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MÉTODO DE PROJETOS


APRENDER POR PROJETOS.
FORMAR EDUCADORES
     Pedro Ferreira de Andrade
EDUCAÇÃO POR PROJETOS
ENSINO POR PROJETOS   APRENDIZAGEM POR PROJETOS

As decisões e o         O aluno assume a
controle do projeto     responsabilidade e
ficam                   competência
essencialmente          de propor e
com o professor,
                        desenvolver
os alunos executam
as determinações.       projetos
                         para a
                        apropriação
                        de conhe-
                        cimentos.
ENSINO POR PROJETOS
 O paradigma é a transmissão
 da informação e distribuição
 de tarefas para serem
 cumpridas pelos alunos.

 Quando um professor elabora
 um projeto para ser executado
 pelos alunos, este não pode ser
 considerado dos alunos, mas,
 sim, do professor.
APRENDIZAGEM POR PROJETOS
 O tema até pode estar
 inserido no currículo, na
 disciplina, ser proposto pelo
 professor ou até pela escola.

 A autonomia do aluno não
 deve ultrapassar os limites dos
 conteúdos programáticos
 necessários à formação das
 competências, habilidades e
 conhecimentos.
O projeto não pode ficar ao
sabor de um livre arbítrio
total.

     Deve estar articulado com o
desenvolvimento das
potencialidades e das
necessidades e
responsabilidades de formação
       que cabem à escola.
A aprendizagem por projetos deve ser
uma oportunidade para que os alunos
possam pensar e julgar por si,
desenvolvendo o pensamento, a
autonomia e a criatividade.

Em conseqüência o problema
proposto deverá ser resolvido
por eles, ainda que possam
  e devam ser orientados
por um educador
Não deixar a atividade
pedagógica ao capricho e
extravagância de seus autores.

 Há limites, pois para lograr
resultados positivos, requer
disciplina, método,
controle de si mesmo,
dos seus autores e
persistência..
ORIGEM, O QUE É?

A aprendizagem por
projetos é uma variação
atualizada do “METODO DE
PROJETOS” formulado por
William H. Kilpatrick (1918)
a partir das idéias de John
Dewey.
É um método de globalização.
A prática implica no vivenciar: o
aprender fazendo e o aprender por si
próprio.
Integração de várias áreas de
conhecimento e contextualização
desse conhecimento à atividade
mental e realidade do aluno.
O programa escolar deve constituir-se
de uma série de experiências e
atividades que a criança vai se
empenhar.
Para organização deste programa deve
ser levado em conta as ferramentas
e os processos da vida atual.
As matérias serão trabalhadas
a medida que se tornem
necessárias, na seqüência de
cada projeto
CARACTERISTICAS DE UM BOM
PROJETO DE APRENDIZAGEM
Proposta: Um plano de trabalho.
Atividade prática: O aprender vivencial passa a
   fazer parte do próprio organismo. É aprender
   fazendo.
Áreas de conhecimento: Ver o problema em
   sua totalidade.
Intencionalidade: uma atividade
   motivada por meio de uma
   conseqüente intenção.
Ambiente natural: Contato efetivo
   com a realidade do educando
   (contextualização)
ELEMENTOS IMPORTANTES PARA
ELABORAÇÃO DE UM PROJETO

Problema: A identificação e elaboração
de uma pergunta reveladora.
Objetivos: Significações associadas a
conhecimentos para a resolução do
problema.
Estratégias e ações: Caminhos e
procedimentos aplicados na
consecução de objetivos.
Recursos: Meios disponíveis.
Duração: Cronograma.
ETAPAS DE UM PROJETO
Antecipação: Plano inicial de ação a ser
continuamente revisto e re-elaborado.
Implementação: Colocação em prática do
plano inicial.
Reflexão: Depuração objetivando rever e
reorientar o projeto.
Formalização: Construção lógica
do conhecimento. Apresentação
dos resultados do projeto.
Publicação e socialização:
Organização e comunicação do
conhecimento construído.
CURRÍCULO, COMO FICA?
As matérias e os conteúdos serão abordados à
medida que se
tornem necessários.
No desenvolvimento dos projetos o currículo
não é seguido em seqüência lógica.
A escola poderá ter um
programa mínimo que contemple
o que deve ser
aprendido pelos alunos
mediante a formulação de projetos
de trabalhos.
AVALIAÇÃO, COMO FICA?
A avaliação deve ser em processo, ou seja
contínua, formativa, embora em algum
momento ela deve ser somativa, revelando
e disseminando resultados tanto para o
aprendiz quanto para o professor e para
a escola.
A auto-avaliação será
importante e um dos
instrumentos é a anotação da
construção do percurso, tipo diário
de bordo (PORTFÓLIO).
PAPEL DO PROFESSOR
Funções: Mediador, ativador, articulador,
orientador e especialista da aprendizagem.
Tarefas: Sugerir aos aprendizes materiais e
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atenção relativas às aprendizagens.
CONCLUSÃO
O que se requer hoje do indivíduo não
é um grande acúmulo de informações,
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capazes de favorecer a
produção de conhecimento
atualizado e um aprendizado
continuado ao longo da vida
-aprender a aprender.
As novas tecnologias podem
enriquecer a mediação
pedagógica e acelerar a
mudança de paradigma
educacional, o qual não
diz respeito nem às
tecnologias nem quem
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(aluno ou professor),
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  Pedro Ferreira de Andrade

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  • 1. MÉTODO DE PROJETOS APRENDER POR PROJETOS. FORMAR EDUCADORES Pedro Ferreira de Andrade
  • 2. EDUCAÇÃO POR PROJETOS ENSINO POR PROJETOS APRENDIZAGEM POR PROJETOS As decisões e o O aluno assume a controle do projeto responsabilidade e ficam competência essencialmente de propor e com o professor, desenvolver os alunos executam as determinações. projetos para a apropriação de conhe- cimentos.
  • 3. ENSINO POR PROJETOS O paradigma é a transmissão da informação e distribuição de tarefas para serem cumpridas pelos alunos. Quando um professor elabora um projeto para ser executado pelos alunos, este não pode ser considerado dos alunos, mas, sim, do professor.
  • 4. APRENDIZAGEM POR PROJETOS O tema até pode estar inserido no currículo, na disciplina, ser proposto pelo professor ou até pela escola. A autonomia do aluno não deve ultrapassar os limites dos conteúdos programáticos necessários à formação das competências, habilidades e conhecimentos.
  • 5. O projeto não pode ficar ao sabor de um livre arbítrio total. Deve estar articulado com o desenvolvimento das potencialidades e das necessidades e responsabilidades de formação que cabem à escola.
  • 6. A aprendizagem por projetos deve ser uma oportunidade para que os alunos possam pensar e julgar por si, desenvolvendo o pensamento, a autonomia e a criatividade. Em conseqüência o problema proposto deverá ser resolvido por eles, ainda que possam e devam ser orientados por um educador
  • 7. Não deixar a atividade pedagógica ao capricho e extravagância de seus autores. Há limites, pois para lograr resultados positivos, requer disciplina, método, controle de si mesmo, dos seus autores e persistência..
  • 8. ORIGEM, O QUE É? A aprendizagem por projetos é uma variação atualizada do “METODO DE PROJETOS” formulado por William H. Kilpatrick (1918) a partir das idéias de John Dewey.
  • 9. É um método de globalização. A prática implica no vivenciar: o aprender fazendo e o aprender por si próprio. Integração de várias áreas de conhecimento e contextualização desse conhecimento à atividade mental e realidade do aluno.
  • 10. O programa escolar deve constituir-se de uma série de experiências e atividades que a criança vai se empenhar. Para organização deste programa deve ser levado em conta as ferramentas e os processos da vida atual. As matérias serão trabalhadas a medida que se tornem necessárias, na seqüência de cada projeto
  • 11. CARACTERISTICAS DE UM BOM PROJETO DE APRENDIZAGEM Proposta: Um plano de trabalho. Atividade prática: O aprender vivencial passa a fazer parte do próprio organismo. É aprender fazendo. Áreas de conhecimento: Ver o problema em sua totalidade. Intencionalidade: uma atividade motivada por meio de uma conseqüente intenção. Ambiente natural: Contato efetivo com a realidade do educando (contextualização)
  • 12. ELEMENTOS IMPORTANTES PARA ELABORAÇÃO DE UM PROJETO Problema: A identificação e elaboração de uma pergunta reveladora. Objetivos: Significações associadas a conhecimentos para a resolução do problema. Estratégias e ações: Caminhos e procedimentos aplicados na consecução de objetivos. Recursos: Meios disponíveis. Duração: Cronograma.
  • 13. ETAPAS DE UM PROJETO Antecipação: Plano inicial de ação a ser continuamente revisto e re-elaborado. Implementação: Colocação em prática do plano inicial. Reflexão: Depuração objetivando rever e reorientar o projeto. Formalização: Construção lógica do conhecimento. Apresentação dos resultados do projeto. Publicação e socialização: Organização e comunicação do conhecimento construído.
  • 14. CURRÍCULO, COMO FICA? As matérias e os conteúdos serão abordados à medida que se tornem necessários. No desenvolvimento dos projetos o currículo não é seguido em seqüência lógica. A escola poderá ter um programa mínimo que contemple o que deve ser aprendido pelos alunos mediante a formulação de projetos de trabalhos.
  • 15. AVALIAÇÃO, COMO FICA? A avaliação deve ser em processo, ou seja contínua, formativa, embora em algum momento ela deve ser somativa, revelando e disseminando resultados tanto para o aprendiz quanto para o professor e para a escola. A auto-avaliação será importante e um dos instrumentos é a anotação da construção do percurso, tipo diário de bordo (PORTFÓLIO).
  • 16. PAPEL DO PROFESSOR Funções: Mediador, ativador, articulador, orientador e especialista da aprendizagem. Tarefas: Sugerir aos aprendizes materiais e ocasiões que lhes permitam progredir. Proporcionar situações que lhe ofereçam novos problemas. Articular a prática, gerenciando a organização do ambiente de aprendizagem e programando o uso dos recursos tecnológicos. Identificar as necessidades de atenção relativas às aprendizagens.
  • 17. CONCLUSÃO O que se requer hoje do indivíduo não é um grande acúmulo de informações, mas o pleno desenvolvimento de competências, habilidades e atitudes capazes de favorecer a produção de conhecimento atualizado e um aprendizado continuado ao longo da vida -aprender a aprender.
  • 18. As novas tecnologias podem enriquecer a mediação pedagógica e acelerar a mudança de paradigma educacional, o qual não diz respeito nem às tecnologias nem quem é o centro da educação (aluno ou professor), mas à aprendizagem.
  • 19. Transformação radical da visão educacional: de uma visão centrada nos ambientes de ensino para a implementação de ambientes de aprendizagem. Pedro Ferreira de Andrade