3. Minerais: Substância natural presente na crosta terrestre. (por exemplo: o ferro, o ouro, o
diamante, a mica, o anfibólio etc.).
Minério: É todo mineral que tem importância econômica e são de grande valia para a
produção industrial por servir de matéria-prima para confecção de bens de consumo.
No setor industrial, desde as máquinas usadas na produção até o produto construído
são extraídos dos recursos minerais que não são iguais quanto à composição física e
química, desse modo são classificados em dois grupos: minerais metálicos e minerais não
metálicos, incluindo ainda os recursos energéticos fósseis.
Minerais metálicos: que contém em sua composição elementos físicos e químicos de
metal, que possibilitam uma razoável condução de calor e eletricidade. Exemplos: Ferro,
alumínio e cobre.
Minerais não metálicos: minérios que não contém em sua composição propriedades de
metal. Exemplos: diamante, calcário e areia, dentre outros.
Recursos energéticos fósseis: minérios que contém em sua composição elementos de
origem orgânica. Exemplos: petróleo, gás natural e carvão.
Professor Claudio Henrique
(Henry)
4. Recursos minerais não são renováveis
Mesmo com a tecnologia moderna, nós não podemos produzi-los, nem fazê-los
se multiplicarem.
FORMAS DE EXPLORAÇÃO DOS MINÉRIOS
a) Exploração a céu aberto:
Superfície
Maior parte das matérias primas minerais utilizadas
Baixo custo
Menos perigosas
b) Exploração de profundidade:
Subterrânea
Mais demorada
Custos mais altos
Mais perigosas
Professor Claudio Henrique
(Henry)
5. Era do Carvão, Era do Petróleo e Era da
Diversidade Energética.
6. Energia é fundamental para a sobrevivência humana e para o seu
desenvolvimento.
Combustíveis são quaisquer materiais capazes de queimar, gerando
calor e energia.
Provavelmente o primeiro combustível que o homem utilizou foi a
lenha.
Ao longo da história, outras fontes de energia foram utilizadas.
Exemplo: a tração animal, a hidráulica e a eólica (ventos).
Muitos séculos se passaram até que fosse descoberto o uso do
carvão mineral como combustível e fonte de energia, dando início à
ERA DO CARVÃO.
Professor Claudio Henrique
(Henry)
7. O Carvão mineral produz muito mais calor e energia
do que a lenha.
Seu consumo cresceu rapidamente na segunda
metade do século XIX, tornando possível a Primeira
Revolução Industrial.
Maior utilização nas maquinas movidas a vapor.
Permitiu a aceleração das comunicações e o
barateamento dos transportes, já que as maquinas a
vapor passaram também a movimentar trens e
navios.
Professor Claudio Henrique
(Henry)
8. Atualmente o carvão é mais utilizado na metalurgia e
na siderurgia.
Metalurgia: Atua num campo mais amplo, produzindo
vários tipos de metais: alumínio, cobre, titânio e ferro,
por exemplo.
Siderurgia: É uma espécie de metalúrgica
especializada. Ela trabalha exclusivamente na
produção de ferro e aço.
O carvão também é utilizado nas termelétricas,
produzindo o calor necessário para evaporar a água.
Professor Claudio Henrique
(Henry)
10. Século XX: Invenção dos motores de combustão interna.
O petróleo e resultado da transformação de restos marinhos.
Reserva petrolífera: Quantidade de petróleo que um país abriga em
seu subsolo.
Nas refinarias o petróleo passa por um processo de destilação, onde
são produzidos vários derivados de petróleo, onde destacamos:
a) Gás liquefeito
b) Gasolina
c) Querosene
d) Óleo diesel
e) Borracha sintética
f) Plásticos
g) Tintas
No Brasil a principal responsável pela extração do petróleo é a estatal
Petrobras.
Professor Claudio Henrique
(Henry)
11. Energia hidráulica – é a mais utilizada no Brasil. A água possui grande
potencial energético e quando represada ele aumenta. Usina hidrelétrica
Energia solar – A radiação solar é captada e transformada para gerar calor ou
eletricidade.
Energia de biomassa – gerada a partir da decomposição de materiais
orgânicos (esterco, restos de alimentos, resíduos agrícolas). O gás metano
produzido é usado para gerar energia.
Energia eólica – gerada a partir do vento.
Energia nuclear – o urânio é um minério que possui muita energia. As usinas
nucleares aproveitam esta energia para gerar eletricidade.
Energia geotérmica – nas camadas profundas da crosta terrestre existe um
alto nível de calor. As usinas podem utilizar este calor para acionar turbinas
elétricas e gerar energia.
Energia gravitacional – gerada a partir do movimento das águas oceânicas
nas marés.
Professor Claudio Henrique
(Henry)
14. O artesanato surgiu no fim da Idade Média e definia-se pela produção
independente.
Instrumentos de trabalho simples que pertenciam ao próprio trabalhador :
Nessa modalidade, o artesão possui as instalações, ferramentas e a matéria-prima.
O trabalho é manual.
A produção é muito pequena.
Os preços dos produtos são altos, porque temos pequena produção, menos
produtos em um intervalo de tempo grande. (Produção demorada).
Ausência de divisão do trabalho: Normalmente o trabalho é solitário ou
acompanhado pela família.
Condições de produção levam o trabalhador a realizar todas etapas da
produção.
Professor Claudio Henrique
(Henry)
16. A manufatura é uma fase posterior ao artesanato
Pequena divisão de trabalho: O acúmulo de dinheiro da
burguesia levou a contratação de funcionários artesãos e a
especialização das funções (cada um produz apenas uma parte
do produto).
Trabalho em galpões.
O lucro começa a aumentar e normalmente é reinvestido na
própria manufatura.
A atividade manufatureira nesse período ainda não conta com a
utilização de máquinas, é manual.
Aumento da produção (Produção em menos tempo).
Com a Manufatura, a burguesia conseguirá ter mais produtos
em menos tempo, mas ela queria ter mais produtos pra vender
no seu comercio, queria acumular mais capital.
Professor Claudio Henrique
(Henry)
18. Na maquinofatura, boa parte do trabalho é realizado
por máquinas.
O sistema de produção atinge uma agilidade bem
maior do que os modos produtivos anteriores.
O operário perde completamente a posse dos meios
de produção e termina por vender sua força de
trabalho.
A especialização das funções é mantida e ampliada.
Os lucros para o proprietários das fábricas aumentam
bastante, enquanto a remuneração para os
trabalhadores é reduzida.
Professor Claudio Henrique
(Henry)
28. Industria de Base, Industria Intermediaria e
Industria de Bens de Consumo.
29. Também conhecidas como indústrias pesadas.
São aquelas voltadas para a produção de equipamentos
(indústrias de bens de capital) e matérias-primas
processadas (indústrias extrativas) para outras indústrias.
Exemplos de indústrias de base extrativas: mineradoras,
madeireiras e petrolíferas.
Exemplos de indústrias de base de bens de capital:
siderúrgicas, metalúrgicas, indústrias de equipamentos e
máquinas.
Podemos também incluir nas indústrias de base as
companhias produtoras de energia elétrica.
Professor Claudio Henrique
(Henry)
30. É o setor industrial voltado para a produção de
peças e equipamentos que serão utilizados pelas
indústrias de bens de consumo.
Exemplos: indústrias que produzem peças de
automóveis, peças para eletrodomésticos, peças
de computadores, tratores e equipamentos
industriais.
Professor Claudio Henrique
(Henry)
31. São aquelas que produzem os produtos que
serão vendidos para os consumidores finais.
Exemplos de indústrias de bens duráveis:
indústria automotiva (produtora ou montadora de
automóveis), indústria de eletrodomésticos
(geladeiras, fogões, micro-ondas, liquidificadores,
lavadoras de roupas, etc.).
Exemplos de indústrias de bens não duráveis:
indústrias de roupas, de calçados, de alimentos,
de remédios, de bebidas, etc.
Professor Claudio Henrique
(Henry)
33. Teve início no começo do século passado, tinha
como objetivo principal dinamizar o trabalho na
indústria. O criador desse sistema produtivo foi
Frederick Taylor, que acreditava na especialização
de tarefas, ou seja, o trabalhador desenvolvia uma
única atividade, por exemplo, alguém que colocava
os faróis nos automóveis na indústria automobilística
faria apenas isso o dia todo sem conhecer os
procedimentos das outras etapas da produção, além
de monitorar o tempo gasto para a realização de
tarefas e premiação àqueles que tivessem um
grande rendimento em seu trabalho.
Professor Claudio Henrique
(Henry)
34. Divisão das tarefas de trabalho dentro de uma empresa;
Especialização do trabalhador;
Treinamento e preparação dos trabalhadores de acordo
com as aptidões apresentadas;
Uso de métodos padronizados para reduzir custos e
aumentar a produtividade;
Criação de sistemas de incentivos e recompensas
salariais para motivar os trabalhadores e aumentar a
produtividade;
Como ainda não existiam as esteiras, os trabalhadores
costumavam se deslocar pela fábrica
Professor Claudio Henrique
(Henry)
35. Essa modalidade de produção foi criada a partir
do Taylorismo, com seu mentor Henry Ford na
década de 20. Sua ideia foi elaborada em sua
própria indústria de automóvel, a Ford, baseado
na especialização da função e na instalação de
esteiras sem fim na linha de montagem, à medida
que o produto deslocava na esteira o trabalhador
desenvolvia sua função. Com isso, visava diminuir
o tempo gasto no trabalho, aumentar a
produtividade, diminuir o custo de produção e,
principalmente, realizar a produção em massa
para o consumo ocorrer no mesmo passo.
Professor Claudio Henrique
(Henry)
36. Princípios do Fordismo:
1) de Intensificação: Diminuir o tempo de duração com o
emprego imediato dos equipamentos e da matéria-prima e
a rápida colocação do produto no mercado.
2) de Economia: Consiste em reduzir ao mínimo o volume do
estoque da matéria-prima em transformação.
3) de Produtividade: Aumentar a capacidade de produção do
homem no mesmo período (produtividade) por meio da
especialização e da linha de montagem. O operário ganha
mais e o empresário tem maior produção.
Professor Claudio Henrique
(Henry)
37. Linha de produção
Presença de esteiras para agilizar o processo, tornando desnecessário
o deslocamento de operários pela fábrica.
Professor Claudio Henrique
(Henry)
38. Sistema de produção criado no Japão que tinha
em sua base a tecnologia da informática e da
robótica, isso ocorreu na década de 1970, e
primeiramente foi usado na fábrica da Toyota.
Nessa modalidade de produção o trabalhador não
fica limitado a uma única tarefa, o operário
desenvolve diversas atividades na produção.
Outra criação desse sistema é o just-in-time.
Just-in-time: produzir a partir de um tempo já
estipulado com intenção de regular os estoques e
a matéria-prima.
Professor Claudio Henrique
(Henry)
39. Mão-de-obra multifuncional e bem qualificada. Os trabalhadores são
educados, treinados e qualificados para conhecer todos os processos
de produção, podendo atuar em várias áreas do sistema produtivo da
empresa.
Sistema flexível de mecanização, voltado para a produção somente do
necessário, evitando ao máximo o excedente. A produção deve ser
ajustada a demanda do mercado.
Uso de controle visual em todas as etapas de produção como forma de
acompanhar e controlar o processo produtivo.
Implantação do sistema de qualidade total em todas as etapas de
produção. Além da alta qualidade dos produtos, busca-se evitar ao
máximo o desperdício de matérias-primas e tempo.
Aplicação do sistema Just in Time, ou seja, produzir somente o
necessário, no tempo necessário e na quantidade necessária.
Uso de pesquisas de mercado para adaptar os produtos às exigências
dos clientes.
Professor Claudio Henrique
(Henry)
40.
41. Boa infraestrutura: facilidade de acesso a fontes
de energia, rede de transportes e comunicações.
Oferta de mão de obra e mercado consumidor:
grande contingente de pessoas disponíveis para
trabalhar nas fabricas e com poder de comprar os
produtos fabricados.
Disponibilidade de matéria prima: proximidade
de fontes de matéria-prima.
Professor Claudio Henrique
(Henry)
42. Desenvolvimento da tecnologia local.
Disponibilidade de mão de obra qualificada.
Facilidade na troca de informações (acesso à internet
com alta velocidade, por exemplo).
Facilidade para distribuição dos produtos em escala
mundial (proximidade de portos e aeroportos
internacionais, por exemplo).
Incentivo dados pelos governos locais, estaduais ou
federais (como impostos reduzidos, doação de terrenos,
por exemplo).
Professor Claudio Henrique
(Henry)
44. Mão de obra especializada: Treinamentos
simples e rápidos.
Mão de obra qualificada: Trabalhador com
conhecimento técnico adquirido em escolas
técnicas ou em universidades.
Obs.: Quanto maior a qualificação, maior o
salario.
Professor Claudio Henrique
(Henry)
46. Se até o fim do século XX elas foram grandes
geradoras de empregos, neste século não são
mais, porque os avanços tecnológicos reduziram
a necessidade de trabalhadores.
Muitas cidades que cresceram e se organizaram
em função das industrias estão passando por
profundas mudanças econômicas e sociais, tendo
que buscar soluções politicas para gerar emprego
em outros setores da economia.
Professor Claudio Henrique
(Henry)
47.
48. Durante o século XX, o Brasil passou por
profundas mudanças.
Deixamos de ser um país rural. Com a economia
baseada quase exclusivamente em produtos
agrícolas e minerais, para sermos um país urbano
com um dos maiores parques industriais do
mundo.
Essa mudança não se deu de maneira simples. E
suas consequências foram enormes para o Brasil.
Professor Claudio Henrique
(Henry)
49. No período em que foi colônia de Portugal: O Brasil era proibido de produzir
produtos manufaturados. Apenas podia fornecer matérias-primas.
1808: A família real portuguesa, por causa de problemas políticos que
enfrentava na Europa (as guerras napoleônicas), passa a viver no Brasil.
As leis que proibiam as atividades industriais foram revogadas.
Meados do século XIX: Instalaram-se as primeiras industrias (estaleiros,
pequenas metalúrgicas, moinhos de farinha, tecelagens, fábricas de cerâmica,
fábricas de ferramenta).
Todas produziam o necessário apenas para o consumo interno.
1844: Implantação da Tarifa Alves Branco, que elevou as taxas de importação
em 44% (encarecendo os produtos importados.
1850: Lei Euzébio de Queirós proibiu o trafico de escravos, o que veio a
impulsionar a busca de mão de obra de imigrantes.
A proibição do trafico de escravos transferiu parte dos capitais, até então
utilizados nessa atividade, para o investimento em outros setores da economia, e
entre eles, o das industrias de bens de consumo.
Professor Claudio Henrique
(Henry)
50. Não podemos dizer que a industrialização
brasileira teve início naquela época, pois não foi
desencadeado nenhum processo de
desenvolvimento industrial;
Houveram apenas surtos de desenvolvimento
industrial;
Em geral esses surtos ocorriam graças ao esforço
e a iniciativa de alguns indivíduos;
O mais famoso deles foi o Barão de Mauá.
Professor Claudio Henrique
(Henry)
52. Primeira Guerra Mundial (1914 – 1884): Devido ao conflito, as
importações tornaram-se praticamente impossíveis.
Teve inicio então um real impulso à industrialização brasileira,
com o surgimento de fábricas de bens de consumo.
Até a década de 1930: A economia brasileira ainda era
essencialmente agrícola, apoiada quase que exclusivamente no
café.
1929: Uma forte crise econômica atingiu o mundo e com isso os
preços do café despencaram.
Diante dessa nova realidade, cafeicultores e outros detentores
de recursos financeiros resolveram aplicar seus lucros em outros
setores, dentre eles o setor industrial, criando um novo caminho
econômico para o país.
Tem inicio enfim um processo continuo de industrialização no
Brasil.
Professor Claudio Henrique
(Henry)
53. Foram fundamentais para o desenvolvimento
industrial brasileiro:
1. Dinheiro disponível;
2. Mão de obra imigrante;
3. Necessidades econômicas da época.
Porém, para que ele avançasse, o Estado teve que
atuar diretamente, investindo na indústria de base
durante as décadas de 1940 e 1950.
Dois exemplos dessa intervenção estatal são a
construção da Companhia Siderúrgica Nacional
(CSN) e a criação da Petrobras.
Professor Claudio Henrique
(Henry)
56. 1956: Durante o governo JK, o Brasil deu um enorme salto industrial,
com a implantação de uma política desenvolvimentista.
A meta era alinhar o Brasil com as nações mais modernas, e isso
exigia expansão industrial.
Foi usado capital nacional (privado e estatal) e capital estrangeiro,
ocorrendo uma internacionalização de uma parte da nossa economia
com grande participação de empresas transnacionais.
Anos 1970: Durante o governo Médici o Brasil passou novamente por
grande crescimento industrial, que ficou conhecido como “milagre
econômico”.
1980: Forte crise econômica estagnou os investimentos na área
industrial.
1994: Durante o governo de Fernando Henrique Cardoso o país
voltou a crescer industrialmente, entrando no século XXI como um dos
países mais industrializados do mundo.
Professor Claudio Henrique
(Henry)