SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  1
Télécharger pour lire hors ligne
o mapa publicado no atlas de Sebastiao Lopes.
Mercantilismo
Política econômica do Estado moderno
O termo mercantilismo é utilizado por alguns
economistas e historiadores para designar um conjunto de
práticas econômicas que vigoraram em países da Europa
ocidental entre os séculos XV e XVIII. Essas práticas
variavam de país para país, mas tinham o objetivo comum
de fortalecer o Estado, em aliança com setores comerciais.
Segundo historiadores, o termo mercantilismo teria sido
empregado pela primeira vez pelo economista escocês
Adam Smith (1723-1790) para se referir, de maneira
depreciativa, às políticas econômicas intervencionistas dos
governos de sua época e propor, em seu lugar, políticas
liberais.
Práticas mercantilistas
No início da Idade Moderna, a riqueza de um Estado
também foi medida pela quantidade de metais preciosos
(ouro e prata) que ele possuía dentro de suas fronteiras.
Assim, aumentar a quantidade de metais preciosos tornou-
se um dos objetivos fundamentais dos governos
mercantilistas. Esse pensamento econômico foi chamado de
metalismo. A fim de acumular riquezas, o Estado procurava,
entre outras coisas, manter uma balança comercial
favorável, isto é, o valor das exportações do país devia
superar as importações (gerando superávit). Para isso, o
Estado adotava uma série de medidas protecionistas, como
incentivar a produção interna de artigos manufaturados que
pudessem concorrer vantajosamente nos mercados
internacionais.
Além disso, o Estado dificultava a entrada de alguns
produtos estrangeiros, para resguardar seu mercado interno
e o de suas colônias. O protecionismo se fazia por meio da
política alfandegária (aumento ou redução dos tributos
sobre importação e exportação).
A adoção das práticas mercantilistas por diversos
Estados europeus gerou choque de interesses entre eles. A
concorrência econômica se acirrou com disputas de
mercados. Nesse cenário, Estados como Portugal e Espanha
(chamados metrópoles) passaram a exercer um domínio
peculiar sobre suas colônias de modo que pudessem obter
vantagens comerciais, se possível exclusivas. Segundo a
interpretação do historiador Fernando Novais, foi no
contexto do colonialismo mercantilista que se desenvolveu,
como peça fundamental, um sistema de exploração colonial.
Características gerais
No colonialismo mercantilista, o relacionamento
entre metrópole e colônia obedecia a certas linhas gerais. A
economia da colônia era organizada em função da
metrópole, de tal maneira que a colônia deveria atender ou
complementar a produção da metrópole.
Primeiras expedições
Reconhecimento das terras e das gentes Com a
descoberta do novo caminho para as Índias, o comércio de
especiarias passou a ser uma das
fontes de riqueza de Portugal. A cidade de Lisboa,
capital desse lucrativo comércio, destacava-se pela
agitada vida econômica.
Nessa época em que as atenções de setores da
sociedade portuguesa, estavam voltadas para o comércio
oriental, ocorreu a chegada às terras que mais tarde
formariam o Brasil. Nas primeiras expedições às novas
terras, os enviados da Coroa encontraram grande
quantidade de pau-brasil no litoral. Mas não descobriram
Além disso, a metrópole impunha o “direito exclusivo” de
fazer comércio com a região colonizada, comprando os
produtos dela pelo preço mais baixo e vendendo-lhe
mercadorias pelo valor mais alto. Nesse contexto histórico,
diversas nações europeias formaram verdadeiros impérios
coloniais, entre os quais se destacaram Portugal e Espanha.
Investigando
1. Em sua opinião, quais são os bens econômicos mais
valorizados na sociedade brasileira atual? Justifique.
(5l)
2. Pesquise as expressões abaixo e depois, explique em que
contexto essas expressões foram utilizadas.
a) Balança comercial favorável: (4l) b) Protecionismo: (4l) c)
Intervencionismo estatal: (3l)
3. Qual o sentido da expressão “concorrência econômica”?
Você sabe como essa concorrência pode afetar os
valores dos produtos que você consome? Pesquise e
responda. (4l)
4. Na sua opinião, a economia de um Estado só pode se
desenvolver à custa de outras economias? explique.
5. Observe o mapa publicado no atlas de Sebastiao Lopes.
a. Quais personagens aparecem no mapa? Como eles estão
representados na gravura?3l
b. Que instrumento é utilizado por um dos personagens? De
que ele é feito? Levante hipóteses?4
c. Esse instrumento pode simbolizar o contato entre
indígenas e portugueses? Explique.3l

Contenu connexe

Similaire à Mercantilismo e Colonialismo

Recuperação história
Recuperação históriaRecuperação história
Recuperação históriaProfGeoJean
 
4 03 triunfo dos estados e dinamicas economicas nos seculos xvii e xviii
4 03 triunfo dos estados e dinamicas economicas nos seculos xvii e xviii4 03 triunfo dos estados e dinamicas economicas nos seculos xvii e xviii
4 03 triunfo dos estados e dinamicas economicas nos seculos xvii e xviiiVítor Santos
 
Aula 08 sistema colonial
Aula 08   sistema colonialAula 08   sistema colonial
Aula 08 sistema colonialJonatas Carlos
 
Mercantilismo e colonização
Mercantilismo e colonização Mercantilismo e colonização
Mercantilismo e colonização Loredana Ruffo
 
Os Estados dos séculos XVII(17) e XVIII(18) e os sistemas económicos.
Os Estados dos séculos XVII(17) e XVIII(18)  e os sistemas económicos.Os Estados dos séculos XVII(17) e XVIII(18)  e os sistemas económicos.
Os Estados dos séculos XVII(17) e XVIII(18) e os sistemas económicos.Pedro Rocha Da Silva
 
Triunfo dos Estados e dinâmicas económicas nos séculos XVII e XVIII- Resumos
Triunfo dos Estados e dinâmicas económicas nos séculos XVII e XVIII- ResumosTriunfo dos Estados e dinâmicas económicas nos séculos XVII e XVIII- Resumos
Triunfo dos Estados e dinâmicas económicas nos séculos XVII e XVIII- ResumosNome Sobrenome
 
O feudalismo e o mercantilismo
O feudalismo e o mercantilismoO feudalismo e o mercantilismo
O feudalismo e o mercantilismoEryka Fernanda
 
4 03 triunfo dos estados e dinamicas economicas nos seculos xvii e xviii
4 03 triunfo dos estados e dinamicas economicas nos seculos xvii e xviii4 03 triunfo dos estados e dinamicas economicas nos seculos xvii e xviii
4 03 triunfo dos estados e dinamicas economicas nos seculos xvii e xviiiVítor Santos
 
4 03 15_16triunfo dos estados e dinamicas economicas nos seculos xvii e xviii
4 03 15_16triunfo dos estados e dinamicas economicas nos seculos xvii e xviii4 03 15_16triunfo dos estados e dinamicas economicas nos seculos xvii e xviii
4 03 15_16triunfo dos estados e dinamicas economicas nos seculos xvii e xviiiVítor Santos
 
Aula 11 colonização na américa espanhola
Aula 11   colonização na américa espanholaAula 11   colonização na américa espanhola
Aula 11 colonização na américa espanholaDalton Lopes Reis Jr.
 
Mercantilismo e sistema colonial
Mercantilismo e sistema colonialMercantilismo e sistema colonial
Mercantilismo e sistema colonialDanielle Rocha
 
COMANDO DA MADRUGADA 2 HISTÓRIA DO BRASIL.pptx
COMANDO DA MADRUGADA 2 HISTÓRIA DO BRASIL.pptxCOMANDO DA MADRUGADA 2 HISTÓRIA DO BRASIL.pptx
COMANDO DA MADRUGADA 2 HISTÓRIA DO BRASIL.pptxCamilaAmorim64
 

Similaire à Mercantilismo e Colonialismo (20)

O Mercantilismo
O MercantilismoO Mercantilismo
O Mercantilismo
 
O mercantilismo 14
O mercantilismo 14O mercantilismo 14
O mercantilismo 14
 
Transp 978850209530 1
Transp 978850209530 1Transp 978850209530 1
Transp 978850209530 1
 
T.p.c
T.p.cT.p.c
T.p.c
 
Recuperação história
Recuperação históriaRecuperação história
Recuperação história
 
4 03 triunfo dos estados e dinamicas economicas nos seculos xvii e xviii
4 03 triunfo dos estados e dinamicas economicas nos seculos xvii e xviii4 03 triunfo dos estados e dinamicas economicas nos seculos xvii e xviii
4 03 triunfo dos estados e dinamicas economicas nos seculos xvii e xviii
 
A época mercantilista
A época mercantilistaA época mercantilista
A época mercantilista
 
Mercantilismo
MercantilismoMercantilismo
Mercantilismo
 
Aula 08 sistema colonial
Aula 08   sistema colonialAula 08   sistema colonial
Aula 08 sistema colonial
 
Mercantilismo e colonização
Mercantilismo e colonização Mercantilismo e colonização
Mercantilismo e colonização
 
Os Estados dos séculos XVII(17) e XVIII(18) e os sistemas económicos.
Os Estados dos séculos XVII(17) e XVIII(18)  e os sistemas económicos.Os Estados dos séculos XVII(17) e XVIII(18)  e os sistemas económicos.
Os Estados dos séculos XVII(17) e XVIII(18) e os sistemas económicos.
 
Triunfo dos Estados e dinâmicas económicas nos séculos XVII e XVIII- Resumos
Triunfo dos Estados e dinâmicas económicas nos séculos XVII e XVIII- ResumosTriunfo dos Estados e dinâmicas económicas nos séculos XVII e XVIII- Resumos
Triunfo dos Estados e dinâmicas económicas nos séculos XVII e XVIII- Resumos
 
O feudalismo e o mercantilismo
O feudalismo e o mercantilismoO feudalismo e o mercantilismo
O feudalismo e o mercantilismo
 
4 03 triunfo dos estados e dinamicas economicas nos seculos xvii e xviii
4 03 triunfo dos estados e dinamicas economicas nos seculos xvii e xviii4 03 triunfo dos estados e dinamicas economicas nos seculos xvii e xviii
4 03 triunfo dos estados e dinamicas economicas nos seculos xvii e xviii
 
4 03 15_16triunfo dos estados e dinamicas economicas nos seculos xvii e xviii
4 03 15_16triunfo dos estados e dinamicas economicas nos seculos xvii e xviii4 03 15_16triunfo dos estados e dinamicas economicas nos seculos xvii e xviii
4 03 15_16triunfo dos estados e dinamicas economicas nos seculos xvii e xviii
 
Aula 11 colonização na américa espanhola
Aula 11   colonização na américa espanholaAula 11   colonização na américa espanhola
Aula 11 colonização na américa espanhola
 
Mercantilismo e sistema colonial
Mercantilismo e sistema colonialMercantilismo e sistema colonial
Mercantilismo e sistema colonial
 
COMANDO DA MADRUGADA 2 HISTÓRIA DO BRASIL.pptx
COMANDO DA MADRUGADA 2 HISTÓRIA DO BRASIL.pptxCOMANDO DA MADRUGADA 2 HISTÓRIA DO BRASIL.pptx
COMANDO DA MADRUGADA 2 HISTÓRIA DO BRASIL.pptx
 
O mercantilismo
O mercantilismoO mercantilismo
O mercantilismo
 
O mercantilismo
O mercantilismoO mercantilismo
O mercantilismo
 

Plus de Augusto Pinto

avaliação 3 ano.pdf
avaliação 3 ano.pdfavaliação 3 ano.pdf
avaliação 3 ano.pdfAugusto Pinto
 
Opera-Do-Malandro.pdf
Opera-Do-Malandro.pdfOpera-Do-Malandro.pdf
Opera-Do-Malandro.pdfAugusto Pinto
 
Chico-Buarque-Roda-Viva-Teatro.pdf
Chico-Buarque-Roda-Viva-Teatro.pdfChico-Buarque-Roda-Viva-Teatro.pdf
Chico-Buarque-Roda-Viva-Teatro.pdfAugusto Pinto
 
modosdeproduoção .pdf
modosdeproduoção .pdfmodosdeproduoção .pdf
modosdeproduoção .pdfAugusto Pinto
 
aula mercantilismo.pdf
aula mercantilismo.pdfaula mercantilismo.pdf
aula mercantilismo.pdfAugusto Pinto
 

Plus de Augusto Pinto (6)

avaliação 3 ano.pdf
avaliação 3 ano.pdfavaliação 3 ano.pdf
avaliação 3 ano.pdf
 
HistoriaGlobal.pdf
HistoriaGlobal.pdfHistoriaGlobal.pdf
HistoriaGlobal.pdf
 
Opera-Do-Malandro.pdf
Opera-Do-Malandro.pdfOpera-Do-Malandro.pdf
Opera-Do-Malandro.pdf
 
Chico-Buarque-Roda-Viva-Teatro.pdf
Chico-Buarque-Roda-Viva-Teatro.pdfChico-Buarque-Roda-Viva-Teatro.pdf
Chico-Buarque-Roda-Viva-Teatro.pdf
 
modosdeproduoção .pdf
modosdeproduoção .pdfmodosdeproduoção .pdf
modosdeproduoção .pdf
 
aula mercantilismo.pdf
aula mercantilismo.pdfaula mercantilismo.pdf
aula mercantilismo.pdf
 

Dernier

PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMHELENO FAVACHO
 
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptxSlide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptxedelon1
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãIlda Bicacro
 
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfProjeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfHELENO FAVACHO
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTailsonSantos1
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfHELENO FAVACHO
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdfLeloIurk1
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptssuser2b53fe
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSOLeloIurk1
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...HELENO FAVACHO
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdfAna Lemos
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesFabianeMartins35
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Ilda Bicacro
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)ElliotFerreira
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfTutor de matemática Ícaro
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médiorosenilrucks
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 

Dernier (20)

PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptxSlide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfProjeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 

Mercantilismo e Colonialismo

  • 1. o mapa publicado no atlas de Sebastiao Lopes. Mercantilismo Política econômica do Estado moderno O termo mercantilismo é utilizado por alguns economistas e historiadores para designar um conjunto de práticas econômicas que vigoraram em países da Europa ocidental entre os séculos XV e XVIII. Essas práticas variavam de país para país, mas tinham o objetivo comum de fortalecer o Estado, em aliança com setores comerciais. Segundo historiadores, o termo mercantilismo teria sido empregado pela primeira vez pelo economista escocês Adam Smith (1723-1790) para se referir, de maneira depreciativa, às políticas econômicas intervencionistas dos governos de sua época e propor, em seu lugar, políticas liberais. Práticas mercantilistas No início da Idade Moderna, a riqueza de um Estado também foi medida pela quantidade de metais preciosos (ouro e prata) que ele possuía dentro de suas fronteiras. Assim, aumentar a quantidade de metais preciosos tornou- se um dos objetivos fundamentais dos governos mercantilistas. Esse pensamento econômico foi chamado de metalismo. A fim de acumular riquezas, o Estado procurava, entre outras coisas, manter uma balança comercial favorável, isto é, o valor das exportações do país devia superar as importações (gerando superávit). Para isso, o Estado adotava uma série de medidas protecionistas, como incentivar a produção interna de artigos manufaturados que pudessem concorrer vantajosamente nos mercados internacionais. Além disso, o Estado dificultava a entrada de alguns produtos estrangeiros, para resguardar seu mercado interno e o de suas colônias. O protecionismo se fazia por meio da política alfandegária (aumento ou redução dos tributos sobre importação e exportação). A adoção das práticas mercantilistas por diversos Estados europeus gerou choque de interesses entre eles. A concorrência econômica se acirrou com disputas de mercados. Nesse cenário, Estados como Portugal e Espanha (chamados metrópoles) passaram a exercer um domínio peculiar sobre suas colônias de modo que pudessem obter vantagens comerciais, se possível exclusivas. Segundo a interpretação do historiador Fernando Novais, foi no contexto do colonialismo mercantilista que se desenvolveu, como peça fundamental, um sistema de exploração colonial. Características gerais No colonialismo mercantilista, o relacionamento entre metrópole e colônia obedecia a certas linhas gerais. A economia da colônia era organizada em função da metrópole, de tal maneira que a colônia deveria atender ou complementar a produção da metrópole. Primeiras expedições Reconhecimento das terras e das gentes Com a descoberta do novo caminho para as Índias, o comércio de especiarias passou a ser uma das fontes de riqueza de Portugal. A cidade de Lisboa, capital desse lucrativo comércio, destacava-se pela agitada vida econômica. Nessa época em que as atenções de setores da sociedade portuguesa, estavam voltadas para o comércio oriental, ocorreu a chegada às terras que mais tarde formariam o Brasil. Nas primeiras expedições às novas terras, os enviados da Coroa encontraram grande quantidade de pau-brasil no litoral. Mas não descobriram Além disso, a metrópole impunha o “direito exclusivo” de fazer comércio com a região colonizada, comprando os produtos dela pelo preço mais baixo e vendendo-lhe mercadorias pelo valor mais alto. Nesse contexto histórico, diversas nações europeias formaram verdadeiros impérios coloniais, entre os quais se destacaram Portugal e Espanha. Investigando 1. Em sua opinião, quais são os bens econômicos mais valorizados na sociedade brasileira atual? Justifique. (5l) 2. Pesquise as expressões abaixo e depois, explique em que contexto essas expressões foram utilizadas. a) Balança comercial favorável: (4l) b) Protecionismo: (4l) c) Intervencionismo estatal: (3l) 3. Qual o sentido da expressão “concorrência econômica”? Você sabe como essa concorrência pode afetar os valores dos produtos que você consome? Pesquise e responda. (4l) 4. Na sua opinião, a economia de um Estado só pode se desenvolver à custa de outras economias? explique. 5. Observe o mapa publicado no atlas de Sebastiao Lopes. a. Quais personagens aparecem no mapa? Como eles estão representados na gravura?3l b. Que instrumento é utilizado por um dos personagens? De que ele é feito? Levante hipóteses?4 c. Esse instrumento pode simbolizar o contato entre indígenas e portugueses? Explique.3l