SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  77
Télécharger pour lire hors ligne
FISIOLOGIA DO
EXERCÍCIO
CONTRAÇÃO MUSCULAR
CONTRAÇÃO MUSCULAR
 A contração de um músculo
mostra variações no
desenvolvimento de tensão.
 Por exemplo, o mesmo músculo
que pode erguer uma batata frita,
como também pode erguer um
pacote de seis de refrigerante.
07/04/2015 FIFIOLOGIA DO EXERCICIO - PROF. CLOVIS ROBERTO GURSKI 2
TEORIA DO DESLIZAMENTO
DOS FILAMENTOS
 A contração de uma célula muscular
ocorre com os filamentos finos deslizando
além dos filamentos grossos.
 Durante contração, o sarcômero encurta-
se e os filamentos finos e grossos
sobrepõem-se a um maior grau.
07/04/2015 FIFIOLOGIA DO EXERCICIO - PROF. CLOVIS ROBERTO GURSKI 3
ESTRUTURA INTERNA DO M. ESQUELÉTICO
o O m. esquelético é composto por um arranjo
ordenado de tecidos conectivos e células contráteis.
o Todo o músculo é rodeado externamente por um
tecido conjuntivo chamado “epimísio”.
07/04/2015 FIFIOLOGIA DO EXERCICIO - PROF. CLOVIS ROBERTO GURSKI 4
ESTRUTURA INTERNA DO M. ESQUELÉTICO
 O m. esquelético é composto por fascículos, que são “pacotes”
individuais de células musculares.
 Cada fascículo é rodeado por uma camada de tecido conjuntivo
chamado “perimísio”.
07/04/2015 FIFIOLOGIA DO EXERCICIO - PROF. CLOVIS ROBERTO GURSKI 5
ESTRUTURA INTERNA DO FASCÍCULO
Dentro de cada fascículo,
estão separadas por uma
terceira camada de tecido
conjuntivo (“endomísio”), e
eletricamente isoladas, as
células de um e de outro
músculo.
07/04/2015 FIFIOLOGIA DO EXERCICIO - PROF. CLOVIS ROBERTO GURSKI 6
Tec. conectivo que envolve o:
I. músculo: epimísio
II. fascículo: perimísio
III. fibra muscular: endomísio
07/04/2015 FIFIOLOGIA DO EXERCICIO - PROF. CLOVIS ROBERTO GURSKI 7
ESTRUTURA INTERNA DA CÉLULA
MUSCULAR ESQUELÉTICA
07/04/2015 FIFIOLOGIA DO EXERCICIO - PROF. CLOVIS ROBERTO GURSKI 8
ARRANJO DOS MIOFILAMENTOS
O arranjo dos miofilamentos (fino e
grosso) forma faixas alternadas claras
e escuras (estriamentos)
ao longo da
miofibrila.
As características destas faixas são
identificadas por meio de letras.
07/04/2015 FIFIOLOGIA DO EXERCICIO - PROF. CLOVIS ROBERTO GURSKI 9
 BANDA A (escura): contém os filamentos de miosina
+ extremidades dos filamentos de actina.
 BANDA I (clara): contém filamentos de actina.
07/04/2015 FIFIOLOGIA DO EXERCICIO - PROF. CLOVIS ROBERTO GURSKI 10
o O que faz a actina deslizar por meio dos filamentos de
miosina é determinado através das forças mecânicas,
químicas e eletrostáticas, geradas pelas interações das pontes
cruzadas entre os filamentos de actina e o de miosina.
07/04/2015 FIFIOLOGIA DO EXERCICIO - PROF. CLOVIS ROBERTO GURSKI 11
Em condições de repouso as forças de atração entre
os filamentos de actina e miosina estão inibidos, mas
quando um potencial de ação se propaga sobre a
membrana da fibra muscular, determina a liberação de
grandes quantidades de íons cálcio para o
sarcoplasma que circunda as miofibrilas.
07/04/2015 FIFIOLOGIA DO EXERCICIO - PROF. CLOVIS ROBERTO GURSKI 12
 Estes íons cálcio ativam as forças de atração entre os
filamentos e dão início a contração.
 Mas também é necessário energia para que ocorra o
processo contrátil.
 Essa energia é derivada das ligações de alta energia do
ATP, que é degradado a ADP para fornecer a energia
necessária.
07/04/2015 FIFIOLOGIA DO EXERCICIO - PROF. CLOVIS ROBERTO GURSKI 13
PARTICIPANTES MOLECULARES
A Teoria de deslizamentos dos filamentos da contração muscular
esquelética envolve a participação de 5 elementos e mais os íons cálcio.
07/04/2015 FIFIOLOGIA DO EXERCICIO - PROF. CLOVIS ROBERTO GURSKI 14
A mol. de miosina é formada por 6 cadeias polipeptídicas (2
pesadas e 4 leves). As cadeias pesadas se enrolam uma em torno
da outra, formando uma dupla hélice. Uma das extremidades de
cada uma dessas cadeias pesadas é dobrada, formando então a
cabeça, a outra parte forma a cauda ou corpo.
07/04/2015 FIFIOLOGIA DO EXERCICIO - PROF. CLOVIS ROBERTO GURSKI 15
Na célula muscular
esquelética, as moléculas de
miosina são “empacotadas”
(organizadas) juntas
formando um filamento
grosso.
07/04/2015 FIFIOLOGIA DO EXERCICIO - PROF. CLOVIS ROBERTO GURSKI 16
MOLÉCULA DE MIOSINA COM A CABEÇA
DOBRADA
• A forma de uma molécula de miosina
individual é semelhante a um taco de golfe
com duas cabeças
• A cabeça (ponte cruzada) tem a habilidade
para mover atrás e adiante
• O movimento dobrando
a cabeça provê o golpe
de poder para contração
de músculo.
07/04/2015 FIFIOLOGIA DO EXERCICIO - PROF. CLOVIS ROBERTO GURSKI 17
LOCAL DE LIGAÇÃO DO ATP NA MIOSINA
• A ponte cruzada tem dois locais de ligação
importantes. Um local especificamente liga ATP
(Adenosina Trifosfato), uma molécula de alto-
energia.
• Isto é chamado de
conformação de baixa-energia.
07/04/2015 FIFIOLOGIA DO EXERCICIO - PROF. CLOVIS ROBERTO GURSKI 18
ENERGIZAÇÃO DA PONTE CRUZADA
• A ligação de ATP transfere energia
para a ponte cruzada de miosina
quando o ATP é hidrolisado de ADP
e Pi (fosfato inorgânico). Agora a
ponte cruzada está em sua
conformação de alta-energia.
07/04/2015 FIFIOLOGIA DO EXERCICIO - PROF. CLOVIS ROBERTO GURSKI 19
O filamento de actina é composto pela actina (F e G),
tropomiosina e troponina
(Iactina, Ccálcio e Ttropomiosina).
ACTINA
Actina é o componente principal do filamento fino. A
porção de actina do filamento fino é composta de
subunidades de actina em uma dupla cadeia
helicoidal. Cada subunidade de actina tem um local
específico no qual se ligam a miosina, formando a
ponte cruzada.
07/04/2015 FIFIOLOGIA DO EXERCICIO - PROF. CLOVIS ROBERTO GURSKI 20
TROPOMIOSINA
• A proteína reguladora tropomiosina também faz
parte do filamento fino.
• A Tropomiosina enlaça ao redor da actina.
• No músculo não estimulado, a posição da
tropomiosina cobre os locais em que se ligam as
subunidades de actina e previne a ligação das
pontes cruzadas.
07/04/2015 FIFIOLOGIA DO EXERCICIO - PROF. CLOVIS ROBERTO GURSKI 21
TROPONINA
 Para expor os locais que ligam com a
miosina, deve ser movida a molécula de
tropomiosina aparte.
 Isto é facilitado pela presença de um terceiro
complexo molecular chamado troponina.
 Troponina é fixada e espaçada
periodicamente ao longo da linha de
tropomiosina.
07/04/2015 FIFIOLOGIA DO EXERCICIO - PROF. CLOVIS ROBERTO GURSKI 22
ÍONS CÁLCIO
Depois de um potencial de ação, são libertados íons cálcio da cisterna
terminal e se ligam a troponina. Isto causa uma mudança de
conformação no complexo de tropomiosina-troponina, enquanto
arrastando as praias de tropomiosina fora dos locais que se liga.
07/04/2015 FIFIOLOGIA DO EXERCICIO - PROF. CLOVIS ROBERTO GURSKI 23
CICLO DA PONTE
CRUZADA SIMPLES
Sítio ativo não exposto
07/04/2015 FIFIOLOGIA DO EXERCICIO - PROF. CLOVIS ROBERTO GURSKI 24
CICLO DA PONTE
CRUZADA SIMPLES
Sítio ativo
exposto
07/04/2015 FIFIOLOGIA DO EXERCICIO - PROF. CLOVIS ROBERTO GURSKI 25
PASSO 1
EXPOSIÇÃO DOS LOCAIS DE LIGAÇÃO DA ACTINA
libera íons Cálcio da
cisterna terminal do
retículo sarcoplasmático
PA
07/04/2015 FIFIOLOGIA DO EXERCICIO - PROF. CLOVIS ROBERTO GURSKI 26
PASSO 1
EXPOSIÇÃO DOS LOCAIS DE LIGAÇÃO DA ACTINA
Ca+ inundam o cytosol
e ligam-se a troponina
muda conformação do complexo
troponina-tropomiosina.
expõem sítios ativos da actina
07/04/2015 FIFIOLOGIA DO EXERCICIO - PROF. CLOVIS ROBERTO GURSKI 27
Com o sítio ativo da actina
exposto, uma ponte cruzada
energizada pode se ligar no
local
PASSO 2
LIGAÇÃO DA MIOSINA À ACTINA
07/04/2015 FIFIOLOGIA DO EXERCICIO - PROF. CLOVIS ROBERTO GURSKI 28
PASSO 3
GOLPE DE FORÇA DA PONTE CRUZADA
A ligação da miosina na actina
provoca mudança na
conformação da ponte cruzada
liberação de ADP e Pi
07/04/2015 FIFIOLOGIA DO EXERCICIO - PROF. CLOVIS ROBERTO GURSKI 29
PASSO 3
GOLPE DE FORÇA DA PONTE CRUZADA
“Cabos” da ponte cruzada
puxam o filamento fino para
dentro (centro) do sarcômero
“golpe de força”
07/04/2015 FIFIOLOGIA DO EXERCICIO - PROF. CLOVIS ROBERTO GURSKI 30
A energia química do ATP
foi transformada em
energia mecânica de
contração
PASSO 3
GOLPE DE FORÇA DA PONTE CRUZADA
07/04/2015 FIFIOLOGIA DO EXERCICIO - PROF. CLOVIS ROBERTO GURSKI 31
PASSO 4
DESCONECTANDO A PONTE CRUZADA DA ACTINA
Para desconectar a ponte
cruzada da actina, uma
molécula de ATP tem que
ligar-se em seu local na
ponte cruzada
07/04/2015 FIFIOLOGIA DO EXERCICIO - PROF. CLOVIS ROBERTO GURSKI 32
PASSO 4
DESCONECTANDO A PONTE CRUZADA DA ACTINA
Para desconectar a ponte
cruzada da actina, uma
molécula de ATP tem que
ligar-se em seu local na
ponte cruzada
07/04/2015 FIFIOLOGIA DO EXERCICIO - PROF. CLOVIS ROBERTO GURSKI 33
PASSO 5
RE-ENERGIZAÇÃO E REPOSICIONAMENTO DA PONTE CRUZADA
A liberação da ponte
cruzada de miosina da
actina ativa a hidrólise
da molécula de ATP
ADP e Pi
07/04/2015 FIFIOLOGIA DO EXERCICIO - PROF. CLOVIS ROBERTO GURSKI 34
PASSO 5
RE-ENERGIZAÇÃO E REPOSICIONAMENTO DA PONTE CRUZADA
É transferida energia do ATP
para a ponte cruzada de
miosina, que volta a sua
conformação de alta energia
07/04/2015 FIFIOLOGIA DO EXERCICIO - PROF. CLOVIS ROBERTO GURSKI 35
PASSO 6
REMOÇÃO DOS ÍONS CÁLCIO
O Ca+ é transportado
ativamente do cytosol para
o retículo sarcoplasmático
através de bombas de íons
07/04/2015 FIFIOLOGIA DO EXERCICIO - PROF. CLOVIS ROBERTO GURSKI 36
PASSO 6
REMOÇÃO DOS ÍONS CÁLCIO
Com o Ca+ removido, o
complexo troponina-
tropomiosina cobre os locais
de sítio ativo da actina
07/04/2015 FIFIOLOGIA DO EXERCICIO - PROF. CLOVIS ROBERTO GURSKI 37
BOMBAS DE CÁLCIO
O transporte ativo de Ca+
envolve bombas de íons
especializadas na membrana
do retículo sarcoplasmático
07/04/2015 FIFIOLOGIA DO EXERCICIO - PROF. CLOVIS ROBERTO GURSKI 38
BOMBAS DE CÁLCIO
Estas bombas devem
ser energizadas por
ATP
07/04/2015 FIFIOLOGIA DO EXERCICIO - PROF. CLOVIS ROBERTO GURSKI 39
BOMBAS DE CÁLCIO
07/04/2015 FIFIOLOGIA DO EXERCICIO - PROF. CLOVIS ROBERTO GURSKI 40
BOMBAS DE CÁLCIO
07/04/2015 FIFIOLOGIA DO EXERCICIO - PROF. CLOVIS ROBERTO GURSKI 41
CICLO DE PONTE CRUZADA SIMPLES
07/04/2015 FIFIOLOGIA DO EXERCICIO - PROF. CLOVIS ROBERTO GURSKI 42
CICLO DE PONTE CRUZADA MULTIPLO
4 pontes cruzadas de
maneira coordenada
07/04/2015 FIFIOLOGIA DO EXERCICIO - PROF. CLOVIS ROBERTO GURSKI 43
CICLO DE PONTE CRUZADA MULTIPLO
Durante uma contração,
nenhuma das pontes
cruzadas realizada a
conexão ou desconexão
ao mesmo tempo
07/04/2015 FIFIOLOGIA DO EXERCICIO - PROF. CLOVIS ROBERTO GURSKI 44
CICLO DE PONTE CRUZADA MULTIPLO
07/04/2015 FIFIOLOGIA DO EXERCICIO - PROF. CLOVIS ROBERTO GURSKI 45
CICLO DE PONTE CRUZADA MULTIPLO
07/04/2015 FIFIOLOGIA DO EXERCICIO - PROF. CLOVIS ROBERTO GURSKI 46
CICLO DE PONTE CRUZADA MULTIPLO
07/04/2015 FIFIOLOGIA DO EXERCICIO - PROF. CLOVIS ROBERTO GURSKI 47
MIOFILAMENTOS MÚLTIPLOS
Interação dos filamentos
de actina e miosina
Teoria do deslizamento
07/04/2015 FIFIOLOGIA DO EXERCICIO - PROF. CLOVIS ROBERTO GURSKI 48
MIOFILAMENTOS MÚLTIPLOS
Embora o sarcômero encurte,
o comprimento de cada
miofilamento não muda,
apenas a largura das zonas H
07/04/2015 FIFIOLOGIA DO EXERCICIO - PROF. CLOVIS ROBERTO GURSKI 49
JUNÇÃO
NEUROMUSCULAR
As células do músculo
esquelético se contraem
como resultado de impulsos
do neurônio motor.
Junção neuromuscular é o
nome dado ao local em que
o neurônio motor estimula a
célula muscular.
07/04/2015 FIFIOLOGIA DO EXERCICIO - PROF. CLOVIS ROBERTO GURSKI 50
PAPEL DO NEURÔNIO MOTOR
As células musculares estão isoladas
eletricamente uma da outra pelo
endomísio
Para que cada célula
muscular se contraia
deve ser estimulada
por um neurônio motor
07/04/2015 FIFIOLOGIA DO EXERCICIO - PROF. CLOVIS ROBERTO GURSKI 51
07/04/2015 FIFIOLOGIA DO EXERCICIO - PROF. CLOVIS ROBERTO GURSKI 52
ATIVIDADE
DA J-NM
+ e – representam a polarização
Potencial da
membrana de
repouso
07/04/2015 FIFIOLOGIA DO EXERCICIO - PROF. CLOVIS ROBERTO GURSKI 53
PA chega no axônio terminal;
Acetilcolina é liberada
Despolarização do local
PA propaga-se ao longo do
sarcolema e abaixo do Túbulo T
Contração do sarcômero
07/04/2015 FIFIOLOGIA DO EXERCICIO - PROF. CLOVIS ROBERTO GURSKI 54
CHEGADA DO PA AO
AXÔNIO TERMINAL (AT)
Quando o PA chega ao
AT, a mudança da
voltagem da membrana
abre os canais voltagem-
dependente de Ca+,
permitindo aos íons Ca+
entrar no AT
07/04/2015 FIFIOLOGIA DO EXERCICIO - PROF. CLOVIS ROBERTO GURSKI 55
07/04/2015 FIFIOLOGIA DO EXERCICIO - PROF. CLOVIS ROBERTO GURSKI 56
FUSÃO DA VESÍCULA
SINÁPTICA
Os íons Ca+
causam a fusão de
vesículas sinápticas
com a membrana do
axônio terminal
07/04/2015 FIFIOLOGIA DO EXERCICIO - PROF. CLOVIS ROBERTO GURSKI 57
LIBERAÇÃO DE
ACETILCOLINA
O neurotransmissor
acetilcolina contido
dentro das vesículas
é liberado na fenda
sináptica
07/04/2015 FIFIOLOGIA DO EXERCICIO - PROF. CLOVIS ROBERTO GURSKI 58
Adicionalmente, ions
Ca são bombeados
para fora do axônio
terminal
07/04/2015 FIFIOLOGIA DO EXERCICIO - PROF. CLOVIS ROBERTO GURSKI 59
A acetilcolina se liga
nos locais do receptor
de canais de íon
quimicamente
regulados
07/04/2015 FIFIOLOGIA DO EXERCICIO - PROF. CLOVIS ROBERTO GURSKI 60
Abre os canais,
permitindo o fluxo
de Na e K. Esta
troca de íons causa
despolarização.
07/04/2015 FIFIOLOGIA DO EXERCICIO - PROF. CLOVIS ROBERTO GURSKI 61
07/04/2015 FIFIOLOGIA DO EXERCICIO - PROF. CLOVIS ROBERTO GURSKI 62
Após um breve
período a acetilcolina
difunde para longe do
receptor e o fluxo de
íons cessa, sendo
fechado o canal
07/04/2015 FIFIOLOGIA DO EXERCICIO - PROF. CLOVIS ROBERTO GURSKI 63
07/04/2015 FIFIOLOGIA DO EXERCICIO - PROF. CLOVIS ROBERTO GURSKI 64
PROPAGAÇÃO DO PA A despolarização da
porção final motora inicia
um PA que se propaga
ao longo do sarcolema
em todas as direções e
abaixo dos Túbulos T
07/04/2015 FIFIOLOGIA DO EXERCICIO - PROF. CLOVIS ROBERTO GURSKI 65
07/04/2015 FIFIOLOGIA DO EXERCICIO - PROF. CLOVIS ROBERTO GURSKI 66
07/04/2015 FIFIOLOGIA DO EXERCICIO - PROF. CLOVIS ROBERTO GURSKI 67
A propagação do PA
causa a liberação
de íons Ca+ da
cisterna terminal no
citosol
07/04/2015 FIFIOLOGIA DO EXERCICIO - PROF. CLOVIS ROBERTO GURSKI 68
RESUMO
• Cada célula do músculo
esquelético é estimulada
individualmente por um neurônio
motor.
• A junção neuromuscular é o
local onde a porção terminal de
um axônio do neurônio motor
conecta-se a membrana da
célula muscular, separada pela
fenda sináptica.
07/04/2015 FIFIOLOGIA DO EXERCICIO - PROF. CLOVIS ROBERTO GURSKI 69
• Um PA chega ao axônio
terminal provocando a liberação
de acetilcolina causando a
despolarização da porção final
motora.
• Despolarização da porção
motora dispara um PA que se
propaga ao longo do sarcolema
e tubulos T.
• O PA causa a liberação de íons
Ca+ da cisterna terminal no
cytosol, ativando a contração da
célula muscular.07/04/2015 FIFIOLOGIA DO EXERCICIO - PROF. CLOVIS ROBERTO GURSKI 70
CONTRAÇÃO DE UNIDADES MOTORAS
• A contração do músculo
esquelético resulta da
atividade de grupos de
células musculares
chamadas unidades
motoras.
• O tamanho e o número
de unidades motoras que
são estimuladas determina
a força de uma contração
muscular.07/04/2015 FIFIOLOGIA DO EXERCICIO - PROF. CLOVIS ROBERTO GURSKI 71
A UNIDADE MOTORA
Um neurônio motor e
as células musculares
estimuladas são
chamadas de unidade
motora
Junção
neuromuscular
neurônio motor
A
neurônio motor
B
nervo
espinhal
07/04/2015 FIFIOLOGIA DO EXERCICIO - PROF. CLOVIS ROBERTO GURSKI 72
A UNIDADE MOTORA
Junção
neuromuscular
neurônio motor
A
neurônio motor
B
nervo
espinhal
07/04/2015 FIFIOLOGIA DO EXERCICIO - PROF. CLOVIS ROBERTO GURSKI 73
Quando uma contração
forte é necessária,
o sistema nervoso
estimula mais
de uma unidade
motora.
RECRUTAMENTO
neurônio motor
A
neurônio motor
B
nervo
espinhal
07/04/2015 FIFIOLOGIA DO EXERCICIO - PROF. CLOVIS ROBERTO GURSKI 74
Essa excitação de
unidades motoras
adicionais ou força
aumentada de
contração
é chamada de
recrutamento
RECRUTAMENTO
neurônio motor
A
neurônio motor
B
nervo
espinhal
07/04/2015 FIFIOLOGIA DO EXERCICIO - PROF. CLOVIS ROBERTO GURSKI 75
RECRUTAMENTO
neurônio motor
A
neurônio motor
B
nervo
espinhal
07/04/2015 FIFIOLOGIA DO EXERCICIO - PROF. CLOVIS ROBERTO GURSKI 76
TAMANHO DA UNIDADE MOTORA
Qual a vantagem de ter
apenas poucas células
musculares por unidade
motora?
a) gera movimentos precisos
b) permite movimentos
totais
neurônio
motor A
neurônio motor
B
nervo
espinhal
07/04/2015 FIFIOLOGIA DO EXERCICIO - PROF. CLOVIS ROBERTO GURSKI 77

Contenu connexe

Tendances

Sistema locomotor slides
Sistema locomotor slidesSistema locomotor slides
Sistema locomotor slides
Gedimar Pereira
 
Fisiologia Humana 1 - Introdução à Fisiologia Humana
Fisiologia Humana 1 - Introdução à Fisiologia HumanaFisiologia Humana 1 - Introdução à Fisiologia Humana
Fisiologia Humana 1 - Introdução à Fisiologia Humana
Herbert Santana
 
1ª sistema muscular
1ª sistema muscular1ª sistema muscular
1ª sistema muscular
Filipe Matos
 
Fisiologia do sistema muscular
Fisiologia do sistema muscularFisiologia do sistema muscular
Fisiologia do sistema muscular
guestc2bec7
 
Fisiologia Humana 4 - Tecido Muscular
Fisiologia Humana 4 - Tecido MuscularFisiologia Humana 4 - Tecido Muscular
Fisiologia Humana 4 - Tecido Muscular
Herbert Santana
 
Fisiologia Humana 5 - Sistema Cardiovascular
Fisiologia Humana 5 - Sistema CardiovascularFisiologia Humana 5 - Sistema Cardiovascular
Fisiologia Humana 5 - Sistema Cardiovascular
Herbert Santana
 

Tendances (20)

Sistema locomotor slides
Sistema locomotor slidesSistema locomotor slides
Sistema locomotor slides
 
Fisiologia Humana 1 - Introdução à Fisiologia Humana
Fisiologia Humana 1 - Introdução à Fisiologia HumanaFisiologia Humana 1 - Introdução à Fisiologia Humana
Fisiologia Humana 1 - Introdução à Fisiologia Humana
 
04 Sistema Muscular
04   Sistema Muscular04   Sistema Muscular
04 Sistema Muscular
 
1ª sistema muscular
1ª sistema muscular1ª sistema muscular
1ª sistema muscular
 
Tecido ósseo
Tecido ósseoTecido ósseo
Tecido ósseo
 
Aula de sistema articular
Aula de sistema articularAula de sistema articular
Aula de sistema articular
 
Fisiologia do sistema muscular
Fisiologia do sistema muscularFisiologia do sistema muscular
Fisiologia do sistema muscular
 
Aula01:INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE ANATOMIA
Aula01:INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE ANATOMIAAula01:INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE ANATOMIA
Aula01:INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE ANATOMIA
 
Fisiologia Humana 4 - Tecido Muscular
Fisiologia Humana 4 - Tecido MuscularFisiologia Humana 4 - Tecido Muscular
Fisiologia Humana 4 - Tecido Muscular
 
Exercicio anatomia planos
Exercicio anatomia planosExercicio anatomia planos
Exercicio anatomia planos
 
Sistema óSseo
Sistema óSseoSistema óSseo
Sistema óSseo
 
Sistema esquelético
Sistema esqueléticoSistema esquelético
Sistema esquelético
 
Anatomia - Sistema Muscular
Anatomia - Sistema MuscularAnatomia - Sistema Muscular
Anatomia - Sistema Muscular
 
VI.2 Sistema muscular
VI.2 Sistema muscularVI.2 Sistema muscular
VI.2 Sistema muscular
 
Homeostase e integração
Homeostase e integraçãoHomeostase e integração
Homeostase e integração
 
Acidentes ósseos
Acidentes ósseosAcidentes ósseos
Acidentes ósseos
 
Fisiologia Humana 5 - Sistema Cardiovascular
Fisiologia Humana 5 - Sistema CardiovascularFisiologia Humana 5 - Sistema Cardiovascular
Fisiologia Humana 5 - Sistema Cardiovascular
 
Aula 10 sistema circulatório - anatomia e fisiologia
Aula 10   sistema circulatório - anatomia e fisiologiaAula 10   sistema circulatório - anatomia e fisiologia
Aula 10 sistema circulatório - anatomia e fisiologia
 
O sistema linfático
O sistema linfáticoO sistema linfático
O sistema linfático
 
Sistema esqueletico.ppt
Sistema esqueletico.pptSistema esqueletico.ppt
Sistema esqueletico.ppt
 

En vedette

A fisiologia e o mecanismo da contração muscular
A fisiologia e o mecanismo da contração muscularA fisiologia e o mecanismo da contração muscular
A fisiologia e o mecanismo da contração muscular
amandatt231
 
1 Musculacao Tipos De Contracao Muscular
1    Musculacao    Tipos De  Contracao  Muscular1    Musculacao    Tipos De  Contracao  Muscular
1 Musculacao Tipos De Contracao Muscular
josejmconchinha
 
Aula Sistema Muscular
Aula Sistema MuscularAula Sistema Muscular
Aula Sistema Muscular
guest9307a3e0
 
Princípios básicos de fisiologia do exercício
Princípios básicos de fisiologia do exercícioPrincípios básicos de fisiologia do exercício
Princípios básicos de fisiologia do exercício
washington carlos vieira
 
Fisiologia aplicada ao exercício fisiologia neuromuscular e bioenergética
Fisiologia aplicada ao exercício   fisiologia neuromuscular e bioenergéticaFisiologia aplicada ao exercício   fisiologia neuromuscular e bioenergética
Fisiologia aplicada ao exercício fisiologia neuromuscular e bioenergética
Carla Nascimento
 
Fisiologia do exercício_aplicada_á_estética
Fisiologia do exercício_aplicada_á_estéticaFisiologia do exercício_aplicada_á_estética
Fisiologia do exercício_aplicada_á_estética
Isabel Teixeira
 

En vedette (20)

Contraçao muscular
Contraçao muscularContraçao muscular
Contraçao muscular
 
Contração Muscular - Bioquímica
Contração Muscular - BioquímicaContração Muscular - Bioquímica
Contração Muscular - Bioquímica
 
A fisiologia e o mecanismo da contração muscular
A fisiologia e o mecanismo da contração muscularA fisiologia e o mecanismo da contração muscular
A fisiologia e o mecanismo da contração muscular
 
Fisiologia: Contração e Controle Motor
Fisiologia: Contração e Controle MotorFisiologia: Contração e Controle Motor
Fisiologia: Contração e Controle Motor
 
1 Musculacao Tipos De Contracao Muscular
1    Musculacao    Tipos De  Contracao  Muscular1    Musculacao    Tipos De  Contracao  Muscular
1 Musculacao Tipos De Contracao Muscular
 
Aula Sistema Muscular
Aula Sistema MuscularAula Sistema Muscular
Aula Sistema Muscular
 
Introdução a fisiologia 2015
Introdução a fisiologia 2015Introdução a fisiologia 2015
Introdução a fisiologia 2015
 
Aula 10 Exercicio Em Condicoes Especiais
Aula 10   Exercicio Em Condicoes EspeciaisAula 10   Exercicio Em Condicoes Especiais
Aula 10 Exercicio Em Condicoes Especiais
 
Slaide contração muscular
Slaide contração muscularSlaide contração muscular
Slaide contração muscular
 
Biomecânica - Aula 10 cinetica
Biomecânica - Aula 10   cineticaBiomecânica - Aula 10   cinetica
Biomecânica - Aula 10 cinetica
 
Fisiologia do exercício sistema cardiovascular
Fisiologia do exercício sistema cardiovascularFisiologia do exercício sistema cardiovascular
Fisiologia do exercício sistema cardiovascular
 
Aula 6 sistema respiratório no exercicio
Aula 6 sistema respiratório no exercicioAula 6 sistema respiratório no exercicio
Aula 6 sistema respiratório no exercicio
 
Introdução a Fisiologia do Exercicio 2015
Introdução a Fisiologia do Exercicio 2015Introdução a Fisiologia do Exercicio 2015
Introdução a Fisiologia do Exercicio 2015
 
Biomecânica - Aula 3 oper vetoriais e cond equilibrio
Biomecânica - Aula 3   oper vetoriais e cond equilibrioBiomecânica - Aula 3   oper vetoriais e cond equilibrio
Biomecânica - Aula 3 oper vetoriais e cond equilibrio
 
Fisiologia do exercício 03
Fisiologia do exercício 03Fisiologia do exercício 03
Fisiologia do exercício 03
 
Aula 2 - Bioenergetica - Fisiologia do exercício
Aula 2   - Bioenergetica - Fisiologia do exercícioAula 2   - Bioenergetica - Fisiologia do exercício
Aula 2 - Bioenergetica - Fisiologia do exercício
 
Aula 1 - Introdução a fisiologia do exercício e controle interno
Aula 1 - Introdução a fisiologia do exercício e controle internoAula 1 - Introdução a fisiologia do exercício e controle interno
Aula 1 - Introdução a fisiologia do exercício e controle interno
 
Princípios básicos de fisiologia do exercício
Princípios básicos de fisiologia do exercícioPrincípios básicos de fisiologia do exercício
Princípios básicos de fisiologia do exercício
 
Fisiologia aplicada ao exercício fisiologia neuromuscular e bioenergética
Fisiologia aplicada ao exercício   fisiologia neuromuscular e bioenergéticaFisiologia aplicada ao exercício   fisiologia neuromuscular e bioenergética
Fisiologia aplicada ao exercício fisiologia neuromuscular e bioenergética
 
Fisiologia do exercício_aplicada_á_estética
Fisiologia do exercício_aplicada_á_estéticaFisiologia do exercício_aplicada_á_estética
Fisiologia do exercício_aplicada_á_estética
 

Similaire à Contraçao muscular 2015

Contracção muscular
Contracção muscularContracção muscular
Contracção muscular
José Nilson
 
Fisiologia da contração muscular
Fisiologia da contração muscularFisiologia da contração muscular
Fisiologia da contração muscular
Nathalia Fuga
 
10341628032012Histologia_Basica_Aula_7.pdf
10341628032012Histologia_Basica_Aula_7.pdf10341628032012Histologia_Basica_Aula_7.pdf
10341628032012Histologia_Basica_Aula_7.pdf
ssuserd88bff
 
Fisiologia da contração muscular
Fisiologia da contração muscularFisiologia da contração muscular
Fisiologia da contração muscular
Nathalia Fuga
 
Tecido muscular
Tecido muscularTecido muscular
Tecido muscular
whybells
 
Respiração celular
Respiração celularRespiração celular
Respiração celular
Nathalia Fuga
 
Nutrição e músculo
Nutrição e músculoNutrição e músculo
Nutrição e músculo
Patricia Cruz
 

Similaire à Contraçao muscular 2015 (20)

Tecido muscular
Tecido muscularTecido muscular
Tecido muscular
 
Fisiologia do tecido muscular
Fisiologia do tecido muscularFisiologia do tecido muscular
Fisiologia do tecido muscular
 
02 miologia obj. b1 e b2
02   miologia obj. b1 e b202   miologia obj. b1 e b2
02 miologia obj. b1 e b2
 
Sistema locomotor
Sistema locomotorSistema locomotor
Sistema locomotor
 
23423946 cederj biologia_celular_i_aula_24
23423946 cederj biologia_celular_i_aula_2423423946 cederj biologia_celular_i_aula_24
23423946 cederj biologia_celular_i_aula_24
 
Contracção muscular
Contracção muscularContracção muscular
Contracção muscular
 
Fisiologia da contração muscular
Fisiologia da contração muscularFisiologia da contração muscular
Fisiologia da contração muscular
 
10341628032012Histologia_Basica_Aula_7.pdf
10341628032012Histologia_Basica_Aula_7.pdf10341628032012Histologia_Basica_Aula_7.pdf
10341628032012Histologia_Basica_Aula_7.pdf
 
Fisiologia da contração muscular
Fisiologia da contração muscularFisiologia da contração muscular
Fisiologia da contração muscular
 
Cinesiologia visao geral
Cinesiologia   visao geralCinesiologia   visao geral
Cinesiologia visao geral
 
Tecido muscular
Tecido muscularTecido muscular
Tecido muscular
 
Fisiologia
FisiologiaFisiologia
Fisiologia
 
Muscular
MuscularMuscular
Muscular
 
Tecido muscular
Tecido muscularTecido muscular
Tecido muscular
 
Músculo esquelético.pptx
Músculo esquelético.pptxMúsculo esquelético.pptx
Músculo esquelético.pptx
 
Respiração celular
Respiração celularRespiração celular
Respiração celular
 
Nutrição e músculo
Nutrição e músculoNutrição e músculo
Nutrição e músculo
 
fisiologia-muscular aprenda de maneira fácil
fisiologia-muscular aprenda de maneira fácilfisiologia-muscular aprenda de maneira fácil
fisiologia-muscular aprenda de maneira fácil
 
1._MUSCULO_ESQUELETICO_-_Slides.pdf
1._MUSCULO_ESQUELETICO_-_Slides.pdf1._MUSCULO_ESQUELETICO_-_Slides.pdf
1._MUSCULO_ESQUELETICO_-_Slides.pdf
 
Fisiologia – neuromuscular 2
Fisiologia – neuromuscular 2Fisiologia – neuromuscular 2
Fisiologia – neuromuscular 2
 

Plus de Clovis Gurski

Plus de Clovis Gurski (11)

Arbovírus e arboviruses prof. Clovis Gurski - Biólogo
Arbovírus e arboviruses   prof. Clovis Gurski - BiólogoArbovírus e arboviruses   prof. Clovis Gurski - Biólogo
Arbovírus e arboviruses prof. Clovis Gurski - Biólogo
 
Introduçao a Ciência do Ambiente - Engenharia Civil 2015
Introduçao a Ciência do Ambiente - Engenharia Civil 2015Introduçao a Ciência do Ambiente - Engenharia Civil 2015
Introduçao a Ciência do Ambiente - Engenharia Civil 2015
 
Tecido conjuntivo 1 parte 2015
Tecido conjuntivo   1 parte 2015Tecido conjuntivo   1 parte 2015
Tecido conjuntivo 1 parte 2015
 
Introdução
IntroduçãoIntrodução
Introdução
 
Sistema de transfêrencia de energia para o corpo aula 4
Sistema de transfêrencia de energia para o corpo aula 4Sistema de transfêrencia de energia para o corpo aula 4
Sistema de transfêrencia de energia para o corpo aula 4
 
Fontes de energia e exercício aula 5
Fontes de energia e exercício  aula 5Fontes de energia e exercício  aula 5
Fontes de energia e exercício aula 5
 
Aula cardio vascular - Anato Fisiologia Humana
Aula cardio vascular - Anato Fisiologia HumanaAula cardio vascular - Anato Fisiologia Humana
Aula cardio vascular - Anato Fisiologia Humana
 
Conceitos em ecologia
Conceitos em ecologia Conceitos em ecologia
Conceitos em ecologia
 
Introduçao a ciência do ambiente 2014
Introduçao a ciência do ambiente 2014Introduçao a ciência do ambiente 2014
Introduçao a ciência do ambiente 2014
 
Respiraçao celular
Respiraçao celularRespiraçao celular
Respiraçao celular
 
Reflexoes
Reflexoes Reflexoes
Reflexoes
 

Dernier

apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
rosenilrucks
 
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdfGEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
RavenaSales1
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
LeloIurk1
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecni
CleidianeCarvalhoPer
 
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptxSlide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
edelon1
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
TailsonSantos1
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
FabianeMartins35
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
LeloIurk1
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
TailsonSantos1
 
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxResponde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
AntonioVieira539017
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
LeloIurk1
 

Dernier (20)

apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
 
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdfGEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecni
 
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptxSlide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
 
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
 
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
Nós Propomos! Autocarros Elétricos - Trabalho desenvolvido no âmbito de Cidad...
Nós Propomos! Autocarros Elétricos - Trabalho desenvolvido no âmbito de Cidad...Nós Propomos! Autocarros Elétricos - Trabalho desenvolvido no âmbito de Cidad...
Nós Propomos! Autocarros Elétricos - Trabalho desenvolvido no âmbito de Cidad...
 
praticas experimentais 1 ano ensino médio
praticas experimentais 1 ano ensino médiopraticas experimentais 1 ano ensino médio
praticas experimentais 1 ano ensino médio
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
 
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
 
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxResponde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
 

Contraçao muscular 2015

  • 2. CONTRAÇÃO MUSCULAR  A contração de um músculo mostra variações no desenvolvimento de tensão.  Por exemplo, o mesmo músculo que pode erguer uma batata frita, como também pode erguer um pacote de seis de refrigerante. 07/04/2015 FIFIOLOGIA DO EXERCICIO - PROF. CLOVIS ROBERTO GURSKI 2
  • 3. TEORIA DO DESLIZAMENTO DOS FILAMENTOS  A contração de uma célula muscular ocorre com os filamentos finos deslizando além dos filamentos grossos.  Durante contração, o sarcômero encurta- se e os filamentos finos e grossos sobrepõem-se a um maior grau. 07/04/2015 FIFIOLOGIA DO EXERCICIO - PROF. CLOVIS ROBERTO GURSKI 3
  • 4. ESTRUTURA INTERNA DO M. ESQUELÉTICO o O m. esquelético é composto por um arranjo ordenado de tecidos conectivos e células contráteis. o Todo o músculo é rodeado externamente por um tecido conjuntivo chamado “epimísio”. 07/04/2015 FIFIOLOGIA DO EXERCICIO - PROF. CLOVIS ROBERTO GURSKI 4
  • 5. ESTRUTURA INTERNA DO M. ESQUELÉTICO  O m. esquelético é composto por fascículos, que são “pacotes” individuais de células musculares.  Cada fascículo é rodeado por uma camada de tecido conjuntivo chamado “perimísio”. 07/04/2015 FIFIOLOGIA DO EXERCICIO - PROF. CLOVIS ROBERTO GURSKI 5
  • 6. ESTRUTURA INTERNA DO FASCÍCULO Dentro de cada fascículo, estão separadas por uma terceira camada de tecido conjuntivo (“endomísio”), e eletricamente isoladas, as células de um e de outro músculo. 07/04/2015 FIFIOLOGIA DO EXERCICIO - PROF. CLOVIS ROBERTO GURSKI 6
  • 7. Tec. conectivo que envolve o: I. músculo: epimísio II. fascículo: perimísio III. fibra muscular: endomísio 07/04/2015 FIFIOLOGIA DO EXERCICIO - PROF. CLOVIS ROBERTO GURSKI 7
  • 8. ESTRUTURA INTERNA DA CÉLULA MUSCULAR ESQUELÉTICA 07/04/2015 FIFIOLOGIA DO EXERCICIO - PROF. CLOVIS ROBERTO GURSKI 8
  • 9. ARRANJO DOS MIOFILAMENTOS O arranjo dos miofilamentos (fino e grosso) forma faixas alternadas claras e escuras (estriamentos) ao longo da miofibrila. As características destas faixas são identificadas por meio de letras. 07/04/2015 FIFIOLOGIA DO EXERCICIO - PROF. CLOVIS ROBERTO GURSKI 9
  • 10.  BANDA A (escura): contém os filamentos de miosina + extremidades dos filamentos de actina.  BANDA I (clara): contém filamentos de actina. 07/04/2015 FIFIOLOGIA DO EXERCICIO - PROF. CLOVIS ROBERTO GURSKI 10
  • 11. o O que faz a actina deslizar por meio dos filamentos de miosina é determinado através das forças mecânicas, químicas e eletrostáticas, geradas pelas interações das pontes cruzadas entre os filamentos de actina e o de miosina. 07/04/2015 FIFIOLOGIA DO EXERCICIO - PROF. CLOVIS ROBERTO GURSKI 11
  • 12. Em condições de repouso as forças de atração entre os filamentos de actina e miosina estão inibidos, mas quando um potencial de ação se propaga sobre a membrana da fibra muscular, determina a liberação de grandes quantidades de íons cálcio para o sarcoplasma que circunda as miofibrilas. 07/04/2015 FIFIOLOGIA DO EXERCICIO - PROF. CLOVIS ROBERTO GURSKI 12
  • 13.  Estes íons cálcio ativam as forças de atração entre os filamentos e dão início a contração.  Mas também é necessário energia para que ocorra o processo contrátil.  Essa energia é derivada das ligações de alta energia do ATP, que é degradado a ADP para fornecer a energia necessária. 07/04/2015 FIFIOLOGIA DO EXERCICIO - PROF. CLOVIS ROBERTO GURSKI 13
  • 14. PARTICIPANTES MOLECULARES A Teoria de deslizamentos dos filamentos da contração muscular esquelética envolve a participação de 5 elementos e mais os íons cálcio. 07/04/2015 FIFIOLOGIA DO EXERCICIO - PROF. CLOVIS ROBERTO GURSKI 14
  • 15. A mol. de miosina é formada por 6 cadeias polipeptídicas (2 pesadas e 4 leves). As cadeias pesadas se enrolam uma em torno da outra, formando uma dupla hélice. Uma das extremidades de cada uma dessas cadeias pesadas é dobrada, formando então a cabeça, a outra parte forma a cauda ou corpo. 07/04/2015 FIFIOLOGIA DO EXERCICIO - PROF. CLOVIS ROBERTO GURSKI 15
  • 16. Na célula muscular esquelética, as moléculas de miosina são “empacotadas” (organizadas) juntas formando um filamento grosso. 07/04/2015 FIFIOLOGIA DO EXERCICIO - PROF. CLOVIS ROBERTO GURSKI 16
  • 17. MOLÉCULA DE MIOSINA COM A CABEÇA DOBRADA • A forma de uma molécula de miosina individual é semelhante a um taco de golfe com duas cabeças • A cabeça (ponte cruzada) tem a habilidade para mover atrás e adiante • O movimento dobrando a cabeça provê o golpe de poder para contração de músculo. 07/04/2015 FIFIOLOGIA DO EXERCICIO - PROF. CLOVIS ROBERTO GURSKI 17
  • 18. LOCAL DE LIGAÇÃO DO ATP NA MIOSINA • A ponte cruzada tem dois locais de ligação importantes. Um local especificamente liga ATP (Adenosina Trifosfato), uma molécula de alto- energia. • Isto é chamado de conformação de baixa-energia. 07/04/2015 FIFIOLOGIA DO EXERCICIO - PROF. CLOVIS ROBERTO GURSKI 18
  • 19. ENERGIZAÇÃO DA PONTE CRUZADA • A ligação de ATP transfere energia para a ponte cruzada de miosina quando o ATP é hidrolisado de ADP e Pi (fosfato inorgânico). Agora a ponte cruzada está em sua conformação de alta-energia. 07/04/2015 FIFIOLOGIA DO EXERCICIO - PROF. CLOVIS ROBERTO GURSKI 19
  • 20. O filamento de actina é composto pela actina (F e G), tropomiosina e troponina (Iactina, Ccálcio e Ttropomiosina). ACTINA Actina é o componente principal do filamento fino. A porção de actina do filamento fino é composta de subunidades de actina em uma dupla cadeia helicoidal. Cada subunidade de actina tem um local específico no qual se ligam a miosina, formando a ponte cruzada. 07/04/2015 FIFIOLOGIA DO EXERCICIO - PROF. CLOVIS ROBERTO GURSKI 20
  • 21. TROPOMIOSINA • A proteína reguladora tropomiosina também faz parte do filamento fino. • A Tropomiosina enlaça ao redor da actina. • No músculo não estimulado, a posição da tropomiosina cobre os locais em que se ligam as subunidades de actina e previne a ligação das pontes cruzadas. 07/04/2015 FIFIOLOGIA DO EXERCICIO - PROF. CLOVIS ROBERTO GURSKI 21
  • 22. TROPONINA  Para expor os locais que ligam com a miosina, deve ser movida a molécula de tropomiosina aparte.  Isto é facilitado pela presença de um terceiro complexo molecular chamado troponina.  Troponina é fixada e espaçada periodicamente ao longo da linha de tropomiosina. 07/04/2015 FIFIOLOGIA DO EXERCICIO - PROF. CLOVIS ROBERTO GURSKI 22
  • 23. ÍONS CÁLCIO Depois de um potencial de ação, são libertados íons cálcio da cisterna terminal e se ligam a troponina. Isto causa uma mudança de conformação no complexo de tropomiosina-troponina, enquanto arrastando as praias de tropomiosina fora dos locais que se liga. 07/04/2015 FIFIOLOGIA DO EXERCICIO - PROF. CLOVIS ROBERTO GURSKI 23
  • 24. CICLO DA PONTE CRUZADA SIMPLES Sítio ativo não exposto 07/04/2015 FIFIOLOGIA DO EXERCICIO - PROF. CLOVIS ROBERTO GURSKI 24
  • 25. CICLO DA PONTE CRUZADA SIMPLES Sítio ativo exposto 07/04/2015 FIFIOLOGIA DO EXERCICIO - PROF. CLOVIS ROBERTO GURSKI 25
  • 26. PASSO 1 EXPOSIÇÃO DOS LOCAIS DE LIGAÇÃO DA ACTINA libera íons Cálcio da cisterna terminal do retículo sarcoplasmático PA 07/04/2015 FIFIOLOGIA DO EXERCICIO - PROF. CLOVIS ROBERTO GURSKI 26
  • 27. PASSO 1 EXPOSIÇÃO DOS LOCAIS DE LIGAÇÃO DA ACTINA Ca+ inundam o cytosol e ligam-se a troponina muda conformação do complexo troponina-tropomiosina. expõem sítios ativos da actina 07/04/2015 FIFIOLOGIA DO EXERCICIO - PROF. CLOVIS ROBERTO GURSKI 27
  • 28. Com o sítio ativo da actina exposto, uma ponte cruzada energizada pode se ligar no local PASSO 2 LIGAÇÃO DA MIOSINA À ACTINA 07/04/2015 FIFIOLOGIA DO EXERCICIO - PROF. CLOVIS ROBERTO GURSKI 28
  • 29. PASSO 3 GOLPE DE FORÇA DA PONTE CRUZADA A ligação da miosina na actina provoca mudança na conformação da ponte cruzada liberação de ADP e Pi 07/04/2015 FIFIOLOGIA DO EXERCICIO - PROF. CLOVIS ROBERTO GURSKI 29
  • 30. PASSO 3 GOLPE DE FORÇA DA PONTE CRUZADA “Cabos” da ponte cruzada puxam o filamento fino para dentro (centro) do sarcômero “golpe de força” 07/04/2015 FIFIOLOGIA DO EXERCICIO - PROF. CLOVIS ROBERTO GURSKI 30
  • 31. A energia química do ATP foi transformada em energia mecânica de contração PASSO 3 GOLPE DE FORÇA DA PONTE CRUZADA 07/04/2015 FIFIOLOGIA DO EXERCICIO - PROF. CLOVIS ROBERTO GURSKI 31
  • 32. PASSO 4 DESCONECTANDO A PONTE CRUZADA DA ACTINA Para desconectar a ponte cruzada da actina, uma molécula de ATP tem que ligar-se em seu local na ponte cruzada 07/04/2015 FIFIOLOGIA DO EXERCICIO - PROF. CLOVIS ROBERTO GURSKI 32
  • 33. PASSO 4 DESCONECTANDO A PONTE CRUZADA DA ACTINA Para desconectar a ponte cruzada da actina, uma molécula de ATP tem que ligar-se em seu local na ponte cruzada 07/04/2015 FIFIOLOGIA DO EXERCICIO - PROF. CLOVIS ROBERTO GURSKI 33
  • 34. PASSO 5 RE-ENERGIZAÇÃO E REPOSICIONAMENTO DA PONTE CRUZADA A liberação da ponte cruzada de miosina da actina ativa a hidrólise da molécula de ATP ADP e Pi 07/04/2015 FIFIOLOGIA DO EXERCICIO - PROF. CLOVIS ROBERTO GURSKI 34
  • 35. PASSO 5 RE-ENERGIZAÇÃO E REPOSICIONAMENTO DA PONTE CRUZADA É transferida energia do ATP para a ponte cruzada de miosina, que volta a sua conformação de alta energia 07/04/2015 FIFIOLOGIA DO EXERCICIO - PROF. CLOVIS ROBERTO GURSKI 35
  • 36. PASSO 6 REMOÇÃO DOS ÍONS CÁLCIO O Ca+ é transportado ativamente do cytosol para o retículo sarcoplasmático através de bombas de íons 07/04/2015 FIFIOLOGIA DO EXERCICIO - PROF. CLOVIS ROBERTO GURSKI 36
  • 37. PASSO 6 REMOÇÃO DOS ÍONS CÁLCIO Com o Ca+ removido, o complexo troponina- tropomiosina cobre os locais de sítio ativo da actina 07/04/2015 FIFIOLOGIA DO EXERCICIO - PROF. CLOVIS ROBERTO GURSKI 37
  • 38. BOMBAS DE CÁLCIO O transporte ativo de Ca+ envolve bombas de íons especializadas na membrana do retículo sarcoplasmático 07/04/2015 FIFIOLOGIA DO EXERCICIO - PROF. CLOVIS ROBERTO GURSKI 38
  • 39. BOMBAS DE CÁLCIO Estas bombas devem ser energizadas por ATP 07/04/2015 FIFIOLOGIA DO EXERCICIO - PROF. CLOVIS ROBERTO GURSKI 39
  • 40. BOMBAS DE CÁLCIO 07/04/2015 FIFIOLOGIA DO EXERCICIO - PROF. CLOVIS ROBERTO GURSKI 40
  • 41. BOMBAS DE CÁLCIO 07/04/2015 FIFIOLOGIA DO EXERCICIO - PROF. CLOVIS ROBERTO GURSKI 41
  • 42. CICLO DE PONTE CRUZADA SIMPLES 07/04/2015 FIFIOLOGIA DO EXERCICIO - PROF. CLOVIS ROBERTO GURSKI 42
  • 43. CICLO DE PONTE CRUZADA MULTIPLO 4 pontes cruzadas de maneira coordenada 07/04/2015 FIFIOLOGIA DO EXERCICIO - PROF. CLOVIS ROBERTO GURSKI 43
  • 44. CICLO DE PONTE CRUZADA MULTIPLO Durante uma contração, nenhuma das pontes cruzadas realizada a conexão ou desconexão ao mesmo tempo 07/04/2015 FIFIOLOGIA DO EXERCICIO - PROF. CLOVIS ROBERTO GURSKI 44
  • 45. CICLO DE PONTE CRUZADA MULTIPLO 07/04/2015 FIFIOLOGIA DO EXERCICIO - PROF. CLOVIS ROBERTO GURSKI 45
  • 46. CICLO DE PONTE CRUZADA MULTIPLO 07/04/2015 FIFIOLOGIA DO EXERCICIO - PROF. CLOVIS ROBERTO GURSKI 46
  • 47. CICLO DE PONTE CRUZADA MULTIPLO 07/04/2015 FIFIOLOGIA DO EXERCICIO - PROF. CLOVIS ROBERTO GURSKI 47
  • 48. MIOFILAMENTOS MÚLTIPLOS Interação dos filamentos de actina e miosina Teoria do deslizamento 07/04/2015 FIFIOLOGIA DO EXERCICIO - PROF. CLOVIS ROBERTO GURSKI 48
  • 49. MIOFILAMENTOS MÚLTIPLOS Embora o sarcômero encurte, o comprimento de cada miofilamento não muda, apenas a largura das zonas H 07/04/2015 FIFIOLOGIA DO EXERCICIO - PROF. CLOVIS ROBERTO GURSKI 49
  • 50. JUNÇÃO NEUROMUSCULAR As células do músculo esquelético se contraem como resultado de impulsos do neurônio motor. Junção neuromuscular é o nome dado ao local em que o neurônio motor estimula a célula muscular. 07/04/2015 FIFIOLOGIA DO EXERCICIO - PROF. CLOVIS ROBERTO GURSKI 50
  • 51. PAPEL DO NEURÔNIO MOTOR As células musculares estão isoladas eletricamente uma da outra pelo endomísio Para que cada célula muscular se contraia deve ser estimulada por um neurônio motor 07/04/2015 FIFIOLOGIA DO EXERCICIO - PROF. CLOVIS ROBERTO GURSKI 51
  • 52. 07/04/2015 FIFIOLOGIA DO EXERCICIO - PROF. CLOVIS ROBERTO GURSKI 52
  • 53. ATIVIDADE DA J-NM + e – representam a polarização Potencial da membrana de repouso 07/04/2015 FIFIOLOGIA DO EXERCICIO - PROF. CLOVIS ROBERTO GURSKI 53
  • 54. PA chega no axônio terminal; Acetilcolina é liberada Despolarização do local PA propaga-se ao longo do sarcolema e abaixo do Túbulo T Contração do sarcômero 07/04/2015 FIFIOLOGIA DO EXERCICIO - PROF. CLOVIS ROBERTO GURSKI 54
  • 55. CHEGADA DO PA AO AXÔNIO TERMINAL (AT) Quando o PA chega ao AT, a mudança da voltagem da membrana abre os canais voltagem- dependente de Ca+, permitindo aos íons Ca+ entrar no AT 07/04/2015 FIFIOLOGIA DO EXERCICIO - PROF. CLOVIS ROBERTO GURSKI 55
  • 56. 07/04/2015 FIFIOLOGIA DO EXERCICIO - PROF. CLOVIS ROBERTO GURSKI 56
  • 57. FUSÃO DA VESÍCULA SINÁPTICA Os íons Ca+ causam a fusão de vesículas sinápticas com a membrana do axônio terminal 07/04/2015 FIFIOLOGIA DO EXERCICIO - PROF. CLOVIS ROBERTO GURSKI 57
  • 58. LIBERAÇÃO DE ACETILCOLINA O neurotransmissor acetilcolina contido dentro das vesículas é liberado na fenda sináptica 07/04/2015 FIFIOLOGIA DO EXERCICIO - PROF. CLOVIS ROBERTO GURSKI 58
  • 59. Adicionalmente, ions Ca são bombeados para fora do axônio terminal 07/04/2015 FIFIOLOGIA DO EXERCICIO - PROF. CLOVIS ROBERTO GURSKI 59
  • 60. A acetilcolina se liga nos locais do receptor de canais de íon quimicamente regulados 07/04/2015 FIFIOLOGIA DO EXERCICIO - PROF. CLOVIS ROBERTO GURSKI 60
  • 61. Abre os canais, permitindo o fluxo de Na e K. Esta troca de íons causa despolarização. 07/04/2015 FIFIOLOGIA DO EXERCICIO - PROF. CLOVIS ROBERTO GURSKI 61
  • 62. 07/04/2015 FIFIOLOGIA DO EXERCICIO - PROF. CLOVIS ROBERTO GURSKI 62
  • 63. Após um breve período a acetilcolina difunde para longe do receptor e o fluxo de íons cessa, sendo fechado o canal 07/04/2015 FIFIOLOGIA DO EXERCICIO - PROF. CLOVIS ROBERTO GURSKI 63
  • 64. 07/04/2015 FIFIOLOGIA DO EXERCICIO - PROF. CLOVIS ROBERTO GURSKI 64
  • 65. PROPAGAÇÃO DO PA A despolarização da porção final motora inicia um PA que se propaga ao longo do sarcolema em todas as direções e abaixo dos Túbulos T 07/04/2015 FIFIOLOGIA DO EXERCICIO - PROF. CLOVIS ROBERTO GURSKI 65
  • 66. 07/04/2015 FIFIOLOGIA DO EXERCICIO - PROF. CLOVIS ROBERTO GURSKI 66
  • 67. 07/04/2015 FIFIOLOGIA DO EXERCICIO - PROF. CLOVIS ROBERTO GURSKI 67
  • 68. A propagação do PA causa a liberação de íons Ca+ da cisterna terminal no citosol 07/04/2015 FIFIOLOGIA DO EXERCICIO - PROF. CLOVIS ROBERTO GURSKI 68
  • 69. RESUMO • Cada célula do músculo esquelético é estimulada individualmente por um neurônio motor. • A junção neuromuscular é o local onde a porção terminal de um axônio do neurônio motor conecta-se a membrana da célula muscular, separada pela fenda sináptica. 07/04/2015 FIFIOLOGIA DO EXERCICIO - PROF. CLOVIS ROBERTO GURSKI 69
  • 70. • Um PA chega ao axônio terminal provocando a liberação de acetilcolina causando a despolarização da porção final motora. • Despolarização da porção motora dispara um PA que se propaga ao longo do sarcolema e tubulos T. • O PA causa a liberação de íons Ca+ da cisterna terminal no cytosol, ativando a contração da célula muscular.07/04/2015 FIFIOLOGIA DO EXERCICIO - PROF. CLOVIS ROBERTO GURSKI 70
  • 71. CONTRAÇÃO DE UNIDADES MOTORAS • A contração do músculo esquelético resulta da atividade de grupos de células musculares chamadas unidades motoras. • O tamanho e o número de unidades motoras que são estimuladas determina a força de uma contração muscular.07/04/2015 FIFIOLOGIA DO EXERCICIO - PROF. CLOVIS ROBERTO GURSKI 71
  • 72. A UNIDADE MOTORA Um neurônio motor e as células musculares estimuladas são chamadas de unidade motora Junção neuromuscular neurônio motor A neurônio motor B nervo espinhal 07/04/2015 FIFIOLOGIA DO EXERCICIO - PROF. CLOVIS ROBERTO GURSKI 72
  • 73. A UNIDADE MOTORA Junção neuromuscular neurônio motor A neurônio motor B nervo espinhal 07/04/2015 FIFIOLOGIA DO EXERCICIO - PROF. CLOVIS ROBERTO GURSKI 73
  • 74. Quando uma contração forte é necessária, o sistema nervoso estimula mais de uma unidade motora. RECRUTAMENTO neurônio motor A neurônio motor B nervo espinhal 07/04/2015 FIFIOLOGIA DO EXERCICIO - PROF. CLOVIS ROBERTO GURSKI 74
  • 75. Essa excitação de unidades motoras adicionais ou força aumentada de contração é chamada de recrutamento RECRUTAMENTO neurônio motor A neurônio motor B nervo espinhal 07/04/2015 FIFIOLOGIA DO EXERCICIO - PROF. CLOVIS ROBERTO GURSKI 75
  • 76. RECRUTAMENTO neurônio motor A neurônio motor B nervo espinhal 07/04/2015 FIFIOLOGIA DO EXERCICIO - PROF. CLOVIS ROBERTO GURSKI 76
  • 77. TAMANHO DA UNIDADE MOTORA Qual a vantagem de ter apenas poucas células musculares por unidade motora? a) gera movimentos precisos b) permite movimentos totais neurônio motor A neurônio motor B nervo espinhal 07/04/2015 FIFIOLOGIA DO EXERCICIO - PROF. CLOVIS ROBERTO GURSKI 77