente manual. Além de ser menos eficiente e, por conseguinte, mais caro, colher o café à mão vem deixando de ser uma opção devido à indisponibilidade de mão de obra – que tem migrado para outros segmentos da economia, como a construção civil. O protótipo da nova colhedora, já em escala industrial, é o resultado de um ano e dois meses de trabalho de uma equipe de pesquisadores do Laboratório de Mecanização Agrícola, vinculado ao Departamento de Engenharia Agrícola da UFV. A concepção tomou forma a partir das pesquisas orientadas pelo professor Mauri Martins Teixeira e elaboradas pelo então estudante de doutorado em Engenharia Agrícola, Marcos Vinícius Morais de Oliveira, atualmente professor da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. Outro participante da iniciativa é o engenheiro agrícola Gustavo Vieira Veloso, hoje cursando doutorado na UFV. Com 12 motores elétricos, o equipamento tem particularidades que possibilitam sua ação inovadora. Uma delas é um sistema de acionamento independente nas quatro rodas, que favorece sua locomoção na lavoura e permite que a máquina gire em torno de seu próprio eixo. Para efeito de ilustração, é como se um carro fosse estacionar e, em vez de fazer as manobras mais conhecidas, parasse ao lado da vaga, girasse as rodas 90 graus em direção ao local onde pretende ficar e estacionasse. Como explica o professor Mauri, “o espaço demandado para fazer curvas, por exemplo, passa a ser bem menor, dispensando a área de manobra e favorecendo a ampliação do terreno para cultivo”. Outra vantagem da colhedora de café é ter um chassi que permite a articulação da sua estrutura superior, já que os equipamentos convencionais têm um sistema hidráulico de compensação da inclinação. Mas um dos maiores destaques está no alto da máquina, onde fica o mecanismo de articulação, que, conforme o nome, permite sua articulação, propiciando a colheita em terrenos com declividade em torno de 50%, mantendo os derriçadores sempre a uma mesma altura do solo. Com isso, a colheita é feita em toda a planta, independentemente da inclinação. “Vamos fazer alguns testes, mas acreditamos que seja possível a utilização da máquina em áreas com até 80% de inclinação”, afirma o professor Mauri. Outro diferencial que chama a atenção na invenção é seu acionamento a distância, controlado remotamente, tornando sua operação mais segura. “Uma possibilidade bem viável é a instalação de câmeras, fazendo com que a máquina seja operada de uma sala de controle”, observa o professor Mauri, que destaca, também, o papel da UFV no contexto das tecnologias voltadas ao campo. “Com um volume de recursos modesto, mas com empenho e criatividade da equipe, foi possível dar origem a esse equipamento. Mais uma vez, a Universidade demonstra sua capacidade de trazer benefícios à sociedade brasileira por meio da pesquisa”.
  • 5. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck Procafé: Dificuldades na adoção de novas variedades de café no Brasil Fundação Procafé 03/07/2014 J.B. Matiello e S.R de Almeida, Engenheiros Agrônomos Mapa e Fundação Procafé Não basta uma nova variedade de café ser produtiva, vigorosa e resistente. Ela tem que vencer os desafios na sua adoção. Por isso, o uso de novas variedades, lançadas nos últimos anos, tem sido lento e elas acabam sendo pouco plantadas, mesmo diante de suas características vantajosas. O problema já começa na indicação das variedades, pelas diferentes Instituições envolvidas no desenvolvimento dos materiais genéticos. O sistema tecnológico em vigor é muito regionalizado, sem uma efetiva coordenação técnica centralizada, difícil pela própria natureza do modelo, composto por diferentes entidades. Nessa condição, cada Estado apresenta suas próprias indicações, quando se sabe que regiões cafeeiras ambientalmente semelhantes permeiam diferentes Estados. Um segundo obstáculo é a falta de conhecimento, dos Técnicos de AT e dos cafeicultores, sobre as características das novas variedades e suas qualidades em relação às cultivares atualmente mais plantadas – Catuai e Mundo Novo. Nesse aspecto, sabe-se que essas cultivares , em maior uso, são bastante produtivas e vigorosas. Tanto assim, que elas têm servido de base para cruzamentos, visando incorporar-lhes outras características genéticas, como a resistência a pragas e doenças. No entanto, as novas variedades, avaliadas usando os padrões comparativos (Catuaí e MN), tem apresentado desempenho superior a eles. O terceiro tipo de problema de adoção de uma nova tecnologia é a tradição, o costume, o anterior, difícil de ser ultrapassado. Tem sempre o advogado do diabo, apontando riscos, dizendo que aquilo já foi mal no passado e desaconselhando a mudança.
  • 6. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck Existem, por outro lado, muitos bons exemplos de sucesso na adoção de novas variedades. Aqui no Brasil, entre as décadas de 1970-80, adotou-se, maciçamente, o Catuai e o MN, em substituição às variedades antigas - Bourbon, Sumatra e Caturra. Na Colombia, primeiro foi a substituição do Typica pelo Caturra e, mais recentemente, a substituição deste, pelas variedades Colombia e Castilla, com resistência à ferrugem. Critica-se a disponibilização de materiais genéticos resistentes à ferrugem, que muito interessam a outros países. No entanto, aqui dentro do nosso país eles não vêm tendo o devido valor. Tem sido feitas muitas ações para aumentar a adoção das novas variedades de café. Sabe-se que, a qualquer tropeço, vem logo a cobrança. Isto acontece, sempre, a quem algo faz, pois todos estamos sujeitos a erros, embora a experiência de campo, acumulada no espaço, com testes em muitas regiões, e tempo, decorridos muitos anos dos ensaios, mostram segurança nas nossas indicações. Precisamos inovar mais. Afinal, a transformação da cafeicultura brasileira, a qual se tornou mais produtiva a partir da década de 1970, com a renovação de cafezais, é fruto da evolução ocorrida, em termos de novos espaçamentos, adubações racionais, mecanização, controle de pragas e doenças, melhoria de qualidade etc. Devemos continuar as mudanças, pois, agora, a indicação de novas tecnologias pode ser feita ainda com mais segurança do que na renovação passada. Colômbia: Produção de café cresceu 12% no primeiro semestre do ano Notícias Agrícolas 03/07/2014 Izadora Pimenta, com informações do America Economia A produção de café da Colômbia no primeiro semestre do ano foi de 5,53 milhões de sacas de 60kg, 12% a mais do que o mesmo período de 2013, segundo informou hoje a Federação Nacional de Cafeicultores do país. Entre janeiro e junho deste ano se produziram 600.000 sacas a mais do que o mesmo período do ano passado. Nos últimos 12 meses, a produção aumentou cerca de 27%, para 11,4 milhões de sacos, enquanto no período compreendido entre julho de 2012 e junho de 2013 esta produção havia sido de 9 milhões de sacas. Segundo a Federação, no último mês de junho a produção de café chegou aos 944.000 sacas, volume superior em 3% em relação à colheita do mesmo período de 2013, quando alcançou 913.000 sacas. Durante os últimos doze meses, as exportações do grão superaram os 10,6 milhões de sacos, 31% a mais do que os 8,1 milhões exportados no período comparado.