As três frases resumem o documento da seguinte forma:
Acabe cobiçou a vinha de Nabote que ficava próxima ao seu palácio de verão em Jezreel. Apesar das ofertas de Acabe, Nabote se recusou a vender sua herança familiar. Isso levou Jezabel a arquitetar um plano para falsamente acusar e assassinar Nabote, permitindo que Acabe se apossasse da vinha.
2. Texto Áureo
"Não erreis: Deus não se
deixa escarnecer; porque
tudo o que o homem
semear, isso também
ceifará" (Gl 6.7).
Pr. Moisés Sampaio de Paula 2
3. Verdade Prática
• A trama orquestrada
pela rainha Jezabel e o
rei Acabe contra Nabote
demonstra quão danoso
é render-se aos desejos
da cobiça e de uma
satisfação pessoal.
Pr. Moisés Sampaio de Paula 3
4. Objetivos da Lição
• Identificar o objeto da cobiça de
Acabe.
• Citar as causas da cobiça.
• Conscientizar-se dos frutos e
consequências da cobiça.
Pr. Moisés Sampaio de Paula 4
5. Introdução
• Acabe matou Nabote e apropriou-se de
suas terras. Todavia, não pôde usufruir
do fruto de seu pecado, porque o
Senhor, através do profeta Elias, o
denunciou e o disciplinou. É triste
saber que soberanos, governantes e
reis injustos governam, mas é mais
maravilhoso saber que um Rei justo
governa todo o universo.
Pr. Moisés Sampaio de Paula 5
6. ESPÍRITO DO MUNDO
• o mundo onde vivemos é orientado por um estilo de vida
materialista, hedonista e pragmatista. Todavia, o Evangelho
demanda de cada um de nós um estilo rigorosamente
contrário ao mundano.
– Materialismo - É o ceticismo a respeito da existência daquilo
que é transcendental. Um estilo de vida pautado somente nas
coisas materiais. Após essa vida, dizem os materialistas, tudo
acaba.
– Hedonismo - Ética pautada na busca intensa pelo prazer
inteiramente pessoal. O sexo, a paz interior e a prosperidade
são os sonhos de vida do ser humano.
– Pragmatismo - É o estilo de vida que objetiva o lucro pessoal. Os
relacionamentos de ordem sentimental, espiritual e pro¬ssional
são baseados numa perspectiva de barganha.
Pr. Moisés Sampaio de Paula 6
7. Esboço da Lição
I. O OBJETO DA COBIÇA
1. O direito à propriedade no Antigo Israel.
2. A herança de Nabote.
II. AS CAUSAS DA COBIÇA
1. A casa de campo de Acabe.
2. A horta de Acabe.
III. O FRUTO DA COBIÇA
1. Falso testemunho.
2. Assassinato e apropriação indevida.
IV. AS CONSEQUÊNCIAS DA COBIÇA
1. Julgamento divino.
2. Arrependimento e morte.
Pr. Moisés Sampaio de Paula 7
8. Palavra chave: Cobiça
• Desejo desmedido pelo
poder, dinheiro, bens
materiais, glórias etc;
ambição.
• a cobiça pode acabar
com algumas amizades.
• Obstinação intensa para
conseguir algo.
Pr. Moisés Sampaio de Paula 8
9. Significado na Bíblia
• palavra “cobiçar” no hebraico “epithumeõ”
significa, “fixar o desejo em” (formado de epi,
“sobre”, usado intensivamente, e thumos,
“paixão”), quer de coisas boas ou ruins, por
conseguinte, “almejar, desejar ardentemente,
ambicionar”, é usado em (At 20.33) com o
significado de “desejar mal”, acerca de
“desejar dinheiro e vestuário”.
Pr. Moisés Sampaio de Paula 9
10. Sinônimo de cobiça
• Ambição, avidez, cupidez, ganância, inveja,
mercantilismo e sede.
Observação:
Cupidez - Ação, qualidade ou próprio de cúpido.
Ambição, geralmente, por propriedades e/ou bens
materiais; desejo excessivo por riquezas; ambição,
cobiça: dominado pela cupidez, abandonou seus
principais valores morais.
Pr. Moisés Sampaio de Paula 10
11. Cobiça:O que a Bíblia diz
• "Não cobiçarás a casa do teu próximo. Não
cobiçarás a mulher do teu próximo, nem seus
servos ou servas, nem seu boi ou jumento,
nem coisa alguma que lhe pertença". (Êxodo
20:17)
Pr. Moisés Sampaio de Paula 11
12. Origem da cobiça
• Tiago 4:1-2 “Donde vêm as guerras e
contendas entre vós? Porventura não vêm
disto, dos vossos deleites, que nos vossos
membros guerreiam? Cobiçais e nada tendes;
logo matais. Invejais, e não podeis alcançar;
logo combateis e fazeis guerras. Nada
tendes, porque não pedis.”
Pr. Moisés Sampaio de Paula 12
13. Cobiça- uma das causas da apostasia
• 1 Timóteo 6:10 “Porque o amor ao dinheiro é
raiz de todos os males; e nessa cobiça alguns
se desviaram da fé, e se traspassaram a si
mesmos com muitas dores.”
Pr. Moisés Sampaio de Paula 13
14. I. O OBJETO DA COBIÇA
• Não devemos cobiçar aquilo que é
do próximo, nem tampouco jogar
fora aquilo que o Senhor nos
confiou como despenseiros.
1. O direito à propriedade no
Antigo Israel.
2. A herança de Nabote.
Pr. Moisés Sampaio de Paula 14
15. I. O OBJETO DA COBIÇA
1. O direito à propriedade no Antigo Israel.
• De acordo com o livro de Levítico, a terra
pertencia ao Senhor (Lv 25.23). O
israelita da Antiga Aliança estava
consciente de que o Senhor lhe havia
dado o direito de explorar a terra como
uma concessão. Assim sendo, ele não
poderia vender aquilo que lhe fora dado
como herança divina. O livro de Números
destaca esse fato: "Assim, a herança dos
filhos de Israel não passará de tribo em
tribo; pois os filhos de Israel se chegarão
cada um à herança da tribo de seus pais"
(Nm 36.7).
Pr. Moisés Sampaio de Paula 15
16. Herança: O bem maior para o povo
era a terra.
• Quando alguém se endividava ele procurava vender tudo o
que possuía para não se desfazer da terra.
• A maior herança que um pai poderia deixar para o filho era a
terra.
• A possessão da terra garantia a vida. Com ela as famílias
plantavam ou criavam seus rebanhos.
• Quando não havia outra solução a terra era vendida.
• Mas havia uma determinação do Senhor para garantir a volta
da terra para a família que a possuía, era o “ano do Jubileu”.
Pr. Moisés Sampaio de Paula 16
17. O ano do Jubileu
• A cada cinqüenta anos toda família que tinha vendido sua
terra recuperava a posse dela. Na verdade não era uma venda
e sim, um arrendamento que tinha o seu valor calculado
conforme o número de anos que faltavam para o jubileu.
“Também contarás sete semanas de anos, sete vezes sete anos; de maneira que os
dias das setes semanas de anos serão quarenta e nove anos. Então no mês
sétimo, aos dez do mês, farás passar a trombeta do jubileu; no dia da expiação
fareis passar a trombeta por toda a vossa terra. E santificareis o ano
qüinquagésimo, e apregoareis liberdade na terra a todos os seus moradores; ano
do jubileu vos será, e tornareis, cada um à sua possessão, e tornareis, cada um à
sua família. O ano qüinquagésimo vos será jubileu; não semeareis nem segareis o
que nele nascer de si mesmo, nem nele vindimareis as uvas das vides não tratadas.
Porque jubileu é, santo será para vós; a novidade do campo comereis. Neste ano
do jubileu tornareis cada um à sua possessão…” Lv 25:8-13
Pr. Moisés Sampaio de Paula 17
18. I. O OBJETO DA COBIÇA
2. A herança de Nabote.
• Acabe queria a vinha de Nabote de qualquer
jeito. Diante da insistência do rei, Nabote
contra argumentou: não poderia desfazer-se
de sua herança (1 Rs 21.3. Jezabel, que viera
de um reino pagão, ficou escandalizada com
esse fato, pois entre os reinos gentios os
governantes não eram apenas soberanos,
eram também tiranos (1 Rs 21.5-7). Dessa
forma, ela arquitetou um plano para apossar-
se da vinha de Nabote (1 Rs 21.8-14).
• Quantas pessoas têm consciência da
ilegalidade de determinada coisa, mas como
Acabe ficam à procura de justificativas que a
tornem legal. Cuidado! Deus há de julgar os
tiranos e malfeitores.
Pr. Moisés Sampaio de Paula 18
19. Quem era Nabote?
• Nabote deriva-se do árabe e quer dizer “rebento” ou
“fruto”.
• Era um israelita da cidade de Jezreel, que vivia no
tempo de Acabe, rei das dez tribos, e tinha uma bela
vinha perto do palácio real. Acabe cobiçou a sua
propriedade, mas Nabote, em conformidade da lei (Lv
2L23, 24), recusou vendê-la. Pôs Jezabel em campo os
seus artifícios e foi Nabote morto a pedrada, por
motivo de uma falsa acusação, apoderando-se o rei da
sua vinha (1 Rs 21.1 a 16). Então o profeta Elias
assegurou ao rei, que o seu pecado lhe acarretaria
terrível retribuição (1 Rs 21.17 a 24), o que na verdade
aconteceu (2 Rs 9).
Pr. Moisés Sampaio de Paula 19
20. Jezreel – local da vinha de Nabote
Pr. Moisés Sampaio de Paula 20
21. Vale de Jezreel
• A cobiça transforma
indivíduos comuns
em criminosos
Pr. Moisés Sampaio de Paula 21
22. II. AS CAUSAS DA COBIÇA
É uma verdade que muitas
pessoas, mesmos sendo ricas, não
se satisfazem com o que têm.
Querem mais e mais, e assim
mesmo não conseguem encontrar
satisfação.
1. A casa de campo de Acabe.
2. A horta de Acabe.
Pr. Moisés Sampaio de Paula 22
23. II. AS CAUSAS DA COBIÇA
1. A casa de campo de Acabe.
O livro de 1 Reis destaca que Acabe
possuía uma segunda residência em
Jezreel (1 Rs 18.45,46). Era uma casa
de verão. A vinha de Nabote estava,
pois, localizada próxima à residência
de Acabe (1 Rs 21.1). O rei Acabe
possuía uma casa real, uma casa de
campo, mas não estava satisfeito
enquanto não possuísse a pequena
vinha do seu súdito, Nabote
Pr. Moisés Sampaio de Paula 23
24. Nenhum ser humano
conseguirá satisfazer-se
plenamente se o centro da
sua satisfação não estiver em
Deus.
Pr. Moisés Sampaio de Paula 24
25. II. AS CAUSAS DA COBIÇA
2. A horta de Acabe.
• Acabe estava dominado pelo desejo de "ter",
de "possuir". Somente a casa de verão, que
sem dúvida era majestosa, não lhe satisfazia,
queria agora construir ao seu lado uma horta
para que seus desejos pudessem ser
realizados. Não se importava em quebrar o
mandamento divino: "Não cobiçarás" (Êx
20.17). Mais do que qualquer motivação
externa, Acabe estava totalmente dominado
pelos desejos cobiçosos de seu coração.
Pr. Moisés Sampaio de Paula 25
26. A velha desculpa
• Jamais devemos
incorrer no erro
de achar que os
fins justificam
os meios, e
assim quebrar a
Palavra do
Senhor na busca
de um desejo
meramente
egoísta.
Pr. Moisés Sampaio de Paula 26
27. Ruinas do Palácio de Acabe
• Jezreel era um centro
israelita administrativa
importante durante e
depois do tempo do rei
Acabe, que tinha o seu
palácio de verão aqui.
No entanto, esta é a
única estrutura de
qualquer tipo que
permanece no local.
Pr. Moisés Sampaio de Paula 27
28. As 3 propostas de Acabe
1. Dá-me a tua vinha, para que me sirva de
horta, pois está vizinha ao lado da minha casa;
2. Te darei por ela outra vinha melhor:
3. Se for do teu agrado, dar-te-ei o seu valor em
dinheiro.
Porém Nabote disse a Acabe: Guarde-me o SENHOR de
que eu te dê a herança de meus pais. (1Rs 21:3)
Pr. Moisés Sampaio de Paula 28
29. Vinha em horta
• Vinha, na Bíblia é sinônimo de lavoura, de plantação,
de seara, de ministério, de obra, de realização. Fala
daquilo que o Senhor colocou em nossas mãos para
fazermos;
• A palavra hebraica para vinha é “kerem”, ela está
distribuída ao longo do Antigo Testamento pelo menos
92 vezes.
• O diabo quer transformar a Vinha (permanente) em
horta (passageiro)
• Devemos defender a vinha do Senhor que nos foi dada
por herança, mesmo que isto lhe custe a vida.
Pr. Moisés Sampaio de Paula 29
30. Outra vinha
• Quantos têm deixado de cuidar da vinha do
Senhor para cuidar de empresas, para cuidar de
projetos políticos, para cuidar de associações, de
Conselhos disto ou daquilo;
• O Senhor não nos chamou para cuidar de outras
vinhas. Por mais interessante que seja o projeto e
por mais parecido que seja com a vinha do
Senhor, não vale à pena!;
• O inimigo fará tudo o que for preciso para nos
ver fora do projeto de Deus para nossas vidas!
Pr. Moisés Sampaio de Paula 30
31. Qual o teu preço?
• O inimigo tem argumentos convicentes e
melhora cada vez mais a proposta;
• Se você não aceita sua vinha ser transformada
em horta; Se você não troca a sua vinha por
outra melhor, então venda-a;
• Quanto vale o teu chamado? Quanto vale a
vinha do Senhor que está sob tua
responsabilidade?
Pr. Moisés Sampaio de Paula 31
32. Aviso
• Então lhes disse: "Cuidado! Fiquem de
sobreaviso contra todo tipo de ganância; a
vida de um homem não consiste na
quantidade dos seus bens". (Lucas 12:15)
Pr. Moisés Sampaio de Paula 32
33. III. O FRUTO DA COBIÇA
• As atitudes de Acabe foram
acontecendo como reação em
cadeia. É evidente que um
desejo pecaminoso não pode dar
frutos bons
1. Falso testemunho.
2. Assassinato e apropriação
indevida.
Pr. Moisés Sampaio de Paula 33
34. III. O FRUTO DA COBIÇA
1. Falso testemunho.
• Jezabel envolveu várias pessoas nesse
intento, incluindo os nobres do reino (1
Rs 21.8). Nobres sem nenhuma nobreza!
Escreveu uma carta e selou com o anel
de Acabe.
• Por conseguinte, com o pleno
consentimento do marido, engendrou o
plano, a fim de que Nabote, o Jezreelita,
fosse acusado de ter blasfemado contra
Deus e contra o rei (1 Rs 21.10).
• Um simples desejo que evoluiu para
cobiça e falso testemunho.
Pr. Moisés Sampaio de Paula 34
36. III. O FRUTO DA COBIÇA
2. Assassinato e apropriação indevida.
A trama precisava ser bem feita
para não gerar desconfiança. E por
isso um jejum deveria ser
proclamado, como sinal de
lamento por haver Nabote
blasfemado contra o Deus de
Israel (1 Rs 21.9). Uma prática
religiosa foi usada para dar uma
roupagem espiritual ao caso.
Como foi planejado, Nabote e sua
família foram apedrejados e
mortos injustamente! (1 Rs 21.13).
Pr. Moisés Sampaio de Paula 36
37. Pecado atrai pecado
• Quantas vezes a Bíblia é
usada para justificar
práticas pecaminosas!
Resolvido o problema,
agora o rei apoderar-se-
ia da vinha de Nabote (1
Rs 21.16). Um abismo
chama outro abismo. O
pecado havia evoluído
da cobiça para o
assassinato!
Pr. Moisés Sampaio de Paula 37
38. os males que seguiram a cobiça
• MENTIRA. Os anciãos resolveram atender aos intentos de Jezabel. Como
podemos ver sempre há homens prontos a venderem seu testemunho por
dinheiro a fim de que sirva aos maus propósitos daqueles que os
alugam.“E os homens da sua cidade, os anciãos e os nobres que habitavam
na sua cidade, fizeram como Jezabel lhes ordenara, conforme estava
escrito nas cartas que lhes mandara”(I Rs 21.11).
• FALSO TESTEMUNHO. O veredito de morte já estava predeterminado, por
Jezabel. Mas, era necessário elaborar um falso julgamento com um
simples aspecto de justiça, para que, à vista do povo, desse a impressão
de ser um julgamento leal, arranjou-se duas testemunhas, conforme pedia
a Lei (Dt 17.6,7); mas eram falsas. “E ponde defronte dele dois filhos de
Belial, que testemunhem contra ele” (I Rs 21.10-a).
• ASSASSINATO. Por fim, a trama culminou na execução de Nabote, pois o
levaram para fora da cidade e o apedrejaram. A injustiça estava
claramente executada, pois Nabote foi executado por um crime que
jamais cometeu “Então mandaram dizer a Jezabel: Nabote foi apedrejado,
e morreu” (I Rs 21.14).
Pr. Moisés Sampaio de Paula 38
39. Como vercer a cobiça
• Assim, façam morrer
tudo o que pertence
à natureza terrena
de vocês:
imoralidade sexual,
impureza, paixão,
desejos maus e a
ganância, que é
idolatria.
(Colossenses 3:5)
Pr. Moisés Sampaio de Paula 39
40. IV. AS CONSEQUÊNCIAS DA COBIÇA
Na cobiça que dominou
Acabe, vemos o julgamento
divino, e também
arrependimento e morte.
1. Julgamento divino.
2. Arrependimento e morte.
Pr. Moisés Sampaio de Paula 40
41. IV. AS CONSEQUÊNCIAS DA COBIÇA
1. Julgamento divino.
• Tão logo Acabe apossou-se da vinha de
Nabote, ordena Deus ao profeta Elias que
se apresente ao rei e lhe proclame o juízo
divino: "Falar-lhe-ás, dizendo: Assim diz o
Senhor: Porventura, não mataste e
tomaste a herança? Falar-lhe-ás mais,
dizendo: Assim diz o Senhor: No lugar em
que os cães lamberam o sangue de
Nabote, os cães lamberão o teu sangue,
o teu mesmo" (1 Rs 21.19,20).
Pr. Moisés Sampaio de Paula 41
42. Podemos enganar a Deus?
• Alguém pode enganar aos homens, mas nunca
ao Senhor. Diante dEle todas as coisas estão
patentes (Hb 4.13).
Pr. Moisés Sampaio de Paula 42
43. IV. AS CONSEQUÊNCIAS DA COBIÇA
2. Arrependimento e morte.
Duas atitudes podem ser tomadas diante
de uma sentença divina de julgamento:
1. arrepender-se ou
2. rejeitar a correção.
Acabe arrependeu-se, mas mesmo assim
não teve como se livrar das
consequências de suas ações (1 Rs 22.29-
40; 2 Rs 1.1-17). O pecado sempre tem
seu alto custo!
Pr. Moisés Sampaio de Paula 43
44. COMO DEUS AGE ANTE AS
INJUSTIÇAS
• Quanto as injustiças Ele age com:
1. IMPARCIALIDADE (sem fazer acepção de
pessoas) (Dt 10.17; II Cr 19.7; Rm 2.11; Ap
20.12);
2. JUSTIÇA (Êx 34.7; Nm 14.18; Na 1.3) e
3. MISERICÓRDIA para aqueles que se
arrependem, livrando-os da condenação (Jr
18.7,8; Jn 3.4-10; Jl 2.12-14; At 3.19; 17.31).
Pr. Moisés Sampaio de Paula 44
47. Conclusão
• Todas as nossas ações terão consequências, e algumas delas
extremamente amargosas.
• Deveríamos medir nossas intenções primeiramente pela Palavra de
Deus e somente assim evitaríamos dar vazão aos nossos instintos.
• Nossas ações glorificariam a Deus em vez de satisfazer nossos egos.
Acabe fracassou porque esqueceu-se da Palavra de Deus,
preferindo ouvir e seguir a orientação de uma pagã que nada sabia
sobre a Lei do Senhor.
Constatamos que o pecado não
compensa. Quando alguém quebra
a Palavra de Deus, na verdade é ele
quem está se quebrando!
Pr. Moisés Sampaio de Paula 47
48. Subsidio Bíblico
• O 'dia de jejum' que Jezabel proclamou sugere que ela havia
convocado os anciãos em assembleia para identificar a causa de
algum recente desastre ou dificuldade (cf. Jl 1.14-18). Alguns
sugerem que a acusação feita pelos dois 'vilões' era que Nabote
abandonara a promessa feita em nome de Deus para vender sua
terra ao rei.
• O fracasso em manter um juramento feito em nome de Deus seria
blasfêmia. Nesse caso, após a execução de Nabote, o rei podia
legalmente tomar posse da propriedade em disputa. 2 Reis 9.26
acrescenta que os filhos de Nabote foram assassinados ao mesmo
tempo.
• Com nenhum herdeiro vivo, aparentemente não havia ficado
ninguém para disputar a reclamação de Acabe pela terra"
(RICHARDS, Lawrence O. Guia do Leitor da Bíblia: Uma análise de
Gênesis a Apocalipse capítulo por capítulo. 1.ed. Rio de Janeiro:
CPAD, 2010, p. 238).
Pr. Moisés Sampaio de Paula 48
49. Subsidio Bíblico
• "Tendo Nabote sido tirado do caminho, Acabe toma posse da vinha.
• Os anciãos de Jezreel enviaram despreocupadamente a notícia a
Jezabel, como se fosse uma notícia agradável: Nabote foi
apedrejado e morreu (v.14). Aqui observamos que: tão obsequiosos
estavam os anciãos de Jezreel para obedecer as ordens de Jezabel,
que ela enviara de Samaria para assassinar Nabote, quanto estavam
obsequiosos os anciãos de Samaria para obedecer as ordens de Jéu
para assassinar os setenta filhos de Acabe, embora nada fosse feito
segundo a lei (2 Rs 10.6,7).
• Aqueles tiranos, que com suas ordens perversas corrompem as
consciências dos seus magistrados inferiores, no fim podem talvez
receber o troco caindo sobre eles, e aqueles que se dispõem a fazer
uma coisa cruel por eles estarão prontos a fazer outra coisa cruel
contra eles" (HENRY, Mattew. Comentário Bíblico do Antigo
Testamento: Josué a Ester. 1. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2010, p.534).
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50. Contato
Pr. Moisés Sampaio
É pastor auxiliar na Assembléia de Deus em Rio
Branco, Acre, Brasil.
• Site: www.moisessampaio.com
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