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Espondilolistese
Dr. Peterson Xavier da Silva
Medico Neurocirugião
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Historia natural da doençaHistoria natural da doença
ClassificaçãoClassificação
 CongênitaCongênita
 ístmicaístmica
 DegenerativaDegenerativa
 TraumáticaTraumática
 PatológicaPatológica
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 Associada a deformidades congênitas (Ex: espinha bífida)Associada a deformidades congênitas (Ex: espinha bífida)
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 Falha no tratamento conservadorFalha no tratamento conservador
 Instabilidade radiológica, com presençaInstabilidade radiológica, com presença
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 Artrodese com parafusos pelicularesArtrodese com parafusos peliculares
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Espondilolistese

  • 1. Espondilolistese Dr. Peterson Xavier da Silva Medico Neurocirugião Hospital Santa Marcelina
  • 3.
  • 5. EspondiloliseEspondilolise  Fratura da parteFratura da parte InterarticularesInterarticulares  50% dos casos de50% dos casos de espondilolise nãoespondilolise não estão associados aestão associados a espondilolisteseespondilolistese
  • 7. EspondilolisteseEspondilolistese  Subluxação anterior de um corpoSubluxação anterior de um corpo vertebral sobre outro no planovertebral sobre outro no plano sagita, levando a deformidade dasagita, levando a deformidade da coluna lombarcoluna lombar
  • 8. Historia natural da doençaHistoria natural da doença
  • 9. ClassificaçãoClassificação  CongênitaCongênita  ístmicaístmica  DegenerativaDegenerativa  TraumáticaTraumática  PatológicaPatológica  Pos-operatoriaPos-operatoria
  • 10. CongênitaCongênita  Associada a deformidades congênitas (Ex: espinha bífida)Associada a deformidades congênitas (Ex: espinha bífida)  Partes interarticulares alongada porem intactaPartes interarticulares alongada porem intacta  Inicio dos sintomas antes dos 20 anosInicio dos sintomas antes dos 20 anos  Escoliose ocorre em 48% dos pacientesEscoliose ocorre em 48% dos pacientes
  • 12. IstimicaIstimica  Causada pela quebra progressiva da porção articular de uma vértebra entreCausada pela quebra progressiva da porção articular de uma vértebra entre a faceta articular inferior da vértebra superior e a faceta articular superior daa faceta articular inferior da vértebra superior e a faceta articular superior da vértebra inferior.vértebra inferior.  Ocasionada por fraturas de estresse na parte interarticular levando aoOcasionada por fraturas de estresse na parte interarticular levando ao deslizamento da vértebradeslizamento da vértebra  Atividades esportivas como ginástica, judô levantamento de peso sãoAtividades esportivas como ginástica, judô levantamento de peso são fatores de riscofatores de risco  Movimento de hiperextensão é o que mais causa fratura na parteMovimento de hiperextensão é o que mais causa fratura na parte interarticularinterarticular  85% dos casos no nível de L5-S1 e 11% no nível L4-L585% dos casos no nível de L5-S1 e 11% no nível L4-L5
  • 14. IstimicaIstimica  Com a cicatrizaçãoCom a cicatrização forma-se fibroseforma-se fibrose comprimindo a raizcomprimindo a raiz nervosa provocandonervosa provocando osos sintomassintomas
  • 15. SINTOMASSINTOMAS  Iniciam durante a adolescênciaIniciam durante a adolescência  Dor inicia com atividade física , principalmente atividades que provocamDor inicia com atividade física , principalmente atividades que provocam hiperextensão da colunahiperextensão da coluna  Radiculopatia ocorre mais comumente com espondilolistese de grau maisRadiculopatia ocorre mais comumente com espondilolistese de grau mais elevadoelevado
  • 16. DegenerativaDegenerativa  Provocada por múltiplos fatores :Provocada por múltiplos fatores : • Instabilidade segmentarInstabilidade segmentar • Hipermobilidade do segmentoHipermobilidade do segmento • Variação da orientação e dimensão da facetaVariação da orientação e dimensão da faceta • Variação do tamanho da laminaVariação do tamanho da lamina • Degeneração discalDegeneração discal
  • 17. DegenerativaDegenerativa  Ocorre mais freqüência no nível de L4-L5Ocorre mais freqüência no nível de L4-L5  Sacralização de L5 pode ocorrerSacralização de L5 pode ocorrer  Relação de 5:1 entre mulheres e homens, sendo as mulheres negras maisRelação de 5:1 entre mulheres e homens, sendo as mulheres negras mais afetadasafetadas  Incidência aumenta após os 40 anosIncidência aumenta após os 40 anos
  • 20. T1 sagital T2 sagital Listese L4-L5 degenerativa
  • 21. TraumáticaTraumática  Fratura de elementos posterioresFratura de elementos posteriores  Espondilolise traumáticaEspondilolise traumática  Movimento de hiperextensãoMovimento de hiperextensão  Listese ocorre meses ou anos após o traumaListese ocorre meses ou anos após o trauma  ““Espondilolistese istimica”Espondilolistese istimica”
  • 23. PatológicasPatológicas  Doença localizada ou generalizadaDoença localizada ou generalizada do osso como:do osso como: • InfecçãoInfecção • TumorTumor • Doença de PagetDoença de Paget • OsteoporoseOsteoporose
  • 24. IatrogeniaIatrogenia  Ocorre após procedimentos realizados na coluna como :Ocorre após procedimentos realizados na coluna como :  Laminectomia descompressivaLaminectomia descompressiva  DiscectomiaDiscectomia
  • 25. GraduaçãoGraduação (Meyerding)(Meyerding)  Grau 1 – 1-25%Grau 1 – 1-25% listeselistese  Grau 2 - 26-50%Grau 2 - 26-50% listeselistese  Grau 3 - 51-75%Grau 3 - 51-75% listeselistese  Grau 4 - 76-100%Grau 4 - 76-100% listeselistese  Grau 5 - >100%Grau 5 - >100% listeselistese
  • 27. ImagensImagens  Radiografia – AP,PERFIL,DINAMICORadiografia – AP,PERFIL,DINAMICO  Incidência oblíqua-Incidência oblíqua- “scotty dog”“scotty dog”  MIELOGRAFIAMIELOGRAFIA  TCTC  RMRM
  • 28. Radiografia AP e PerfilRadiografia AP e Perfil
  • 29. Radiografia ObliquaRadiografia Obliqua pediculo Processo articular superior Pares interarticulares Processo articular inferior
  • 32. TCTC
  • 33. TratamentoTratamento  Pacientes com graus baixos de espondilo-Pacientes com graus baixos de espondilo- listese tratados de forma conservadoralistese tratados de forma conservadora • Restrição a atividades físicasRestrição a atividades físicas • Fortalecimento da musculaturaFortalecimento da musculatura abdominalabdominal • EmagrecimentoEmagrecimento • FisioterapiaFisioterapia
  • 34. CirurgiaCirurgia  Falha no tratamento conservadorFalha no tratamento conservador  Instabilidade radiológica, com presençaInstabilidade radiológica, com presença de sintomas neurológicosde sintomas neurológicos  Piora progressiva da listesePiora progressiva da listese  Listese maiores que graus III deListese maiores que graus III de MeyerdingMeyerding  Lombalgias incapacitantesLombalgias incapacitantes
  • 35. CirurgiaCirurgia  Artrodese com parafusos pelicularesArtrodese com parafusos peliculares  Plif ou AlifPlif ou Alif  Laminectomia descompressiva + artrodeseLaminectomia descompressiva + artrodese  Discectomia + artrodeseDiscectomia + artrodese

Notes de l'éditeur

  1. A lise ístmica está ausente nos recém-nascidos, aparecendo apenas na idade da marcha. Roche e Rowe,68 dissecando 500 cadáveres de recém-nascidos, não encontraram nenhuma anormalidade ístmica.
  2. GRAU V - espondiloptose.
  3. A presença de mobilidade segmentar maior que 4 mm nas radiografias simples da coluna lombar realizadas na posição de perfil em flexão e extensão e uma angulação maior que 10º, no mesmo segmento, em relação à angulação na posição neutra.
  4. Na literatura há artigos comparando a utilização de parafusos pediculares e parafusos pediculares associados a uma fusão intersomática lombar posterior (PLIF); na abordagem cirúrgica das espondilolistese lombares, observamos melhores resultados nos pacientes que tiveram o uso dos espaçadores