SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  8
Fenomenologia
de Edmund Husserl
                    Prof. Ms. Adnilson José da Silva
                     Departamento de Pedagogia
                           UNICENTRO - PR
Fenomenologia de Edmund Husserl
     (matemático e filósofo alemão, 1859 – 1938)


   fenômeno

 (gr.) phainomenon :
“aquilo que aparece”

Descrição e análise consciente
do que inegavelmente aparece
A Fenomenologia se
desenvolveu como método de
estudos em um período
marcado pela valorização das
concepções modernas de
conhecimento, logo, em um
tempo marcado pela
decadência das explicações
religiosas para os fenômenos
visíveis.
Método         Fenomenologia
    cartesiano
Divisão do objeto   Combinação
em partes para      coletiva, ou
análise de cada     agrupamento de
uma delas, das      itens em
mais simples às     agregados.
mais complexas.
                    epoché
epoché
Suspensão de juízo




                                                        http://migre.me/584Pp
sobre a realidade
extramental ou
suspensão do mundo.

O objeto fica suspenso
(como congelado) para
a análise científica.

Confiança na experiência e na capacidade de análise
(consciente) e segurança na linguagem para suspender
(delimitar), analisar e explicar o objeto (teorizar).
“E mesmo se não tivermos
um interesse particular pela
ciência natural, e mesmo se
nada soubermos de seus
resultados, ainda assim, o
que existe é pré-dado a nós
por antecipação e
determinado de tal modo
que o assumimos no
mínimo como sendo em
princípio cientificamente
determinável.”
(Experiência e julgamento,
1939)
O que é pensar, se não for conhecer, representar, refletir?
    Pensar vem do verbo latino pendere, cujo particípio passado é pensum.
      Pendere significa pendurar, prender; e pensum, pendurado, pendido.
  Ainda no latim formou-se o substantivo pensum, que diz, propriamente, o
pendurado, a quantidade de lã que se pendura para a tarefa de tecer e fiar
 por um dia. Daí, em sentido metafórico, pensum dizer a tarefa, o encargo.
 É de toda esta experiência que provém o verbo pensar. A concentração da
tecelagem remete, sempre de alguma maneira, além dos fios e da tecitura,
para a totalidade do real, o universo das realizações e o todo da realidade.




         Síncrese                         Análise                 Síntese
Assim, quando, num ferimento, se rompeu o tecido das células, pensar a
ferida não diz, em primeiro lugar, refletir ou representar, nem calcular
ou raciocinar nem determinar relações e instituir funções. Diz amarrar
para restaurar o tecido, a tecelagem das células, de maneira a permitir
a passagem das várias correntes: a corrente do sangue, a corrente dos
estímulos, a corrente bio-elétrica, a corrente bio-química. É no exercício
radical desta restauração da realidade nas realizações que reside o
ofício do pensamento. Neste sentido, todo pensamento é integrador;
aglutina sempre o real com a realização.

LEÃO, Emmanuel Carneiro.
Os pensadores originários:
Anaximandro, Parmênides,
Heráclito. Petrópolis, RJ:
Vozes, 1991. (p. 10)

Contenu connexe

Tendances (20)

Fenomenologia e a psicologia
Fenomenologia e a psicologiaFenomenologia e a psicologia
Fenomenologia e a psicologia
 
Psicologia humanista
Psicologia humanistaPsicologia humanista
Psicologia humanista
 
Introdução à psicologia
Introdução à psicologiaIntrodução à psicologia
Introdução à psicologia
 
Fenomenologia
FenomenologiaFenomenologia
Fenomenologia
 
Introdução à Fenomenologia de Husserl.pdf
Introdução à Fenomenologia de Husserl.pdfIntrodução à Fenomenologia de Husserl.pdf
Introdução à Fenomenologia de Husserl.pdf
 
Aula II Os grandes sistemas teóricos em psicologia
Aula II   Os grandes sistemas teóricos em psicologiaAula II   Os grandes sistemas teóricos em psicologia
Aula II Os grandes sistemas teóricos em psicologia
 
Slide apresentação carl rogers
Slide apresentação carl rogersSlide apresentação carl rogers
Slide apresentação carl rogers
 
Filosofia: o racionalismo de Espinosa
Filosofia: o racionalismo de EspinosaFilosofia: o racionalismo de Espinosa
Filosofia: o racionalismo de Espinosa
 
Fenomenologia
FenomenologiaFenomenologia
Fenomenologia
 
Gestalt-Terapia
Gestalt-TerapiaGestalt-Terapia
Gestalt-Terapia
 
Teorias do conhecimento
Teorias do conhecimentoTeorias do conhecimento
Teorias do conhecimento
 
Psicologia Moderna (estudos)
Psicologia Moderna (estudos)Psicologia Moderna (estudos)
Psicologia Moderna (estudos)
 
Sartre e o existencialismo
Sartre e o existencialismoSartre e o existencialismo
Sartre e o existencialismo
 
Teoria da Gestalt
Teoria da GestaltTeoria da Gestalt
Teoria da Gestalt
 
Aula de psicologia
Aula de psicologiaAula de psicologia
Aula de psicologia
 
Existencialismo: Kierkegaard, Nietzsche, Sartre
Existencialismo: Kierkegaard, Nietzsche, SartreExistencialismo: Kierkegaard, Nietzsche, Sartre
Existencialismo: Kierkegaard, Nietzsche, Sartre
 
Existencialismo
ExistencialismoExistencialismo
Existencialismo
 
Introdução À Psicanálise
Introdução À PsicanáliseIntrodução À Psicanálise
Introdução À Psicanálise
 
Humanismo
HumanismoHumanismo
Humanismo
 
Psicologia: Diferentes Abordagens
Psicologia: Diferentes AbordagensPsicologia: Diferentes Abordagens
Psicologia: Diferentes Abordagens
 

Similaire à Fenomenologia de Husserl

Fenomenologiadehusserl 121101201600-phpapp02
Fenomenologiadehusserl 121101201600-phpapp02Fenomenologiadehusserl 121101201600-phpapp02
Fenomenologiadehusserl 121101201600-phpapp02Jhon Kennedy
 
Fenomenologiadehusserl 121101201600-phpapp02
Fenomenologiadehusserl 121101201600-phpapp02Fenomenologiadehusserl 121101201600-phpapp02
Fenomenologiadehusserl 121101201600-phpapp02Tiago Melgaço
 
Hfc aula 004
Hfc aula 004Hfc aula 004
Hfc aula 004Luiz
 
Filosofia 2º bimestre -1ª série - o conhecimento
Filosofia   2º bimestre -1ª série - o conhecimentoFilosofia   2º bimestre -1ª série - o conhecimento
Filosofia 2º bimestre -1ª série - o conhecimentomtolentino1507
 
Pensamento e vontade_-_ernesto_bozzano
Pensamento e vontade_-_ernesto_bozzanoPensamento e vontade_-_ernesto_bozzano
Pensamento e vontade_-_ernesto_bozzanohavatar
 
Slide Filosofia 1º ano.pdf
Slide Filosofia 1º ano.pdfSlide Filosofia 1º ano.pdf
Slide Filosofia 1º ano.pdfPaulo Ricardo
 
David hume e a critica à causalidade
David hume e a critica à causalidadeDavid hume e a critica à causalidade
David hume e a critica à causalidadeFrancis Mary Rosa
 
Racionalismo x Empirismo - Filosofia
Racionalismo x Empirismo - FilosofiaRacionalismo x Empirismo - Filosofia
Racionalismo x Empirismo - FilosofiaCarson Souza
 
Ontologias1 2014
Ontologias1 2014Ontologias1 2014
Ontologias1 2014Caio Cesar
 
O emprismo de David Hume (doc. 1)
O emprismo de David Hume (doc. 1)O emprismo de David Hume (doc. 1)
O emprismo de David Hume (doc. 1)Joaquim Melro
 
O empirismo e o racionalismo (doc.1)
O empirismo e o racionalismo (doc.1)O empirismo e o racionalismo (doc.1)
O empirismo e o racionalismo (doc.1)Joaquim Melro
 
Empirismo de David Hume (Doc.1)
Empirismo de David Hume (Doc.1)Empirismo de David Hume (Doc.1)
Empirismo de David Hume (Doc.1)guest9578d1
 
Trabalho de filosofia leonardo 21 mp
Trabalho de filosofia leonardo 21 mpTrabalho de filosofia leonardo 21 mp
Trabalho de filosofia leonardo 21 mpalemisturini
 
SLIDES_empirismo e racionalismo.ppt
SLIDES_empirismo e racionalismo.pptSLIDES_empirismo e racionalismo.ppt
SLIDES_empirismo e racionalismo.pptFernandoPilan4
 
Empirismo de David Hume (Doc2)
Empirismo de David Hume (Doc2)Empirismo de David Hume (Doc2)
Empirismo de David Hume (Doc2)guest9578d1
 
Ppt 11º c
Ppt 11º cPpt 11º c
Ppt 11º cj_sdias
 

Similaire à Fenomenologia de Husserl (20)

Fenomenologiadehusserl 121101201600-phpapp02
Fenomenologiadehusserl 121101201600-phpapp02Fenomenologiadehusserl 121101201600-phpapp02
Fenomenologiadehusserl 121101201600-phpapp02
 
Fenomenologiadehusserl 121101201600-phpapp02
Fenomenologiadehusserl 121101201600-phpapp02Fenomenologiadehusserl 121101201600-phpapp02
Fenomenologiadehusserl 121101201600-phpapp02
 
Hfc aula 004
Hfc aula 004Hfc aula 004
Hfc aula 004
 
Filosofia 2º bimestre -1ª série - o conhecimento
Filosofia   2º bimestre -1ª série - o conhecimentoFilosofia   2º bimestre -1ª série - o conhecimento
Filosofia 2º bimestre -1ª série - o conhecimento
 
Pensamento e vontade_-_ernesto_bozzano
Pensamento e vontade_-_ernesto_bozzanoPensamento e vontade_-_ernesto_bozzano
Pensamento e vontade_-_ernesto_bozzano
 
Slide Filosofia 1º ano.pdf
Slide Filosofia 1º ano.pdfSlide Filosofia 1º ano.pdf
Slide Filosofia 1º ano.pdf
 
David hume e a critica à causalidade
David hume e a critica à causalidadeDavid hume e a critica à causalidade
David hume e a critica à causalidade
 
Racionalismo x Empirismo - Filosofia
Racionalismo x Empirismo - FilosofiaRacionalismo x Empirismo - Filosofia
Racionalismo x Empirismo - Filosofia
 
Ontologias1 2014
Ontologias1 2014Ontologias1 2014
Ontologias1 2014
 
O emprismo de David Hume (doc. 1)
O emprismo de David Hume (doc. 1)O emprismo de David Hume (doc. 1)
O emprismo de David Hume (doc. 1)
 
O empirismo e o racionalismo (doc.1)
O empirismo e o racionalismo (doc.1)O empirismo e o racionalismo (doc.1)
O empirismo e o racionalismo (doc.1)
 
Kant
KantKant
Kant
 
Kant e o idealismo ocidental
Kant e o idealismo ocidentalKant e o idealismo ocidental
Kant e o idealismo ocidental
 
Empirismo de David Hume (Doc.1)
Empirismo de David Hume (Doc.1)Empirismo de David Hume (Doc.1)
Empirismo de David Hume (Doc.1)
 
Trabalho de filosofia leonardo 21 mp
Trabalho de filosofia leonardo 21 mpTrabalho de filosofia leonardo 21 mp
Trabalho de filosofia leonardo 21 mp
 
SLIDES_empirismo e racionalismo.ppt
SLIDES_empirismo e racionalismo.pptSLIDES_empirismo e racionalismo.ppt
SLIDES_empirismo e racionalismo.ppt
 
Empirismo de David Hume (Doc2)
Empirismo de David Hume (Doc2)Empirismo de David Hume (Doc2)
Empirismo de David Hume (Doc2)
 
Filosofia 9ºano Fenomenologia de Husserl
Filosofia 9ºano  Fenomenologia de HusserlFilosofia 9ºano  Fenomenologia de Husserl
Filosofia 9ºano Fenomenologia de Husserl
 
Ppt 11º c
Ppt 11º cPpt 11º c
Ppt 11º c
 
Fenomenologia
FenomenologiaFenomenologia
Fenomenologia
 

Plus de profadnilson

Serviço Social e Educação:
Serviço Social e Educação: Serviço Social e Educação:
Serviço Social e Educação: profadnilson
 
Serviço social e educação
Serviço social e educaçãoServiço social e educação
Serviço social e educaçãoprofadnilson
 
Projeto Político Pedagógico e perspectivas de cidadania
Projeto Político Pedagógico e perspectivas de cidadaniaProjeto Político Pedagógico e perspectivas de cidadania
Projeto Político Pedagógico e perspectivas de cidadaniaprofadnilson
 
Sessão coletiva de informação profissional
Sessão coletiva de informação profissionalSessão coletiva de informação profissional
Sessão coletiva de informação profissionalprofadnilson
 
Educação e Dialética
Educação e DialéticaEducação e Dialética
Educação e Dialéticaprofadnilson
 
Teleologia e mediação pedagógica tomista
Teleologia e mediação pedagógica tomistaTeleologia e mediação pedagógica tomista
Teleologia e mediação pedagógica tomistaprofadnilson
 
Curso de iniciação à Pedagogia Histórico-Crítica
Curso de iniciação à Pedagogia Histórico-CríticaCurso de iniciação à Pedagogia Histórico-Crítica
Curso de iniciação à Pedagogia Histórico-Críticaprofadnilson
 

Plus de profadnilson (8)

Serviço Social e Educação:
Serviço Social e Educação: Serviço Social e Educação:
Serviço Social e Educação:
 
Serviço social e educação
Serviço social e educaçãoServiço social e educação
Serviço social e educação
 
Sobre leitura
Sobre leituraSobre leitura
Sobre leitura
 
Projeto Político Pedagógico e perspectivas de cidadania
Projeto Político Pedagógico e perspectivas de cidadaniaProjeto Político Pedagógico e perspectivas de cidadania
Projeto Político Pedagógico e perspectivas de cidadania
 
Sessão coletiva de informação profissional
Sessão coletiva de informação profissionalSessão coletiva de informação profissional
Sessão coletiva de informação profissional
 
Educação e Dialética
Educação e DialéticaEducação e Dialética
Educação e Dialética
 
Teleologia e mediação pedagógica tomista
Teleologia e mediação pedagógica tomistaTeleologia e mediação pedagógica tomista
Teleologia e mediação pedagógica tomista
 
Curso de iniciação à Pedagogia Histórico-Crítica
Curso de iniciação à Pedagogia Histórico-CríticaCurso de iniciação à Pedagogia Histórico-Crítica
Curso de iniciação à Pedagogia Histórico-Crítica
 

Dernier

421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdfLeloIurk1
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfcomercial400681
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdfAna Lemos
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaHELENO FAVACHO
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSOLeloIurk1
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesFabianeMartins35
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfTutor de matemática Ícaro
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...azulassessoria9
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfHELENO FAVACHO
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptssuser2b53fe
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTailsonSantos1
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médiorosenilrucks
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfHELENO FAVACHO
 
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdfGEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdfRavenaSales1
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfPROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfHELENO FAVACHO
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)ElliotFerreira
 

Dernier (20)

421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
 
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdfGEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
 
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfPROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
 

Fenomenologia de Husserl

  • 1. Fenomenologia de Edmund Husserl Prof. Ms. Adnilson José da Silva Departamento de Pedagogia UNICENTRO - PR
  • 2. Fenomenologia de Edmund Husserl (matemático e filósofo alemão, 1859 – 1938) fenômeno (gr.) phainomenon : “aquilo que aparece” Descrição e análise consciente do que inegavelmente aparece
  • 3. A Fenomenologia se desenvolveu como método de estudos em um período marcado pela valorização das concepções modernas de conhecimento, logo, em um tempo marcado pela decadência das explicações religiosas para os fenômenos visíveis.
  • 4. Método Fenomenologia cartesiano Divisão do objeto Combinação em partes para coletiva, ou análise de cada agrupamento de uma delas, das itens em mais simples às agregados. mais complexas. epoché
  • 5. epoché Suspensão de juízo http://migre.me/584Pp sobre a realidade extramental ou suspensão do mundo. O objeto fica suspenso (como congelado) para a análise científica. Confiança na experiência e na capacidade de análise (consciente) e segurança na linguagem para suspender (delimitar), analisar e explicar o objeto (teorizar).
  • 6. “E mesmo se não tivermos um interesse particular pela ciência natural, e mesmo se nada soubermos de seus resultados, ainda assim, o que existe é pré-dado a nós por antecipação e determinado de tal modo que o assumimos no mínimo como sendo em princípio cientificamente determinável.” (Experiência e julgamento, 1939)
  • 7. O que é pensar, se não for conhecer, representar, refletir? Pensar vem do verbo latino pendere, cujo particípio passado é pensum. Pendere significa pendurar, prender; e pensum, pendurado, pendido. Ainda no latim formou-se o substantivo pensum, que diz, propriamente, o pendurado, a quantidade de lã que se pendura para a tarefa de tecer e fiar por um dia. Daí, em sentido metafórico, pensum dizer a tarefa, o encargo. É de toda esta experiência que provém o verbo pensar. A concentração da tecelagem remete, sempre de alguma maneira, além dos fios e da tecitura, para a totalidade do real, o universo das realizações e o todo da realidade. Síncrese Análise Síntese
  • 8. Assim, quando, num ferimento, se rompeu o tecido das células, pensar a ferida não diz, em primeiro lugar, refletir ou representar, nem calcular ou raciocinar nem determinar relações e instituir funções. Diz amarrar para restaurar o tecido, a tecelagem das células, de maneira a permitir a passagem das várias correntes: a corrente do sangue, a corrente dos estímulos, a corrente bio-elétrica, a corrente bio-química. É no exercício radical desta restauração da realidade nas realizações que reside o ofício do pensamento. Neste sentido, todo pensamento é integrador; aglutina sempre o real com a realização. LEÃO, Emmanuel Carneiro. Os pensadores originários: Anaximandro, Parmênides, Heráclito. Petrópolis, RJ: Vozes, 1991. (p. 10)