Eleito em 2012 com a mentirosa promessa de valorizar servidores da saúde, prefeito Valentim Lucas de Oliveira promove doença em Salvaterra, por intermédio de sua garota de recados, a secretária de saúde Leila Freitas Maia, intimida, ameaça e demite médicos, dentistas e enfermeiros, deixa postos de saúde e hospitais sem materiais e medicamentos, além disso demite profissionais que criticam seus arroubos autoritários.
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MÉDICO DENUNCIA SITUAÇÃO PRECÁRIA NO MARAJÓ
1. http://www.diarioonline.com.br/noticia-261500-medico-denuncia-situacao-precaria-no-marajo.html?377963596
Médico denuncia situação precária no Marajó
Segunda-Feira, 28/10/2013, 17:18:27 - Atualizado em 28/10/2013, 22:35:19
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Falta de medicamento e médicos plantonistas, intimidação com os funcionários e
ameaças. Essas são alguns dos problemas relatados na denúncia feita ao
Diário Online (DOL) sobre a situação dos postos de saúde do município de Salvaterra,
no arquipélago do Marajó.
Segundo o médico do município, Paulo Marcelo Braga, a situação no local é precária.
“Uma das piores situações é na vila de Condeixa. No local, uma tenda foi montada,
onde a separação é uma cortina. Toda a ética profissional é quebrada, já que o que
falamos para o paciente, a pessoa que está ao lado escuta”, afirma.
Consultório do posto de saúde em Salvaterra (Fotos: Paulo Marcelo Braga)
2. Segundo Paulo, os enfermeiros também estão tendo que acumular funções. “Os
enfermeiros ficam com medo. Eles tem que fazer ações fora do horário e se não
quiserem participar são ameaçados de demissão. Eles querem que os profissionais
trabalhem 12h, para receber R$ 100, o que é um absurdo e se eles não se recusarem, são
ameaçados”.
Ainda de acordo com o médico, dentistas estão trabalhando sem assistentes e tendo que
fazer eles próprios serviços como esterilização de equipamentos.
As deúncias foram protocoladas nos conselhos regionais de medicina e odontologia.
A denúncia aponta ainda que o prefeito do município, Valentim Lucas de Oliveira (PSDB),
recebeu verbas para reformas e ampliações dos postos de saúde e também para a
construção da sala de reanimação do Hospital Municipal. “Ele já recebeu o dinheiro e até
agora nada foi feito”, diz Paulo.
Armário com poucos medicamentos na unidade de saúde, na Vila de Condeixa
Após a denúncia, o DOL entrou em contato com a secretária municipal de Saúde, Leila
Cristina Freitas Marques, que negou todas as acusações. “Todas essas acusações estão
sendo feitas porque acabou o contrato com o médico Paulo e a prefeitura não quis
renovar”, afirma. À reportagem, o médico informou que não foi informado oficialmente
sobre o fim do contrato.
“Eu desconheço essa questão de falta de medicamento. Todos os pedidos de
medicamentos são enviados para os postos”, diz Leila. Quanto à denúncia das ameaças
dos enfermeiros, ela diz que “os profissionais recebem R$ 3.090 líquidos. Quanto aos
plantões, fica a critério de cada um escolher se quer ou não”. Porém, a secretária não
confirmou o valor pago por plantão.
3. Leila disse inda que a prefeitura não recebeu verba para construir a sala de estabilização.
“O que recebemos foi para a ampliação dos postos e isso está sendo feito em nove postos
de saúde”, finaliza.
(DOL)
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2 Comentários
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1 | Antonio Sergio - 29/10/2013 às 07:09:11
É simples...as prefeituras contratam profissionais que se submetem as piores condições
de trabalho...para receber (quando recebem) um salário de garimpo...agora com o
programa enganador do mais médicos os prefeitos estão demitindo quem bem ou mal
atendia a população destes municipios remotos !
2 | Araujo - 28/10/2013 às 21:18:42
Dá-lhe, Jatene !