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100 Anos da Implantação da Republica em Portugal  Golpe de Estado de 1926  (O Inicio do Estado Novo)       Área de Projecto: Adriana Miguel nº1 8ºA Andreia Domingos nº4 8ºA E. B. 2 e 3 ciclos José Maria dos Santos
O Golpe de Estado de 1926  O golpe de estado de 28 de Maio de 1926 iniciou-se como mais um crescimento, dos muitos que já tinham surgido na volta da Primeira República Portuguesa. No ambiente furioso, o jogo político que se vivia, em boatos de golpe desde há muito que corriam, sendo seguro que existiam múltiplos convites ao general Gomes da Costa para este dirigir um golpe, como sempre reformador, que salvasse a Pátria.
Como entretanto em Braga se preparava para o dia 28 de Maio um Congresso Conjugal, que associaria naquela cidade as principais figuras do conservadorismo católico, quando se soube que o general Gomes da Costa tinha para ali partido, ficou claro que o golpe estava comprido e que o seu epicentro seria naquela cidade. No dia 27, depois dos seus discursos entusiasmado, pela a sua chegada ás 22horas do general Gomes da Costa, vindo claramente para assumir o comando do golpe. Logo de imediato no dia  28 de Maio de 1926, pelas 6:00 da madrugada, inicia-se a revolta militar, pelo o apoio dos civis, organizando-se uma coluna que parte sobre Lisboa.
No dia 29 de Maio, o seu acordo do golpe.  Em Lisboa, a localização do movimento, uma Junta de Salvação Pública lança um manifesto ao presidente da república.  Já sob a liderança de Mendes Cabeçadas, que com Armando, Jaime Baptista e Carlos Vilhena formam a revolucionária Junta de Salvação Pública.  Nesse mesmo dia, recebem o apoio de Francisco Amaral, o valente comandante da polícia da capital.  Nessa tarde, sem meios ou vontade de resistência, o governo de António da Silva apresenta a sua saída, a Bernardino Machado.
No dia 30 de Maio, Bernardino Machado convida Mendes Cabeçadas a formar um governo, este aceita e assume o cargo de Presidente. Francisco Amaral é nomeado governador civil de Lisboa, efectua do poder na capital. Perante a estabilidade conseguida e ultrapassado o risco de confrontos, Gomes da Costa dá ordem a todas as forças militares golpistas disponíveis para avançarem sobre Lisboa. E fica concluída a fase militar da sua revolta. A encosta civil progrediu com rapidez: nomeado o governo, a 31 de Maio,  Mendes Cabeçadas manda expulsar, através da secretaria do Ministério da Guerra, a ordem para se encerrar o Congresso da República Portuguesa.

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  • 1. 100 Anos da Implantação da Republica em Portugal Golpe de Estado de 1926 (O Inicio do Estado Novo) Área de Projecto: Adriana Miguel nº1 8ºA Andreia Domingos nº4 8ºA E. B. 2 e 3 ciclos José Maria dos Santos
  • 2. O Golpe de Estado de 1926 O golpe de estado de 28 de Maio de 1926 iniciou-se como mais um crescimento, dos muitos que já tinham surgido na volta da Primeira República Portuguesa. No ambiente furioso, o jogo político que se vivia, em boatos de golpe desde há muito que corriam, sendo seguro que existiam múltiplos convites ao general Gomes da Costa para este dirigir um golpe, como sempre reformador, que salvasse a Pátria.
  • 3. Como entretanto em Braga se preparava para o dia 28 de Maio um Congresso Conjugal, que associaria naquela cidade as principais figuras do conservadorismo católico, quando se soube que o general Gomes da Costa tinha para ali partido, ficou claro que o golpe estava comprido e que o seu epicentro seria naquela cidade. No dia 27, depois dos seus discursos entusiasmado, pela a sua chegada ás 22horas do general Gomes da Costa, vindo claramente para assumir o comando do golpe. Logo de imediato no dia  28 de Maio de 1926, pelas 6:00 da madrugada, inicia-se a revolta militar, pelo o apoio dos civis, organizando-se uma coluna que parte sobre Lisboa.
  • 4. No dia 29 de Maio, o seu acordo do golpe. Em Lisboa, a localização do movimento, uma Junta de Salvação Pública lança um manifesto ao presidente da república. Já sob a liderança de Mendes Cabeçadas, que com Armando, Jaime Baptista e Carlos Vilhena formam a revolucionária Junta de Salvação Pública. Nesse mesmo dia, recebem o apoio de Francisco Amaral, o valente comandante da polícia da capital. Nessa tarde, sem meios ou vontade de resistência, o governo de António da Silva apresenta a sua saída, a Bernardino Machado.
  • 5. No dia 30 de Maio, Bernardino Machado convida Mendes Cabeçadas a formar um governo, este aceita e assume o cargo de Presidente. Francisco Amaral é nomeado governador civil de Lisboa, efectua do poder na capital. Perante a estabilidade conseguida e ultrapassado o risco de confrontos, Gomes da Costa dá ordem a todas as forças militares golpistas disponíveis para avançarem sobre Lisboa. E fica concluída a fase militar da sua revolta. A encosta civil progrediu com rapidez: nomeado o governo, a 31 de Maio,  Mendes Cabeçadas manda expulsar, através da secretaria do Ministério da Guerra, a ordem para se encerrar o Congresso da República Portuguesa.