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MINDFULNESS
Jon Kabat-Zinn, Mark Williams, John Teasdale, Zindel Segal
Daniel Goleman, Richard Davidson
Prof. Paulo Antônio Almeida
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MINDFULNESS
Atenção Plena, é um conceito que data de
milhares de anos e costuma ser
citado como “o coração da meditação budista”,
embora sua essência seja universal.
Às vezes temos a sensação de que o que
está faltando, no fundo, somos nós próprios –
nossa disposição para aproveitar a existência
de forma plena, agindo como se ela
realmente importasse, vivendo o único
momento que temos de fato: o presente. Esta
é uma intuição transformadora.
MINDFULNESS
É mais eficaz se você a assume como um
compromisso sério consigo mesmo, o que exige
persistência e disciplina, e, ao mesmo tempo,
certa dose de despreocupação e leveza.
Essa leveza, aliada a um envolvimento constante e
profundo, é uma característica do treinamento
da atenção plena em todas as suas diferentes
formas.
MINDFULNESS-BASED COGNITIVE THERAPY
Técnica da terapia cognitiva com base na atenção
plena gira em torno de uma forma de meditação que
era pouco conhecida no Ocidente até recentemente.
A meditação que a técnica propõe é tão simples que
pode ser feita por qualquer pessoa.
Além de ajudar a resgatar a alegria de viver, ela
também impede que as sensações normais de
ansiedade, estresse e tristeza se transformem em
infelicidade crônica ou até mesmo depressão.
• Meditação de um minuto
• Sente-se ereto em uma cadeira com encosto reto. Se possível, afaste um pouco as costas do encosto da
cadeira para que sua coluna vertebral se sustente sozinha. Seus pés podem repousar no chão. Feche os olhos
ou abaixe o olhar.
• Concentre a atenção em sua respiração enquanto o ar flui para dentro e para fora de seu corpo. Perceba as
diferentes sensações geradas por cada inspiração e expiração.
• Observe a respiração sem esperar que algo de especial aconteça. Não há necessidade de alterar o ritmo
natural.
• Após alguns instantes, talvez sua mente comece a divagar. Ao se dar conta disso, traga sua atenção de volta à
respiração, suavemente.
• O ato de perceber que sua mente se dispersou e trazê-la de volta sem criticar a si mesmo é central para a
prática da meditação da atenção plena.
• Sua mente poderá ficar tranquila como um lago – ou não. Ainda que você obtenha uma sensação de absoluta
paz, poderá ser apenas fugaz.
• Caso se sinta irritado ou entediado, perceba que essa sensação também deve ser fugaz. Seja lá o que
aconteça, permita que seja como é.
• Após um minuto, abra os olhos devagar e observe o aposento novamente.
ATENÇÃO PLENA
A atenção plena consiste em observar sem criticar e em
ser compassivo consigo mesmo.
Quando a infelicidade e o estresse ocupam sua cabeça, em
vez de levá-los para o lado pessoal, você aprende a tratá-
los como se fossem apenas nuvens negras e a observá-los
com curiosidade enquanto se afastam.
Em essência, a atenção plena permite que você capte os
padrões dos pensamentos negativos antes que eles o
lancem em uma espiral descendente.
Esse é o início do processo para retomar o controle de sua
vida.
• Os benefícios da meditação da atenção plena
• Estudos mostram que os meditadores regulares são mais felizes e satisfeitos do
que a média das pessoas. Esses resultados têm uma importante repercussão na
saúde, já que as emoções positivas estão associadas a uma vida mais longa e
saudável.
• A ansiedade, a depressão e a irritabilidade diminuem com sessões regulares de
meditação.
• A memória melhora, as reações se tornam mais rápidas e o vigor mental e físico
aumenta.
• Os meditadores regulares têm relacionamentos melhores e mais gratificantes.
• Estudos feitos no mundo todo comprovam que a prática da meditação reduz os
principais indicadores do estresse crônico, incluindo a hipertensão.
• A meditação é eficaz também para reduzir o impacto de doenças graves, como dor
crônica7 e câncer,8 podendo até auxiliar no combate à dependência de drogas e
álcool.
• Além disso, pesquisas indicam que a meditação fortalece o sistema imunológico,
ajudando a combater resfriados, gripe e outras doenças.
• A meditação não é uma religião. A atenção plena é apenas um método de treinamento mental.
Muitas pessoas que meditam são religiosas, porém inúmeros ateus e agnósticos são meditadores
contumazes.
• Você não precisa se sentar no chão de pernas cruzadas (como nas fotos que provavelmente viu nas
revistas e na TV), mas pode, se quiser. A maioria das pessoas se senta no chão ou em cadeiras para
meditar, mas você pode praticar a atenção plena em qualquer lugar, a qualquer momento: no
ônibus, no metrô ou enquanto caminha.
• Praticar a atenção plena não exige muito tempo, mas é preciso ter paciência e persistência. Muita
gente nota que a meditação alivia as pressões cotidianas, liberando tempo para gastar com coisas
mais importantes.
• A meditação não é complicada. Não tem nada a ver com “sucesso” ou “fracasso”. Mesmo quando
sentir dificuldades para meditar, você vai aprender algo valioso sobre o funcionamento da mente e
se beneficiar psicologicamente.
• A meditação não vai entorpecer sua mente nem impedi-lo de se empenhar para ter uma carreira
brilhante. Também não vai obrigá-lo a adotar uma postura de Poliana diante da vida.
• A meditação não implica aceitar o inaceitável, mas ver o mundo com clareza para ser capaz de
tomar atitudes mais sábias para mudar o que precisa ser mudado. A prática da atenção plena ajuda
a cultivar uma consciência profunda e compassiva que nos permite avaliar nossas metas e
encontrar o melhor caminho para agir de acordo com nossos verdadeiros valores.
•Os estudos descobriram que:
•Quando você começa a se sentir triste, ansioso ou
irritado, não é o estado de humor que causa
problemas, mas sim a maneira como você reage a ele.
•O esforço de tentar se livrar do mau humor ou da
infelicidade – ou seja, tentar descobrir por que está se
sentindo assim e como reagir a isso – com frequência
piora ainda mais as coisas. É como ficar preso em areia
movediça: quanto mais você luta para escapar, mais
afunda nela.
• Quando entendemos como a mente funciona, fica claro por que
temos surtos de infelicidade e estresse de tempos em tempos.
Muitas vezes, se estamos tristes, procuramos meios de resolver o
problema. Tentamos descobrir a causa dessa tristeza e encontrar
uma solução.
• Nesse processo, revivemos mágoas antigas e evocamos
preocupações futuras – o que nos deixa ainda mais infelizes. Então
começamos a nos sentir mal porque não conseguimos melhorar o
astral.
• Logo depois nosso “crítico interno” entra em ação, dizendo que
deveríamos nos esforçar mais. Assim, nos afastamos das partes mais
profundas de nosso ser e entramos num ciclo interminável de
recriminação e autojulgamento.
MEMÓRIA
• Somos arrastados para essa areia movediça emocional
porque nosso estado mental está diretamente ligado à
memória.
• É uma habilidade básica de sobrevivência aperfeiçoada por
milhões de anos de evolução. É incrivelmente poderosa e
quase impossível de deter.
• Mas não são apenas lugares que desencadeiam
lembranças. O mundo está cheio de desencadeadores: uma
canção, uma determinada flor, o cheiro do pão fresquinho...
MEDITAÇÃO DA ATENÇÃO PLENA
• A meditação da atenção plena ensina você a reconhecer
lembranças e pensamentos prejudiciais assim que surgirem. Ela o
faz se dar conta de que as lembranças não passam de lembranças,
e que, portanto, não são reais. Não são você.
• Você aprende a observar os pensamentos negativos no momento
em que surgem e a vê-los evaporar diante de seus olhos. Quando
isso ocorre, uma sensação profunda de felicidade e paz o invade.
MEDITAÇÃO DA ATENÇÃO PLENA
• A prática da atenção plena nos encoraja a ser mais pacientes e
compassivos com nós mesmos, a abrir a mente e a ser persistentes.
• Essas qualidades nos ajudam a escapar da força gravitacional da
ansiedade, do estresse e da infelicidade, lembrando-nos de que
devemos parar de tratar a tristeza e outras dificuldades como
problemas que precisam ser resolvidos.
• Não podemos nos sentir mal por “falhar” em resolvê-los.
• Na verdade, muitas vezes é até melhor não conseguirmos encontrar
soluções, pois nossas formas habituais de resolver problemas podem
acabar agravando-os.
MEDITAÇÃO DA ATENÇÃO PLENA
A prática da atenção plena não nega o
desejo natural do cérebro de solucionar
problemas. Ela simplesmente nos dá
tempo para escolher a melhor forma de
resolvê-los.
EMOÇÕES
EMOÇÕES
Os vínculos estreitos entre os
diversos aspectos da emoção, que o
tempo todo recorrem ao passado,
podem explicar por que um
sentimento passageiro pode ter um
efeito significativo sobre o estado de
humor.
EMOÇÕES
• A mente humana é diferente, sobretudo quando se trata de ameaças “intangíveis”
capazes de desencadear ansiedade, estresse, preocupação ou irritabilidade.
Quando nos preocupamos ou tememos alguma coisa – seja ela real ou imaginária
– nossas reações de luta ou fuga (ainda neste capítulo) entram em ação.
• Mas aí algo mais ocorre: a mente começa a percorrer nossas lembranças em
busca de algo que explique por que nos sentimos daquele jeito. Assim, se nos
sentimos tensos ou em perigo, nossa mente desenterra memórias de ocasiões
passadas em que nos sentimos ameaçados e depois cria cenários do que poderá
ocorrer no futuro se não conseguirmos explicar o que está acontecendo agora.
• O resultado é que os sinais de alerta do cérebro são ativados não apenas pelo
perigo atual, mas por ameaças passadas e preocupações futuras. Tal processo se
dá de forma instantânea, sem que percebamos.
EMOÇÕES
Os sinais são claros:
remoer pensamentos é
o problema, não a
solução.
A pura consciência transcende o
pensamento. Permite que você cale a
mente tagarela e iniba seus impulsos e
emoções e emoções reativas.
Possibilita que você olhe para o mundo
com os olhos abertos. E quando faz
isso, a sensação de contentamento
reaparece em sua vida.
A real viagem de
descoberta não consiste
em buscar
novas paisagens, mas em
ter novos olhos.
ATRIBUÍDO A MARCEL PROUST, 1871-1922
ACEITAÇÃO
Aceitação não é o mesmo que resignação. Aceitar é reconhecer que a
experiência existe e, em vez de deixar que ela controle sua vida,
observá-la compassivamente, sem julgá-la, criticá-la ou negá-la.
A aceitação promovida pela atenção plena permite que você impeça
que uma espiral negativa comece, ou, se já começou, reduza seu
ímpeto. Ela nos concede a liberdade de escolher e, no processo, nos
liberta da infelicidade, do medo, da ansiedade e da exaustão.
Com isso, adquirimos um controle maior sobre a nossa vida. O mais
importante é que nos permite lidar com os problemas da forma mais
eficaz possível e no momento mais apropriado.
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ACEITAÇÃO
A atenção plena não diz “não se preocupe”
ou “não fique triste”: ela reconhece o medo,
a tristeza, a fadiga e a exaustão e o encoraja
a se voltar para aquelas emoções que
ameaçam engoli-lo. Essa abordagem
compassiva dissipa pouco a pouco o poder
dos sentimentos negativos.
A meditação treina a mente para que você conscientemente
“veja” seus pensamentos quando ocorrerem, para que
possa viver sua vida conforme ela se desenrola no
presente.
Isso não significa que você fica aprisionado no agora.
Ainda consegue se lembrar do passado e planejar o futuro,
mas o modo Existente permite que você os veja como são:
a memória como memória e o planejamento como
planejamento.
Ter essa clareza evita que você seja escravo da viagem no
tempo mental.
Você consegue impedir a dor de reviver o passado e de se
preocupar com o futuro.
•A Dra. Sarah Lazar, do Hospital Geral de
Massachusetts, descobriu que quando as pessoas
continuam meditando por vários anos, essas mudanças
positivas alteram a estrutura física do cérebro.
•O termostato emocional é reiniciado – para melhor. Isso
significa que, com o tempo, você terá mais tendência a
se sentir feliz em vez de triste, despreocupado em vez
de agressivo, energizado em vez de cansado e apático.
• Essa mudança nos circuitos cerebrais é mais
pronunciada numa parte da superfície do cérebro
conhecida como ínsula, que controla muitas das
características centrais à nossa humanidade
• A professora Barbara Fredrickson e seus colegas da
Universidade da Carolina do Norte provaram que a
meditação concentrada na ternura por si mesmo e pelos
outros reforça as emoções positivas, levando a uma
sensação de maior prazer pela vida.
• Após nove semanas de treinamento, os meditadores
desenvolvem uma sensação de propósito e têm menos
sentimentos de isolamento e alienação, além de apresentar
menos sintomas de doenças como dores de cabeça, dor no
peito, congestão e fraqueza.
• O que faz com que pessoas “resistentes” (RESILIENTES) sejam
capazes de enfrentar as adversidades enquanto as outras se
desesperam diante delas? A Dra. Suzanne Kobasa, da City University
de Nova York, identificou três traços psicológicos envolvidos nesse
processo: controle, compromisso e desafio.
• Outro psicólogo eminente, Dr. Aaron Antonovsky, também tentou
definir os principais aspectos psicológicos que permitem que
algumas pessoas suportem uma tensão extrema, enquanto outras
não. Ele concentrou seus estudos em sobreviventes do Holocausto e
encontrou três traços que se combinam para gerar uma sensação de
coerência: inteligibilidade, maneabilidade e significabilidade.
Assim, as pessoas “fortes” acreditam que os acontecimentos têm
um significado, que são capazes de manejar sua vida e que a
situação é compreensível, ainda que pareça caótica e descontrolada.
• Meditação do Chocolate
• Escolha um chocolate – um tipo que você nunca provou antes ou que não tenha
comido recente emente. Pode ser amargo, orgânico, ao leite, importado ou barato:
o importante é escolher um tipo que você não consumiria normalmente ou que não
costuma comer.
• Abra a embalagem. Inale o aroma. Deixe que ele o domine.
• Quebre um pedaço e observe. Deixe que seus olhos examinem cada detalhe.
Coloque um pedaço na boca. Mantenha-o sobre a língua e deixe-o derreter,
observando se você tem vontade de sugá-lo. O chocolate possui mais de trezentos
sabores diferentes. Veja se consegue sentir alguns.
• Caso perceba sua mente divagando, apenas observe para onde ela foi, depois a
conduza suavemente de volta ao momento presente.
• Quando o chocolate derreter por completo, engula-o de forma lenta, atenta. Deixe
que escorra garganta abaixo.
• Repita isso com o próximo pedaço.
Como você se sentiu? O chocolate pareceu mais gostoso do que se você o tivesse comido no
ritmo apressado habitual?
• A Atenção plena e o piloto automático
• Alguma vez você ligou o computador para enviar um e-mail e caiu na tentação
de responder a alguns outros, e acabou desligando a máquina uma hora
depois sem mandar a mensagem que pretendia?
• Você não tinha a intenção de fazer isso. Mas observe a consequência: quando
voltar a ligar o computador, você continuará tendo que enviar a mensagem
original, e também terá que checar todas as mensagens novas que chegaram
por causa das respostas que você enviou.
• Quando isso acontece, você pode achar que está fazendo um bom trabalho –
“colocando ordem na casa” –, mas o que realmente fez foi acelerar o sistema
de e-mail.
• A atenção plena não diz “Não envie e-mails”, mas pode lembrá-lo de se
conectar com sua voz interior e indagar: “Era isso mesmo que eu pretendia
fazer?”
O primeiro estágio para
recuperar sua atenção inata
tem a ver com retornar ao
básico: reaprender a se
concentrar em uma coisa de
cada vez.
Meditação da Passa
Reserve de cinco a dez minutos nos quais você possa ficar sozinho, sem ser
interrompido por nada nem ninguém.
Desligue o celular para não distrair sua mente. Você precisará de algumas passas
(ou outra fruta desidratada ou pequenas nozes), uma folha de papel e uma caneta
para registrar suas reações.
Sua tarefa será comer a fruta de forma atenta, assim como fez com o
chocolate antes. Leia as instruções a seguir para saber o que é necessário e só as
releia se precisar.
Seu sentimento enquanto faz a meditação é mais importante do que seguir cada
instrução nos mínimos detalhes.
Você deve gastar de vinte a trinta segundos em cada um destes oito estágios:
Meditação da Passa
1. Segurar
2. Ver
3. Tocar
4. Cheirar
5. Sentir
6. Mastigar
7. Engolir
8. Efeitos Posteriores
Meditação do Corpo e da respiração.
A prática leva apenas oito minutos
1. Escaneamento do corpo
2. Foco na respiração
Tente ser gentil consigo mesmo.
Quando você medita e sua mente
divaga, é possível aprender algo de
suma importância. Você começa a
“ver” a corrente de pensamentos em
ação.
Práticas para a semana um
• Meditação da Passa
• Atenção plena de uma atividade rotineira diária (por exemplo,
escovar os dentes)
• Atenção plena do corpo e da respiração duas vezes por dia
• Liberador de Hábitos (exemplo: sentar em lugar diferente)
Meditação da Exploração do Corpo
Para cultivar verdadeiramente a
atenção plena, precisamos voltar
a nos integrar por inteiro com
nosso corpo.
Meditação da Exploração do Corpo
•Quando perceber qualquer sensação
intensa, como tensão, em alguma parte
do corpo, experimente “respirar dentro
dela” para explorá-la melhor.
•Inspire para colocar a atenção nessa
sensação. Depois veja como aquela parte
tensionada muda – caso mude – quando
você tira dela o foco da respiração.
Meditação da Exploração do Corpo
Você consegue parar por um instante
quando momentos agradáveis ocorrem?
Ajude-se a fazer pausas, observando:
• Que sensações físicas você tem nesses
momentos
•Que pensamentos estão presentes
• Que sentimentos afloram.
Meditação da Exploração do Corpo
• O exercício da gratidão dos dez dedos
• Para contemplar as pequenas coisas da vida, faça o
exercício da gratidão.
• Uma vez por dia, traga à mente dez coisas pelas quais é
grato, contando-as nos dedos.
• É importante chegar a dez, mesmo que a contagem fique
mais difícil após três ou quatro!
• É justamente para isso que serve o exercício: trazer à
consciência os pequenos elementos, que costumavam
passar despercebidos pelo dia a dia.
•Práticas para a semana dois
•Prática da Exploração do Corpo ao menos duas
vezes ao dia, em seis dos sete dias da semana.
•Realize uma atividade rotineira atentamente
• Escolha uma atividade diferente da última
semana.
•Liberador de Hábitos – faça uma caminhada de,
no mínimo, quinze minutos ao menos uma vez
esta semana.
Meditação do Movimento Atento
Quatro exercícios de alongamento
interligados que são realizados
durante alguns minutos.
Em vez de julgar seus novos limites,
explore-os e aceite-os.
Meditação do Movimento Atento
Coloque o foco da atenção direto na região que
incomoda, explorando as sensações que descobrir
ali. Quais são as qualidades dessas sensações?
Onde se localizam? Variam com o tempo? Mudam
de um lugar para outro? Como na Exploração do
Corpo, brinque de usar a respiração como um
veículo para transportar a consciência para essas
regiões, respirando “para dentro” e “para fora”
delas.
A MEDITAÇÃO DO ESPAÇO DE RESPIRAÇÃO DE
TRÊS MINUTOS
Passo 1: tornar-se consciente (pensamentos,
sentimentos, sensações corporais)
Passo 2: reunir e concentrar a atenção (respiração
abdominal)
Passo 3: expandir a atenção (foco na respiração e no
corpo todo)
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•Práticas para a semana três
• Oito minutos de Meditação do Movimento Atento
seguida por oito minutos de Meditação da Respiração e
do Corpo
• Meditação do Espaço de Respiração de três minutos,
praticada duas vezes ao dia
• Liberador de Hábitos – Ver a televisão de modo
diferente. Desligar a TV depois do seu programa
preferido e fazer outra atividade: ler, plantar, cozinhar
etc
•Pensamentos disfuncionais – Técnica ABC
Com a prática da atenção plena, é possível observá-los, reconhecê-
los e em seguida abandoná-los.
Quando estamos estressados e
pressionados, esses pensamentos
parecem ser a verdade absoluta. Mas são,
de fato, sintomas de estresse, assim como
a febre é um sintoma da gripe.
•Pensamentos
disfuncionais –
• Nunca devo decepcionar as pessoas.
• Depende de mim.
• Devo ser forte.
• Todos confiam em mim.
• Sou o único capaz de fazer isso.
• Não suporto mais isso.
• Não posso desperdiçar um minuto sequer.
• Gostaria de ser outra pessoa.
•Pensamentos
disfuncionais –
• Por que eles não fazem isso?
• Por que não estou mais gostando disso?
• O que está acontecendo comigo?
• Não posso desistir.
• Algo precisa mudar.
• Deve haver algo errado comigo.
• Sem mim tudo vai desmoronar.
• Por que não consigo desligar?
Seus pensamentos são pensamentos. Eles são seus servidores. Por
mais alto que gritem, não são seu chefe, não dão ordens que
precisam ser obedecidas
Meditação de Sons e Pensamentos.
•Dois elementos-chave na Meditação
de Sons e Pensamentos:
• Receber
•Observar.
A meditação não resolve
nada a curto prazo. Mas
fornece a perspectiva para
você agir de forma mais
sábia.
•Práticas para a semana quatro
• Uma meditação da Respiração e do Corpo de oito minutos
• Uma meditação de Sons e Pensamentos de oito minutos logo em seguida.
• Pratique esta sequência duas vezes ao dia.
• Uma meditação do Espaço de Respiração de três minutos duas vezes ao dia
e sempre que precisar dela.
Como estamos nos
relacionando com as coisas
que dia após dia nos
recordam de nossas
vulnerabilidades?
Aceitação permite abraçar a compreensão
verdadeira e profunda de como as coisas
realmente são. Aceitação é uma pausa, um
período de deixar ser, de visão clara. Aceitar
nos torna menos propensos às reações
automáticas. Permite que nos tornemos
plenamente conscientes das dificuldades, com
todas as suas nuances dolorosas, e nos faz
reagir a elas da forma mais hábil – e mostra
que, às vezes, a melhor maneira de reagir é
não fazer absolutamente nada.
Rumi, o poeta sufista do século XIII, “A hospedaria”:
Ser humano é como ser uma hospedaria onde todas as manhãs há
uma nova chegada.
Uma alegria, uma depressão, uma mesquinharia, uma percepção
momentânea chega, como visitantes inesperados.
Acolha e distraia a todos!
Mesmo se for uma multidão de tristezas, que varre violentamente sua
casa e a esvazia de toda a mobília, mesmo assim, honre a todos os
seus hóspedes.
Eles podem estar limpando você para a chegada de um novo deleite.
O pensamento escuro, a vergonha, a malícia, receba-os sorrindo à
porta, e convide-os a entrar.
Seja grato a quem vier, porque todos foram enviados como guias do
além.
Meditação de Explorar as Dificuldades.
• Tudo muda: até mesmo os piores cenários possíveis, imaginados em seus
momentos mais sombrios.
• A sensação está aqui agora. Tudo bem eu sentir isso. Seja o que for, já está
aqui. Vou me abrir para isso.
• Foco na sensação corporal
• Acalmando, abrindo-me”a cada expiração.
• Foco na respiração
• Ao abandonar a necessidade de “corrigir” as coisas, uma cura mais
profunda tem a chance de começar.
• Você está cultivando compaixão por si próprio.
Meditação de Explorar as Dificuldades.
Trazer a aceitação atenta as nossas dificuldades funciona por dois motivos
interligados.
Primeiro, rompe o elo inicial na cadeia que leva a uma espiral descendente
negativa. Ao aceitar pensamentos, sentimentos, emoções e sensações
corporais negativas – ao simplesmente reconhecer sua existência –, impedimos
que os caminhos da aversão automática entrem em ação. Se não nos
envolvemos com a espiral descendente, reduzimos seu impulso.
A libertação que se segue quando abordamos situações difíceis sem acionar os
sistemas de “aversão” poderosos do corpo.
Segundo: permite que você se conscientize da precisão de seus pensamentos.
Comparar os pensamentos com a realidade é um antídoto poderoso à negatividade em
todas as suas formas.
Práticas para a semana cinco
Meditação da Respiração e do Corpo de oito minutos
Meditação de Sons e Pensamentos de oito minutos
Meditação de Explorar as Dificuldades de dez minutos
Meditação do Espaço de Respiração
Liberador de Hábitos – plante algumas sementes (ou
cuide de uma planta).
• Sofrimento mental: os pensamentos que não param de girar e
girar...
• Não há nada que eu possa fazer.
• Estou desmoronando.
• Não tenho futuro.
• Estou completamente derrotado.
• Perdi algo que jamais encontrarei de novo.
• Já não sou mais a mesma pessoa.
• Sou inútil.
• Sou um fardo para os outros.
• Algo em minha vida se quebrou para sempre.
• Não consigo achar sentido na vida.
• Estou completamente impotente.
• Essa dor jamais irá embora.
• Lembranças de eventos reais Veja as palavras abaixo. Pense num evento real que aconteceu com
você e que lhe venha à mente ao ver cada uma destas palavras. Mantenha na lembrança ou anote
o que ocorreu. (Não importa se o evento real aconteceu há muito tempo ou recentemente, mas
deve ser algo que durou menos de um dia.) Por exemplo, ao ler a palavra “diversão”, você pode
pensar “Eu me diverti quando fui à festa da Jane”, mas não serve “Sempre me divirto em festas”,
pois isso não menciona um evento específico. Esforce-se por escrever algo para cada palavra.
Pense numa ocasião em que você se sentiu:
• Feliz
• Entediado
• Aliviado
• Desesperado
• Empolgado
• Fracassado
• Solitário
• Triste
• Sortudo
• Relaxado
Pesquisas descobriram que, se experimentamos
eventos traumáticos, se estamos deprimidos,
exaustos ou obsessivamente preocupados com
nossos sentimentos, a memória adquire um
padrão diferente. Em vez de recordar um evento
específico, o processo de lembrança cessa depois
de completar apenas o primeiro passo: lembrar
uma síntese dos eventos. Com frequência, o
resultado é o que os psicólogos denominam
“memória genérica”.
Descobriu-se que quanto mais as
pessoas tinham lembranças
genéricas, maior era sua dificuldade
de abandonar o passado e mais
eram afetadas por problemas no
presente, o que tornava difícil
reconstruir sua vida após um trauma.
Anke Ehlers descobriu que pessoas com
memória genérica têm maior tendência a
sofrer transtorno do estresse pós-traumático
após uma agressão. Ao investigar mais
fundo, constatou-se que pessoas assim
também costumavam remoer pensamentos e
acreditar que a agressão ou o trauma havia
mudado as coisas de forma permanente e
irreversível.
A meditação da atenção
plena liberta-nos da
armadilha da
generalidade excessiva.
Tratando a si mesmo com gentileza
Quão rígido e crítico você é consigo mesmo? Tratar-se com gentileza e sem
críticas são atitudes fundamentais para encontrar a paz num mundo frenético.
Faça a si mesmo estas perguntas:
Eu me critico por ter emoções irracionais ou impróprias?
Eu digo a mim mesmo que não deveria me sentir desse jeito?
Eu acredito que alguns de meus pensamentos são errados e que eu não
deveria pensar assim?
Eu julgo meus pensamentos?
Eu digo a mim mesmo que não deveria estar pensando desse jeito?
Eu penso que algumas de minhas emoções são ruins e que não deveria
senti-las?
Quando tenho pensamentos negativos, eu me julgo com base nesses
pensamentos?
Eu me repreendo quando tenho ideias diferentes?
Se você disse sim a uma ou duas dessas
perguntas, pode estar sendo rígido demais
consigo mesmo. É possível começar a se
tratar com mais compaixão? O segredo
deste questionário é entender que você está
sendo muito rígido sem ver isso como uma
crítica. Veja suas respostas como uma
ajuda, e não como um sinal de sucesso ou
fracasso.
Meditação da Amizade.
•“Que eu me sinta seguro e livre do
sofrimento.
•“Que eu me sinta tão saudável e feliz quanto
possível.
•“Que eu viva com tranquilidade.
Relacionar de forma diferente com os
pensamentos
• Anotar seus pensamentos;
• Observar os pensamentos chegarem e irem embora;
• Ver seus pensamentos como pensamentos, não como realidade objetiva;
• Nomear seus padrões de pensamento, por exemplo, “pensamentos
mórbidos”,
• “pensamentos preocupados”, “pensamentos ansiosos” ou simplesmente
“pensando, pensando”;
• Perguntar se você está exausto, chegando a conclusões precipitadas,
• generalizando, exagerando a importância da situação ou esperando a
perfeição.
LIBERADOR DE HÁBITOS
1.Recuperando sua vida: Recorde com o máximo de
detalhes possível algumas das atividades que você
costumava fazer e faça !!
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Professora Marie Åsberg, do Instituto Karolinska em Estocolmo,
especialista em esgotamento.
Sintomas mais comuns do estresse, da depressão
e da exaustão mental
• Tornar-se cada vez mais mal-humorada ou irritável.
• Reduzir sua vida social ou simplesmente “não querer ver as pessoas”.
• Não querer lidar com atividades corriqueiras, como abrir a
correspondência,
• pagar as contas ou retornar as chamadas telefônicas.
• Ficar exausta com facilidade.
• Parar de fazer exercícios físicos.
• Adiar ou ultrapassar os prazos.
• Apresentar mudanças nos padrões de sono (dormindo de mais ou de
menos).
• Mudar os hábitos alimentares.
Lista de 10 atividades de um dia típico
Quando tiver completado a lista, faça a si mesmo estas perguntas:
Das coisas que você anotou, quais o revigoram? O que levanta seu astral,
energiza você, faz com que se sinta calmo e centrado? O que aumenta sua
sensação de estar vivo e presente? Essas são atividades revigorantes.
Das coisas que você anotou, quais o esgotam? O que o derruba, drena sua
energia, faz com que se sinta tenso e vazio?
O que reduz sua sensação de estar vivo e presente, o que faz você sentir
que está meramente existindo? Essas são atividades desgastantes.
Lista de atividades revigorantes
Ser gentil com meu corpo
1.
2.
3.
4.
5.
Atividades agradáveis
1.
2.
3.
4.
5.
O que me dá uma sensação de
domínio, satisfação, realização
ou controle?
Agora é o futuro que você se prometeu no
ano passado, no mês passado, na semana
passada.
Agora é o único momento de que você
dispõe.
A atenção plena significa despertar para isso.
Significa conscientizar-se plenamente da
vida que você já tem, em vez de focar na
vida que gostaria de ter.
Feche os olhos e se imagine lançando uma pedra num poço profundo. A pedra
representa a pergunta: O que de mais importante em minha vida
pode ser beneficiado pela meditação?
Sinta a pedra caindo poço abaixo e batendo na superfície da água. Não há
pressa para achar respostas. Se uma resposta surgir, deixe a pedra cair ainda
mais. Veja se outras respostas surgem. Ao ouvir algumas respostas – ainda que
sejam apenas hesitantes – dedique algum tempo a refletir sobre elas, depois
anote-as e mantenha-as num local seguro, prontas para serem consultadas se
você alguma vez desanimar.
Você pode achar diversas respostas para a pergunta
Meditar caminhando – Daniel Goleman
cada passo, diga em sua mente: "levantando"... "movendo"...
"pousando"... levantando... movendo... pousando... como um leve sussurro na
mente...
Se sua atenção for desviada por outros pensamentos, traga-a suavemente
de volta para as sensações nas suas pernas e nos seus pés...
Levantando... movendo... pousando...
Preste atenção em todas as sensações dessa caminhada... as sutilezas dos
músculos que se estiram... do movimento... do peso e da pressão...
Levantando... movendo... pousando...
Quando sua mente se distrair, traga-a suavemente de volta para o
caminhar...
Levantando... movendo... pousando...
E agora vá parando...
Mantra
Escolha uma palavra ou um som simples que tenha um significado
positivo para você. Muitas pessoas selecionam uma frase que para elas possui
um simbolismo espiritual, como "adonai", "kyrie eleison" ou "único". No
hinduísmo são comuns nomes de Deus, como "Ram"; no budismo tibetano usase
geralmente o mantra "Om Mane Padme Hum".
Após decidir o mantra a ser usado, as instruções são semelhantes às da
meditação da respiração. Sente-se em silêncio e repita o mantra mentalmente
sem produzir nenhum som. Toda vez que a sua mente divagar, traga-a de volta ao
mantra. Afaste qualquer outro pensamento e deixe que o mantra preencha a sua
consciência.
Daniel Goleman e Richard J. Davidson
A ciência da meditação
Como transformar o cérebro,
a mente e o corpo
Um traço alterado — uma nova
característica que surge com a
pratica da meditação — perdura
independentemente da meditação.
Traços alterados moldam como nos
comportamos em nossa vida diária,
não apenas durante ou
imediatamente apos meditar.
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Meros minutos de pratica diária trazem surpreendentes
benefícios (embora não tantos quanto os que costumam ser
alegados). Além
desses resultados para o iniciante, podemos demonstrar agora
que, quanto
mais horas de meditação, maiores os benefícios colhidos. E nos
níveis mais
elevados de pratica, encontramos traços verdadeiramente
alterados — mudanças
no cérebro que a ciência nunca observou antes, mas que
propusemos
décadas atras.
Alterações no Cérebro e Função Imunológica
Produzidas pela Atenção Plena
RICHARD J. DAVIDSON, PHD, JON KABAT-ZINN, PHD, JESSICA SCHUMACHER, MS, MELISSA ROSENKRANZ, BA,
DANIEL MULLER, MD, PHD, SAKI F. SANTORELLI, EDD, FERRIS URBANOWSKI, MA, ANNE HARRINGTON, PHD,
KATHERINE BONUS, MA, AND JOHN F. SHERIDAN, PHD
• Medimos a atividade elétrica cerebral antes e imediatamente
depois e depois de 4 meses depois de um programa de
treinamento de 8 semanas em meditação mindfulness.
• Essas descobertas sugerem que a meditação pode mudar a
função cerebral e imunológica de maneiras positivas e
ressaltam a necessidade de pesquisas adicionais
Mindfulness nas terapias cognitivas e
comportamentais
Mindfulness in cognitive and behavioral
therapies
Luc Vandenberghe I; Ana Carolina Aquino
de Sousa
94
Os componentes desta habilidade (mindfulness) são:
(1) Observar: estar atento a eventos, a emoções e a diversos aspectos do próprio
comportamento. Esta habilidade pretende que o participante aprenda a detectar e
reconhecer estes eventos e a não usar estratégias de esquiva ou controle das
emoções. Ele observa os conteúdos como sendo distintos de si mesmo. Com isto,
sentimentos e pensamentos aversivos deixam de ser ameaçadores.
(2) Descrever: refere-se ao relato verbal dos eventos e das próprias reações a eles.
Aqui a escolha de uma linguagem que seja realmente descritiva, e não avaliativa ou
explicativa, é importante.
(3) Participar plenamente sem promover atividades paralelas como racionalizar ou
justificar. As qualidades que definem estas habilidades na prática são:
(1) Não julgar, isto é: não avaliar, categorizar, descartar ou desqualificar.
(2) Estar atento, de forma integral, a somente uma coisa de cada vez.
(3) Agir de forma efetiva, em total acordo com seus valores e alvos de vida.
95
Mindfulness
Greta Garbo
• Os exercícios no grupo são muito variados e incluem estar
intencionalmente atento às sensações corporais, como por exemplo,
as sensações de sentar numa cadeira, de colocar a mão numa
superfície, e exercícios focando a observação dos próprios
pensamentos e sentimentos, aprendendo que devem ser
reconhecidos como simplesmente pensamentos e sentimentos e
nada mais, em total acordo com seus valores e alvos de vida.
96
Bishop et al. (2004) propuseram um modelo
de mindfulness consistindo de dois componentes.
O primeiro é a regulação intencional da atenção,
focada na vivência imediata. Isto permite a
detecção de eventos privados no momento em que
ocorrem.
O segundo componente envolve a orientação para
a experiência, caracterizada por curiosidade,
abertura e aceitação.
97
•A maior diferença continua sendo que, de acordo com
a prática de mindfulness , não é considerado
proveitoso entrar no mérito dos conteúdos, ou tentar
controlar pensamentos negativos, mas observá-los,
não tomá-los pessoalmente e aceitar a sua natureza
defeituosa.
•As técnicas de mindfulness não tocam no conteúdo
dos pensamentos e não são especificas para o tipo de
distorção cognitiva que o cliente apresenta.
98
Hayes e Gregg (2000) distinguem três níveis da vivência de si. O Eu
Conceitual é o que pensamos sobre nós mesmos. São conceitos que
explicam o que a pessoa percebe a respeito de si mesma.
Identificar-se demasiadamente com seu Eu Conceitual gera atitudes
defensivas, rígidas e desonestas. A pessoa que cai nesta armadilha
terá dificuldade de aceitar ou até mesmo entender aspectos da sua
vivência que não cabem na camisa de força do seu auto-conceito e
se dedicará a disfarçar ou negar estes aspectos. Muito importante
no processo de distanciar-se deste Eu é que a pessoa retira o caráter
literal de seus pensamentos e regras, aprende que estes não são o
que parecem significar. Neste processo, o cliente aprende que ele
não é o que pensa sobre si mesmo. Pode descobrir que seus
pensamentos são nada mais do que seus próprios comportamentos
verbais e, portanto, não podem impor nenhuma realidade ao que
ele deveria se adequar.
99
O Eu Vivencial é a vivência dos sentimentos,
sensações e pensamentos. Neste nível, a
pessoa se reconhece no fluxo perpétuo de
mudanças. Ter contato com o Eu Vivencial leva
a características saudáveis como atitudes
flexíveis, genuínas, abertura para a experiência
e capacidade de crescimento. Porém, realmente
identificar-se com estes conteúdos mutáveis e
imprevisíveis caracteriza-se por um modo de ser
altamente instável e impulsivo.
100
O Eu Observador corresponde à perspectiva transcendente,
em que a pessoa tem consciência que não é nem os conceitos
que ela tem sobre si, nem os conteúdos que vivencia, que
todos estes são eventos com os quais lida, mas que são
distintos dela mesma. O contato com este nível de ser permite
que a pessoa se reconheça como expectadora dos seus
problemas e conflitos e, assim, consegue entendê-los melhor
porque não se confunde com eles. Esta tomada de distância
em relação aos pensamentos e sentimentos aumenta a
tolerância aos mesmos, bem como permite ver suas
implicações mais amplas com mais clareza
101
Mindndfulness
John Kabat Zinn
9 atitudes
102
• 1.Aceitação- processo ativo e não passivo. Ativo
reconhecimento da realidade com o ela é. Difícil aceitar a dor
corporal. Buscar a sabedoria para relacionar com a realidade.
• 2.Mente de principiante = o momento presente é sempre
fresco. Permita-se ver o momento como a primeira vez.
Como criança. Trazer isso para todo momento. Infinitas
possibilidades. Não paralisar com opiniões.
103
•3.Deixando ir = deixando ser = é o contrário do limpar
ou agarrar. Não forçar ou lutar. Permitir e reconhecer
que as coisas não te pertencem, não estão anexadas a
você. Deixar a porta aberta para a liberdade. Praticar de
novo e de novo a todo momento. A respiração nos
lembra sempre que inspiramos e deixamos ir o ar. É
parte da natureza receber e soltar.
104
•4.Não julgamento - prestar atenção no
momento sem julgamento
•5. Paciência = escutar o presente momento
– as coisas desdobram no seu tempo
105
•6.Confiança = cultivar intimidade com a confiança
interna – confiar na natureza sábia do corpo =
“confiar que a respiração vem e vai” – sabedoria
do corpo – aprender a ter confiança em si mesmo.
106
•7. Sem tensão- não se esforçar para sentir algo especial.
Apenas prestar atenção no desdobramento do momento =
não fazer, apenas deixar acontecer = o que está
acontecendo aqui e agora é bom o suficiente. Você não
precisa consertar, ou fugir ou fixar o momento= tremenda
disciplina
107
• 8. Gratidão = ser grato pelo presente momento. Seu corpo está
funcionando. Você inspira e expira. Os olhos, o fígado, os rins
funcionam!
• 9. Generosidade = poder de doar você para a vida. Doar para
outras pessoas e fazê-los felizes. Mostrar que você se preocupa
com o outro. Mostrar sua atenção, seus pensamentos.
109
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Mindfulness Curso Prof. Paulo Antônio Almeida

  • 1. MINDFULNESS Jon Kabat-Zinn, Mark Williams, John Teasdale, Zindel Segal Daniel Goleman, Richard Davidson Prof. Paulo Antônio Almeida www.pauloantonioalmeida.com.br www.coachinginnovationbrazil.com.br
  • 2.
  • 3.
  • 4.
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  • 6. MINDFULNESS Atenção Plena, é um conceito que data de milhares de anos e costuma ser citado como “o coração da meditação budista”, embora sua essência seja universal.
  • 7. Às vezes temos a sensação de que o que está faltando, no fundo, somos nós próprios – nossa disposição para aproveitar a existência de forma plena, agindo como se ela realmente importasse, vivendo o único momento que temos de fato: o presente. Esta é uma intuição transformadora.
  • 8. MINDFULNESS É mais eficaz se você a assume como um compromisso sério consigo mesmo, o que exige persistência e disciplina, e, ao mesmo tempo, certa dose de despreocupação e leveza. Essa leveza, aliada a um envolvimento constante e profundo, é uma característica do treinamento da atenção plena em todas as suas diferentes formas.
  • 9. MINDFULNESS-BASED COGNITIVE THERAPY Técnica da terapia cognitiva com base na atenção plena gira em torno de uma forma de meditação que era pouco conhecida no Ocidente até recentemente. A meditação que a técnica propõe é tão simples que pode ser feita por qualquer pessoa. Além de ajudar a resgatar a alegria de viver, ela também impede que as sensações normais de ansiedade, estresse e tristeza se transformem em infelicidade crônica ou até mesmo depressão.
  • 10. • Meditação de um minuto • Sente-se ereto em uma cadeira com encosto reto. Se possível, afaste um pouco as costas do encosto da cadeira para que sua coluna vertebral se sustente sozinha. Seus pés podem repousar no chão. Feche os olhos ou abaixe o olhar. • Concentre a atenção em sua respiração enquanto o ar flui para dentro e para fora de seu corpo. Perceba as diferentes sensações geradas por cada inspiração e expiração. • Observe a respiração sem esperar que algo de especial aconteça. Não há necessidade de alterar o ritmo natural. • Após alguns instantes, talvez sua mente comece a divagar. Ao se dar conta disso, traga sua atenção de volta à respiração, suavemente. • O ato de perceber que sua mente se dispersou e trazê-la de volta sem criticar a si mesmo é central para a prática da meditação da atenção plena. • Sua mente poderá ficar tranquila como um lago – ou não. Ainda que você obtenha uma sensação de absoluta paz, poderá ser apenas fugaz. • Caso se sinta irritado ou entediado, perceba que essa sensação também deve ser fugaz. Seja lá o que aconteça, permita que seja como é. • Após um minuto, abra os olhos devagar e observe o aposento novamente.
  • 11. ATENÇÃO PLENA A atenção plena consiste em observar sem criticar e em ser compassivo consigo mesmo. Quando a infelicidade e o estresse ocupam sua cabeça, em vez de levá-los para o lado pessoal, você aprende a tratá- los como se fossem apenas nuvens negras e a observá-los com curiosidade enquanto se afastam. Em essência, a atenção plena permite que você capte os padrões dos pensamentos negativos antes que eles o lancem em uma espiral descendente. Esse é o início do processo para retomar o controle de sua vida.
  • 12. • Os benefícios da meditação da atenção plena • Estudos mostram que os meditadores regulares são mais felizes e satisfeitos do que a média das pessoas. Esses resultados têm uma importante repercussão na saúde, já que as emoções positivas estão associadas a uma vida mais longa e saudável. • A ansiedade, a depressão e a irritabilidade diminuem com sessões regulares de meditação. • A memória melhora, as reações se tornam mais rápidas e o vigor mental e físico aumenta. • Os meditadores regulares têm relacionamentos melhores e mais gratificantes. • Estudos feitos no mundo todo comprovam que a prática da meditação reduz os principais indicadores do estresse crônico, incluindo a hipertensão. • A meditação é eficaz também para reduzir o impacto de doenças graves, como dor crônica7 e câncer,8 podendo até auxiliar no combate à dependência de drogas e álcool. • Além disso, pesquisas indicam que a meditação fortalece o sistema imunológico, ajudando a combater resfriados, gripe e outras doenças.
  • 13.
  • 14. • A meditação não é uma religião. A atenção plena é apenas um método de treinamento mental. Muitas pessoas que meditam são religiosas, porém inúmeros ateus e agnósticos são meditadores contumazes. • Você não precisa se sentar no chão de pernas cruzadas (como nas fotos que provavelmente viu nas revistas e na TV), mas pode, se quiser. A maioria das pessoas se senta no chão ou em cadeiras para meditar, mas você pode praticar a atenção plena em qualquer lugar, a qualquer momento: no ônibus, no metrô ou enquanto caminha. • Praticar a atenção plena não exige muito tempo, mas é preciso ter paciência e persistência. Muita gente nota que a meditação alivia as pressões cotidianas, liberando tempo para gastar com coisas mais importantes. • A meditação não é complicada. Não tem nada a ver com “sucesso” ou “fracasso”. Mesmo quando sentir dificuldades para meditar, você vai aprender algo valioso sobre o funcionamento da mente e se beneficiar psicologicamente. • A meditação não vai entorpecer sua mente nem impedi-lo de se empenhar para ter uma carreira brilhante. Também não vai obrigá-lo a adotar uma postura de Poliana diante da vida. • A meditação não implica aceitar o inaceitável, mas ver o mundo com clareza para ser capaz de tomar atitudes mais sábias para mudar o que precisa ser mudado. A prática da atenção plena ajuda a cultivar uma consciência profunda e compassiva que nos permite avaliar nossas metas e encontrar o melhor caminho para agir de acordo com nossos verdadeiros valores.
  • 15. •Os estudos descobriram que: •Quando você começa a se sentir triste, ansioso ou irritado, não é o estado de humor que causa problemas, mas sim a maneira como você reage a ele. •O esforço de tentar se livrar do mau humor ou da infelicidade – ou seja, tentar descobrir por que está se sentindo assim e como reagir a isso – com frequência piora ainda mais as coisas. É como ficar preso em areia movediça: quanto mais você luta para escapar, mais afunda nela.
  • 16. • Quando entendemos como a mente funciona, fica claro por que temos surtos de infelicidade e estresse de tempos em tempos. Muitas vezes, se estamos tristes, procuramos meios de resolver o problema. Tentamos descobrir a causa dessa tristeza e encontrar uma solução. • Nesse processo, revivemos mágoas antigas e evocamos preocupações futuras – o que nos deixa ainda mais infelizes. Então começamos a nos sentir mal porque não conseguimos melhorar o astral. • Logo depois nosso “crítico interno” entra em ação, dizendo que deveríamos nos esforçar mais. Assim, nos afastamos das partes mais profundas de nosso ser e entramos num ciclo interminável de recriminação e autojulgamento.
  • 17. MEMÓRIA • Somos arrastados para essa areia movediça emocional porque nosso estado mental está diretamente ligado à memória. • É uma habilidade básica de sobrevivência aperfeiçoada por milhões de anos de evolução. É incrivelmente poderosa e quase impossível de deter. • Mas não são apenas lugares que desencadeiam lembranças. O mundo está cheio de desencadeadores: uma canção, uma determinada flor, o cheiro do pão fresquinho...
  • 18. MEDITAÇÃO DA ATENÇÃO PLENA • A meditação da atenção plena ensina você a reconhecer lembranças e pensamentos prejudiciais assim que surgirem. Ela o faz se dar conta de que as lembranças não passam de lembranças, e que, portanto, não são reais. Não são você. • Você aprende a observar os pensamentos negativos no momento em que surgem e a vê-los evaporar diante de seus olhos. Quando isso ocorre, uma sensação profunda de felicidade e paz o invade.
  • 19. MEDITAÇÃO DA ATENÇÃO PLENA • A prática da atenção plena nos encoraja a ser mais pacientes e compassivos com nós mesmos, a abrir a mente e a ser persistentes. • Essas qualidades nos ajudam a escapar da força gravitacional da ansiedade, do estresse e da infelicidade, lembrando-nos de que devemos parar de tratar a tristeza e outras dificuldades como problemas que precisam ser resolvidos. • Não podemos nos sentir mal por “falhar” em resolvê-los. • Na verdade, muitas vezes é até melhor não conseguirmos encontrar soluções, pois nossas formas habituais de resolver problemas podem acabar agravando-os.
  • 20. MEDITAÇÃO DA ATENÇÃO PLENA A prática da atenção plena não nega o desejo natural do cérebro de solucionar problemas. Ela simplesmente nos dá tempo para escolher a melhor forma de resolvê-los.
  • 22.
  • 23. EMOÇÕES Os vínculos estreitos entre os diversos aspectos da emoção, que o tempo todo recorrem ao passado, podem explicar por que um sentimento passageiro pode ter um efeito significativo sobre o estado de humor.
  • 24. EMOÇÕES • A mente humana é diferente, sobretudo quando se trata de ameaças “intangíveis” capazes de desencadear ansiedade, estresse, preocupação ou irritabilidade. Quando nos preocupamos ou tememos alguma coisa – seja ela real ou imaginária – nossas reações de luta ou fuga (ainda neste capítulo) entram em ação. • Mas aí algo mais ocorre: a mente começa a percorrer nossas lembranças em busca de algo que explique por que nos sentimos daquele jeito. Assim, se nos sentimos tensos ou em perigo, nossa mente desenterra memórias de ocasiões passadas em que nos sentimos ameaçados e depois cria cenários do que poderá ocorrer no futuro se não conseguirmos explicar o que está acontecendo agora. • O resultado é que os sinais de alerta do cérebro são ativados não apenas pelo perigo atual, mas por ameaças passadas e preocupações futuras. Tal processo se dá de forma instantânea, sem que percebamos.
  • 25. EMOÇÕES Os sinais são claros: remoer pensamentos é o problema, não a solução.
  • 26. A pura consciência transcende o pensamento. Permite que você cale a mente tagarela e iniba seus impulsos e emoções e emoções reativas. Possibilita que você olhe para o mundo com os olhos abertos. E quando faz isso, a sensação de contentamento reaparece em sua vida.
  • 27. A real viagem de descoberta não consiste em buscar novas paisagens, mas em ter novos olhos. ATRIBUÍDO A MARCEL PROUST, 1871-1922
  • 28.
  • 29. ACEITAÇÃO Aceitação não é o mesmo que resignação. Aceitar é reconhecer que a experiência existe e, em vez de deixar que ela controle sua vida, observá-la compassivamente, sem julgá-la, criticá-la ou negá-la. A aceitação promovida pela atenção plena permite que você impeça que uma espiral negativa comece, ou, se já começou, reduza seu ímpeto. Ela nos concede a liberdade de escolher e, no processo, nos liberta da infelicidade, do medo, da ansiedade e da exaustão. Com isso, adquirimos um controle maior sobre a nossa vida. O mais importante é que nos permite lidar com os problemas da forma mais eficaz possível e no momento mais apropriado.
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  • 31. ACEITAÇÃO A atenção plena não diz “não se preocupe” ou “não fique triste”: ela reconhece o medo, a tristeza, a fadiga e a exaustão e o encoraja a se voltar para aquelas emoções que ameaçam engoli-lo. Essa abordagem compassiva dissipa pouco a pouco o poder dos sentimentos negativos.
  • 32. A meditação treina a mente para que você conscientemente “veja” seus pensamentos quando ocorrerem, para que possa viver sua vida conforme ela se desenrola no presente. Isso não significa que você fica aprisionado no agora. Ainda consegue se lembrar do passado e planejar o futuro, mas o modo Existente permite que você os veja como são: a memória como memória e o planejamento como planejamento. Ter essa clareza evita que você seja escravo da viagem no tempo mental. Você consegue impedir a dor de reviver o passado e de se preocupar com o futuro.
  • 33. •A Dra. Sarah Lazar, do Hospital Geral de Massachusetts, descobriu que quando as pessoas continuam meditando por vários anos, essas mudanças positivas alteram a estrutura física do cérebro. •O termostato emocional é reiniciado – para melhor. Isso significa que, com o tempo, você terá mais tendência a se sentir feliz em vez de triste, despreocupado em vez de agressivo, energizado em vez de cansado e apático. • Essa mudança nos circuitos cerebrais é mais pronunciada numa parte da superfície do cérebro conhecida como ínsula, que controla muitas das características centrais à nossa humanidade
  • 34. • A professora Barbara Fredrickson e seus colegas da Universidade da Carolina do Norte provaram que a meditação concentrada na ternura por si mesmo e pelos outros reforça as emoções positivas, levando a uma sensação de maior prazer pela vida. • Após nove semanas de treinamento, os meditadores desenvolvem uma sensação de propósito e têm menos sentimentos de isolamento e alienação, além de apresentar menos sintomas de doenças como dores de cabeça, dor no peito, congestão e fraqueza.
  • 35. • O que faz com que pessoas “resistentes” (RESILIENTES) sejam capazes de enfrentar as adversidades enquanto as outras se desesperam diante delas? A Dra. Suzanne Kobasa, da City University de Nova York, identificou três traços psicológicos envolvidos nesse processo: controle, compromisso e desafio. • Outro psicólogo eminente, Dr. Aaron Antonovsky, também tentou definir os principais aspectos psicológicos que permitem que algumas pessoas suportem uma tensão extrema, enquanto outras não. Ele concentrou seus estudos em sobreviventes do Holocausto e encontrou três traços que se combinam para gerar uma sensação de coerência: inteligibilidade, maneabilidade e significabilidade. Assim, as pessoas “fortes” acreditam que os acontecimentos têm um significado, que são capazes de manejar sua vida e que a situação é compreensível, ainda que pareça caótica e descontrolada.
  • 36. • Meditação do Chocolate • Escolha um chocolate – um tipo que você nunca provou antes ou que não tenha comido recente emente. Pode ser amargo, orgânico, ao leite, importado ou barato: o importante é escolher um tipo que você não consumiria normalmente ou que não costuma comer. • Abra a embalagem. Inale o aroma. Deixe que ele o domine. • Quebre um pedaço e observe. Deixe que seus olhos examinem cada detalhe. Coloque um pedaço na boca. Mantenha-o sobre a língua e deixe-o derreter, observando se você tem vontade de sugá-lo. O chocolate possui mais de trezentos sabores diferentes. Veja se consegue sentir alguns. • Caso perceba sua mente divagando, apenas observe para onde ela foi, depois a conduza suavemente de volta ao momento presente. • Quando o chocolate derreter por completo, engula-o de forma lenta, atenta. Deixe que escorra garganta abaixo. • Repita isso com o próximo pedaço. Como você se sentiu? O chocolate pareceu mais gostoso do que se você o tivesse comido no ritmo apressado habitual?
  • 37. • A Atenção plena e o piloto automático • Alguma vez você ligou o computador para enviar um e-mail e caiu na tentação de responder a alguns outros, e acabou desligando a máquina uma hora depois sem mandar a mensagem que pretendia? • Você não tinha a intenção de fazer isso. Mas observe a consequência: quando voltar a ligar o computador, você continuará tendo que enviar a mensagem original, e também terá que checar todas as mensagens novas que chegaram por causa das respostas que você enviou. • Quando isso acontece, você pode achar que está fazendo um bom trabalho – “colocando ordem na casa” –, mas o que realmente fez foi acelerar o sistema de e-mail. • A atenção plena não diz “Não envie e-mails”, mas pode lembrá-lo de se conectar com sua voz interior e indagar: “Era isso mesmo que eu pretendia fazer?”
  • 38. O primeiro estágio para recuperar sua atenção inata tem a ver com retornar ao básico: reaprender a se concentrar em uma coisa de cada vez.
  • 39. Meditação da Passa Reserve de cinco a dez minutos nos quais você possa ficar sozinho, sem ser interrompido por nada nem ninguém. Desligue o celular para não distrair sua mente. Você precisará de algumas passas (ou outra fruta desidratada ou pequenas nozes), uma folha de papel e uma caneta para registrar suas reações. Sua tarefa será comer a fruta de forma atenta, assim como fez com o chocolate antes. Leia as instruções a seguir para saber o que é necessário e só as releia se precisar. Seu sentimento enquanto faz a meditação é mais importante do que seguir cada instrução nos mínimos detalhes. Você deve gastar de vinte a trinta segundos em cada um destes oito estágios:
  • 40. Meditação da Passa 1. Segurar 2. Ver 3. Tocar 4. Cheirar 5. Sentir 6. Mastigar 7. Engolir 8. Efeitos Posteriores
  • 41. Meditação do Corpo e da respiração. A prática leva apenas oito minutos 1. Escaneamento do corpo 2. Foco na respiração
  • 42. Tente ser gentil consigo mesmo. Quando você medita e sua mente divaga, é possível aprender algo de suma importância. Você começa a “ver” a corrente de pensamentos em ação.
  • 43. Práticas para a semana um • Meditação da Passa • Atenção plena de uma atividade rotineira diária (por exemplo, escovar os dentes) • Atenção plena do corpo e da respiração duas vezes por dia • Liberador de Hábitos (exemplo: sentar em lugar diferente)
  • 44. Meditação da Exploração do Corpo Para cultivar verdadeiramente a atenção plena, precisamos voltar a nos integrar por inteiro com nosso corpo.
  • 45. Meditação da Exploração do Corpo •Quando perceber qualquer sensação intensa, como tensão, em alguma parte do corpo, experimente “respirar dentro dela” para explorá-la melhor. •Inspire para colocar a atenção nessa sensação. Depois veja como aquela parte tensionada muda – caso mude – quando você tira dela o foco da respiração.
  • 46. Meditação da Exploração do Corpo Você consegue parar por um instante quando momentos agradáveis ocorrem? Ajude-se a fazer pausas, observando: • Que sensações físicas você tem nesses momentos •Que pensamentos estão presentes • Que sentimentos afloram.
  • 47. Meditação da Exploração do Corpo • O exercício da gratidão dos dez dedos • Para contemplar as pequenas coisas da vida, faça o exercício da gratidão. • Uma vez por dia, traga à mente dez coisas pelas quais é grato, contando-as nos dedos. • É importante chegar a dez, mesmo que a contagem fique mais difícil após três ou quatro! • É justamente para isso que serve o exercício: trazer à consciência os pequenos elementos, que costumavam passar despercebidos pelo dia a dia.
  • 48. •Práticas para a semana dois •Prática da Exploração do Corpo ao menos duas vezes ao dia, em seis dos sete dias da semana. •Realize uma atividade rotineira atentamente • Escolha uma atividade diferente da última semana. •Liberador de Hábitos – faça uma caminhada de, no mínimo, quinze minutos ao menos uma vez esta semana.
  • 49. Meditação do Movimento Atento Quatro exercícios de alongamento interligados que são realizados durante alguns minutos. Em vez de julgar seus novos limites, explore-os e aceite-os.
  • 50. Meditação do Movimento Atento Coloque o foco da atenção direto na região que incomoda, explorando as sensações que descobrir ali. Quais são as qualidades dessas sensações? Onde se localizam? Variam com o tempo? Mudam de um lugar para outro? Como na Exploração do Corpo, brinque de usar a respiração como um veículo para transportar a consciência para essas regiões, respirando “para dentro” e “para fora” delas.
  • 51. A MEDITAÇÃO DO ESPAÇO DE RESPIRAÇÃO DE TRÊS MINUTOS Passo 1: tornar-se consciente (pensamentos, sentimentos, sensações corporais) Passo 2: reunir e concentrar a atenção (respiração abdominal) Passo 3: expandir a atenção (foco na respiração e no corpo todo)
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  • 53. •Práticas para a semana três • Oito minutos de Meditação do Movimento Atento seguida por oito minutos de Meditação da Respiração e do Corpo • Meditação do Espaço de Respiração de três minutos, praticada duas vezes ao dia • Liberador de Hábitos – Ver a televisão de modo diferente. Desligar a TV depois do seu programa preferido e fazer outra atividade: ler, plantar, cozinhar etc
  • 54.
  • 55. •Pensamentos disfuncionais – Técnica ABC Com a prática da atenção plena, é possível observá-los, reconhecê- los e em seguida abandoná-los. Quando estamos estressados e pressionados, esses pensamentos parecem ser a verdade absoluta. Mas são, de fato, sintomas de estresse, assim como a febre é um sintoma da gripe.
  • 56. •Pensamentos disfuncionais – • Nunca devo decepcionar as pessoas. • Depende de mim. • Devo ser forte. • Todos confiam em mim. • Sou o único capaz de fazer isso. • Não suporto mais isso. • Não posso desperdiçar um minuto sequer. • Gostaria de ser outra pessoa. •Pensamentos disfuncionais – • Por que eles não fazem isso? • Por que não estou mais gostando disso? • O que está acontecendo comigo? • Não posso desistir. • Algo precisa mudar. • Deve haver algo errado comigo. • Sem mim tudo vai desmoronar. • Por que não consigo desligar? Seus pensamentos são pensamentos. Eles são seus servidores. Por mais alto que gritem, não são seu chefe, não dão ordens que precisam ser obedecidas
  • 57. Meditação de Sons e Pensamentos. •Dois elementos-chave na Meditação de Sons e Pensamentos: • Receber •Observar.
  • 58. A meditação não resolve nada a curto prazo. Mas fornece a perspectiva para você agir de forma mais sábia.
  • 59. •Práticas para a semana quatro • Uma meditação da Respiração e do Corpo de oito minutos • Uma meditação de Sons e Pensamentos de oito minutos logo em seguida. • Pratique esta sequência duas vezes ao dia. • Uma meditação do Espaço de Respiração de três minutos duas vezes ao dia e sempre que precisar dela.
  • 60. Como estamos nos relacionando com as coisas que dia após dia nos recordam de nossas vulnerabilidades?
  • 61. Aceitação permite abraçar a compreensão verdadeira e profunda de como as coisas realmente são. Aceitação é uma pausa, um período de deixar ser, de visão clara. Aceitar nos torna menos propensos às reações automáticas. Permite que nos tornemos plenamente conscientes das dificuldades, com todas as suas nuances dolorosas, e nos faz reagir a elas da forma mais hábil – e mostra que, às vezes, a melhor maneira de reagir é não fazer absolutamente nada.
  • 62. Rumi, o poeta sufista do século XIII, “A hospedaria”: Ser humano é como ser uma hospedaria onde todas as manhãs há uma nova chegada. Uma alegria, uma depressão, uma mesquinharia, uma percepção momentânea chega, como visitantes inesperados. Acolha e distraia a todos! Mesmo se for uma multidão de tristezas, que varre violentamente sua casa e a esvazia de toda a mobília, mesmo assim, honre a todos os seus hóspedes. Eles podem estar limpando você para a chegada de um novo deleite. O pensamento escuro, a vergonha, a malícia, receba-os sorrindo à porta, e convide-os a entrar. Seja grato a quem vier, porque todos foram enviados como guias do além.
  • 63. Meditação de Explorar as Dificuldades. • Tudo muda: até mesmo os piores cenários possíveis, imaginados em seus momentos mais sombrios. • A sensação está aqui agora. Tudo bem eu sentir isso. Seja o que for, já está aqui. Vou me abrir para isso. • Foco na sensação corporal • Acalmando, abrindo-me”a cada expiração. • Foco na respiração • Ao abandonar a necessidade de “corrigir” as coisas, uma cura mais profunda tem a chance de começar. • Você está cultivando compaixão por si próprio.
  • 64. Meditação de Explorar as Dificuldades. Trazer a aceitação atenta as nossas dificuldades funciona por dois motivos interligados. Primeiro, rompe o elo inicial na cadeia que leva a uma espiral descendente negativa. Ao aceitar pensamentos, sentimentos, emoções e sensações corporais negativas – ao simplesmente reconhecer sua existência –, impedimos que os caminhos da aversão automática entrem em ação. Se não nos envolvemos com a espiral descendente, reduzimos seu impulso. A libertação que se segue quando abordamos situações difíceis sem acionar os sistemas de “aversão” poderosos do corpo. Segundo: permite que você se conscientize da precisão de seus pensamentos. Comparar os pensamentos com a realidade é um antídoto poderoso à negatividade em todas as suas formas.
  • 65. Práticas para a semana cinco Meditação da Respiração e do Corpo de oito minutos Meditação de Sons e Pensamentos de oito minutos Meditação de Explorar as Dificuldades de dez minutos Meditação do Espaço de Respiração Liberador de Hábitos – plante algumas sementes (ou cuide de uma planta).
  • 66. • Sofrimento mental: os pensamentos que não param de girar e girar... • Não há nada que eu possa fazer. • Estou desmoronando. • Não tenho futuro. • Estou completamente derrotado. • Perdi algo que jamais encontrarei de novo. • Já não sou mais a mesma pessoa. • Sou inútil. • Sou um fardo para os outros. • Algo em minha vida se quebrou para sempre. • Não consigo achar sentido na vida. • Estou completamente impotente. • Essa dor jamais irá embora.
  • 67. • Lembranças de eventos reais Veja as palavras abaixo. Pense num evento real que aconteceu com você e que lhe venha à mente ao ver cada uma destas palavras. Mantenha na lembrança ou anote o que ocorreu. (Não importa se o evento real aconteceu há muito tempo ou recentemente, mas deve ser algo que durou menos de um dia.) Por exemplo, ao ler a palavra “diversão”, você pode pensar “Eu me diverti quando fui à festa da Jane”, mas não serve “Sempre me divirto em festas”, pois isso não menciona um evento específico. Esforce-se por escrever algo para cada palavra. Pense numa ocasião em que você se sentiu: • Feliz • Entediado • Aliviado • Desesperado • Empolgado • Fracassado • Solitário • Triste • Sortudo • Relaxado
  • 68. Pesquisas descobriram que, se experimentamos eventos traumáticos, se estamos deprimidos, exaustos ou obsessivamente preocupados com nossos sentimentos, a memória adquire um padrão diferente. Em vez de recordar um evento específico, o processo de lembrança cessa depois de completar apenas o primeiro passo: lembrar uma síntese dos eventos. Com frequência, o resultado é o que os psicólogos denominam “memória genérica”.
  • 69. Descobriu-se que quanto mais as pessoas tinham lembranças genéricas, maior era sua dificuldade de abandonar o passado e mais eram afetadas por problemas no presente, o que tornava difícil reconstruir sua vida após um trauma.
  • 70. Anke Ehlers descobriu que pessoas com memória genérica têm maior tendência a sofrer transtorno do estresse pós-traumático após uma agressão. Ao investigar mais fundo, constatou-se que pessoas assim também costumavam remoer pensamentos e acreditar que a agressão ou o trauma havia mudado as coisas de forma permanente e irreversível.
  • 71. A meditação da atenção plena liberta-nos da armadilha da generalidade excessiva.
  • 72. Tratando a si mesmo com gentileza Quão rígido e crítico você é consigo mesmo? Tratar-se com gentileza e sem críticas são atitudes fundamentais para encontrar a paz num mundo frenético. Faça a si mesmo estas perguntas: Eu me critico por ter emoções irracionais ou impróprias? Eu digo a mim mesmo que não deveria me sentir desse jeito? Eu acredito que alguns de meus pensamentos são errados e que eu não deveria pensar assim? Eu julgo meus pensamentos? Eu digo a mim mesmo que não deveria estar pensando desse jeito? Eu penso que algumas de minhas emoções são ruins e que não deveria senti-las? Quando tenho pensamentos negativos, eu me julgo com base nesses pensamentos? Eu me repreendo quando tenho ideias diferentes?
  • 73. Se você disse sim a uma ou duas dessas perguntas, pode estar sendo rígido demais consigo mesmo. É possível começar a se tratar com mais compaixão? O segredo deste questionário é entender que você está sendo muito rígido sem ver isso como uma crítica. Veja suas respostas como uma ajuda, e não como um sinal de sucesso ou fracasso.
  • 74. Meditação da Amizade. •“Que eu me sinta seguro e livre do sofrimento. •“Que eu me sinta tão saudável e feliz quanto possível. •“Que eu viva com tranquilidade.
  • 75. Relacionar de forma diferente com os pensamentos • Anotar seus pensamentos; • Observar os pensamentos chegarem e irem embora; • Ver seus pensamentos como pensamentos, não como realidade objetiva; • Nomear seus padrões de pensamento, por exemplo, “pensamentos mórbidos”, • “pensamentos preocupados”, “pensamentos ansiosos” ou simplesmente “pensando, pensando”; • Perguntar se você está exausto, chegando a conclusões precipitadas, • generalizando, exagerando a importância da situação ou esperando a perfeição.
  • 76. LIBERADOR DE HÁBITOS 1.Recuperando sua vida: Recorde com o máximo de detalhes possível algumas das atividades que você costumava fazer e faça !! 2. Faça um gesto amigável para outra pessoa
  • 77. CLIQUE AQUI PARA RECEBER UM EBOOK GRATUITO! •http://contato.coachinginnovationbrazil.com.br/
  • 78. Professora Marie Åsberg, do Instituto Karolinska em Estocolmo, especialista em esgotamento.
  • 79. Sintomas mais comuns do estresse, da depressão e da exaustão mental • Tornar-se cada vez mais mal-humorada ou irritável. • Reduzir sua vida social ou simplesmente “não querer ver as pessoas”. • Não querer lidar com atividades corriqueiras, como abrir a correspondência, • pagar as contas ou retornar as chamadas telefônicas. • Ficar exausta com facilidade. • Parar de fazer exercícios físicos. • Adiar ou ultrapassar os prazos. • Apresentar mudanças nos padrões de sono (dormindo de mais ou de menos). • Mudar os hábitos alimentares.
  • 80. Lista de 10 atividades de um dia típico Quando tiver completado a lista, faça a si mesmo estas perguntas: Das coisas que você anotou, quais o revigoram? O que levanta seu astral, energiza você, faz com que se sinta calmo e centrado? O que aumenta sua sensação de estar vivo e presente? Essas são atividades revigorantes. Das coisas que você anotou, quais o esgotam? O que o derruba, drena sua energia, faz com que se sinta tenso e vazio? O que reduz sua sensação de estar vivo e presente, o que faz você sentir que está meramente existindo? Essas são atividades desgastantes.
  • 81. Lista de atividades revigorantes Ser gentil com meu corpo 1. 2. 3. 4. 5. Atividades agradáveis 1. 2. 3. 4. 5.
  • 82. O que me dá uma sensação de domínio, satisfação, realização ou controle?
  • 83. Agora é o futuro que você se prometeu no ano passado, no mês passado, na semana passada. Agora é o único momento de que você dispõe. A atenção plena significa despertar para isso. Significa conscientizar-se plenamente da vida que você já tem, em vez de focar na vida que gostaria de ter.
  • 84. Feche os olhos e se imagine lançando uma pedra num poço profundo. A pedra representa a pergunta: O que de mais importante em minha vida pode ser beneficiado pela meditação? Sinta a pedra caindo poço abaixo e batendo na superfície da água. Não há pressa para achar respostas. Se uma resposta surgir, deixe a pedra cair ainda mais. Veja se outras respostas surgem. Ao ouvir algumas respostas – ainda que sejam apenas hesitantes – dedique algum tempo a refletir sobre elas, depois anote-as e mantenha-as num local seguro, prontas para serem consultadas se você alguma vez desanimar. Você pode achar diversas respostas para a pergunta
  • 85. Meditar caminhando – Daniel Goleman cada passo, diga em sua mente: "levantando"... "movendo"... "pousando"... levantando... movendo... pousando... como um leve sussurro na mente... Se sua atenção for desviada por outros pensamentos, traga-a suavemente de volta para as sensações nas suas pernas e nos seus pés... Levantando... movendo... pousando... Preste atenção em todas as sensações dessa caminhada... as sutilezas dos músculos que se estiram... do movimento... do peso e da pressão... Levantando... movendo... pousando... Quando sua mente se distrair, traga-a suavemente de volta para o caminhar... Levantando... movendo... pousando... E agora vá parando...
  • 86. Mantra Escolha uma palavra ou um som simples que tenha um significado positivo para você. Muitas pessoas selecionam uma frase que para elas possui um simbolismo espiritual, como "adonai", "kyrie eleison" ou "único". No hinduísmo são comuns nomes de Deus, como "Ram"; no budismo tibetano usase geralmente o mantra "Om Mane Padme Hum". Após decidir o mantra a ser usado, as instruções são semelhantes às da meditação da respiração. Sente-se em silêncio e repita o mantra mentalmente sem produzir nenhum som. Toda vez que a sua mente divagar, traga-a de volta ao mantra. Afaste qualquer outro pensamento e deixe que o mantra preencha a sua consciência.
  • 87. Daniel Goleman e Richard J. Davidson A ciência da meditação Como transformar o cérebro, a mente e o corpo
  • 88.
  • 89. Um traço alterado — uma nova característica que surge com a pratica da meditação — perdura independentemente da meditação. Traços alterados moldam como nos comportamos em nossa vida diária, não apenas durante ou imediatamente apos meditar.
  • 90. CLIQUE AQUI PARA RECEBER UM EBOOK GRATUITO! •http://contato.coachinginnovationbrazil.com.br/
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  • 92. Meros minutos de pratica diária trazem surpreendentes benefícios (embora não tantos quanto os que costumam ser alegados). Além desses resultados para o iniciante, podemos demonstrar agora que, quanto mais horas de meditação, maiores os benefícios colhidos. E nos níveis mais elevados de pratica, encontramos traços verdadeiramente alterados — mudanças no cérebro que a ciência nunca observou antes, mas que propusemos décadas atras.
  • 93. Alterações no Cérebro e Função Imunológica Produzidas pela Atenção Plena RICHARD J. DAVIDSON, PHD, JON KABAT-ZINN, PHD, JESSICA SCHUMACHER, MS, MELISSA ROSENKRANZ, BA, DANIEL MULLER, MD, PHD, SAKI F. SANTORELLI, EDD, FERRIS URBANOWSKI, MA, ANNE HARRINGTON, PHD, KATHERINE BONUS, MA, AND JOHN F. SHERIDAN, PHD • Medimos a atividade elétrica cerebral antes e imediatamente depois e depois de 4 meses depois de um programa de treinamento de 8 semanas em meditação mindfulness. • Essas descobertas sugerem que a meditação pode mudar a função cerebral e imunológica de maneiras positivas e ressaltam a necessidade de pesquisas adicionais
  • 94. Mindfulness nas terapias cognitivas e comportamentais Mindfulness in cognitive and behavioral therapies Luc Vandenberghe I; Ana Carolina Aquino de Sousa 94
  • 95. Os componentes desta habilidade (mindfulness) são: (1) Observar: estar atento a eventos, a emoções e a diversos aspectos do próprio comportamento. Esta habilidade pretende que o participante aprenda a detectar e reconhecer estes eventos e a não usar estratégias de esquiva ou controle das emoções. Ele observa os conteúdos como sendo distintos de si mesmo. Com isto, sentimentos e pensamentos aversivos deixam de ser ameaçadores. (2) Descrever: refere-se ao relato verbal dos eventos e das próprias reações a eles. Aqui a escolha de uma linguagem que seja realmente descritiva, e não avaliativa ou explicativa, é importante. (3) Participar plenamente sem promover atividades paralelas como racionalizar ou justificar. As qualidades que definem estas habilidades na prática são: (1) Não julgar, isto é: não avaliar, categorizar, descartar ou desqualificar. (2) Estar atento, de forma integral, a somente uma coisa de cada vez. (3) Agir de forma efetiva, em total acordo com seus valores e alvos de vida. 95
  • 96. Mindfulness Greta Garbo • Os exercícios no grupo são muito variados e incluem estar intencionalmente atento às sensações corporais, como por exemplo, as sensações de sentar numa cadeira, de colocar a mão numa superfície, e exercícios focando a observação dos próprios pensamentos e sentimentos, aprendendo que devem ser reconhecidos como simplesmente pensamentos e sentimentos e nada mais, em total acordo com seus valores e alvos de vida. 96
  • 97. Bishop et al. (2004) propuseram um modelo de mindfulness consistindo de dois componentes. O primeiro é a regulação intencional da atenção, focada na vivência imediata. Isto permite a detecção de eventos privados no momento em que ocorrem. O segundo componente envolve a orientação para a experiência, caracterizada por curiosidade, abertura e aceitação. 97
  • 98. •A maior diferença continua sendo que, de acordo com a prática de mindfulness , não é considerado proveitoso entrar no mérito dos conteúdos, ou tentar controlar pensamentos negativos, mas observá-los, não tomá-los pessoalmente e aceitar a sua natureza defeituosa. •As técnicas de mindfulness não tocam no conteúdo dos pensamentos e não são especificas para o tipo de distorção cognitiva que o cliente apresenta. 98
  • 99. Hayes e Gregg (2000) distinguem três níveis da vivência de si. O Eu Conceitual é o que pensamos sobre nós mesmos. São conceitos que explicam o que a pessoa percebe a respeito de si mesma. Identificar-se demasiadamente com seu Eu Conceitual gera atitudes defensivas, rígidas e desonestas. A pessoa que cai nesta armadilha terá dificuldade de aceitar ou até mesmo entender aspectos da sua vivência que não cabem na camisa de força do seu auto-conceito e se dedicará a disfarçar ou negar estes aspectos. Muito importante no processo de distanciar-se deste Eu é que a pessoa retira o caráter literal de seus pensamentos e regras, aprende que estes não são o que parecem significar. Neste processo, o cliente aprende que ele não é o que pensa sobre si mesmo. Pode descobrir que seus pensamentos são nada mais do que seus próprios comportamentos verbais e, portanto, não podem impor nenhuma realidade ao que ele deveria se adequar. 99
  • 100. O Eu Vivencial é a vivência dos sentimentos, sensações e pensamentos. Neste nível, a pessoa se reconhece no fluxo perpétuo de mudanças. Ter contato com o Eu Vivencial leva a características saudáveis como atitudes flexíveis, genuínas, abertura para a experiência e capacidade de crescimento. Porém, realmente identificar-se com estes conteúdos mutáveis e imprevisíveis caracteriza-se por um modo de ser altamente instável e impulsivo. 100
  • 101. O Eu Observador corresponde à perspectiva transcendente, em que a pessoa tem consciência que não é nem os conceitos que ela tem sobre si, nem os conteúdos que vivencia, que todos estes são eventos com os quais lida, mas que são distintos dela mesma. O contato com este nível de ser permite que a pessoa se reconheça como expectadora dos seus problemas e conflitos e, assim, consegue entendê-los melhor porque não se confunde com eles. Esta tomada de distância em relação aos pensamentos e sentimentos aumenta a tolerância aos mesmos, bem como permite ver suas implicações mais amplas com mais clareza 101
  • 103. • 1.Aceitação- processo ativo e não passivo. Ativo reconhecimento da realidade com o ela é. Difícil aceitar a dor corporal. Buscar a sabedoria para relacionar com a realidade. • 2.Mente de principiante = o momento presente é sempre fresco. Permita-se ver o momento como a primeira vez. Como criança. Trazer isso para todo momento. Infinitas possibilidades. Não paralisar com opiniões. 103
  • 104. •3.Deixando ir = deixando ser = é o contrário do limpar ou agarrar. Não forçar ou lutar. Permitir e reconhecer que as coisas não te pertencem, não estão anexadas a você. Deixar a porta aberta para a liberdade. Praticar de novo e de novo a todo momento. A respiração nos lembra sempre que inspiramos e deixamos ir o ar. É parte da natureza receber e soltar. 104
  • 105. •4.Não julgamento - prestar atenção no momento sem julgamento •5. Paciência = escutar o presente momento – as coisas desdobram no seu tempo 105
  • 106. •6.Confiança = cultivar intimidade com a confiança interna – confiar na natureza sábia do corpo = “confiar que a respiração vem e vai” – sabedoria do corpo – aprender a ter confiança em si mesmo. 106
  • 107. •7. Sem tensão- não se esforçar para sentir algo especial. Apenas prestar atenção no desdobramento do momento = não fazer, apenas deixar acontecer = o que está acontecendo aqui e agora é bom o suficiente. Você não precisa consertar, ou fugir ou fixar o momento= tremenda disciplina 107
  • 108.
  • 109. • 8. Gratidão = ser grato pelo presente momento. Seu corpo está funcionando. Você inspira e expira. Os olhos, o fígado, os rins funcionam! • 9. Generosidade = poder de doar você para a vida. Doar para outras pessoas e fazê-los felizes. Mostrar que você se preocupa com o outro. Mostrar sua atenção, seus pensamentos. 109
  • 110. CLIQUE AQUI PARA RECEBER UM EBOOK GRATUITO! •http://contato.coachinginnovationbrazil.com.br/
  • 111. Obrigado! Por favor, compartilhe e assine meu canal! http://www.youtube.com/pauloantonioalmeida