Este documento discute como as adversidades podem contribuir para a expansão do evangelho a partir do exemplo de Paulo preso em Roma. O resumo apresenta: 1) A prisão de Paulo abriu portas para a proclamação do evangelho em Roma e no mundo; 2) Na adversidade, Paulo testemunhou sua fé no poder do evangelho e rejeitou a autopiedade; 3) Paulo pregava motivado positivamente pelo amor a Cristo e negativamente pela inveja de alguns.
4. OBJETIVOS
• Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
• Saber que as adversidades podem contribuir
para a expansão do Evangelho.
• Explicar as motivações de Paulo para a
pregação do Evangelho.
• Compreender que o significado da vida
consiste em vivermos para o Evangelho
4Pr. Moisés Sampaio de Paula
6. I. ADVERSIDADE: UMA CONTRIBUIÇÃO PARA A PROCLAMAÇÃO DO
EVANGELHO
1. Paulo na prisão.
2. Uma porta se abre através da adversidade.
II. O TESTEMUNHO DE PAULO NA ADVERSIDADE (1.12,13)
1. O poder do Evangelho.
2. A preocupação dos filipenses com Paulo.
3. Paulo rejeita a autopiedade.
III. MOTIVAÇÕES PARA A PREGAÇÃO DO EVANGELHO (1.14-18)
1. A motivação positiva.
2. A motivação negativa.
IV. O DILEMA DE PAULO (1.19-22ss.)
1. Viver para Cristo.
2. Paulo supera o dilema.
I. ADVERSIDADE: UMA CONTRIBUIÇÃO PARA A PROCLAMAÇÃO DO
EVANGELHO
1. Paulo na prisão.
2. Uma porta se abre através da adversidade.
II. O TESTEMUNHO DE PAULO NA ADVERSIDADE (1.12,13)
1. O poder do Evangelho.
2. A preocupação dos filipenses com Paulo.
3. Paulo rejeita a autopiedade.
III. MOTIVAÇÕES PARA A PREGAÇÃO DO EVANGELHO (1.14-18)
1. A motivação positiva.
2. A motivação negativa.
IV. O DILEMA DE PAULO (1.19-22ss.)
1. Viver para Cristo.
2. Paulo supera o dilema.
Esboço da Lição
6Pr. Moisés Sampaio de Paula
7. • Nesta lição, veremos como a paixão
pelas almas consumia o coração de
Paulo.
• Embora preso em Roma, ele não
esmorecia na missão de proclamar
o Evangelho. E, tendo como ponto
de partida o seu sofrimento, o
apóstolo ensina aos filipenses que
nenhuma adversidade será capaz de
arrefecer-lhes a fé em Cristo.
• Ao contrário, ele demonstra o
quanto as suas adversidades foram
positivas ao progresso do Reino de
Deus. 7Pr. Moisés Sampaio de Paula
INTRODUÇÃO
8. Uma Pergunta
Como as adversidades podem
contribuir para a expansão do
Evangelho?
Pr. Moisés Sampaio de Paula 8
9. I. ADVERSIDADE: UMA CONTRIBUIÇÃO
PARA A PROCLAMAÇÃO DO EVANGELHO
9Pr. Moisés Sampaio de Paula
A prisão de Paulo foi
uma porta aberta para a
proclamação do
Evangelho.
1. Paulo na prisão.
2. Uma porta se abre através da adversidade.
10. • Paulo estava preso em Roma,
aguardando julgamento. Ele sabia
que tanto poderia ser absolvido
como executado. Todavia, não se
achava ansioso.
10Pr. Moisés Sampaio de Paula
1. Paulo na prisão.
I. ADVERSIDADE: UMA CONTRIBUIÇÃO
PARA A PROCLAMAÇÃO DO EVANGELHO
O que mais desejava era, com
toda ousadia, anunciar a
Cristo até mesmo no tribunal.
O que mais desejava era, com
toda ousadia, anunciar a
Cristo até mesmo no tribunal.
11. • Paulo não era um preso qualquer;
sua segurança estava sob os
cuidados da guarda pretoriana
(1.13). Constituída de 10 mil
soldados, esta guarda encarregava-
se de proteger os representantes do
Império Romano em qualquer lugar
do mundo. Sua principal tarefa era a
proteção do imperador.
11Pr. Moisés Sampaio de Paula
1. Paulo na prisão.
I. ADVERSIDADE: UMA CONTRIBUIÇÃO
PARA A PROCLAMAÇÃO DO EVANGELHO
13. Guarda Pretoriana
• O pretorianos geralmente chegavam a Guarda através de
seus serviços nas legiões.
• Eles tinham que ser muito bem recomendados,
• passar em alguns exames, conhecimentos e testes físicos
exaustivos e servir como candidato ou probatus por um certo
tempo, antes de ser destinado como dedicado como miles
gregarius para o serviço em uma das coorte.
• Depois de anos de serviço poderia se tornar inmunis, ou o
guarda especializado em tarefas de escritório ou técnico, e
dai ascendeu até principalis, com salário dobrado,
tesserarius, o guarda que cuidava da senha, optio, o segundo
em comando da centúria ou signifer, quer dizer, porta-
estandarte. Pr. Moisés Sampaio de Paula 13
14. • Cada uma destas ascensões significava incremento de salário
e privilégios somados.
• Se eles fossem realmente bons eles podiam se tornar
centurions, o sonho de todo guarda. Sabemos que alguns
membros da ordem eqüestre, os cavalheiros de Roma,
deixaram o seu estado expressamente para poder galgar esta
posição, desde que os funcionários inferiores pudessem ser
só plebeus.
Pr. Moisés Sampaio de Paula 14
Guarda Pretoriana
15. • Os tribunos pretorianos alcançaram o seu cargo depois de
terem passado por todos os escalões.
• Primeiro deveriam se tornar centurion da Guarda,
• depois de um tempo de serviço poderiam pedir a
transferência para exército e servir nas legiões até alcançar o
posto de centurion primus piluso, e
• depois que voltassem a Roma onde podia ser encarregado de
uma coorte urbana, os Vigiles, o oficial podia finalmente ser
um tribuno pretoriano
Pr. Moisés Sampaio de Paula 15
Guarda Pretoriana
O tribuno pretoriano, membro da ordem eqüestre, cavalheiro romano.
Como se pode ver o sistema foi montado para atrair o que as legiões
tinha de melhor entre os seus oficias. Como o tribunado só durava um
ano, o oficial podia optar em se aposentar ou continuar a sua carreira
nas legiões, como oficial superior.
O tribuno pretoriano, membro da ordem eqüestre, cavalheiro romano.
Como se pode ver o sistema foi montado para atrair o que as legiões
tinha de melhor entre os seus oficias. Como o tribunado só durava um
ano, o oficial podia optar em se aposentar ou continuar a sua carreira
nas legiões, como oficial superior.
16. • Uma das principais contribuições da
prisão de Paulo foi a livre comunicação
do Evangelho na capital do mundo
antigo.
• Os cristãos estavam espalhados por
toda a cidade de Roma e adjacências.
• Definitivamente a prisão de
Paulo não reteve a força do
Evangelho e o promoveu
universalmente.
16Pr. Moisés Sampaio de Paula
2. Uma porta se abre através da adversidade.
I. ADVERSIDADE: UMA CONTRIBUIÇÃO
PARA A PROCLAMAÇÃO DO EVANGELHO
Deus usou o
sofrimento do
apóstolo para que o
Evangelho fosse
anunciado de Roma
para o mundo (v.
13).
Deus usou o
sofrimento do
apóstolo para que o
Evangelho fosse
anunciado de Roma
para o mundo (v.
13).
18. II. O TESTEMUNHO DE PAULO NA
ADVERSIDADE (1.12,13)
18Pr. Moisés Sampaio de Paula
O testemunho de Paulo
na adversidade pode ser
observado pela sua
rejeição a autopiedade e
a sua fé no poder do
Evangelho.
1. O poder do Evangelho.
2. A preocupação dos filipenses com Paulo.
3. Paulo rejeita a autopiedade.
19. • Paulo diz aos filipenses que
nenhuma cadeia será capaz de
impor limites ao Evangelho de
Cristo.
• Esse sentimento superava todas as
expectativas do apóstolo
concernentes ao crescimento do
Reino de Deus.
• O seu propósito era ver as Boas
Novas prosperando entre os
gentios.
19Pr. Moisés Sampaio de Paula
1. O poder do Evangelho.
II. O TESTEMUNHO DE PAULO NA
ADVERSIDADE (1.12,13)
Portanto, nenhum poder humano
conterá a força do Evangelho,
pois este é o poder de Deus para
salvação de todo aquele que crê
(Rm 1.16).
Portanto, nenhum poder humano
conterá a força do Evangelho,
pois este é o poder de Deus para
salvação de todo aquele que crê
(Rm 1.16).
20. • Está implícita a preocupação dos
filipenses com o bem-estar de Paulo.
Eles o amavam e sabiam do seu ardor
em proclamar o Evangelho. Todavia,
achavam que a sua prisão prejudicaria
a causa cristã.
• O versículo 12 traz exatamente essa
conotação: "E quero, irmãos, que
saibais as coisas que me aconteceram
contribuíram para maior proveito do
evangelho". Para o apóstolo, seu
encarceramento contribuiu ainda mais
para o progresso da mensagem
evangélica (v.13). 20Pr. Moisés Sampaio de Paula
2. A preocupação dos filipenses com Paulo.
II. O TESTEMUNHO DE PAULO NA
ADVERSIDADE (1.12,13)
21. 1. Paulo era um missionário consciente
da sua missão.
2. Para ele, o sofrimento no exercício
do santo ministério era
circunstancial e estava sob os
cuidados de Deus (v.19).
3. Paulo não manifestava autopiedade;
4. não precisava disso para conquistar
a compaixão das pessoas.
5. Sabia que a soberania de Deus faz do
sofrimento algo passageiro.
21Pr. Moisés Sampaio de Paula
3. Paulo rejeita a autopiedade.
II. O TESTEMUNHO DE PAULO NA
ADVERSIDADE (1.12,13)
22. Pense Nisso!
• Os infortúnios servem para
encher-nos de esperança,
conduzindo-nos numa bem-
aventurada expectativa de
"que todas as coisas
contribuem juntamente para
o bem daqueles que amam a
Deus, daqueles que são
chamados por seu decreto"
(Rm 8.28).
Pr. Moisés Sampaio de Paula 22
23. Uma Pergunta
Qual a sua motivação quanto à
pregação do evangelho?
Pr. Moisés Sampaio de Paula 23
24. III. MOTIVAÇÕES PARA A PREGAÇÃO DO
EVANGELHO (1.14-18)
24Pr. Moisés Sampaio de Paula
Duas motivações
predominavam nas igrejas
da Ásia Menor onde o
apóstolo Paulo atuava. A
positiva e a negativa
1. A motivação positiva.
2. A motivação negativa.
25. 3. Os cristãos filipenses
foram estimulados a
anunciar o
Evangelho com total
destemor e
coragem.
3. Os cristãos filipenses
foram estimulados a
anunciar o
Evangelho com total
destemor e
coragem.
25Pr. Moisés Sampaio de Paula
1. A motivação positiva.
III. MOTIVAÇÕES PARA A PREGAÇÃO DO
EVANGELHO (1.14-18)
Estava claro para os
cristãos romanos, bem
como para a guarda
pretoriana, que o
processo judicial contra
Paulo era injusto, porque
ele não havia cometido
crime algum.
1. "E muitos dos irmãos no
Senhor, tomando ânimo
com as minhas prisões,
ousam falar a palavra
mais confiadamente,
sem temor" (v.14).
1. "E muitos dos irmãos no
Senhor, tomando ânimo
com as minhas prisões,
ousam falar a palavra
mais confiadamente,
sem temor" (v.14).
2. os pretorianos
recebiam diariamente
deste a mensagem do
Evangelho (v.13).
2. os pretorianos
recebiam diariamente
deste a mensagem do
Evangelho (v.13).
26. • RESULTADOS DA PRISÃO DE PAULO
• A prisão de Paulo motivou os cristãos a
proclamar o Evangelho de "boa mente" e "por
amor".
• Mas havia aqueles que usavam a prisão do
apóstolo para garantir vantagens
pessoais. Dominados pela inveja e pela
teimosia, agiam por motivos errados.
• Mas pelo Espírito, o apóstolo entendeu que o
mais importante era anunciar Cristo ao mundo
"de toda a maneira". Isto não significa que
Paulo aprovava quem procedia dessa forma,
porque um dia todo mau obreiro terá de dar
contas de seus atos ao Senhor (Mt 7.21-23). 26Pr. Moisés Sampaio de Paula
2. A motivação negativa.
III. MOTIVAÇÕES PARA A PREGAÇÃO DO
EVANGELHO (1.14-18)
27. Pregar por motivação ERRADA
1. Um jovem que decidiu pregar por
inveja do amigo que pregava.
2. Um pregador que vai pregar nas
ruas porque sente uma necessidade
de aparecer pregando.
3. Alguém que lidera um pequeno
grupo porque busca um tipo de
liderança, alimentando o ego.
4. Pregar pensando na fama ou lucro.
Pr. Moisés Sampaio de Paula 27
28. Pense Nisso!
• Infelizmente, na atualidade,
algumas pessoas perderam o
temor de Deus. A exemplo
daqueles pregadores de Filipos,
elas exploram as tragédias
pessoais, pois veem nelas a
oportunidade de se locupletarem
com as feridas alheias (elas
sabem que o sofrimento humano
pode ser muito rentável). Cristo
não se acha mais no centro de
suas vidas.
Pr. Moisés Sampaio de Paula 28
29. Motivação
• A MOTIVAÇÃO É UM CATALISADOR
PARA O SUCESSO
1. A motivação é vital se você quiser ter
um bom desempenho.
2. Esta força, intenção, energia, vontade
ou aquilo que você lhe possa chamar
vem de dentro, tem de pertencer-lhe
e viver dentro de si.
3. Ninguém vai ser capaz de influenciá-lo
se você for resistente, por isso, a
motivação é algo que depende de
você.
Pr. Moisés Sampaio de Paula 29
30. Estratégias para sua motivação.
1. PRIORIZAR E FOCAR-SE OBJETIVAMENTE
2. DESAPEGAR-SE DO SEU SENTIMENTO DE
INCAPACIDADE
3. MANTER O SEU OBJETIVO POSITIVO EM
MENTE
4. MANTENHA RELAÇÕES SOCIAIS SAUDÁVEIS
5. FOCAR-SE NO POSITIVO E NÃO NO
NEGATIVO
Pr. Moisés Sampaio de Paula 30
FONTE: http://pontoterapeutico.blogspot.com.br/2013/04/o-incrivel-poder-da-mot
31. Uma Pergunta
Para você o que significa vivermos
para o Evangelho?
Pr. Moisés Sampaio de Paula 31
32. IV. O DILEMA DE PAULO (1.19-22ss.)
32Pr. Moisés Sampaio de Paula
O dilema de Paulo era,
imediatamente, "estar
com Cristo" ou "viver na
carne" para edificar os
filipenses.
1. Viver para Cristo.
2. Paulo supera o dilema.
33. • "Nisto me regozijo e me regozijarei
ainda" (v.18). Estas palavras refletem a
alegria de Paulo sobre o avanço do
Evangelho no mundo. Viver, para o
apóstolo, só se justifica se a razão for o
ministério cristão: "Porque para mim o
viver é Cristo, e o morrer é ganho. Mas,
se o viver na carne me der fruto da
minha obra, não sei, então, o que deva
escolher" (vv.21,22).
33Pr. Moisés Sampaio de Paula
1. Viver para Cristo.
IV. O DILEMA DE PAULO (1.19-22ss.)
34. • A morte para ele era um evento
natural, mas glorioso. Significava estar
imediatamente com Cristo. O Mestre
era tudo para Paulo, o princípio, a
essência e o fim da sua vida. Nele, o
apóstolo vivia e se movia para a glória
de Deus. Por isso, podia dizer: "E vivo,
não mais eu; mas Cristo vive em
mim"(Gl 2.20).
34Pr. Moisés Sampaio de Paula
1. Viver para Cristo.
IV. O DILEMA DE PAULO (1.19-22ss.)
35. • "Estar com Cristo" e "viver na
carne". Este era o dilema do
apóstolo (vv.23,24).
1. Ele desejava estar na plenitude com
o Senhor.
2. Todavia, o amor dele pelos gentios
era igualmente intenso. "Ficar na
carne" (v.24), aqui, refere-se à vida
física. Isto é: viver para disseminar o
Evangelho pelo mundo.
35Pr. Moisés Sampaio de Paula
2. Paulo supera o dilema.
IV. O DILEMA DE PAULO (1.19-22ss.)
36. • Mais do que escolha pessoal, estar
vivo justifica-se apenas para
proclamar o Evangelho e fortalecer
a Igreja. Este era o pensamento
paulino. Nos versículos 25 e 26, ele
entende que, se fosse posto em
liberdade, poderia rever os irmãos
de Filipos, e viver o amor fraterno
pela providência do Espírito Santo.
36Pr. Moisés Sampaio de Paula
2. Paulo supera o dilema.
IV. O DILEMA DE PAULO (1.19-22ss.)
38. Pense Nisso!
• A exemplo do que
ocorreu a Paulo, o
Evangelho continua a
ser propagado no
mundo através do
sofrimento de muitas
pessoas que se dispõem
a propagá-lo com
ousadia.
Pr. Moisés Sampaio de Paula 38
39. Conclusão
• Paulo declara que o seu desejo de
estar com Cristo foi superado
pela amorosa obrigação de servir
aos irmãos (vv.24-26).
1. Ele nos ensina que devemos estar
prontos a trabalhar na causa do
Senhor, mesmo que isso
signifique enfrentar oposição dos
falsos crentes e até privações
materiais.
2. O que deve nos importar é o
progresso do Evangelho e o
crescimento da Igreja de Cristo
(vv.25,26).
Pr. Moisés Sampaio de Paula 39