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PALESTRA
Cartas de uma Morta
Luísa Cristina
21 de novembro de 2018
Cartas de uma morta
 2º livro publicado por Francisco Cândido
Xavier, em 1935.
 Espírito comunicante: Maria João de Deus
(mãe de Chico Xavier que desencarnou em
1915).
 1º livro “Parnaso de Além-Túmulo”, em 1932.
 Missão: fortalecer as raízes da Doutrina
Espírita no Brasil e no mundo.
Francisco de Paula Cândido Xavier
(1910-2002)
• Com a idade de 17 anos começou a psicografar livros
de Espíritos.
• Publicou 491 livros que foram traduzidos para vários
idiomas.
• Vendeu mais de 50 milhões de livros.
• Indicado em 1981 para o Prémio Nobel da Paz.
• Eleito em 2012 como o maior brasileiro de todos os
tempos.
Francisco de Paula Cândido Xavier
(1910-2002)
• Aos 5 anos a mãe desencarna.
• Aos 8 anos o pai volta a casar.
• De 1927 a 1931 (dos 17 aos 21 anos) –
amadurecimento necessário da experiência
mediúnica.
• Aos 21 anos (em 1931) – Vê pela primeira vez o seu
mentor, Emmanuel, que lhe passou a orientar o
mecanismo de mediunidade.
Maria João de Deus
• Filha de D. Francelina (lavadeira, mãe solteira).
• O sobrenome veio do nome do hospital onde nasceu
(Hospital João de Deus).
• Era uma dona de casa, cuidava do marido e dos
filhos. Tinha uma vida humilde.
• Desencarnou em 29 de setembro de 1915.
• Espírito curioso, bondoso e evoluído.
Maria João de Deus
• Quando a mãe desencarnou, Chico Xavier (7º,
de 9 filhos) tinha 5 anos de idade, mas
recordava-se do que ela lhe dissera:
“que iria fazer uma viagem… mas que
voltaria”…
Maria João de Deus
• O pequenino Chico nunca acreditou que a mãe
morrera, pois guardava fielmente as palavras
maternas.
• Não, a sua Mãezinha não morrera (embora os outros
lho dissessem). Ela estava a viajar. Viajara para lugar
distante, para curar-se da doença que a lançara ao
leito doloroso… Mas voltaria. Voltaria, sim. Ela
prometeu voltar…
Maria João de Deus
• E voltou após o seu desencarne… e ajudou-o na sua
mediunidade.
• Apareceu-lhe um mês após o seu desencarne.
Confortou-o. Iluminou-o…
• A criança foi crescendo, assim como os testemunhos
da Vida Espiritual.
• Quando o jovem Chico pediu à sua mãe que “lhe
contasse as suas primeiras impressões da vida do
outro mundo”, ela prometeu-lhe que o faria
oportunamente. E cumpriu a sua palavra,
escrevendo, pelas mãos do filho, as lições
magníficas que são as Cartas de uma morta.
Cartas de uma morta
(1935)
 Psicografado em 1935 e publicado em 1936.
 Explicações explícitas e implícitas sobre a vida
no mundo espiritual.
 Direitos de autor doados a órfãos.
 Com 124 capítulos (tipo recados, muito curtos).
 Conta como é a vida no plano espiritual, mas
como se fosse um diário.
 Linguagem simples e de fácil compreensão.
 Precursor das obras de André Luiz e
recomendado para ser lido antes do livro
“Nosso Lar”.
SEPARAÇÃO POR TEMAS
1. EXPLICAÇÃO NECESSÁRIA;
2. TRANSIÇÃO PARA A VIDA ESPIRITUAL;
3. A VIDA NO PLANO ESPIRITUAL;
4. TAREFAS DE ESPÍRITOS QUE APOIAM A TERRA;
5. A TERA E A VIDA EM OUTROS PLANETAS
(Saturno, Marte e planeta desconhecido);
7. A PREPARAÇÃO DA NOVA ERA;
8. MENSAGEM AO FILHO.
EXPLICAÇÃO NECESSÁRIA
As páginas que vão ler são de autoria daquela que foi, na
Terra, a minha mãe muito querida.
Minha genitora chamava-se Maria João de Deus e
desencarnou nesta cidade, em 29 de setembro de 1915.
Filha de uma lavadeira humilde, de Santa Luiza do Rio
das Velhas, ela não pôde receber uma educação
esmerada; mas todos os que a conheceram, afirmam que
os sentimentos do seu coração substituíram a cultura que
lhe faltava. (…)
TRANSIÇÃO PARA A VIDA ESPIRITUAL
ÚLTIMOS INSTANTES DO TORMENTO
CORPORAL (Cap. 6)
Combati com tenacidade a moléstia que enfraquecia o
meu organismo, porém chegou o dia que assinalava o
término das minhas possibilidades de resistência. (…)
O meu estado moral caracterizava-se por uma semi-
inconsciência porque o tormento corporal atuava sobre
as minhas ideias, que vagavam desordenadas como se
fossem violentamente expulsas do meu cérebro.
Dias amargos e dolorosos…
Mágoa pela separação da família…
TRANSIÇÃO PARA A VIDA ESPIRITUAL
AH! EU MORRERA (Cap. 11)
Descerrou-se, finalmente, o derradeiro véu que obumbrava o meu ser pensante... Senti-me sã,
ativa, ágil, como se despertasse naquele instante... Ah! Eu morrera...
E a morte representava um grande bem, porque eu me sentia outra, trazendo as faculdades
integrais, plena de favoráveis disposições para as lutas da vida. Todavia tinha a impressão de
estar só, já que ninguém respondia às minhas arguições, embora percebesse que a minha voz
nada perdera de seu vigor e tonalidade.
Propositalmente procurava fazer-me vista por todos, mas uma impossibilidade perturbadora
correspondia aos meus pensamentos. Refugiei-me, então, nas mais sinceras e fervorosas
preces.
TRANSIÇÃO PARA A VIDA ESPIRITUAL
COMO NUMA ATMOSFERA DE SONHO (Cap. 8)
Percebi todos os carinhos que dispensaram ao meu corpo e que me foram igualmente
proporcionados em vida; e ouvi as lamentações de quantos deploravam a minha ausência.
Ansiava por movimentar-me sem que membro algum obedecesse aos meus impulsos, e,
outras vezes, fazia inauditos esforços para despertar-me, fugindo de tão singular pesadelo.
Afigurava-se que me cobriam de flores e sentia a carícia dos braços dos meus filhos,
enlaçando-me com amargurada ternura; e dizia-lhes, mentalmente, entre lágrimas:
- Meus filhos, eu não morri!... Aqui estou e sinto-me realmente mais forte para vos proteger e
amar. Por que chorais aumentando a minha angústia?
TRANSIÇÃO PARA A VIDA ESPIRITUAL
1º DIA NA ERRATICIDADE (Cap. 12)
Todavia, assim que me entreguei aos
arrebatamentos da prece, senti uma
intraduzível vibração percorrer todas as fibras
do meu ser, como se fosse sofrer um vágado,
afigurando-se-me invadida pela influência do
sono; mas durou poucos instantes,
semelhante estado.
A VIDA NO PLANO ESPIRITUAL
NA PÁTRIA COMUM DE TODAS AS ALMAS (Cap. 16)
Faz-se mister que dispais da vossa mente a roupagem dos
enganos materiais, permitindo que a espiritualidade interior vibre
livremente em toda a intensidade da sua divina potência. Tendes o
intelecto atulhado de lembranças nocivas, as quais precisais alijar
para o reencontro da felicidade. Não vos demoreis em fazê-lo.
A VIDA NO PLANO ESPIRITUAL
A VIDA PROSSEGUE SEMPRE
(Cap. 20)
Na vida do espaço, ainda existe a matéria, porém
em condições totalmente diversificadas, numa
sutileza para nós inimaginável e constituindo
verdadeira maravilha a sua adaptação à vontade
dos Espíritos.
Lá, também, a sociedade se organiza, as suas
leis predominam, as famílias reúnem-se sob os
imperativos das afinidades naturais, luta-se,
estuda-se, no amálgama dos sentimentos que
caracterizam o Homem racional.
A VIDA NO PLANO ESPIRITUAL
MEUS PULMÕES RESPIRAVAM E MEU
CORAÇÃO PULSAVA (Cap. 21)
Um dos meus primeiros pensamentos de estranheza
foi o de compreender que havia morrido e, ao
mesmo tempo, conservar o meu corpo, o qual,
segundo o bom senso, fora entregue à Terra.
Constatei que os meus pulmões respiravam e o meu
coração pulsava com absoluta normalidade.
Tais pensamentos afligiram-me. Preocupava-me,
apenas, o isolamento em que me encontrava
naquele ambiente, para o qual fora arrebatada, sem
um preparo prévio.
A VIDA NO PLANO ESPIRITUAL
NA VIDA DO ALÉM O PENSAMENTO É
QUASE TUDO (Cap. 27)
Na vida livre, o pensamento é quase tudo.
Não há nela formas determinadas como no mundo
da matéria; e tudo se subordina aos ditames de
uma vontade potente.
A importância da concentração…
TAREFAS DE ESPÍRITOS QUE APOIAM A
TERRA
O GUIA INVISÍVEL (Cap. 22)
Impressiona-te o fato de haverdes abandonado a forma corporal, conservando
outra idêntica; é que não foste bem esclarecida sobre o problema do
organismo espiritual, que, tomando as células vivas no imenso laboratório das
forças universais, compila o conjunto de elementos preciosos à tua tangibilidade
no orbe terráqueo.
O teu corpo material constituía somente uma veste que se estragou na voragem
do tempo. Considera essa verdade para que te escutes no necessário desapego
das coisas mundanas.
Os pais da Terra não são criadores e sim zeladores das almas, que Deus lhes
confia no sagrado instituto da família. (Cap. 23)
TAREFAS DE ESPÍRITOS QUE APOIAM A
TERRA
NA FALANGE DOS ESPÍRITOS BENIGNOS (Cap. 18)
Então oramos, acompanhando os inspirados impulsos daquele enviado
celeste, que procurava incutir-nos a fé, a esperança e a resignação,
através das suas palavras compassivas e piedosas. (…)
Percebi ainda que, sobre as naves encantadas do templo, profundamente
caíram flores iguais às rosas terrenas, mas que se desfaziam ao tocar em
nossas cabeças como taças fluidas de luminosidade e de aroma.
Ah, como chorei naquele dia! Minh’alma frágil se comovia sob indômita
emotividade; mas, desde aquele instante, incorporei-me à grande
falange dos espíritos benignos que mourejavam em suas tarefas ao lado
da Terra, trabalhando pelo bem dos seus semelhantes, beneficiando-se
simultaneamente no mais útil dos aprendizados.
As tarefas têm um objetivo específico e uma organização.
TAREFAS DE ESPÍRITOS QUE APOIAM A
TERRA
MINHA MÃE – A GRANDE CONSOLAÇÃO (Cap. 25)
E aquele ente querido, que na Terra para mim fora o anjo do amor maternal,
também se sentia sob o império de grande emoção.
Compreendi que os nossos espíritos de há muito se haviam unido na milagrosa
teia das vidas sucessivas, e caí-lhe nos braços amorosos, misturando os soluços
de nossos sentimentos.
“Minha mãe – consegui dizer – poderá haver maior felicidade do que esta?...”
“Maria, estás fatigada pelas emoções consecutivas... Vem descansar um
pouco ao meu lado, aqui, filha, junto ao meu coração!...”
Ah, minhas pálpebras, então, cerraram-me para o sono brando e tranquilo e
adormeci como um pássaro minúsculo, que repousasse sob a proteção carinhosa
de grandes asas...
A TERRA E A VIDA EM OUTROS PLANETAS
A LUZ E A FLORA DO ALÉM (Cap. 39)
Alguns espíritos me disseram que as almas sumamente perfeitas e que já
se tornaram em executores dos decretos do Altíssimo, auxiliam os seres
rudimentares do reino mineral e vegetal, ajudando-os na organização de
suas formas, dos seus pensamentos formosos e sábios, que elas saturam
de elementos de astralidade, favorecendo assim o embrião espiritual em
suas manifestações iniciais.
A TERRA E A VIDA EM OUTROS PLANETAS
A TERRA – OBSCURO PLANETA DE EXÍLIO E DE SOMBRA –
VISTA DO ALÉM (Cap. 42)
“Sabes em que direção está a Terra?” – perguntou ele com bondade.
Diante da minha natural ignorância, apontou-me com a destra um ponto
obscuro que se perdia na imensidade, recomendando fitá-lo atentamente.
Afigurou-se-me vê-lo crescer dentro de um turbilhão de sirocos (vento quente
muito seco) indescritíveis. Parecia-me contemplar a impetuosidade de um
furacão a envolver grande massa compacta de cinzas enegrecidas.
A TERRA E A VIDA EM OUTROS PLANETAS
O SOL AZULADO DE SATURNO (Cap. 56)
Avistei muito distante, como um novelo de luz, levemente azulada, o sol;
todavia, só pude saber que se tratava desse astro porque me disse o
esclarecido mentor e devotado guia, tal era a diferença que eu constatava.
A luz se espalhava por todas as coisas, mas, o seu calor era menor,
dando-me a impressão de frescura e amenidade, arrancando do cenário
majestoso, que eu presenciava, tonalidades de um rosa pálido e de um
azul indefinível.
Vi, depois, várias habitações de estilo gracioso, onde predominavam
grandes colunatas artisticamente dispostas, decoradas com uma
substância para mim desconhecida, que mudava de cor, em lindíssimas
nuanças, aos reflexos da luz solar.
A TERRA E A VIDA EM OUTROS PLANETAS
MEDIUNIDADE GENERALIZADA (Cap. 61)
Aqui ainda existe o colégio sacratíssimo da família,
que se reúne sob os imperativos das afinidades naturais.
Chegados a certa idade, os saturninos ouvem os
espíritos, seus irmãos das outras esferas do sistema,
existindo entre eles a mais poderosa mediunidade
generalizada. Conhecem todas as combinações fluídicas
requeridas ao seu bem-estar, e a eletricidade e a
mecânica não têm para eles segredos, sabendo utilizar-
lhes as forças com plena consciência das usas
possibilidades.
A PREPARAÇÃO DA NOVA ERA
UM NOVO CICLO EVOLUTIVO (Cap. 125)
Interpelamos os Mestres que nos dirigem sobre os quadros dolorosos a
que vimos assistindo, com infinita mágoa, em virtude das derradeiras lutas
fratricidas que se vêm desenrolando na superfície do planeta. E os nossos
venerandos mentores espirituais sempre nos elucidam, explicando que a
Terra se acha em vias de conhecer um novo ciclo evolutivo.
MENSAGEM AO FILHO
UM ADEUS (Cap. 100)
Nós sabemos o quanto tens sofrido no cumprimento dos teus
deveres mediúnicos.
Sacrifícios, dificuldades e provações, inclusive os espinhos
aguçados, que polvilham as tuas estradas, tudo isso representa o
meio de redenção que a magnanimidade do Senhor nos oferece na
Terra, para o nosso resgate espiritual.
Suporta pois corajosamente, com serenidade cristã, os revezes da
tua existência. (…)
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OBRIGADA…

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Cartas de uma morta

  • 1. PALESTRA Cartas de uma Morta Luísa Cristina 21 de novembro de 2018
  • 2. Cartas de uma morta  2º livro publicado por Francisco Cândido Xavier, em 1935.  Espírito comunicante: Maria João de Deus (mãe de Chico Xavier que desencarnou em 1915).  1º livro “Parnaso de Além-Túmulo”, em 1932.  Missão: fortalecer as raízes da Doutrina Espírita no Brasil e no mundo.
  • 3. Francisco de Paula Cândido Xavier (1910-2002) • Com a idade de 17 anos começou a psicografar livros de Espíritos. • Publicou 491 livros que foram traduzidos para vários idiomas. • Vendeu mais de 50 milhões de livros. • Indicado em 1981 para o Prémio Nobel da Paz. • Eleito em 2012 como o maior brasileiro de todos os tempos.
  • 4. Francisco de Paula Cândido Xavier (1910-2002) • Aos 5 anos a mãe desencarna. • Aos 8 anos o pai volta a casar. • De 1927 a 1931 (dos 17 aos 21 anos) – amadurecimento necessário da experiência mediúnica. • Aos 21 anos (em 1931) – Vê pela primeira vez o seu mentor, Emmanuel, que lhe passou a orientar o mecanismo de mediunidade.
  • 5. Maria João de Deus • Filha de D. Francelina (lavadeira, mãe solteira). • O sobrenome veio do nome do hospital onde nasceu (Hospital João de Deus). • Era uma dona de casa, cuidava do marido e dos filhos. Tinha uma vida humilde. • Desencarnou em 29 de setembro de 1915. • Espírito curioso, bondoso e evoluído.
  • 6. Maria João de Deus • Quando a mãe desencarnou, Chico Xavier (7º, de 9 filhos) tinha 5 anos de idade, mas recordava-se do que ela lhe dissera: “que iria fazer uma viagem… mas que voltaria”…
  • 7. Maria João de Deus • O pequenino Chico nunca acreditou que a mãe morrera, pois guardava fielmente as palavras maternas. • Não, a sua Mãezinha não morrera (embora os outros lho dissessem). Ela estava a viajar. Viajara para lugar distante, para curar-se da doença que a lançara ao leito doloroso… Mas voltaria. Voltaria, sim. Ela prometeu voltar…
  • 8. Maria João de Deus • E voltou após o seu desencarne… e ajudou-o na sua mediunidade. • Apareceu-lhe um mês após o seu desencarne. Confortou-o. Iluminou-o… • A criança foi crescendo, assim como os testemunhos da Vida Espiritual. • Quando o jovem Chico pediu à sua mãe que “lhe contasse as suas primeiras impressões da vida do outro mundo”, ela prometeu-lhe que o faria oportunamente. E cumpriu a sua palavra, escrevendo, pelas mãos do filho, as lições magníficas que são as Cartas de uma morta.
  • 9. Cartas de uma morta (1935)  Psicografado em 1935 e publicado em 1936.  Explicações explícitas e implícitas sobre a vida no mundo espiritual.  Direitos de autor doados a órfãos.  Com 124 capítulos (tipo recados, muito curtos).  Conta como é a vida no plano espiritual, mas como se fosse um diário.  Linguagem simples e de fácil compreensão.  Precursor das obras de André Luiz e recomendado para ser lido antes do livro “Nosso Lar”.
  • 10. SEPARAÇÃO POR TEMAS 1. EXPLICAÇÃO NECESSÁRIA; 2. TRANSIÇÃO PARA A VIDA ESPIRITUAL; 3. A VIDA NO PLANO ESPIRITUAL; 4. TAREFAS DE ESPÍRITOS QUE APOIAM A TERRA; 5. A TERA E A VIDA EM OUTROS PLANETAS (Saturno, Marte e planeta desconhecido); 7. A PREPARAÇÃO DA NOVA ERA; 8. MENSAGEM AO FILHO.
  • 11. EXPLICAÇÃO NECESSÁRIA As páginas que vão ler são de autoria daquela que foi, na Terra, a minha mãe muito querida. Minha genitora chamava-se Maria João de Deus e desencarnou nesta cidade, em 29 de setembro de 1915. Filha de uma lavadeira humilde, de Santa Luiza do Rio das Velhas, ela não pôde receber uma educação esmerada; mas todos os que a conheceram, afirmam que os sentimentos do seu coração substituíram a cultura que lhe faltava. (…)
  • 12. TRANSIÇÃO PARA A VIDA ESPIRITUAL ÚLTIMOS INSTANTES DO TORMENTO CORPORAL (Cap. 6) Combati com tenacidade a moléstia que enfraquecia o meu organismo, porém chegou o dia que assinalava o término das minhas possibilidades de resistência. (…) O meu estado moral caracterizava-se por uma semi- inconsciência porque o tormento corporal atuava sobre as minhas ideias, que vagavam desordenadas como se fossem violentamente expulsas do meu cérebro. Dias amargos e dolorosos… Mágoa pela separação da família…
  • 13. TRANSIÇÃO PARA A VIDA ESPIRITUAL AH! EU MORRERA (Cap. 11) Descerrou-se, finalmente, o derradeiro véu que obumbrava o meu ser pensante... Senti-me sã, ativa, ágil, como se despertasse naquele instante... Ah! Eu morrera... E a morte representava um grande bem, porque eu me sentia outra, trazendo as faculdades integrais, plena de favoráveis disposições para as lutas da vida. Todavia tinha a impressão de estar só, já que ninguém respondia às minhas arguições, embora percebesse que a minha voz nada perdera de seu vigor e tonalidade. Propositalmente procurava fazer-me vista por todos, mas uma impossibilidade perturbadora correspondia aos meus pensamentos. Refugiei-me, então, nas mais sinceras e fervorosas preces.
  • 14. TRANSIÇÃO PARA A VIDA ESPIRITUAL COMO NUMA ATMOSFERA DE SONHO (Cap. 8) Percebi todos os carinhos que dispensaram ao meu corpo e que me foram igualmente proporcionados em vida; e ouvi as lamentações de quantos deploravam a minha ausência. Ansiava por movimentar-me sem que membro algum obedecesse aos meus impulsos, e, outras vezes, fazia inauditos esforços para despertar-me, fugindo de tão singular pesadelo. Afigurava-se que me cobriam de flores e sentia a carícia dos braços dos meus filhos, enlaçando-me com amargurada ternura; e dizia-lhes, mentalmente, entre lágrimas: - Meus filhos, eu não morri!... Aqui estou e sinto-me realmente mais forte para vos proteger e amar. Por que chorais aumentando a minha angústia?
  • 15. TRANSIÇÃO PARA A VIDA ESPIRITUAL 1º DIA NA ERRATICIDADE (Cap. 12) Todavia, assim que me entreguei aos arrebatamentos da prece, senti uma intraduzível vibração percorrer todas as fibras do meu ser, como se fosse sofrer um vágado, afigurando-se-me invadida pela influência do sono; mas durou poucos instantes, semelhante estado.
  • 16. A VIDA NO PLANO ESPIRITUAL NA PÁTRIA COMUM DE TODAS AS ALMAS (Cap. 16) Faz-se mister que dispais da vossa mente a roupagem dos enganos materiais, permitindo que a espiritualidade interior vibre livremente em toda a intensidade da sua divina potência. Tendes o intelecto atulhado de lembranças nocivas, as quais precisais alijar para o reencontro da felicidade. Não vos demoreis em fazê-lo.
  • 17. A VIDA NO PLANO ESPIRITUAL A VIDA PROSSEGUE SEMPRE (Cap. 20) Na vida do espaço, ainda existe a matéria, porém em condições totalmente diversificadas, numa sutileza para nós inimaginável e constituindo verdadeira maravilha a sua adaptação à vontade dos Espíritos. Lá, também, a sociedade se organiza, as suas leis predominam, as famílias reúnem-se sob os imperativos das afinidades naturais, luta-se, estuda-se, no amálgama dos sentimentos que caracterizam o Homem racional.
  • 18. A VIDA NO PLANO ESPIRITUAL MEUS PULMÕES RESPIRAVAM E MEU CORAÇÃO PULSAVA (Cap. 21) Um dos meus primeiros pensamentos de estranheza foi o de compreender que havia morrido e, ao mesmo tempo, conservar o meu corpo, o qual, segundo o bom senso, fora entregue à Terra. Constatei que os meus pulmões respiravam e o meu coração pulsava com absoluta normalidade. Tais pensamentos afligiram-me. Preocupava-me, apenas, o isolamento em que me encontrava naquele ambiente, para o qual fora arrebatada, sem um preparo prévio.
  • 19. A VIDA NO PLANO ESPIRITUAL NA VIDA DO ALÉM O PENSAMENTO É QUASE TUDO (Cap. 27) Na vida livre, o pensamento é quase tudo. Não há nela formas determinadas como no mundo da matéria; e tudo se subordina aos ditames de uma vontade potente. A importância da concentração…
  • 20. TAREFAS DE ESPÍRITOS QUE APOIAM A TERRA O GUIA INVISÍVEL (Cap. 22) Impressiona-te o fato de haverdes abandonado a forma corporal, conservando outra idêntica; é que não foste bem esclarecida sobre o problema do organismo espiritual, que, tomando as células vivas no imenso laboratório das forças universais, compila o conjunto de elementos preciosos à tua tangibilidade no orbe terráqueo. O teu corpo material constituía somente uma veste que se estragou na voragem do tempo. Considera essa verdade para que te escutes no necessário desapego das coisas mundanas. Os pais da Terra não são criadores e sim zeladores das almas, que Deus lhes confia no sagrado instituto da família. (Cap. 23)
  • 21. TAREFAS DE ESPÍRITOS QUE APOIAM A TERRA NA FALANGE DOS ESPÍRITOS BENIGNOS (Cap. 18) Então oramos, acompanhando os inspirados impulsos daquele enviado celeste, que procurava incutir-nos a fé, a esperança e a resignação, através das suas palavras compassivas e piedosas. (…) Percebi ainda que, sobre as naves encantadas do templo, profundamente caíram flores iguais às rosas terrenas, mas que se desfaziam ao tocar em nossas cabeças como taças fluidas de luminosidade e de aroma. Ah, como chorei naquele dia! Minh’alma frágil se comovia sob indômita emotividade; mas, desde aquele instante, incorporei-me à grande falange dos espíritos benignos que mourejavam em suas tarefas ao lado da Terra, trabalhando pelo bem dos seus semelhantes, beneficiando-se simultaneamente no mais útil dos aprendizados. As tarefas têm um objetivo específico e uma organização.
  • 22. TAREFAS DE ESPÍRITOS QUE APOIAM A TERRA MINHA MÃE – A GRANDE CONSOLAÇÃO (Cap. 25) E aquele ente querido, que na Terra para mim fora o anjo do amor maternal, também se sentia sob o império de grande emoção. Compreendi que os nossos espíritos de há muito se haviam unido na milagrosa teia das vidas sucessivas, e caí-lhe nos braços amorosos, misturando os soluços de nossos sentimentos. “Minha mãe – consegui dizer – poderá haver maior felicidade do que esta?...” “Maria, estás fatigada pelas emoções consecutivas... Vem descansar um pouco ao meu lado, aqui, filha, junto ao meu coração!...” Ah, minhas pálpebras, então, cerraram-me para o sono brando e tranquilo e adormeci como um pássaro minúsculo, que repousasse sob a proteção carinhosa de grandes asas...
  • 23. A TERRA E A VIDA EM OUTROS PLANETAS A LUZ E A FLORA DO ALÉM (Cap. 39) Alguns espíritos me disseram que as almas sumamente perfeitas e que já se tornaram em executores dos decretos do Altíssimo, auxiliam os seres rudimentares do reino mineral e vegetal, ajudando-os na organização de suas formas, dos seus pensamentos formosos e sábios, que elas saturam de elementos de astralidade, favorecendo assim o embrião espiritual em suas manifestações iniciais.
  • 24. A TERRA E A VIDA EM OUTROS PLANETAS A TERRA – OBSCURO PLANETA DE EXÍLIO E DE SOMBRA – VISTA DO ALÉM (Cap. 42) “Sabes em que direção está a Terra?” – perguntou ele com bondade. Diante da minha natural ignorância, apontou-me com a destra um ponto obscuro que se perdia na imensidade, recomendando fitá-lo atentamente. Afigurou-se-me vê-lo crescer dentro de um turbilhão de sirocos (vento quente muito seco) indescritíveis. Parecia-me contemplar a impetuosidade de um furacão a envolver grande massa compacta de cinzas enegrecidas.
  • 25. A TERRA E A VIDA EM OUTROS PLANETAS O SOL AZULADO DE SATURNO (Cap. 56) Avistei muito distante, como um novelo de luz, levemente azulada, o sol; todavia, só pude saber que se tratava desse astro porque me disse o esclarecido mentor e devotado guia, tal era a diferença que eu constatava. A luz se espalhava por todas as coisas, mas, o seu calor era menor, dando-me a impressão de frescura e amenidade, arrancando do cenário majestoso, que eu presenciava, tonalidades de um rosa pálido e de um azul indefinível. Vi, depois, várias habitações de estilo gracioso, onde predominavam grandes colunatas artisticamente dispostas, decoradas com uma substância para mim desconhecida, que mudava de cor, em lindíssimas nuanças, aos reflexos da luz solar.
  • 26. A TERRA E A VIDA EM OUTROS PLANETAS MEDIUNIDADE GENERALIZADA (Cap. 61) Aqui ainda existe o colégio sacratíssimo da família, que se reúne sob os imperativos das afinidades naturais. Chegados a certa idade, os saturninos ouvem os espíritos, seus irmãos das outras esferas do sistema, existindo entre eles a mais poderosa mediunidade generalizada. Conhecem todas as combinações fluídicas requeridas ao seu bem-estar, e a eletricidade e a mecânica não têm para eles segredos, sabendo utilizar- lhes as forças com plena consciência das usas possibilidades.
  • 27. A PREPARAÇÃO DA NOVA ERA UM NOVO CICLO EVOLUTIVO (Cap. 125) Interpelamos os Mestres que nos dirigem sobre os quadros dolorosos a que vimos assistindo, com infinita mágoa, em virtude das derradeiras lutas fratricidas que se vêm desenrolando na superfície do planeta. E os nossos venerandos mentores espirituais sempre nos elucidam, explicando que a Terra se acha em vias de conhecer um novo ciclo evolutivo.
  • 28. MENSAGEM AO FILHO UM ADEUS (Cap. 100) Nós sabemos o quanto tens sofrido no cumprimento dos teus deveres mediúnicos. Sacrifícios, dificuldades e provações, inclusive os espinhos aguçados, que polvilham as tuas estradas, tudo isso representa o meio de redenção que a magnanimidade do Senhor nos oferece na Terra, para o nosso resgate espiritual. Suporta pois corajosamente, com serenidade cristã, os revezes da tua existência. (…) A vida terrena é amarga, mas é passageira.

Notes de l'éditeur

  1. Parnaso é sinónimo de Antologia. Constitui-se na primeira obra psicografada pelo então jovem médium brasileiro Francisco Cândido Xavier, lançada em 9 de julhode 1932 pela Federação Espírita Brasileira. Esta primeira edição trazia sessenta poemas, assinados por nove poetas brasileiros, quatro portugueses e um anônimo. A partir da segunda edição, publicada em 1935, foram sendo gradualmente incorporados novos poemas à obra até à 6ª edição, publicada em 1955, quando fixou-se a quantidade de poemas em duzentos e cinquenta e nove, atribuídos a cinquenta e seis autores luso-brasileiros, entre renomados e anônimos. O modelo da obra não era novidade, uma vez que a FEB já detinha os direitos de Do País da Luz, obra em quatro volumes, psicografada na primeira década do século XX pela mediunidade do português Fernando de Lacerda.
  2. Recomendado para ser lido antes do livro “Nosso lar”.
  3. Recomendado para ser lido antes do livro “Nosso lar”.
  4. Recomendado para ser lido antes do livro “Nosso lar”.
  5. Recomendado para ser lido antes do livro “Nosso lar”.
  6. A sua fé e esperança (que se misturam). Grande mediunidade desde os 5 anos e a sua mãe ajudou.
  7. Ela desencarnou a 2 de outubro de 1915 e a 2 de novembro de 1915 começou a comunicar-se com Chico Xavier.
  8. OS LIVROS ESPÍRITAS NÃO DEVEM SER SÓ LIDOS, MAS ESTUDADOS.
  9. Recomendado para ser lido antes do livro “Nosso lar”.
  10. Recomendado para ser lido antes do livro “Nosso lar”.
  11. Nada nos pertence. Apego em relação à família. Espírito com uma boa evolução. Sofrimento. Ela era católica. Sabia que havia vida após a morte, mas tinha medo do que ia encontrar.
  12. ATITUDE POSITIVA.
  13. O SOFRIMENTO E A DOR NÃO PERMITEM LIBERTAR O ESPÍRITO. É NECESSÁRIA UMA POSTURA DE LIBERTAÇÃO E DE COMPAIXÃO.
  14. De setembro a novembro ficou perdida. André Luíz esteve 8 anos perdido e Chico Xavier ficou umas horas nos braços de sua mãe.
  15. PREPARAÇÃO PARA A DESVINCULAÇÃO DA VIDA ANTERIOR E PARA A ESPERANÇA NAS EXPERIÊNCIAS FUTURAS.
  16. EVOLUÍMOS EM SOCIEDADE. TESTADOS OU AUTO-TESTADOS UNS PELOS OUTROS.
  17. O CORPO FÍSICO É UMA CÓPIA DO PERISPÍRITO.
  18. O CORPO FÍSICO É UMA CÓPIA DO PERISPÍRITO.
  19. MESMO AMPARADOS OS ESPÍRITOS PASSAM POR UM PERÍODO ONDE PRECISAM DE SER AMPARADOS, FORTALECIDOS, APOIADOS.
  20. A PARTIR DAQUELE MOMENTO PERCEBEU A NECESSIDADE DO SEU TRABALHO NO BEM. A NOSSA RACIONALIDADE FOI DADA PARA A NOSSA EVOLUÇÃO.
  21. Não perdemos as pessoas com quem nos afinizamos. Francelina – o espírito boníssimo que me servira de mãe – obtivera permissão para acompanhar- me na iniciação da existência espiritual; e foi guiada por sua meiguice que ingressei nas regiões misteriosas, que a morte nos descerra em outros planos. Cap. 29
  22. NOVA ERA: CONSTRUIR A FELICIDADE ETERNA (EM MUNDOS MAIS EVOLUÍDOS E MAIS ELEVADOS).