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Morfologia Vegetal
Profa. Dra. Priscila Belintani

Caule
Funções:
• Condução de
seivas;
• Sustentação;
• Armazenamento
de reservas
alimentares.
Regiões do Caule
Divisão:
• Nós: região de onde
parte uma folha
• Internós: região
compreendida entre
dois nós consecutivos.
• Gemas (apicais ou
laterais): meristema
primário protegido por
pequenas folhas
modificadas (escamas
ou catáfilos).
Microfotografia e diagrama do ápice caulinar de Coleus sp. e
respectivos meristemas
Gemas

• Gemas, são regiões meristemáticas protegidas por primórdios
foliares ou por escamas localizadas em diversos pontos do
caule. As gemas costumam ser denominadas gemas
terminais, quando ocorrem no ápice caulinar ou gemas
laterais, quando ocorrem em axilas de folhas.
• Portanto gema caulinar é toda aquela que se localiza no
caule, outra forma de se classificar as gemas é quanto à sua
atividade meristemática.
• Gemas ativas são aquelas que estão em atividade e inativas
aquelas que não estão, durante o crescimento da planta, as
gemas localizadas na região do ápice são gemas ativas, e as
gemas localizadas abaixo do ápice, quase sempre são gemas
inativas, mas mantém potencialidade de desenvolvimento,
podendo entrar em atividade, de acordo com a necessidade
do vegetal.
Gemas
• A característica exclusiva do caule é a existência de
gemas laterais. São locais dotados de tecido
embrionário (meristema) e que, ao entrarem em
atividade, são capazes de originar ramos de caule,
raiz, folhas ou flores.
• São estimuladas pelo hormônio vegetal auxina.
Gema axilar (lateral)
Tipos de ramificações:
• Sistema Monopodial:
ramos laterais no eixo principal

• Sistema simpodial:
sem eixo principal. Ramos com
crescimento limitado
Classificação dos Caules
Tronco - caule das árvores,
lenhoso, engrossa
Haste - caule das ervas, verde, mole
e fino (couve, feijoeiro, cravo e
salsinha)
Eretos
Estípite - caule das palmeiras,
cilíndrico sem meristemas
secundários
Aéreos
Colmo - caule das gramíneas,
dividido em gomos (bambu, canade-açúcar).
Sarmentoso - que se agarra por
gavinhas (chuchu).
Trepadores
Volúvel - que se enrola em um
suporte (lúpulo).
Estolão - rastejante que vai se
Rastejantes
alastrando pelo chão (morangueiro).
Rizoma - caule subterrâneo encontrado nas
bananeiras, samambaias e outros vegetais.
Tubérculo - ramo de caule que entumesce para
Subterrâneos
armazenar reservas (batata-inglesa).
Bulbo: Apresentam folhas que se sobrepõem
umas as outras (cebola, lírio, tulipa, açafrão).
Com parênquimas aeríferos que servem para
Aquáticos
respiração e flutuação (elódea)
Caule aéreo tipo tronco
•

Caule tipo estipe

•

Caule tipo Colmo

•Caule tipo Haste (TANCHAGEM)
Caules aéreos trepadores
• Caule tipo volúvel

• Caule Sarmentoso

• Caule aéreo Rastejante ESTOLÃO (morangueiro)
• Bulbo

Caules Subterrâneos
• Rizomas

• Tubérculo
Caules Aquáticos
Exemplo: Caule de
Elódea
Adaptações ou metamorfoses caulinares
Suculento - acumula água para sobreviver às
secas

Espinho - ramo modificado das plantas xerófitas
para não perder água

Cladódio - suculento achatado dos cactus. As
folhas se transformam em espinhos

Xilopódio - subterrâneo, característico da região
dos campos cerrados

Alado - fino e ramificado com expansão achatada Bulbo tunicado - subterâneo formado por gema
lateral
protegida por folhas

Gavinha - ramo modificado para fixação nas
trepadeiras sarmentosas

Bulbo - semelhante, porém protegido por folhas
curtas, como escamas
•

Acúleo é uma projeção na superfície da planta, sobretudo no caule,
semelhante a um espinho. É uma espécie de pelo enrijecido formado por
lignina ou pelo acumulo de substancias inorgânicas impregnadas junto à
parede celular, e não tem qualquer conexão com o sistema vascular do
caule (ao contrário dos espinhos), apresentando-se como uma peça
"encaixada" sobre a superfície do mesmo a qual quando destacada
permite a visualização de uma “cicatriz superficial, externa”. Tem a funçao
de defesa. É uma estrutura relativamente comum entre as plantas,
sobretudo nas Bombacaceae e nas Rosas.

•

Em botânica, um espinho é um órgão axial ou apendicular, duro e
pontiagudo, tais como os encontrados nas laranjeiras, resultantes da
modificação de um ramo, folha, estípula ou raiz, constituído por tecido
lignificado e vascular, e que se arrancado destrói o tecido subjacente.
Geralmente espinhos são estruturas modificadas. Nas cactáceas os
espinhos, por exemplo, são catafilos (folhas modificadas, com menor grau
de organização que folhas comuns) para evitar perda d'água.
observar espinhos

Cladódios

Suculento
Observar as modificações
caulinares:

• Gavinhas
• Alado
• Xilopódio
Tipos de caules
Estrutura eustélica secundária de caule de dicotiledôneas

Súber

Meristema secundário que faz com que a casca engrosse
Parênquima secundário formado pelo felogênio

Floema secundário
Cilíndro central

Felogênio
Feloderme

Casca

Tecido de reserva secundário, pluriestraatificado

Floema secundário formado pelo câmbio

Câmbio

Meristema secundário que faz o cilíndro central engrossar

Xilema secundário

Xilema secundário formado pelo câmbio, juntamente com
fibras de esclerênquima forma a madeira.
REFERENCIAS
GONCALVES, Eduardo Gomes; LORENZI, Harri. Morfologia vegetal: organografia e
dicionário ilustrado de morfologia das plantas vasculares. Nova Odessa: Instituto
Plantarum de Estudos da Flora, 2007.
OLIVEIRA, Fernando de; AKISUE, Gokithi. Fundamentos de farmacobotânica e de
morfologia vegetal. 3. ed. São Paulo: Atheneu, 2009. 228 p.
RAVEN, Peter H; EICHHORN, Susan E; EVERT, Ray F. Biologia vegetal. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 19--, 20--.
CUTTER, E.G. Anatomia vegetal (Partes I E Parte II). São Paulo: Roca, 20--.
ESAU, K. Anatomia das Plantas com Sementes. São Paulo: Edgard Blucher Ltda, 199-,
20-- .
FERRI, Mário Guimarães. Botânica: morfologia interna das plantas (anatomia). São
Paulo: Nobel, 19--..
FERRI, Mário Guimarães. Botânica: morfologia externa das plantas (organografia).
São Paulo: Nobel, 19--

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  • 1. Morfologia Vegetal Profa. Dra. Priscila Belintani Caule Funções: • Condução de seivas; • Sustentação; • Armazenamento de reservas alimentares.
  • 2. Regiões do Caule Divisão: • Nós: região de onde parte uma folha • Internós: região compreendida entre dois nós consecutivos. • Gemas (apicais ou laterais): meristema primário protegido por pequenas folhas modificadas (escamas ou catáfilos).
  • 3. Microfotografia e diagrama do ápice caulinar de Coleus sp. e respectivos meristemas
  • 4. Gemas • Gemas, são regiões meristemáticas protegidas por primórdios foliares ou por escamas localizadas em diversos pontos do caule. As gemas costumam ser denominadas gemas terminais, quando ocorrem no ápice caulinar ou gemas laterais, quando ocorrem em axilas de folhas. • Portanto gema caulinar é toda aquela que se localiza no caule, outra forma de se classificar as gemas é quanto à sua atividade meristemática. • Gemas ativas são aquelas que estão em atividade e inativas aquelas que não estão, durante o crescimento da planta, as gemas localizadas na região do ápice são gemas ativas, e as gemas localizadas abaixo do ápice, quase sempre são gemas inativas, mas mantém potencialidade de desenvolvimento, podendo entrar em atividade, de acordo com a necessidade do vegetal.
  • 5. Gemas • A característica exclusiva do caule é a existência de gemas laterais. São locais dotados de tecido embrionário (meristema) e que, ao entrarem em atividade, são capazes de originar ramos de caule, raiz, folhas ou flores. • São estimuladas pelo hormônio vegetal auxina.
  • 7. Tipos de ramificações: • Sistema Monopodial: ramos laterais no eixo principal • Sistema simpodial: sem eixo principal. Ramos com crescimento limitado
  • 8. Classificação dos Caules Tronco - caule das árvores, lenhoso, engrossa Haste - caule das ervas, verde, mole e fino (couve, feijoeiro, cravo e salsinha) Eretos Estípite - caule das palmeiras, cilíndrico sem meristemas secundários Aéreos Colmo - caule das gramíneas, dividido em gomos (bambu, canade-açúcar). Sarmentoso - que se agarra por gavinhas (chuchu). Trepadores Volúvel - que se enrola em um suporte (lúpulo). Estolão - rastejante que vai se Rastejantes alastrando pelo chão (morangueiro). Rizoma - caule subterrâneo encontrado nas bananeiras, samambaias e outros vegetais. Tubérculo - ramo de caule que entumesce para Subterrâneos armazenar reservas (batata-inglesa). Bulbo: Apresentam folhas que se sobrepõem umas as outras (cebola, lírio, tulipa, açafrão). Com parênquimas aeríferos que servem para Aquáticos respiração e flutuação (elódea)
  • 10. • Caule tipo estipe • Caule tipo Colmo •Caule tipo Haste (TANCHAGEM)
  • 11. Caules aéreos trepadores • Caule tipo volúvel • Caule Sarmentoso • Caule aéreo Rastejante ESTOLÃO (morangueiro)
  • 12. • Bulbo Caules Subterrâneos • Rizomas • Tubérculo
  • 14. Adaptações ou metamorfoses caulinares Suculento - acumula água para sobreviver às secas Espinho - ramo modificado das plantas xerófitas para não perder água Cladódio - suculento achatado dos cactus. As folhas se transformam em espinhos Xilopódio - subterrâneo, característico da região dos campos cerrados Alado - fino e ramificado com expansão achatada Bulbo tunicado - subterâneo formado por gema lateral protegida por folhas Gavinha - ramo modificado para fixação nas trepadeiras sarmentosas Bulbo - semelhante, porém protegido por folhas curtas, como escamas
  • 15. • Acúleo é uma projeção na superfície da planta, sobretudo no caule, semelhante a um espinho. É uma espécie de pelo enrijecido formado por lignina ou pelo acumulo de substancias inorgânicas impregnadas junto à parede celular, e não tem qualquer conexão com o sistema vascular do caule (ao contrário dos espinhos), apresentando-se como uma peça "encaixada" sobre a superfície do mesmo a qual quando destacada permite a visualização de uma “cicatriz superficial, externa”. Tem a funçao de defesa. É uma estrutura relativamente comum entre as plantas, sobretudo nas Bombacaceae e nas Rosas. • Em botânica, um espinho é um órgão axial ou apendicular, duro e pontiagudo, tais como os encontrados nas laranjeiras, resultantes da modificação de um ramo, folha, estípula ou raiz, constituído por tecido lignificado e vascular, e que se arrancado destrói o tecido subjacente. Geralmente espinhos são estruturas modificadas. Nas cactáceas os espinhos, por exemplo, são catafilos (folhas modificadas, com menor grau de organização que folhas comuns) para evitar perda d'água.
  • 17. Observar as modificações caulinares: • Gavinhas • Alado • Xilopódio
  • 19.
  • 20. Estrutura eustélica secundária de caule de dicotiledôneas Súber Meristema secundário que faz com que a casca engrosse Parênquima secundário formado pelo felogênio Floema secundário Cilíndro central Felogênio Feloderme Casca Tecido de reserva secundário, pluriestraatificado Floema secundário formado pelo câmbio Câmbio Meristema secundário que faz o cilíndro central engrossar Xilema secundário Xilema secundário formado pelo câmbio, juntamente com fibras de esclerênquima forma a madeira.
  • 21. REFERENCIAS GONCALVES, Eduardo Gomes; LORENZI, Harri. Morfologia vegetal: organografia e dicionário ilustrado de morfologia das plantas vasculares. Nova Odessa: Instituto Plantarum de Estudos da Flora, 2007. OLIVEIRA, Fernando de; AKISUE, Gokithi. Fundamentos de farmacobotânica e de morfologia vegetal. 3. ed. São Paulo: Atheneu, 2009. 228 p. RAVEN, Peter H; EICHHORN, Susan E; EVERT, Ray F. Biologia vegetal. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 19--, 20--. CUTTER, E.G. Anatomia vegetal (Partes I E Parte II). São Paulo: Roca, 20--. ESAU, K. Anatomia das Plantas com Sementes. São Paulo: Edgard Blucher Ltda, 199-, 20-- . FERRI, Mário Guimarães. Botânica: morfologia interna das plantas (anatomia). São Paulo: Nobel, 19--.. FERRI, Mário Guimarães. Botânica: morfologia externa das plantas (organografia). São Paulo: Nobel, 19--