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UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM
FOTOGRAFIA
LABORATORIO PRETO E BRANCO
PROFº FERNANDO PIRES
DANIELA PIRES
RESUMO: O NEGATIVO
ANSEL ADAMS
2014/1
A visualização é o muito importante para a projeção da imagem
mentalmente, para dar os primeiros passos para fotografar, de fato, a cena ou
o objeto. Todos os fotógrafos vêem ou deveriam a fotografia final, antes mesmo
de completá-la.
O fotografo tem um leque de escolhas, podendo realizar uma interpretação
literal do objeto ou interpretá-lo livremente. O observador aceitara a imagem
como de fato ela é. Visto que, não existem duas pessoas que enxerguem o
mundo da mesma maneira, cada um tem uma visão de imagem.
Na fotografa preto-e-branco, registra-se o objeto de três dimensões em duas
dimensões e tons de cinza, podendo alterar os tons, por meio de controles de
exposição e revelação, filtros e etc. Num retrato, o tom de cinza da pele de uma
pessoa, pode apresentar variações consideráveis, podendo, assim, na hora de
fotografar, visualizar os tons que queremos na cópia. Na fotografia preto-e-
branco, é preciso um pouco de esforço para poder visualizar as cores
transformadas em tons de cinza e para isso é preciso que se estudem cópias
pra reconhecer tons e separação tonal e sua relação com o objeto. Com o
estudo e a pratica, se ganha à percepção aumentada para a visualização da
copia antecipadamente.
Cap2
A fotografia depende basicamente da redução química de metal de prata a
partir dos haletos de prata que são expostos à luz. Os cristais de haleto de
prata expostos a luz são ativados e serão reduzidos a partículas pretas de
prata metálica durante a revelação.
Cada filme apresenta uma sensibilidade a luz, uns filmes necessitam de mais
quantidade de luz que outros, para poder produzir uma densidade aproveitável.
A abertura e a velocidade controlam a quantidade de luz que atingirá o filme,
por isso é importante conhecer a sensibilidade do filme utilizado.
O exame de um negativo com um focalizador de grãos revela que ele não é
composto de um campo continuo de tons preto-e-branco, mas que esses tons
são simulados por meio de um deposito controlado de partículas pretas. Essas
partículas são o grão da emulsão.
Os filmes fabricados com grãos mais finos terão maior contraste e alta
resolução e baixa velocidade. O fotografo que precisa de uma emulsão de alta
velocidade em um ambiente de baixa luz, precisa utilizar um filme com grãos
maiores, conseqüentemente terá menos contraste e redução na resolução. O
tamanho do grão e outros fatores determinam a nitidez aparente da imagem
final.
A natureza do filme afeta sua capacidade de registrar objetos de diferentes
cores. A emulsão sensível a luz azul deixa os azuis um tanto claros, e escurece
os verdes, os amarelos e os vermelhos. Os objetos vermelhos e verdes
refletem pequena quantidade de luz azul e um filme sensível ao azul registrará
um tom leve na vegetação, na rocha vermelha, etc.
As condições de armazenamento do filme são muito importantes, pois se
deterioram com o tempo. A embalagem do filme protege-o da umidade, este
não podendo ser submetido a altas temperaturas, o ideal é manter-lo em 22ºC.
Os filmes expostos devem ser revelados o mais rápido possível.
Cap 3
Podemos expor uniformemente o filme com intensidade de luz relativamente
alta por um curto período, ou com luz menos intensa por um período mais
longo. O termo “exposição” refere-se à abertura de câmera e à velocidade do
obturador utilizadas para registrar determinado objeto.
A utilidade do fotômetro de luz incidente é limitada, pois ele mede apenas a luz
que cai sobre o objeto, não levando em consideração as luminâncias
especificas que produzem o objeto.
Os números lidos no fotômetro são transferidos para um disco de calculo que
os converte em números f e em velocidades do obturados, levando em
consideração a velocidade do filme. Lembrando que o fotômetro não tem como
saber que tipo de objeto foi apontado ou qual é a sua proporção de áreas
claras e escuras, medindo apenas o “médio”.
Podemos melhorar muito a precisão da exposição fazendo a leitura de um tom
médio da cena. Utilizando um cartão cinza 18% é possível obter um resultado
uniforme. Se posicionarmos o cartão cinza no meio da cena e medirmos a
partir dele, garantimos a leitura de um tom de refletância intermediário e
evitamos as ciladas de leitura media da cena toda.
Cap4
O Sistema de zonas nos permite relacionar varias luminâncias de um objeto
com o cinza, o branco e o preto que visualizamos, para representar cada
luminância na imagem final. O Sistema de Zonas baseia-se nos procedimentos
da fotografia convencional, trabalhando primeiro o negativo para obter as
informações necessárias para a imagem final desejada através do controle de
copias do negativo em papel fotográfico. Uma vez que os controles de
exposição de uma câmera são determinados pela decisão de ajustar
determinada luminância uma certa zona, a escolha deve ser feita com cuidado.
O maior erro que pode acontecer nos ajustes, é a subexposição, pois perde-se
os detalhes não sendo possível recuperá-los. Para evitar a subexposição, se
faz o ajuste inicial com base nas áreas mais escuras.
Cap5
O filtro é um material óptico plano, uma gelatina ou um vidro de alta qualidade.
Utilizados com filmes preto-e-branco com a finalidade de controlar o contraste.
O filtro suaviza a própria cor e escurece as cores complementares. O filtro mais
usado em dias de sol é o amarelo, pois ele deixa as nuvens em destaque, sem
esse filtro as nuvens se mistura com o céu, formando uma cor só. Existem os
filtros coloridos que funcionam para suavizar e também deixar mais contrastada
a imagem final. Existem, também, os filtro skylight e UV. O primeiro tem a
função de reduzir o matiz azulado produzido pelos filmes coloridos. Os filtros
UV são usados para proteger a lente dos raios UV transmitidos pelo sol. O filtro
Polarizador tem a função de eliminar o reflexo e brilho dos objetos, como água,
vidros, gelo, etc.
Cap6
A luz natural vem especialmente de cima para baixo, ocasionalmente, vem dos
lados, como o pôr e o nascer do sol. Na fotografia de paisagem, não devemos
subestimar a importância subjetiva do espectro luminancia. Quanto mais claro
o dia, mais intensa a luz do sol e menos intensa a luz do céu, sendo maior a
diferença entre áreas com iluminadas e com sombras.
Uma fonte de luz ampla produz altas-luzes suaves e uma fonte de luz pontual
produz altas-luzes nítidas. À medida que a luz do sol é suavizada por nuvens
ou névoas, as bordas das sombras e as altas-luzes nítidas se tornam mais
difusas. A análise do efeito da luz do sol sobre vários objetos demonstra a
importância do ângulo de iluminação na revelação de formas, planos e textura.
Na sombra, em um dia nublado e à luz do sol, a escala de luminancias de um
objeto costuma ser bastante curta, o que gera a necessidade de expandir os
tons durante o processamento. A luz difusa lança sombras amplas, difusas e
bonitas, deixando todo o objeto iluminado e qualquer núncia de sombra é
pequena e nítida.
Nada revela de forma tão definida a diferença entre a reprodução fotográfica de
tons e nossa percepção visual deles como as fotos de folhagens feitas em filme
pancromático. Quando a folhagem esta sob luz suave e difusa ou totalmente na
sombra, os filtros causam menos contraste do q sob o sol direto, mas as
tonalidades da folhagem sobem quando filtros amarelos, verdes ou amarelo-
esverdeados são empregados.
A rica opalescência das nuvens depende do controle de tons, se tivermos que
fotografar nuvens e paisagens ao mesmo tempo, o problema se torna mais
complicado. Exceto em cenas ao ar livre, iluminadas com luz difusa, você
encontrara uma escala completa, que não conseguira reproduzir totalmente.
As fotografias de inverno são difíceis, não por causa dos problemas de brilho e
contraste, mas porque a interpretação subjetiva da neve envolve tonalidades
muito sutis. Nas cenas de neve ensolarada você encontra uma sensação de luz
envolvente; os contrastes podem ser severos, mas a sensação geral é de brilho
resplandecente. O controle de uma cena que contenha áreas de neve
ensolaradas e sombreadas é particularmente difícil. Quando esta na sombra, a
neve, dependendo de sua exposição ao céu aberto, possui no Maximo, um
quarto do brilho que tem quando esta diretamente sobre o sol. A neve, a
sombra transmite uma sensação envolvente de luz, na copia, a relação entre a
neve à sobre e a neve ao sol deve ser mais próxima do que é na natureza se
quisermos preservar esta atmosfera.
O polarizador reduz os reflexos do sol na neve no melhor ângulo de
polarização, mas o resultado nem sempre é muito feliz. As cintilações dos
cristais de neve são em grande parte responsáveis ela sensação de
substancia, e quando elas são eliminadas o efeito pode ser uma aparência de
“farinha”. A polarização parcial pode ser preferível.
Considerações estéticas de lado, as cores do oceano são percebidas
principalmente em termos de reflexões do céu. Se o céu for de um azul intenso
e límpido, a cor da água será um azul modificado, dependendo, de sua pureza,
da profundidade e do nível de turbulência. Quando o céu esta nublado, o
oceano costuma ficar de um cinza esverdeado escuro ou, às vezes totalmente
sem cor. O azul do mar responde aos filtros amarelo laranja e vermelho, quase
do mesmo modo que o céu. Já aprendemos a aceitar céus de tonalidades
bastante profundas em fotografias em preto e branco, mas é difícil tolerar tons
excessivamente escuros no oceano.
A percepção da forma e dos detalhes é uma questão tátil e visual. Ao fazer
retratos sobre luz natural, você pode clarear o modelo e modificar a ênfase por
meio da orientação cuidadosa da luz. Os filtros alteram os tons de pele, mas
dependendo do modelo existe a possibilidade de ele criar um tom de pele
leitoso ou pastoso e lábios pálidos se utilizado com um filme pancromático.
Uma luz extremamente bonita para retratos é a que vem de um sol difuso, que
ocorre quando os rios de sol são parcialmente difundidos por nuvens altas ou
nevoas. Essa luz é mais dirigida que aquela de um céu nublado e por isso
modela melhor o rosto, sem produzir os auto-contrastes da luz direta do sol. No
entanto, pode haver rápidas variações nos níveis de luz, e você deve verificar o
fotômetro imediatamente antes d exposição. Sob luz natural difusa, a
reprodução dos tons de pele exige muito cuidado. Sem as sombras da luz
dirigida, o rosto pode se tornar sem cor e nem tonalidade; embora esse efeito
possa ser atraente aos nossos olhos, o filme tende a reproduzir peles
iluminadas desse jeito num tom rebaixado, semelhante ao da massa de
vidraceiro.
A exposição e a revelação normalmente recomendadas para os filmes
infravermelhos, são baseadas num resultado de contraste bastante extremo,
informativo, mas visualmente desagradável. O filme infravermelho é capaz de
reproduzir imagens magníficas. Em geral é melhor evitar que amplas áreas de
céu e água apareçam no campo de visão, pois ficam invariavelmente escuras
na copia. Entretanto, quando você esta fotografando ao sol, a região do céu
próxima do horizonte pode permanecer bem clara.
Cap 7
Luz é luz, e a imagem é composta dos efeitos de luz refletida, seja ela natural
ou “artificial”. Na natureza, a luz é utilizada na forma que é encontrada, com
poucas exceções, num processo essencialmente analítico.
As lâmpadas de tungstênio, muito usadas, são a luz de estúdio mais barata. As
lâmpadas photoflood estão disponíveis em duas potencias: a numero um tem
275 watts e a numero dois tem 500 watts. Cada uma tem temperatura de cor
de 3400K e vem de fabrica na forma de um bulbo convencional para refletores
de 8 ou 12 polegadas, ou com o refletor embutido. Entre os outros tipos de luz
artificial estão a luz ambiente, todos os tipos de lâmpadas comuns e
fluorescentes e ate mesmo as velas. Na fotografia em preto e branco, a luz
dessas fontes pode ser medida e utilizada sem que precisemos nos preocupar
com as variações em sua cor, mas na execução de fotos coloridas é preciso
levar em conta a temperatura de cor da luz.
Os fotógrafos de estúdio costumam utilizar o fotômetro de luz incidente porque
seus objetos são pequenos demais para serem medidos por um fotômetro de
luz refletida e porque esse é um meio de medir fontes separadas de luz. O
fotômetro de luz incidente vem sendo substituído pelo fotômetro do tipo spot,
pois este oferece mais precisão no controle do contrate e das luminancias do
objeto.
A utilização de superfícies braças para rebater a luz sobre o objeto pode ser
muito útil. Um simples papel-cartão branco, ou se o objeto for maior, uma
parede branca, atrás do objeto do ponto de vista da fonte de luz principal
propicia uma luz de compensação suave para as áreas se sombra. A luz
refletida também pode ser empregada como iluminação principal, pois gera
sombras suaves e modela as feições, sendo, portanto muito usada nos
retratos. Os guarda-chuvas de estúdio se tornam muito comuns como refletores
de luz porque são bastante eficientes e dobráveis.
As lâmpadas de flash e as unidades eletrônicas de flash fornecem “luz sob
medida” em tamanhos que variam de pequenas unidades portáteis a grandes
sistemas de flash para estúdio. Há lâmpadas de flash transparentes,
apropriadas para filmes coloridos balanceados para luz de tungstênio e outras
com um revestimento filtrante azul, que proporciona uma iluminação
semelhante a da luz natural. Flash eletrônico também apresenta
balanceamento de cor muito próximo da luz natural. Entre as características
importantes das unidades de flash estão sua duração e a sincronização com o
obturador, que garante que a luz seja usada com eficiência. Com lâmpadas de
flash convencionais, cuja queima, é relativamente lenta, uma alteração na
velocidade do obturador afeta a quantidade de luz que chega ao filme. Por isso,
diferentes velocidades de obturador exigem diferentes números-guias. Com o
flash eletrônico não é preciso alterar o numero-guia, pois seu pulso total de luz
é utilizado com qualquer velocidade de obturador ate o valor Maximo que
sincroniza com flash eletrônico.
A luz do flash costuma ser rebatida em paredes e tetos para evitar efeitos
desarmoniosos. No entanto, sem flash meter e difícil calcular a exposição
correta. Podemos fazer uma estimativa grosseira medindo a distancia entre o
flash, o refletor e o objeto e utilizando-a no calculo do numero-guia,
acrescetando um ou dois pontos dependendo da refletância da superfície. É
preciso experiência para determinar a exposição com flash rebatido. Com o
flash múltiplo o obturador é aberto primeiro com o objeto no escuro; então o
flash é disparado uma ou mais vezes para expor o filme. Esse procedimento
destina-se principalmente a objetos estáticos. A unidade de flash pode ser
disparada de diferentes posições, pra criar o efeito de varias fontes de luz, ou
de uma única posição, tantas vezes quanto necessário, para se conseguir o
nível apropriado de iluminação.
O flash costuma ser usado em fotos ao ar livre com o objetivo de fornecer
iluminação de enchimento adicional para um objeto iluminado, pelos lados ou
por trás. O flash eletrônico é ideal para a luz de enchimento porque com ele é
relativamente fácil calcular a exposição.
A pintura com a luz implica o deslocamento da fonte de luz enquanto o
obturador permanece aberto, um procedimento que faz a iluminação parecer
ampla e não dirigida. A pintura com a luz mostra-se eficiente em estúdio, com
objeto pequeno. Permite ao fotografo banhar todas as partes da cena com o
volume desejado de luz e acrescentar tanta luz quanto for necessária quando
for acentuar áreas especificas.
Cap 8
Os princípios químicos que se aplicam ao processamento de negativos e
copias são aproximadamente os mesmos, e as etapas básicas devem ser bem
entendidos. Tudo começa quando a luz atinge a emulsão sensível e produz um
efeito eletroquímico nos cristais de haleto de prata presentes na emulsão.
Depois da exposição o negativo passa a carregar uma imagem latente invisível
composta desses cristais alterados, que serão reduzidos a prata metálica pelo
revelador. Após a revelação o negativo apresenta minúsculas partículas de
prata metálica combinada a resíduos de haleto de prata que não foram
expostos, e também não foram revelados, se esses resíduos forem deixados
no negativo, eles vão perder a cor quando expostos a luz e estragar a imagem.
Depois da revelação, o filme é transferido para um banho interruptor
moderadamente acido, que neutraliza o revelador que restou na emulsão, e
depois para um banho fixador acido. A principal função do fixador é a remoção
dos haletos de prata não reduzidos que não permaneceram na emulsão. O
agente fixador mais comum é tiossulfato de sódio, embora os fixadores rápidos
contem um tiossulfato de amônia. Quando o fixador cumpre sua tarefa
essencial, todos os resíduos de tiossulfatos devem ser eliminados por um
processo de lavagem, pois eles descoram e mancham a imagem.
Os negativos devem ser armazenados em envelopes de material não-acido,
em um ambiente fresco e com umidade moderada ou baixa.
Cap 9
O laboratório deve ser pensado de forma que as áreas “molhadas” e as “secas”
se mantenham separadas. É melhor usar um lado do laboratório para a pia e a
manipulação de soluções e manter o lado oposto seco. Às vezes, as
circunstancias exigem que a mesa de trabalho e pia sejam projetadas em
seqüência, é fundamental manter o laboratório limpo, e a construção deve ser
planejada de modo que todas as superfícies sejam laváveis e impermeáveis.
Vede a junção entre as paredes e o piso e a parte superior de trabalho e da
pia. Os tanques para processamento de filme em rolo podem ser de plástico ou
de ácido inoxidável. Quase todos os pertences ao tipo “luz natural”, o que
permite que todas as etapas do processamento sejam realizadas sob a luz
normal, uma vez que os filmes tenham sido enrolados em aspirais e
mergulhados no tanque.
Equipamento de processamento de filme plano. A bandeja garante uma
revelação mais homogênea do que a do tanque, desde que ela seja grande o
suficiente para permitir movimentos amplos durante a agitação.
Tanques de lavagem. O filme pode ser lavado em um tanque comum ou em um
tanque de lavagem especial. Esses tanques são projetados para que a água
escorra continuamente sobre os negativos de um lado para o outro ou de cima
para baixo.
No laboratório, um termômetro preciso é fundamental para processar os
negativos de maneira uniforme e previsível.
É preciso adquirir recipientes graduados de vários tamanhos, são resistentes a
ácidos. O tamanho e o tipo dos recipientes para produtos químicos líquido são
determinados pelo volume de trabalho e pelo tempo de armazenamento
previsto.
Todos os processos químicos são sensíveis a temperatura em alguma medida.
Na maioria dos processos em preto e branco, a temperatura de 20ºC foi
adotada como padrão.
O modo mais pratica de manter a temperatura da solução durante o
processamento é utilizar banho Maria para os tanques ou bandejas.
À medida que o revelador reduz os haletos de prata na emulsão, o revelador na
interface se esgota e deve ser substituído por revelador novo por meio da
agitação. A revelação começa quando filme entra em contato com a solução
reveladora, e a agitação é importante nessa etapa para garantir que o
revelador penetre uniformemente na emulsão.
Cap 10
A visualização pode ter como objetivo a interpretação realista ou afastamentos
intencionais da realidade, e para isso lançamos mão de controles que incluem
a exposição do negativo e a revelação correspondente. É importante trabalhar
a partir de um entendimento completo das características dos materiais atuais
e dos padrões de processamento “normal”.
A expansão e a contração são elementos importantes da visualização quando
observamos um objeto e visualizamos a tonalidade da copia, primeiro
consideramos os tons das sombras e observamos onde caem as altas-luzes.
Um revelador do tipo compensados ou semi compensados age mais nas
baixas deis idades do que nas altas. Desta forma, ela proporciona revelação e
separação completas nas sombras sem produzir densidade excessiva nas
altas-luzes. Um revelador altamente diluído agira como o mesmo revelador em
diluição normal, se o tempo de revelação for ampliado suficientemente e des de
que a quantidade normal do revelador estoque esteja presente na solução
diluída e agitação seja normal. Mas, se a agitação for menos freqüente e o
filme ficar “parado” em contato com a solução altamente diluída, pode ocorrer
um certo efeito compensatório. Para entender esse efeito, pense na interface
que liga o revelador a emulsão.
A revelação com banho de água e com duas soluções são procedimentos
consagrados pelo uso para reduzir o contraste total e ao mesmo tempo,
conservar as densidades das sombras de uma maneira semelhante a do
método d revelador diluído. O principio consiste em mergulhar a emulsão no
revelador e então transferir o negativo para um banho de água ou álcali suave,
no qual ela possa ficar em repouso sem ser agitada. O revelador se esgota
rapidamente nas áreas de altas-luzes do negativo, ao passo que continua a
agir nas áreas de baixas-luses. Esse ciclo pode ser repetido uma ou mais
vezes, se necessário para fixar a variação de densidade desejada.
Os reveladores patenteado disponíveis atualmente mais do que satisfazem as
necessidades na fotografia em geral. No entanto, existem alguns agentes e
certas formulas de revelação que possuem características especiais que são
muito úteis em algumas situações.
A intensificação e a redução são importantes para alterar as densidades de um
negativo após a revelação.
Os redutores removem a densidade de um negativo revelado. Existem três
tipos comuns:
1. Os redutores de baixa-luz afetam primeiro os tons baixos; assim, são
úteis para eliminar a veladura de negativos. O efeito é o de aumentar o
contraste geral do negativo.
2. Os redutores proporcionais diminuem a densidade em todo o negativo
como se este tivesse sido menos revelado.
3. Os redutores super proporcionais afetam mais as densidades mais
elevadas do negativo do que as mais baixas, como se este tivesse
recebido menos revelação. Esse é um processo duvidoso, com
resultados incertos.

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O negativo Ansel Adams

  • 1. UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM FOTOGRAFIA LABORATORIO PRETO E BRANCO PROFº FERNANDO PIRES DANIELA PIRES RESUMO: O NEGATIVO ANSEL ADAMS 2014/1
  • 2. A visualização é o muito importante para a projeção da imagem mentalmente, para dar os primeiros passos para fotografar, de fato, a cena ou o objeto. Todos os fotógrafos vêem ou deveriam a fotografia final, antes mesmo de completá-la. O fotografo tem um leque de escolhas, podendo realizar uma interpretação literal do objeto ou interpretá-lo livremente. O observador aceitara a imagem como de fato ela é. Visto que, não existem duas pessoas que enxerguem o mundo da mesma maneira, cada um tem uma visão de imagem. Na fotografa preto-e-branco, registra-se o objeto de três dimensões em duas dimensões e tons de cinza, podendo alterar os tons, por meio de controles de exposição e revelação, filtros e etc. Num retrato, o tom de cinza da pele de uma pessoa, pode apresentar variações consideráveis, podendo, assim, na hora de fotografar, visualizar os tons que queremos na cópia. Na fotografia preto-e- branco, é preciso um pouco de esforço para poder visualizar as cores transformadas em tons de cinza e para isso é preciso que se estudem cópias pra reconhecer tons e separação tonal e sua relação com o objeto. Com o estudo e a pratica, se ganha à percepção aumentada para a visualização da copia antecipadamente. Cap2 A fotografia depende basicamente da redução química de metal de prata a partir dos haletos de prata que são expostos à luz. Os cristais de haleto de prata expostos a luz são ativados e serão reduzidos a partículas pretas de prata metálica durante a revelação. Cada filme apresenta uma sensibilidade a luz, uns filmes necessitam de mais quantidade de luz que outros, para poder produzir uma densidade aproveitável. A abertura e a velocidade controlam a quantidade de luz que atingirá o filme, por isso é importante conhecer a sensibilidade do filme utilizado. O exame de um negativo com um focalizador de grãos revela que ele não é composto de um campo continuo de tons preto-e-branco, mas que esses tons são simulados por meio de um deposito controlado de partículas pretas. Essas partículas são o grão da emulsão. Os filmes fabricados com grãos mais finos terão maior contraste e alta resolução e baixa velocidade. O fotografo que precisa de uma emulsão de alta velocidade em um ambiente de baixa luz, precisa utilizar um filme com grãos maiores, conseqüentemente terá menos contraste e redução na resolução. O tamanho do grão e outros fatores determinam a nitidez aparente da imagem final. A natureza do filme afeta sua capacidade de registrar objetos de diferentes cores. A emulsão sensível a luz azul deixa os azuis um tanto claros, e escurece os verdes, os amarelos e os vermelhos. Os objetos vermelhos e verdes
  • 3. refletem pequena quantidade de luz azul e um filme sensível ao azul registrará um tom leve na vegetação, na rocha vermelha, etc. As condições de armazenamento do filme são muito importantes, pois se deterioram com o tempo. A embalagem do filme protege-o da umidade, este não podendo ser submetido a altas temperaturas, o ideal é manter-lo em 22ºC. Os filmes expostos devem ser revelados o mais rápido possível. Cap 3 Podemos expor uniformemente o filme com intensidade de luz relativamente alta por um curto período, ou com luz menos intensa por um período mais longo. O termo “exposição” refere-se à abertura de câmera e à velocidade do obturador utilizadas para registrar determinado objeto. A utilidade do fotômetro de luz incidente é limitada, pois ele mede apenas a luz que cai sobre o objeto, não levando em consideração as luminâncias especificas que produzem o objeto. Os números lidos no fotômetro são transferidos para um disco de calculo que os converte em números f e em velocidades do obturados, levando em consideração a velocidade do filme. Lembrando que o fotômetro não tem como saber que tipo de objeto foi apontado ou qual é a sua proporção de áreas claras e escuras, medindo apenas o “médio”. Podemos melhorar muito a precisão da exposição fazendo a leitura de um tom médio da cena. Utilizando um cartão cinza 18% é possível obter um resultado uniforme. Se posicionarmos o cartão cinza no meio da cena e medirmos a partir dele, garantimos a leitura de um tom de refletância intermediário e evitamos as ciladas de leitura media da cena toda. Cap4 O Sistema de zonas nos permite relacionar varias luminâncias de um objeto com o cinza, o branco e o preto que visualizamos, para representar cada luminância na imagem final. O Sistema de Zonas baseia-se nos procedimentos da fotografia convencional, trabalhando primeiro o negativo para obter as informações necessárias para a imagem final desejada através do controle de copias do negativo em papel fotográfico. Uma vez que os controles de exposição de uma câmera são determinados pela decisão de ajustar determinada luminância uma certa zona, a escolha deve ser feita com cuidado. O maior erro que pode acontecer nos ajustes, é a subexposição, pois perde-se os detalhes não sendo possível recuperá-los. Para evitar a subexposição, se faz o ajuste inicial com base nas áreas mais escuras. Cap5
  • 4. O filtro é um material óptico plano, uma gelatina ou um vidro de alta qualidade. Utilizados com filmes preto-e-branco com a finalidade de controlar o contraste. O filtro suaviza a própria cor e escurece as cores complementares. O filtro mais usado em dias de sol é o amarelo, pois ele deixa as nuvens em destaque, sem esse filtro as nuvens se mistura com o céu, formando uma cor só. Existem os filtros coloridos que funcionam para suavizar e também deixar mais contrastada a imagem final. Existem, também, os filtro skylight e UV. O primeiro tem a função de reduzir o matiz azulado produzido pelos filmes coloridos. Os filtros UV são usados para proteger a lente dos raios UV transmitidos pelo sol. O filtro Polarizador tem a função de eliminar o reflexo e brilho dos objetos, como água, vidros, gelo, etc. Cap6 A luz natural vem especialmente de cima para baixo, ocasionalmente, vem dos lados, como o pôr e o nascer do sol. Na fotografia de paisagem, não devemos subestimar a importância subjetiva do espectro luminancia. Quanto mais claro o dia, mais intensa a luz do sol e menos intensa a luz do céu, sendo maior a diferença entre áreas com iluminadas e com sombras. Uma fonte de luz ampla produz altas-luzes suaves e uma fonte de luz pontual produz altas-luzes nítidas. À medida que a luz do sol é suavizada por nuvens ou névoas, as bordas das sombras e as altas-luzes nítidas se tornam mais difusas. A análise do efeito da luz do sol sobre vários objetos demonstra a importância do ângulo de iluminação na revelação de formas, planos e textura. Na sombra, em um dia nublado e à luz do sol, a escala de luminancias de um objeto costuma ser bastante curta, o que gera a necessidade de expandir os tons durante o processamento. A luz difusa lança sombras amplas, difusas e bonitas, deixando todo o objeto iluminado e qualquer núncia de sombra é pequena e nítida. Nada revela de forma tão definida a diferença entre a reprodução fotográfica de tons e nossa percepção visual deles como as fotos de folhagens feitas em filme pancromático. Quando a folhagem esta sob luz suave e difusa ou totalmente na sombra, os filtros causam menos contraste do q sob o sol direto, mas as tonalidades da folhagem sobem quando filtros amarelos, verdes ou amarelo- esverdeados são empregados. A rica opalescência das nuvens depende do controle de tons, se tivermos que fotografar nuvens e paisagens ao mesmo tempo, o problema se torna mais complicado. Exceto em cenas ao ar livre, iluminadas com luz difusa, você encontrara uma escala completa, que não conseguira reproduzir totalmente. As fotografias de inverno são difíceis, não por causa dos problemas de brilho e contraste, mas porque a interpretação subjetiva da neve envolve tonalidades muito sutis. Nas cenas de neve ensolarada você encontra uma sensação de luz envolvente; os contrastes podem ser severos, mas a sensação geral é de brilho
  • 5. resplandecente. O controle de uma cena que contenha áreas de neve ensolaradas e sombreadas é particularmente difícil. Quando esta na sombra, a neve, dependendo de sua exposição ao céu aberto, possui no Maximo, um quarto do brilho que tem quando esta diretamente sobre o sol. A neve, a sombra transmite uma sensação envolvente de luz, na copia, a relação entre a neve à sobre e a neve ao sol deve ser mais próxima do que é na natureza se quisermos preservar esta atmosfera. O polarizador reduz os reflexos do sol na neve no melhor ângulo de polarização, mas o resultado nem sempre é muito feliz. As cintilações dos cristais de neve são em grande parte responsáveis ela sensação de substancia, e quando elas são eliminadas o efeito pode ser uma aparência de “farinha”. A polarização parcial pode ser preferível. Considerações estéticas de lado, as cores do oceano são percebidas principalmente em termos de reflexões do céu. Se o céu for de um azul intenso e límpido, a cor da água será um azul modificado, dependendo, de sua pureza, da profundidade e do nível de turbulência. Quando o céu esta nublado, o oceano costuma ficar de um cinza esverdeado escuro ou, às vezes totalmente sem cor. O azul do mar responde aos filtros amarelo laranja e vermelho, quase do mesmo modo que o céu. Já aprendemos a aceitar céus de tonalidades bastante profundas em fotografias em preto e branco, mas é difícil tolerar tons excessivamente escuros no oceano. A percepção da forma e dos detalhes é uma questão tátil e visual. Ao fazer retratos sobre luz natural, você pode clarear o modelo e modificar a ênfase por meio da orientação cuidadosa da luz. Os filtros alteram os tons de pele, mas dependendo do modelo existe a possibilidade de ele criar um tom de pele leitoso ou pastoso e lábios pálidos se utilizado com um filme pancromático. Uma luz extremamente bonita para retratos é a que vem de um sol difuso, que ocorre quando os rios de sol são parcialmente difundidos por nuvens altas ou nevoas. Essa luz é mais dirigida que aquela de um céu nublado e por isso modela melhor o rosto, sem produzir os auto-contrastes da luz direta do sol. No entanto, pode haver rápidas variações nos níveis de luz, e você deve verificar o fotômetro imediatamente antes d exposição. Sob luz natural difusa, a reprodução dos tons de pele exige muito cuidado. Sem as sombras da luz dirigida, o rosto pode se tornar sem cor e nem tonalidade; embora esse efeito possa ser atraente aos nossos olhos, o filme tende a reproduzir peles iluminadas desse jeito num tom rebaixado, semelhante ao da massa de vidraceiro. A exposição e a revelação normalmente recomendadas para os filmes infravermelhos, são baseadas num resultado de contraste bastante extremo, informativo, mas visualmente desagradável. O filme infravermelho é capaz de reproduzir imagens magníficas. Em geral é melhor evitar que amplas áreas de céu e água apareçam no campo de visão, pois ficam invariavelmente escuras
  • 6. na copia. Entretanto, quando você esta fotografando ao sol, a região do céu próxima do horizonte pode permanecer bem clara. Cap 7 Luz é luz, e a imagem é composta dos efeitos de luz refletida, seja ela natural ou “artificial”. Na natureza, a luz é utilizada na forma que é encontrada, com poucas exceções, num processo essencialmente analítico. As lâmpadas de tungstênio, muito usadas, são a luz de estúdio mais barata. As lâmpadas photoflood estão disponíveis em duas potencias: a numero um tem 275 watts e a numero dois tem 500 watts. Cada uma tem temperatura de cor de 3400K e vem de fabrica na forma de um bulbo convencional para refletores de 8 ou 12 polegadas, ou com o refletor embutido. Entre os outros tipos de luz artificial estão a luz ambiente, todos os tipos de lâmpadas comuns e fluorescentes e ate mesmo as velas. Na fotografia em preto e branco, a luz dessas fontes pode ser medida e utilizada sem que precisemos nos preocupar com as variações em sua cor, mas na execução de fotos coloridas é preciso levar em conta a temperatura de cor da luz. Os fotógrafos de estúdio costumam utilizar o fotômetro de luz incidente porque seus objetos são pequenos demais para serem medidos por um fotômetro de luz refletida e porque esse é um meio de medir fontes separadas de luz. O fotômetro de luz incidente vem sendo substituído pelo fotômetro do tipo spot, pois este oferece mais precisão no controle do contrate e das luminancias do objeto. A utilização de superfícies braças para rebater a luz sobre o objeto pode ser muito útil. Um simples papel-cartão branco, ou se o objeto for maior, uma parede branca, atrás do objeto do ponto de vista da fonte de luz principal propicia uma luz de compensação suave para as áreas se sombra. A luz refletida também pode ser empregada como iluminação principal, pois gera sombras suaves e modela as feições, sendo, portanto muito usada nos retratos. Os guarda-chuvas de estúdio se tornam muito comuns como refletores de luz porque são bastante eficientes e dobráveis. As lâmpadas de flash e as unidades eletrônicas de flash fornecem “luz sob medida” em tamanhos que variam de pequenas unidades portáteis a grandes sistemas de flash para estúdio. Há lâmpadas de flash transparentes, apropriadas para filmes coloridos balanceados para luz de tungstênio e outras com um revestimento filtrante azul, que proporciona uma iluminação semelhante a da luz natural. Flash eletrônico também apresenta balanceamento de cor muito próximo da luz natural. Entre as características importantes das unidades de flash estão sua duração e a sincronização com o obturador, que garante que a luz seja usada com eficiência. Com lâmpadas de flash convencionais, cuja queima, é relativamente lenta, uma alteração na velocidade do obturador afeta a quantidade de luz que chega ao filme. Por isso,
  • 7. diferentes velocidades de obturador exigem diferentes números-guias. Com o flash eletrônico não é preciso alterar o numero-guia, pois seu pulso total de luz é utilizado com qualquer velocidade de obturador ate o valor Maximo que sincroniza com flash eletrônico. A luz do flash costuma ser rebatida em paredes e tetos para evitar efeitos desarmoniosos. No entanto, sem flash meter e difícil calcular a exposição correta. Podemos fazer uma estimativa grosseira medindo a distancia entre o flash, o refletor e o objeto e utilizando-a no calculo do numero-guia, acrescetando um ou dois pontos dependendo da refletância da superfície. É preciso experiência para determinar a exposição com flash rebatido. Com o flash múltiplo o obturador é aberto primeiro com o objeto no escuro; então o flash é disparado uma ou mais vezes para expor o filme. Esse procedimento destina-se principalmente a objetos estáticos. A unidade de flash pode ser disparada de diferentes posições, pra criar o efeito de varias fontes de luz, ou de uma única posição, tantas vezes quanto necessário, para se conseguir o nível apropriado de iluminação. O flash costuma ser usado em fotos ao ar livre com o objetivo de fornecer iluminação de enchimento adicional para um objeto iluminado, pelos lados ou por trás. O flash eletrônico é ideal para a luz de enchimento porque com ele é relativamente fácil calcular a exposição. A pintura com a luz implica o deslocamento da fonte de luz enquanto o obturador permanece aberto, um procedimento que faz a iluminação parecer ampla e não dirigida. A pintura com a luz mostra-se eficiente em estúdio, com objeto pequeno. Permite ao fotografo banhar todas as partes da cena com o volume desejado de luz e acrescentar tanta luz quanto for necessária quando for acentuar áreas especificas. Cap 8 Os princípios químicos que se aplicam ao processamento de negativos e copias são aproximadamente os mesmos, e as etapas básicas devem ser bem entendidos. Tudo começa quando a luz atinge a emulsão sensível e produz um efeito eletroquímico nos cristais de haleto de prata presentes na emulsão. Depois da exposição o negativo passa a carregar uma imagem latente invisível composta desses cristais alterados, que serão reduzidos a prata metálica pelo revelador. Após a revelação o negativo apresenta minúsculas partículas de prata metálica combinada a resíduos de haleto de prata que não foram expostos, e também não foram revelados, se esses resíduos forem deixados no negativo, eles vão perder a cor quando expostos a luz e estragar a imagem. Depois da revelação, o filme é transferido para um banho interruptor moderadamente acido, que neutraliza o revelador que restou na emulsão, e depois para um banho fixador acido. A principal função do fixador é a remoção dos haletos de prata não reduzidos que não permaneceram na emulsão. O agente fixador mais comum é tiossulfato de sódio, embora os fixadores rápidos
  • 8. contem um tiossulfato de amônia. Quando o fixador cumpre sua tarefa essencial, todos os resíduos de tiossulfatos devem ser eliminados por um processo de lavagem, pois eles descoram e mancham a imagem. Os negativos devem ser armazenados em envelopes de material não-acido, em um ambiente fresco e com umidade moderada ou baixa. Cap 9 O laboratório deve ser pensado de forma que as áreas “molhadas” e as “secas” se mantenham separadas. É melhor usar um lado do laboratório para a pia e a manipulação de soluções e manter o lado oposto seco. Às vezes, as circunstancias exigem que a mesa de trabalho e pia sejam projetadas em seqüência, é fundamental manter o laboratório limpo, e a construção deve ser planejada de modo que todas as superfícies sejam laváveis e impermeáveis. Vede a junção entre as paredes e o piso e a parte superior de trabalho e da pia. Os tanques para processamento de filme em rolo podem ser de plástico ou de ácido inoxidável. Quase todos os pertences ao tipo “luz natural”, o que permite que todas as etapas do processamento sejam realizadas sob a luz normal, uma vez que os filmes tenham sido enrolados em aspirais e mergulhados no tanque. Equipamento de processamento de filme plano. A bandeja garante uma revelação mais homogênea do que a do tanque, desde que ela seja grande o suficiente para permitir movimentos amplos durante a agitação. Tanques de lavagem. O filme pode ser lavado em um tanque comum ou em um tanque de lavagem especial. Esses tanques são projetados para que a água escorra continuamente sobre os negativos de um lado para o outro ou de cima para baixo. No laboratório, um termômetro preciso é fundamental para processar os negativos de maneira uniforme e previsível. É preciso adquirir recipientes graduados de vários tamanhos, são resistentes a ácidos. O tamanho e o tipo dos recipientes para produtos químicos líquido são determinados pelo volume de trabalho e pelo tempo de armazenamento previsto. Todos os processos químicos são sensíveis a temperatura em alguma medida. Na maioria dos processos em preto e branco, a temperatura de 20ºC foi adotada como padrão. O modo mais pratica de manter a temperatura da solução durante o processamento é utilizar banho Maria para os tanques ou bandejas. À medida que o revelador reduz os haletos de prata na emulsão, o revelador na interface se esgota e deve ser substituído por revelador novo por meio da agitação. A revelação começa quando filme entra em contato com a solução reveladora, e a agitação é importante nessa etapa para garantir que o revelador penetre uniformemente na emulsão.
  • 9. Cap 10 A visualização pode ter como objetivo a interpretação realista ou afastamentos intencionais da realidade, e para isso lançamos mão de controles que incluem a exposição do negativo e a revelação correspondente. É importante trabalhar a partir de um entendimento completo das características dos materiais atuais e dos padrões de processamento “normal”. A expansão e a contração são elementos importantes da visualização quando observamos um objeto e visualizamos a tonalidade da copia, primeiro consideramos os tons das sombras e observamos onde caem as altas-luzes. Um revelador do tipo compensados ou semi compensados age mais nas baixas deis idades do que nas altas. Desta forma, ela proporciona revelação e separação completas nas sombras sem produzir densidade excessiva nas altas-luzes. Um revelador altamente diluído agira como o mesmo revelador em diluição normal, se o tempo de revelação for ampliado suficientemente e des de que a quantidade normal do revelador estoque esteja presente na solução diluída e agitação seja normal. Mas, se a agitação for menos freqüente e o filme ficar “parado” em contato com a solução altamente diluída, pode ocorrer um certo efeito compensatório. Para entender esse efeito, pense na interface que liga o revelador a emulsão. A revelação com banho de água e com duas soluções são procedimentos consagrados pelo uso para reduzir o contraste total e ao mesmo tempo, conservar as densidades das sombras de uma maneira semelhante a do método d revelador diluído. O principio consiste em mergulhar a emulsão no revelador e então transferir o negativo para um banho de água ou álcali suave, no qual ela possa ficar em repouso sem ser agitada. O revelador se esgota rapidamente nas áreas de altas-luzes do negativo, ao passo que continua a agir nas áreas de baixas-luses. Esse ciclo pode ser repetido uma ou mais vezes, se necessário para fixar a variação de densidade desejada. Os reveladores patenteado disponíveis atualmente mais do que satisfazem as necessidades na fotografia em geral. No entanto, existem alguns agentes e certas formulas de revelação que possuem características especiais que são muito úteis em algumas situações. A intensificação e a redução são importantes para alterar as densidades de um negativo após a revelação. Os redutores removem a densidade de um negativo revelado. Existem três tipos comuns: 1. Os redutores de baixa-luz afetam primeiro os tons baixos; assim, são úteis para eliminar a veladura de negativos. O efeito é o de aumentar o contraste geral do negativo. 2. Os redutores proporcionais diminuem a densidade em todo o negativo como se este tivesse sido menos revelado.
  • 10. 3. Os redutores super proporcionais afetam mais as densidades mais elevadas do negativo do que as mais baixas, como se este tivesse recebido menos revelação. Esse é um processo duvidoso, com resultados incertos.